segunda-feira, setembro 28, 2009

10,4 por cento dos votos e 21 deputados - o novo campeonato de Paulo Portas. Longe vão as tácticas menos claras desta Fénix renascida

Jornal de Notícias - 28/9/2009:


"Minhas amigas e meus amigos, foi desta vez: dois dígitos!" O CDS chegou ao pódio e Paulo Portas não tem dúvidas: "Passamos a ser o terceiro partido, temos mais de 10%, a partir de hoje, passamos a discutir outro campeonato".

"Não é o fim da linha, é apenas o princípio de um caminho que vai demorar algum tempo para que haja, em Portugal, um grande partido não socialista, frontal, directo e corajoso", afirmou Paulo Portas, perante um auditório a rebentar pelas costuras. "Este resultado é a remuneração do esforço, a compensação da clareza e a vitória do bom senso em Portugal", sublinhou, exaltando o facto do CDS ter ficado à frente de CDU e BE, a "Esquerda radical".


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Mas no campeonato de 2005 a posição de Portas era mais periclitante:


Negócios de Portas vistos à lupa

O Ministério Público e a Polícia Judiciária estão a investigar vários actos da gestão de Paulo Portas no Ministério da Defesa. Em causa estão, desde já, os contratos e, sobretudo, as contrapartidas negociadas para a aquisição de submarinos e de helicópteros pesados, no valor global de 1,3 mil milhões de euros, e onde a Escom, trading do grupo Espírito Santo, surge associada aos consórcios vencedores a HWD (alemã) e a Agusta-Westland (belgas e britânicos), respectivamente.

O DN apurou, no entanto, que na mira dos investigadores estarão também outros dossiers, alguns dos quais se encontram por concluir, não existindo, até agora, nenhuma adjudicação de helicópteros ligeiros para o exército, substituição dos Aviocar, viaturas de transporte blindadas e armas ligeiras.

O que indicia que, nesta fase, os investigadores parecem especialmente apostados em averiguar o tipo de contrapartidas que terão sido prometidas ou até mesmo negociadas à margem dos diversos concursos que decorreram, ou estão ainda a decorrer, para a aquisição dos diferentes equipamentos das Forças Armadas.

Aliás, para a prova dos crimes de corrupção e tráfico de influências a lei requer que se demonstre a relação causa-efeito de uma determinada decisão.

O que justificaria, por exemplo, as apreensões de documentos que foram feitas na Escom, empresa que actua habitualmente neste tipo de negócios como "intermediária" entre as partes.

Ao que tudo indica, MP e PJ esperam encontrar nesses documentos os indícios e provas suficientes que lhes permitam sustentar as suspeitas de corrupção e tráfico de influências que os levaram a agir, nesta primeira fase, sobre o caso da herdade da Vargem Fresca, em Benavente. E que poderão passar também pelo financiamento do CDS/PP, apesar dos desmentidos públicos de Abel Pinheiro, o dirigente popular que controlou os dinheiros do partido durante a direcção de Paulo Portas, e que já foi constituído arguido no processo que envolve a herdade da Vargem Fresca. Além de Abel Pinheiro, foram ainda constituídos arguidos Luís Nobre Guedes e três quadros do Grupo Espírito Santo Luís Horta e Costa, José Manuel Sousa e Carlos Calvário. Todos por suspeitas do crime de tráfico de influências.

De acordo com diversas fontes consultadas pelo DN, as suspeitas dos investigadores sobre a gestão de Paulo Portas no Ministério da Defesa poderão vir a alargar-se ainda mais nos próximos dias, admitindo-se que o Ministério Público e a PJ possam vir a interessar-se igualmente por dossiers tão distintos como a "privatização" das OGMA ou a venda de terrenos na Grande Lisboa e no Grande Porto e que foram, entretanto, desafectados aos três ramos das Forças Armadas.

São negócios de muitos milhões de euros, que começaram há vários anos e onde se cruzam vários interesses, que parecem ter despertado o interesse dos investigadores. E não só. Pelo menos a avaliar pela intenção já anunciada por Luís Amado, o socialista que sucedeu a Paulo Portas, de pedir a revisão do contrato de contrapartidas

Já em relação aos submarinos, o processo arrastou-se durante sete anos, tendo a decisão final pertencido a Paulo Portas.

E entre os processos que se encontram no DCIAP, além das questões relacionadas com a aquisição dos helicópteros e submarinos, estarão outras no âmbito de alegadas irregularidades na aquisição de viaturas blindadas ligeiras e de desvio de verbas nas Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento.

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quinta-feira, setembro 24, 2009

Post destinado à carneirada que se limita a ler o Expresso, a ver os telejornais, e que vai votar candidamente no Centrão – PS / PSD

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Ricardo Araújo Pereira, dos Gatos Fedorentos, questionou o Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, no programa "Esmiuçar os Sufrágios" de 23/9/2009:

"Sr. Ministro, quando, enfim, essa vida atarefada acabar e sair do Governo, já escolheu em que grande empresa, daquelas que têm negócios com o Estado, é que vai ser Director-Geral? A Caixa [Geral de Depósitos], eu sei lá, a EDP, a Galp, a Mota Engil, o que é que lhe apetece?"

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O Mecanismo do Poder e a «Democracia»



Rui Mateus em "Contos Proibidos – Memórias de um PS desconhecido, 1996":

"Para além da ausência de regras que permitam, pela via individual, o acesso do cidadão à actividade política, não existem regras idóneas de financiamento dos partidos nem de transparência para os políticos. Um pouco à semelhança dos pilares morais do regime, a Maçonaria e a Opus Dei, tudo se decide às escondidas, como se o direito dos cidadãos à informação completa e rigorosa, de como são financiadas as suas instituições e dos rendimentos dos seus governantes e dos seus magistrados se tratasse de algo suspeito, de algo subversivo."


João Cravinho (Revista Visão – 4/10/2007):

"Um dos nossos grandes problemas é a corrupção de Estado, a apropriação de órgãos vitais de decisão ou de preparação da decisão por parte de lóbis. [...] Não pode estar a promover-se uma pseudo-economia de mercado, em que o Estado serve de muleta aos grandes e até aos pequenos negócios. Muitos acham que deve ser essa a originalidade do neoliberalismo à portuguesa. [...]"


Miguel Sousa Tavares (Jornal Expresso 07/01/2006):

"Todos vimos nas faustosas cerimónias de apresentação dos projectos da Ota e do TGV, [...] os empresários de obras públicas e os banqueiros que irão cobrar um terço dos custos em juros dos empréstimos. Vai chegar para todos e vai custar caro, muito caro, aos restantes portugueses. O grande dinheiro agradece e aproveita«Lá dentro, no «inner circle» do poder - político, económico, financeiro, há grandes jogadas feitas na sombra, como nas salas reservadas dos casinos. Se olharmos com atenção, veremos que são mais ou menos os mesmos de sempre."


Fernando Madrinha (Jornal Expresso - 1/9/2007):

[...] Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] Remetem-nos para uma sociedade cada vez mais vulnerável e sob ameaça de desestrutruração, indicam-nos que os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais.
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A falsa saturação do aeroporto da Portela e os seis mil milhões de euros que vão ser gastos no aeroporto de Alcochete

Diario Economico - 31/10/2007

O coordenador da equipa responsável pelo estudo da CIP, José Manuel Viegas, disse hoje que o aeroporto em Alcochete, contabilizando os custos das acessibilidades, custará 6 mil milhões de euros...

Aeroporto de Alcochete com acessibilidades vai custar 6 mil milhões de euros


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TVI - A falsa saturação do aeroporto da Portela



O Estudo referido na reportagem da TVI pode ser descarregado aqui (PDF)

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Bem perguntou Ricardo Araújo Pereira, dos gatos Fedorentos, ao Ministro das Finanças, Teixeira os Santos, no programa "Esmiuçar os Sufrágios" de 23/9/2009:

Ricardo Araújo Pereira: O Sr. Ministro, quando, enfim, essa vida atarefada acabar e sair do Governo, já escolheu em que grande empresa, daquelas que têm negócios com o Estado, é que vai ser Director-Geral? A Caixa [Geral de Depósitos], eu sei lá, a EDP, a Galp, a Mota Engil, o que é que lhe apetece?
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terça-feira, setembro 22, 2009

Correio da Manhã - Vacina da gripe A pode ser fatal


Correio da Manhã - 17 Setembro 2009

Pandemia: Documento secreto refere risco de paralisia e morte

Vacina da gripe A pode ser fatal

A nova vacina da gripe A pode provocar uma doença neurológica grave, a síndrome Guillain-Barré, que causa paralisia, insuficiência respiratória e pode levar à morte.


O alerta parte do Governo britânico que, através da Agência de Protecção da Saúde (Health Protection Agency), entidade que supervisiona a saúde pública, enviou uma carta confidencial aos neurologistas a exigir saber por que razão não foi tornada pública a informação sobre as possíveis consequências da vacina antes do início da vacinação de milhões de pessoas, incluindo crianças .

A missiva dá conta de que os neurologistas devem estar alerta para um aumento do número de casos de distúrbios cerebrais com a síndrome Guillain-Barré, que podem ser desencadeados pela vacina. Aquela síndrome ataca o sistema nervoso, causando paralisia e incapacidade respiratória, o que pode ser fatal.

O documento confidencial foi enviado a 600 neurologistas britânicos a 29 de Julho e é o primeiro sinal de que há preocupação ao mais alto nível sobre as possíveis complicações muito graves decorrentes da vacina.

A carta refere ainda o uso de uma vacina semelhante nos Estados Unidos, em 1976, quando morreram mais pessoas devido à vacinação do que devido à gripe. Além disso, 500 casos da síndrome foram detectados e concluiu-se que a vacina pode ter aumentado o risco da doença em oito vezes. A vacina foi retirada ao fim de dez semanas, quando foi estabelecida uma ligação clara com a síndrome. Por fim, o governo americano foi obrigado a pagar milhões de dólares de indemnização às pessoas afectadas.

Questionado pelo CM sobre os efeitos adversos da vacina, o presidente da Associação Portuguesa dos Médicos de Saúde Pública, Mário Jorge Rêgo, admitiu as consequências: "Essa situação é muito bem conhecida da classe médica." Adiantou, porém, que quase todas as vacinas e as infecções podem causar essa síndrome, mas o aparecimento destes casos são raros. Contudo, disse, "as vacinas não estão isentas de riscos."



Comentário

O presidente da Associação Portuguesa dos Médicos de Saúde Pública, Mário Jorge Rêgo, partilha do optimismo do director-geral de Saúde, Francisco George, e da ministra da saúde, Ana Jorge, acerca das qualidades da vacina para a Pandemia da Gripe A (o governo português já comprou três milhões de doses), e que, felizmente, ainda não matou ninguém em Portugal.

Os Jorges que pretendem tratar da saúde dos portugueses


Os portugueses não deveriam exigir uma explicação a este triunvirato da «saúde» sobre o motivo pelo qual não foi tornada pública a informação sobre as possíveis consequências de uma vacina que pode desencadear a síndrome Guillain-Barré, que ataca o sistema nervoso, causando paralisia e incapacidade respiratória, e que pode ser fatal? E a razão pela qual essa explicação não é dada antes do início da vacinação de milhões de pessoas, incluindo crianças?
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quinta-feira, setembro 17, 2009

O director-geral de Saúde, Francisco George, mantém a esperança de que a Gripe A ainda venha a causar vítimas em Portugal

Gripe A vai matar em Portugal

«O director-geral de Saúde, Francisco George, admitiu esta segunda-feira que a gripe A pode causar mortes em Portugal e que a epidemia deve ainda prolongar-se por um ou dois anos.

'Não vamos continuar com uma taxa de letalidade zero', afirmou Francisco George, numa conferência da Ordem dos Médicos sobre o vírus H1N1 aberta à comunicação social.

Portugal registou desde o início do Maio 7513 casos de gripe A, mas até ao momento não se registou qualquer morte provocada pela doença. Francisco George atribuiu a ausência de mortes à resposta dada desde o início da epidemia mundial.»


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No Jornal Nacional da TVI - 7 de Setembro de 2009:

Ao contrário do Director-Geral de Saúde Português, o Director-Geral de Saúde Espanhol desvaloriza a questão: "Se morrem muitas pessoas em Espanha por contaminação atmosférica, ninguém presta atenção. Ou se morrem tantas pessoas por fumar, ninguém lhes presta atenção. Mas se, pelo contrário, morrem duas pessoas com gripe, presta-se muita atenção. É lógico, eu entendo, mas pouco a pouco a sociedade tem que amadurecer e dedicar o tempo que cada problema requer em função da sua gravidade."

Também o Dr. Fernando Maltês, Director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Curry Cabral, assegurou: "Esta Gripe A com que nos estamos a defrontar tem uma apresentação clínica semelhante à gripe sazonal, apresenta uma benignidade talvez até maior do que a do vírus da gripe sazonal e, portanto, trata-se como se trata a gripe sazonal, ou seja, com antipiréticos."


O certo é que já lá vão quatro meses desde que foi confirmado o primeiro caso de Gripe A em Portugal e, até agora, não há qualquer morto a registar. Em média, por ano, morrem em Portugal mais de mil e quinhentas pessoas de gripe sazonal comum.

Mas é enternecedor ver a lealdade do director-geral de Saúde Português, Francisco George, à sua chefe, a Ministra da Saúde, Ana Jorge, no contributo aos fabulosos lucros das empresas farmacêuticas Roche e da Glaxo Smith Kline, às quais o Goveno Português comprou mais de 45 milhões de euros do medicamento Tamiflu, cuja eficácia está ainda mal documentada, segundo as palavras do o Director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Curry Cabral, Fernando Maltês.

Mas não são de agora, as justificadas preocupações de Francisco George com pandemias e respectiva medicação.

O director-geral de Saúde, Francisco George


Já em Fevereiro de 2006 (TSF), o director-geral de Saúde explicava no Parlamente como Portugal se iria proteger da Pandemia da Gripe Aviária, fruto das possíveis mutações do perigoso vírus H5N1:

«Já chegaram a Portugal as 100 mil doses do princípio activo do medicamento oseltamivir (o antiviral designado comercialmente por Tamiflu, da farmacêutica Roche) para fazer frente a uma eventual pandemia da gripe das aves em território português.»

«A grande encomenda de dois milhões e meio de tratamentos chegará seguramente muito a tempo, uma vez que não admitimos que a pandemia possa surgir num prazo inferior a largos meses», afiançou.

«Uma pandemia pode chegar daqui a seis meses ou daqui a seis anos, temos que estar preparados, mas não sabemos quando irá acontecer», afirmou Francisco George.
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terça-feira, setembro 15, 2009

Dirigentes políticos e oficiais de topo dos Estados Unidos colocam em causa o Relatório da Comissão do 11 de Setembro


Questões sobre o 11 de Setembro de 2001

[Tradução minha]

Muitos respeitados altos funcionários militares, dos serviços de informações, e do Governo americano expressaram críticas significativas ao Relatório da Comissão sobre os acontecimentos do 11 de Setembro. Alguns alegam mesmo cumplicidade do Governo nos terríveis acontecimentos de 11 de Setembro de 2001. Abaixo encontram-se as declarações mais reveladoras sobre este assunto vital de alguns dos principais altos funcionários com os respectivos links para verificação e investigação adicional.

As vozes colectivas destes respeitados altos funcionários, bem como mais de 100 respeitados professores, mais de 200 pilotos e profissionais da aviação, e centenas de arquitectos e engenheiros dão credibilidade à afirmação de que o Relatório da Comissão sobre os acontecimentos do 11 de Setembro está tragicamente viciado. Estes dedicados indivíduos provenientes do todo o espectro político não são crentes irresponsáveis de uma qualquer teoria da conspiração sobre o 11 de Setembro. A sua preocupação sincera, suportada por décadas ao serviço do seu país, demonstra que a crítica ao Relatório da Comissão sobre os acontecimentos do 11 de Setembro é não apenas razoável e responsável, mas é de facto um dever patriótico.

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Ex-Presidente de Itália - Francesco Cossiga


Francesco Cossiga – Presidente de Itália, 1985-1992. Foi Primeiro-Ministro, Sub-secretário da Defesa e Presidente do Senado Italiano.

Artigo no Corriere della Sera, 30/11/07: O Sr. Cossiga comentando sobre um alegado novo vídeo de Osama bin Laden: "A não autenticidade do vídeo é reforçada pelo facto de Osama bin Laden ter nele 'confessado' que a al-Qaeda foi responsável pelos ataques de 11 de Setembro às Torres Gémeas em Nova Iorque. Contudo, todas as regiões democráticas da América e da Europa, com o centro-esquerda italiano na linha da frente, sabem agora muito bem que o terrível ataque foi planeado e executado pela CIA Americana e pela Mossad… para incriminar falsamente os países árabes e para convencer as potências ocidentais a intervirem no Iraque e no Afeganistão."

Biografia

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Senador Max Cleland


Senador Max Clelandex-membro da Comissão do 11 de Setembro, demitiu-se em Dezembro de 2003. Foi senador pelo estado da Geórgia de 1996 a 2002. Actualmente faz parte do conselho de administração do Export-Import Bank dos Estados Unidos. Foi administrador da U.S. Veterans [organização americana de ajuda a veteranos de guerra] de 1977 a 1981. Foi galardoado com a Estrela de Prata e a Estrela de Bronze pelo exército americano no Vietname.

Artigo no Boston Globe a 13 de Novembro de 2003 - Max Cleland: "Se esta decisão se mantiver [limitar o acesso da Comissão sobre os acontecimentos do 11 de Setembro aos documentos da Casa Branca], eu, como membro da Comissão, não serei capaz de encarar nenhum americano nos olhos, especialmente os membros das famílias das vítimas, e afirmar que a Comissão teve acesso completo à documentação. Esta investigação está agora comprometida."

Max Cleland num artigo no Boston Globe a 21 de Novembro de 2003: Quanto à Comissão do 11 de Setembro: "É um escândalo nacional."

Max Cleland demitiu-se da Comissão do 11 de Setembro em Dezembro de 2003.

Transcrição áudio da sua entrevista a 23 de Março de 2004: "Qualquer dia teremos de saber a história completa porque a questão do 11 de Setembro é demasiado importante para a América. Mas esta Casa Branca quer encobri-la."

Biografia: Biblioteca do Congresso

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Louis Freeh, ex-Director do FBI


Louis Freeh – Director do FBI de 1993 a 2001. Ex-juíz do Tribunal Regional dos Estados Unidos do Distrito Sul de Nova Iorque, nomeado pelo Presidente George H. W. Bush (Bush pai). Ex-vice-procurador dos Estados Unidos em Nova Iorque. Ex-agente do FBI. Ex-oficial do Exército do Estados Unidos.

No Wall Street Journal de 17 de Novembro de 2005: "Até o mais inexperiente investigador saberia imediatamente pelo nome e pela foto da identificação do chefe dos piratas, Mohammed Atta, em 2000, que esta é precisamente a táctica que o FBI empregou muitas vezes para prevenir ataques e prender terroristas. E no entanto a Comissão do 11 de Setembro concluiu inexplicavelmente que tal 'não era historicamente significante'. Esta conclusão espantosa – combinada com o fracasso de investigar Able Danger [um programa secreto militar e de informações criado para desenvolver um plano de campanha contra o terrorismo transnacional "especialmente a al-Qaeda"] e incorporar as suas descobertas – levanta sérios desafios à credibilidade da Comissão e, se os factos se provarem, podem tornar o trabalho da Comissão do 11 de Setembro totalmente irrelevante. Não admira que as famílias das vítimas do 11 de Setembro se sintam ultrajadas por estas revelações e tenham pedido a constituição de uma nova Comissão."

Biografia - FBI Website

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General Albert Stubblebine


General Albert Stubblebine, reformado do exército dos Estados Unidos – Comandante General dos Serviços de Informações do Exército e do Comando de Segurança (INSCOM), 1981 – 1984. Comandou igualmente o Centro de Informações do Exército dos Estados Unidos. Ex-director da Interpretação de Imagem para o Serviço de Informações Científicas e Técnicas. Uma carreira de 32 anos no Exército. Nomeado em 1990 para o Military Intelligence Hall of Fame (por excepcionais serviços para os Serviços de Informações Militares).

Vídeo: "Um dos meus trabalhos no Exército era estar à frente do Serviço de Interpretação de Imagem para o Serviço de Informações Científicas e Técnicas do Exército. Eu media peças do equipamento soviético a partir de fotografias. Era o meu trabalho. Mas olho para o buraco no Pentágono e para o tamanho do avião que é suposto ter embatido no Pentágono. E afirmo, 'O avião não cabe naquele buraco'. Então o que é que atingiu o Pentágono? O que foi? Onde está? O que é que se passa?"

Biografia

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Coronel Robert Bowman


Coronel Robert Bowman, doutorado, reformado da Força Aérea dos Estados Unidos – Director do Desenvolvimento de Programas Espaciais Avançados sob a presidência de Ford e Carter. Piloto de caça da Força Aérea, mais de 100 missões de combate, doutorado em Aeronáutica e Engenharia Nuclear.

Vídeo: "Uma data de peças de informação, tomadas em conjunto, provam que a história oficial... do 11 de Setembro é um monte de palermices... É impossível... Existe um segundo grupo de factos que têm a ver com encobrimento. Tomadas em conjunto estas coisas provam que os altos escalões do nosso Governo não querem que nós saibamos o que se passou. Quem ganhou com o 11 de Setembro? Quem escondeu informação crucial? E quem é que divulgou história falsas a propósito do 11 de Setembro em primeiro lugar? Considero este caso perfeitamente claro e que os autores foram indivíduos colocados nos mais altos cargos desta Administração com Dick Cheney aos comandos. Penso que a coisa mais simpática que podemos dizer de George W. Bush e de todo as pessoas do Governo dos Estados Unidos que estiveram metidos neste encobrimento massivo... é que estavam a par dos ataques iminentes e deixaram-nos acontecer. Mas até isso é alta traição e conspiração para cometer assassínio."

Biografia

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Raymond L. McGovern


Raymond L. McGovern – Ex-presidente do Serviço Nacional de Avaliação de Informação da CIA. Responsável pelos relatórios diários aos Presidentes Ronald Reagan e George H.W. Bush. 27 anos de trabalho na CIA. Ex-Oficial dos Serviços Secretos do Exército.

Vídeo: "Penso simplesmente que houve um encobrimento. O Relatório do 11 de Setembro é uma anedota. A questão é: O que é que está a ser escondido? Uma péssima actuação, uma grande negligência? Agora existe uma enorme quantidade de coisas por responder. E a razão porque não estão respondidas é porque esta Administração não responderá às questões. Este é o ponto-chave para mim; tal como Hitler em 1933 explorou cinicamente o incêndio no edifício do parlamento, o Reichstag, isto foi exactamente o que o nosso Presidente fez ao explorar o 11 de Setembro. A forma cínica como ele jogou com o nosso trauma, usando-o para justificar um ataque, fazer uma guerra de agressão contra um país que ele sabia não ter nada ver com o 11 de Setembro. Isso basta-me. É certamente um crime de que pode ser acusado."

Biografia

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Capitão Russ Wittenberg


Capitão Russ Wittenberg, Força Aérea dos Estados Unidos – Ex-piloto de caça da Força Aérea, mais de 100 missões de combate. Piloto comercial na Pan Am e na United Airlines durante 35 anos. Já tinha pilotado os dois tipos de aviões da United que foram pirateados a 11 de Setembro de 2001.

Artigo: "'A história que o Governo nos contou sobre o 11 de Setembro é um disparate completo'. Russ Wittenberg argumentou convincentemente que não havia absolutamente qualquer possibilidade do avião nº77 'ter descido dois mil metros em dois minutos, fazendo ao mesmo tempo, inclinado, uma volta de 270 graus antes de embater no primeiro andar do Pentágono.'

'Para um tipo simplesmente saltar para o cockpit e pilotar como um ás é impossível,' disse Wittenberg, relembrando que quando ele passou dos Boeings 727 para os altamente sofisticados 737 e 767, levou-lhe um período considerável para se sentir confortável a pilotá-los."

Entrevista Áudio em 16/9/2004: "[O avião nº 77] não podia ter voado às velocidades que eles dizem sem ter entrado em perda de sustentação. O avião não pode ir tão depressa se se começar essa manobras a ângulos tão inclinados. Imaginar que este alegado avião fez estas manobras com um amador a pilotar é simplesmente ridículo."

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De forma a não tornar demasiado longo este post, foram incluídas apenas oito de mais de 50 testemunhas governamentais e militares que colocam em causa a versão oficial do 11 de Setembro. Para a lista completa aceda AQUI.
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sexta-feira, setembro 11, 2009

Boaventura de Sousa Santos - o intenso debate em curso sobre o 11 de Setembro

Boaventura de Sousa Santos é doutor em sociologia do direito pela Universidade de Yale e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.


(...) Acresce que as possibilidades de manipulação dos media nunca foram tão grandes (a politização dos media) como contrapartida do imenso mercado mediático em que a política se transformou (a mediatização da política). Nestas circunstâncias tornou-se mais fácil e mais necessário mentir sempre que a manutenção do poder está em causa. E, pelas mesmas razões, tornou-se cada vez mais difícil encontrar jornalistas e órgãos de comunicação social dispostos a fazer investigação séria que contrarie com fundamento as versões oficiais.

Um dos países em que este problema tem hoje mais acuidade são os EUA. Neste país, as versões oficiais têm tradicionalmente um enorme peso e tendem a ser reproduzidas como verdadeiras sem mais averiguações pelos grandes media. Os jornalistas que as questionam têm sido marginalizados, como aconteceu a I. F. Stone. A verdade é que ao longo dos últimos cem anos foram muitos os casos em que o governo mentiu, como se veio mais tarde a verificar, muitas vezes a partir de... fontes oficiais. As mentiras envolveram quase sempre decisões importantes que justificaram intervenções militares em países estrangeiros.

Assim, continua hoje por esclarecer a causa da explosão no navio de guerra Maine em 1898 no porto de Havana que mobilizou o país para a guerra contra a Espanha com o objectivo de libertar Cuba (saiu a Espanha entrou a United Fruit Company). Sabe-se hoje que o segundo ataque norte-vietnamita no Golfo de Tokin em 1964 foi, de facto, forjado pelos serviços secretos com o fim de justificar a escalada da guerra no Vietname; que o ataque à fábrica de produtos farmacêuticos do Sudão em 1998 foi ordenado por Clinton sabendo que ela não produzia armas químicas; que o FBI nunca teve provas que ligassem a Al-Quaeda a Saddam Hussein; que o governo teve conhecimento detalhado do ataque em preparação às Torres Gémeas e nada fez para o impedir; que à data da invasão do Iraque o governo sabia que não havia armas de destruição maciça; que a luta contra o terrorismo, longe de estar a ter êxito, está a provocar mais terrorismo, estando hoje o país menos seguro que em 2001.

A acumulação recente de mentiras e a revolução nas tecnologias da informação e da comunicação explica o que, à primeira vista, seria impensável: o intenso debate em curso sobre a verdadeira causa do ataque às Torres Gémeas (estaria o governo envolvido?), sobre o colapso das Torres (resultado do impacto ou de explosivos pré-posicionados nos andares inferiores?) sobre o ataque ao Pentágono (avião ou míssil?). O debate envolve cientistas credíveis e cidadãos do "movimento para a verdade do 11 de Setembro", e ocorre quase totalmente fora dos grandes media e sem a participacao de jornalistas. Será que a internet, os vídeos e os telemóveis tornam a mentira dos governos mais difícil?

terça-feira, setembro 08, 2009

Jornal Nacional da TVI - o embuste da Gripe A e os biliões ganhos pelas farmacêuticas com o medicamento Tamiflu

Jornal Nacional da TVI – 7 de Setembro de 2009
A Gripe A vai matar menos gente que a gripe sazonal



Jornalista da TVI: Um dos homens que mais tem lidado com a Gripe A em Portugal é o Director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Curry Cabral. Fernando Maltês afirma que a Gripe A vai matar menos gente do que uma simples gripe sazonal (gripe comum), que é mais inofensiva e trata-se, na maioria dos casos, com antipiréticos. O Director Geral de Saúde Espanhol é da mesma opinião.


Dr. Fernando Maltês: Nesta fase, podemos dizer, porque já se conhecem também melhor as características do vírus, pode-se dizer que este vírus apresenta uma benignidade que inicialmente nós ainda desconhecíamos, mas apresenta uma benignidade talvez até maior do que a do vírus da gripe sazonal.

Jornalista da TVI: É capaz de matar menos que a gripe sazonal (gripe comum)?

Dr. Fernando Maltês: É capaz de matar menos que a gripe sazonal. Portanto, transmite-se mais facilmente que a gripe sazonal mas, digamos, os casos de mau prognóstico, os casos de má evolução que temos tido até agora, são em número inferior do que aquilo que acontece com a gripe sazonal.


Dr. Fernando Maltês
Director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Curry Cabral



Dr. Fernando Maltês: Esta gripe com que nos estamos a defrontar tem uma apresentação clínica semelhante à gripe sazonal, e, na maioria dos casos, como disse a Sra. Ministra, a maioria dos casos são benignos e, portanto, tratam-se como se trata a gripe sazonal.


Director Geral de Saúde Espanhol: Se morrem muitas pessoas em Espanha por contaminação atmosférica, ninguém presta atenção. Ou se morrem tantas pessoas por fumar, ninguém lhes presta atenção. Mas se, pelo contrário, morrem duas pessoas com gripe, presta-se muita atenção. É lógico, eu entendo, mas pouco a pouco a sociedade tem que amadurecer e dedicar o tempo que cada problema requer em função da sua gravidade.


Jornalista da TVI: Já lá vão quatro meses desde que foi confirmado o primeiro caso de Gripe A em Portugal e, até agora, não há qualquer morto a registar. Em média, por ano, morrem em Portugal mais de mil e quinhentas pessoas de gripe, sem aberturas de telejornais e sem a Ministra da Saúde todos os dias nas televisões.

A verdade é que o mundo está preocupado com a Gripe A e já há empresas a ganhar milhões à custa do H1N1 (vírus da Gripe A). Das pequenas empresas aos grandes laboratórios toda a gente tem facturado com este vírus.

A farmacêutica Roche, por exemplo, cujas vendas do seu Tamiflu caíram quase 70% quando o mundo percebeu que já não havia perigo de uma Gripe Aviária, vê agora as vendas desse mesmo medicamento dispararem em mais de 200%.


A farmacêutica Roche viu as suas vendas do medicamento Tamiflu
dispararem em mais de 200% com o negócio da Gripe A



Dr. Fernando Maltês: O Tamiflu, desde o princípio desta pandemia, tem sido encarado pela população como uma espécie de fármaco milagroso, o que não é verdade. E no que diz respeito à eficácia, concretamente no vírus da gripe, é uma eficácia que está, digamos, mal documentada. Se houver um conjunto de factores que digam – vale a pena administrar o fármaco – o médico administra, caso contrário, balançando os efeitos benéficos com os potenciais riscos, é preferível não administrar.


Jornalista da TVI: Numa altura em que o laboratório suíço Roche passa por dificuldades financeiras, com os lucros a caírem quase 30% na primeira metade deste ano, é caso para dizer que a Gripe não é Aviária, mas que caiu do céu.

Ajuda importante também para a Glaxo Smith Kline, o laboratório britânico a quem Portugal já encomendou seis milhões de doses da vacina contra a Gripe A, a 8 euros cada uma (48 milhões de euros), teve um ano difícil do ponto de vista financeiro. Eis senão quando, surge o tal vírus, H1N1, que deverá render, só ao laboratório britânico, cerca de dois mil milhões de euros, tendo em conta que as encomendas estão quase a atingir as trezentas milhões de doses.


O laboratório britânico Glaxo Smith Kline
terá um rendimento de dois mil milhões de euros graças ao H1N1




VÍDEO do Jornal Nacional da TVI – 7 de Setembro de 2009





Comentário:

Tendo em conta que a Gripe A é menos perigosa que a gripe comum, porque razão todas as televisões, incluindo a TVI, têm aberto todos os dias os seus telejornais com TODOS os casos desta gripe que ainda não matou ninguém em Portugal (ao contrário da gripe comum, que mata mais mais de 1500 pessoa por ano)?

E quem convenceu a Ministra da Saúde, Ana Jorge, e o Governo a contribuír para os fabulosos lucros das empresas farmacêuticas Roche e da Glaxo Smith Kline, ao comprar mais de 45 milhões de euros do medicamento Tamiflu cuja eficácia está ainda mal documentada, segundo as palavras do o Director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Curry Cabral, Fernando Maltês?

quinta-feira, setembro 03, 2009

Bergen-Belsen - Um campo de convalescença nazi para judeus demasiado doentes para trabalhar



Texto no site judaico-americano - Jewish Virtual Library:



[Tradução minha]

Bergen-Belsen foi um campo de concentração perto de Hanôver no noroeste da Alemanha, localizado entre as vilas de Bergen e Belsen. Construído em 1940, era um campo para prisioneiros de guerra para prisioneiros Franceses e Belgas. Em 1941, foi renomeado Stalag 311 e recebeu 20 mil prisioneiros russos.

O campo mudou de nome para Bergen-Belsen e foi convertido num campo de concentração em 1943. Os Judeus com passaporte estrangeiro eram ali detidos para serem trocados por nacionais alemães presos fora do país, embora poucas trocas tenham sido feitas. A cerca de 200 Judeus foi permitido emigrar para a Palestina e a cerca de 1.500 Judeus húngaros foi permitido emigrar para a Suíça, tendo ambas as migrações sido feitas sob o plano de troca por nacionais alemães.

Bergen-Belsen serviu principalmente como campo de detenção para prisioneiros Judeus. (...) [Bergen-Belsen] Foi concebido para albergar 10 mil prisioneiros, mas, no final da guerra, estavam lá detidos mais de 60 mil prisioneiros, devido ao grande número de prisioneiros evacuados de Auschwitz e de outros campos do Leste. Dezenas de milhar de prisioneiros de outros campos vieram para Bergen-Belsen após cruéis marchas da morte.

As condições no campo [de Bergen-Belsen] eram boas atendendo aos padrões dos campos de concentração e a maioria dos prisioneiros não era sujeita a trabalhos forçados. Porém, no começo da primavera de 1944 a situação deteriorou-se rapidamente. Em Março, Belsen foi renomeado um Ehrholungslager [Campo de Convalescença], para onde eram trazidos prisioneiros de outros campos de concentração, demasiado doentes para trabalhar, embora nenhum recebesse tratamento médico.


Mulheres sobreviventes em Bergen-Belsen, a 28 de Abril de 1945
(United States Holocaust Memorial Museum Photo Archives)



À medida que o Exército alemão retirava em face do avanço Aliado, os campos de concentração foram evacuados e os prisioneiros enviados para Belsen. As instalações do campo não podiam acomodar a súbita afluência de milhares de prisioneiros e os serviços - comida, água e os serviços sanitários – desmoronaram-se, levando à eclosão de doenças. Anne Frank e a irmã, Margot, morreram de tifo em Março de 1945, assim como outros prisioneiros numa epidemia de tifo.


Anne Frank e a sua irmã Margot Frank, evacuadas de Auschwitz,
morreram de tifo em Bergen-Belsen



Conquanto Bergen-Belsen não tivesse câmara de gás, mais de 35.000 pessoas morreram de fome, excesso de trabalho, doença, brutalidade e experiências médias sádicas. Em Abril de 1945, mais de 60 mil prisioneiros estavam encarcerados em Belsen, em dois campos separados por três quilómetros. O Campo nº 2 foi aberto apenas umas semanas antes sob a forma de um hospital militar e barracas.

Membros do 63º Regimento Anti-Tanque da Artilharia Real Britânica libertaram Belsen em Abril de 1945, e prenderam o seu comandante, Josef Kramer. A operação de socorro que se seguiu foi dirigida pelo Brigadeiro H. L. Glyn-Hughes, Vice-Director dos Serviços Médicos do Segundo Exército.

Quando o campo principal foi libertado pelos aliados, o evento recebeu uma enorme cobertura mediática e o mundo viu os horrores do Holocausto. Sessenta mil prisioneiros estavam presentes na altura da libertação. Depois disso [da libertação], 500 pessoas morriam diariamente de fome e tifo, chegando quase aos 14 mil mortos. Valas comuns foram escavadas para receber milhar de corpos daqueles que pereceram.


Corpos definhados eram atirados para valas comuns em Bergen-Belsen


Entre 18 de Abril e 28 de Abril, os mortos foram enterrados. A princípio, os guardas SS foram obrigados a apanhar e enterrar os corpos, mas por fim, os Britânicos tiveram de recorrer a bulldozers para empurrar os milhares de corpos para as valas comuns. A evacuação do campo começou a 21 de Abril. Depois de terem sido desparasitados, os prisioneiros foram transferidos para o Campo nº 2, que fora convertido temporariamente num hospital e num campo de reabilitação. À medida que cada barraca era evacuada, era queimada para combater a propagação do tifo. A 19 de Maio, a evacuação estava terminada e dois dias mais tarde a queima cerimonial das últimas barracas representaram o fim do primeiro estágio das operações de socorro. Em Julho, 6 mil ex-prisioneiros foram levados pela Cruz Vermelha para a Suécia para convalescença, enquanto os restantes ficaram no campo recém-edificado Displaced Person (DP) [pessoas deslocadas] à espera de repatriação ou emigração.


Queima das barracas infectadas com tifo em Bergen-Belsen
(United States Holocaust Memorial Museum Photo Archives)


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Em suma e de acordo com o texto do Jewish Virtual Library:

1 - As condições no campo de Bergen-Belsen eram boas atendendo aos padrões dos campos de concentração e a maioria dos prisioneiros não era sujeita a trabalhos forçados.

2 - Em Março de 1944, Bergen-Belsen foi renomeado um Campo de Convalescença, para onde eram trazidos prisioneiros de outros campos de concentração, demasiado doentes para trabalhar.

3 - Bergen-Belsen foi concebido para albergar 10 mil prisioneiros, mas, no final da guerra, estavam lá detidos mais de 60 mil prisioneiros, devido ao grande número de prisioneiros evacuados de Auschwitz e de outros campos do Leste.

4 - Em face do avanço Aliado, os campos de concentração foram evacuados e os prisioneiros enviados para Bergen-Belsen. As instalações do campo não podiam acomodar a súbita afluência de milhares de prisioneiros e os serviços - comida, água e os serviços sanitários – desmoronaram-se, levando à eclosão de doenças.

5 - Sessenta mil prisioneiros estavam vivos na altura da libertação. Depois da libertação, 500 prisioneiros morriam diariamente de fome e de tifo, chegando quase aos 14 mil mortos.

Ou seja, quase 30% de todas as mortes de prisioneiros acontecidas em Bergen-Belsen (de um total de 50.000), aconteceram depois da libertação do campo pelos Aliados.


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Clicar nas imagens para ampliar o texto no site judaico-americano
Jewish Virtual Library:

terça-feira, setembro 01, 2009

A 'Rocha Lunar' oferecida ao ex-primeiro-ministro holandês pelos astronautas da Apollo-11 é falsa e feita de madeira petrificada!

Exposta falsa 'Rocha Lunar' holandesa

Uma peça preciosa do museu nacional Holandês – uma suposta rocha lunar trazida da primeira alunagem tripulada – nada mais é que madeira petrificada, afirmam especialistas.

A rocha foi dada ao ex-Primeiro-Ministro holandês, Willem Drees, durante uma viagem dos três astronautas da Apollo 11, pouco depois da sua missão lunar em 1969.

Quando o Sr. Drees faleceu, a rocha ficou em exposição no museu de Amesterdão.

A certa altura, a rocha foi segurada por cerca de 500 mil dólares, mas testes provaram que não era genuína.

O Rijksmuseum, que é talvez mais conhecido pelas telas de artistas como Rembrandt, afirma que manterá a rocha em exposição como curiosidade.

Xandra van Gelder, que dirigiu a investigação que provou que a rocha era uma falsificação, foi citada como tendo afirmado à agência de notícias Associated Press: "É uma boa história, com algumas questões que ainda não estão respondidas. Há razões para dar uma boa gargalhada."

A "rocha" foi originalmente confirmada através de um telefonema para a Nasa, acrescentou Xandra.

A Agência Espacial Americana ofereceu rochas da Lua a mais de 100 países no seguimento das missões lunares nos anos setenta.

As autoridades americanas afirmam não ter explicação para a descoberta holandesa.



Comentário:

Para observar os vídeos legendados em português de «A ida à Lua foi uma fraude?» clicar neste LINK.