segunda-feira, maio 02, 2005

Habemus papa? Onde?

O cardeal alemão Joseph Ratzinger, de 78 anos, foi eleito a 19 de Abril, o 265º papa da história. Considerado o braço-direito de João Paulo II, ele adoptou o nome de Bento XVI.



Pouco antes das 17h (de Portugal), o fumo branco saiu da chaminé da capela Sistina, levando à euforia os milhares de fiéis no Vaticano. Minutos depois, os sinos da basílica de São Pedro confirmaram. Por volta das 17h40, o protodiácono anunciou "Habemus Papam" (temos papa). O alemão, então, apareceu numa janela do Vaticano e pronunciou o "urbi et orbi" (bênção a Roma e ao mundo), vestido com os trajes brancos tradicionais de seda e lã e com o solidéu (gorro) na cabeça.

«Temos papa» afirmou o protodiácono. Infelizmente, o mesmo não podem dizer milhões de pessoas em todo o Mundo. Essa papa nem necessitaria de vir embrulhada em panos brancos de seda e lã, nem tapada com um solidéu. Bastaria uma simples tijela.



A cada sete segundos, morre uma criança de fome no Mundo. Quanto a Deus, esse Ser omnipotente, omnisciente, omnipresente e infinitamente bom, continua, pelos vistos a ressonar a sono solto.

4 comentários:

  1. Absurdo!, Com tantos recursos que todos nós temos isso não poderia acontecer. A fome hoje torna-se cada vez mas comum nos países pobres e nas regiões do norte dos países, recursos são usados para esgotos, festas, e para comprar carros de luxo para deputados e outros. Enquanto isso lá fora milhares de crianças morrem de fome.
    Até quando vamos viver assim?
    Será quem presidentes, deputados e outros não vê o que está se passando com as pessoas lá fora.

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  2. Pois é amigo,estamos em 2009 e continua a mesma coisa ,isto é , bem pior, nossos"Governates e políticos ganhando bem mais do que antes". Agora quero ver se com esse dinheiro todo vão comprar saúde e a verdadeira Felicidade, fora, o acerto de conta APÓS a "boa vida".

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  3. Olá,

    Estava eu procurando algumas imagens sobre a fome no mundo com o objetivo de alertar o quanto precisamos nos melhorar como seres humanos e me deparei com este seu blog. Muito interessante...

    Não, não sou canibal...
    nem neomalthusiana...
    nem político-partidária
    ...nem tampouco desacredito em um Deus Bom.

    Sejamos coerentes - isso é coisa nossa, homens e mulheres, seja lá de qual crença, fé, religião.

    Apesar da dureza da realidade amostrada por aqui, ainda tenho esperanças de não mais assistir nenhuma cena parecida com estas de seu blog e de nosso espaço geográfico.

    Acho que nos afinamos com as cenas - são reais e indigantes.

    também são dignas de serem exibidas para que nós nos toquemos profundamente.

    uma sensibilidade necessária para um mundo insensível.

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