segunda-feira, junho 27, 2016

O judeu Benjamim Disraeli - o mundo é governado por personagens muito diferentes daquelas que são imaginadas por aqueles que desconhecem os bastidores do Poder


«O judeu Sidonia [Nathan Mayer Rothschild] estava pronto a emprestar dinheiro às nações. Mas onde é que ele o ia buscar, de forma a emprestá-lo? Foi buscá-lo às nações quando estas estavam ainda em guerra! Era o mesmo dinheiro; os financiadores da guerra e os financiadores da paz são os mesmos, e são os Judeus Internacionais, como o livro de Benjamin Disraeli para a glorificação dos judeus testemunha abundantemente. De facto, ele atesta na mesma página:

"Não é difícil conceber que, depois de ter seguido a carreira que anunciámos durante dez anos, Sidonia se tenha tornado num dos maiores personagens da Europa. Colocou um irmão, ou um parente próximo, em quem confiasse, na maior parte das capitais.Era dono e senhor do mercado financeiro do mundo, e claro, virtualmente dono e senhor de quase tudo o resto.


O antigo Primeiro-Ministro Britânico, o Judeu Benjamim Disraeli


Lord Beaconsfield, aliás Benjamim Disraeli
(1804 – 1881)


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Eça de Queirós – Cartas de Inglaterra (1881)

"A esta causa de popularidade [de Benjamim Disraeli] deve juntar-se outra – a reclame. Nunca, um estadista teve uma reclame igual, tão contínua, em tão vastas proporções, tão hábil. Os maiores jornais de Inglaterra, de Alemanha, de Áustria, mesmo de França, estão (ninguém o ignora) nas mãos dos israelitas. Ora, o mundo judaico nunca cessou de considerar Lord Beaconsfield como um judeu - apesar das gotas de água cristã que lhe tinham molhado a cabeça. Este incidente insignificante nunca impediu Lord Beaconsfield de celebrar nas suas obras, de impor pela sua personalidade a superioridade da raça judaica - e por outro lado nunca obstou a que o judaísmo europeu lhe prestasse absolutamente o tremendo apoio do seu ouro, da sua intriga e da sua publicidade. Em novo, é o dinheiro judeu que lhe paga as suas dívidas; depois é a influência judaica que lhe dá a sua primeira cadeira no Parlamento; é a ascendência judaica que consagra o êxito do seu primeiro Ministério; é enfim a imprensa nas mãos dos judeus, é o telégrafo nas mãos dos judeus, que constantemente o celebraram, o glorificaram como estadista, como orador, como escritor, como herói, como génio!"


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Henry Ford (1863 – 1947) foi o americano fundador da Ford Motor Campany e pai das modernas linhas de montagem e da produção em massa. O seu automóvel, Modelo T, revolucionou o transporte e a indústria americana. Ford foi um inventor prolífico e registou 161 patentes. Na qualidade de dono da Companhia Ford tornou-se um dos homens mais ricos e mais conhecidos do mundo.

Em 1918, Ford comprou um pouco conhecido semanário: «The Dearborn Independent». No princípio dos anos 20 este semanário publicou um conjunto de quatro volumes de artigos, cumulativamente intitulados «The International Jew» [O Judeu Internacional].

Segue-se um excerto do 37º artigo "Disraeli – O Primeiro-Ministro Britânico retrata os Judeus" do Jornal "The Dearborn Independent" de 18 de Dezembro de 1920:


[Tradução minha]






Disraeli - British Premier, Portrays the Jews

(Disraeli – O Primeiro-Ministro Britânico retrata os Judeus)




[...] Benjamin Disraeli, que foi conde de Beaconsfield e primeiro-ministro da Grã-Bretanha, era um judeu e tinha orgulho nisso. Escreveu muitos livros, nalguns dos quais dissertou acerca do seu povo numa tentativa de o apresentar sob uma perspectiva lisonjeira. O governo britânico não era na altura tão judeu como se tornou depois, e Disraeli foi uma das suas maiores figuras.

No seu livro, "Coningsby," há um personagem judeu chamado Sidonia, em cuja personalidade e através das suas palavras, Disraeli procurou descrever os judeus tal como ele gostaria que o mundo os visse.

Sidonia anuncia primeiro a sua raça ao jovem Coningsby dizendo, "Eu pertenço à fé que os apóstolos professavam antes de seguirem o seu Senhor," sendo esta a única vez em todo o livro onde a palavra "fé" é mencionada. Por quatro vezes, contudo, no breve prefácio da quinta edição, escrita em 1849, o termo "raça" é usado em referência aos judeus.

Na primeira conversa entre ambos, Sidonia revela-se como um grande amante do poder e fala agradavelmente dos homens poderosos da história, terminando desta maneira: "Aquaviva era líder dos jesuítas, mandava em cada ministério da Europa e colonizou a América antes de fazer trinta e sete anos. Que carreira!" exclamou o estrangeiro (Sidonia), levantando-se da sua cadeira e andando para trás e para diante na sala; "o poder secreto da Europa!"

O líder dos jesuítas - Rodolf Acquaviva


Fazendo um estudo do carácter do judeu Sidonia, o judeu Disraeli começa por se referir aos judeus como "Árabes que seguem a doutrina de Moisés." Se um escritor moderno fosse descrever os judeus desta forma, virtualmente como árabes seguidores de Moisés, seria denunciado como mais uma tentativa de "perseguição," mas Disraeli fê-lo diversas vezes, sendo o seu objectivo fornecer aos judeus o seu posicionamento original entre as nações. Ele refere-se novamente a eles como "Judeus Árabes." Ambos os termos podem ser encontrados na página 209.

Disraeli dá igualmente voz ao sentimento de que cada judeu tem de que quem quer que se oponha ao judeu está amaldiçoado. Este é um sentimento que também está profundamente entranhado nos cristãos, de que os judeus são o "povo escolhido" e que é perigoso opor-se-lhes no que quer que seja. "O medo dos judeus" é um sentimento muito real. É tão real entre os judeus como entre os não-judeus. O próprio judeu está ligado pelo medo ao seu povo, e exerce o medo da maldição através da esfera religiosa – "Eu amaldiçoarei os que te amaldiçoarem." Resta provar, contudo, se a oposição às tendências destrutivas das influências judaicas ao longo da vida é uma "maldição" dos judeus. Se os judeus fossem realmente o povo de Velho Testamento, se eles estivessem realmente cientes de uma "missão" para benefício de todas as nações, tudo aquilo que os ofende desapareceria automaticamente. Se o judeu está a ser "atacado," não é por ser judeu, mas porque é a origem e a aplicação de certas tendências e influências, as quais, se não forem controladas, significam a destruição de uma sociedade moral.


A perseguição aos judeus em Espanha

A perseguição ao judeu a que Disraeli se refere é a da Inquisição Espanhola, que se ficou por motivos religiosos. Investigando a família Sidonia através de um período conturbado da história europeia, o nosso autor judeu salienta:

"Durante os distúrbios da Guerra Peninsular *** o filho mais novo do ramo mais jovem desta família granjeou uma enorme fortuna com contratos militares e abastecendo os diferentes exércitos." (p. 212.) Certamente. É uma verdade inatacável, aplicável a qualquer período da Era Cristã, que "perseguidos" ou não, "as guerras têm sido o tempo das colheitas dos judeus." Foram os primeiros fornecedores militares. Se este jovem Sidonia ao fornecer "os diferentes exércitos" foi ao ponto de fornecer exércitos opostos, estaria simplesmente a seguir o método judeu tal como a história o regista.

"E na paz, presciente do grande futuro financeiro da Europa, confiante no seu próprio génio, nas suas perspectivas originais dos assuntos fiscais, e do seu conhecimento dos recursos naturais, este Sidonia *** resolveu emigrar para Inglaterra, país com o qual, ao longo dos anos, formou consideráveis parcerias comerciais. Ele chegou aqui depois da paz de Paris, com a sua grande fortuna. Apostou tudo o que pode no empréstimo de Waterloo; e este evento [a derrota de Napoleão] tornou-o num dos maiores capitalistas da Europa."

A Batalha de Waterloo


"Logo que se estabeleceu em Inglaterra começou a professar o judaísmo ***"

"Sidonia previu em Espanha que, depois da exaustão de uma guerra de vinte e cinco anos, a Europa precisava de capital para continuar em paz. Obteve a devida recompensa da sua sagacidade. A Europa precisava de dinheiro e Sidonia estava pronto para o emprestar à Europa. A França queria algum; a Áustria ainda mais; a Prússia um pouco; a Rússia alguns milhões. Sidonia podia abastecê-los a todos. O único país que ele evitou foi a Espanha ***" (p. 213.)

Aqui, [Disraeli] o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, da riqueza das suas tradições como judeu e do alto da seu posto como primeiro-ministro, descreve o método do judeu na paz e na guerra, exactamente como outros o tentaram descrever. Apresentou o mesmo conjunto de factos como outros o fizeram, mas ele fá-lo aparentemente para a glorificação dos judeus, enquanto outros o fazem para permitir às pessoas ver o que se passa nos bastidores da guerra e da paz. Sidonia estava pronto a emprestar dinheiro às nações. Mas onde é que ele o ia buscar, de forma a emprestá-lo? Foi buscá-lo às nações quando estas estavam ainda em guerra! Era o mesmo dinheiro; os financiadores da guerra e os financiadores da paz são os mesmos, e são os Judeus Internacionais, como o livro de Benjamin Disraeli para a glorificação dos judeus testemunha abundantemente. De facto, ele atesta na mesma página:

"Não é difícil conceber que, depois de ter seguido a carreira que anunciámos durante dez anos, Sidonia se tenha tornado num dos maiores personagens da Europa. Colocou um irmão, ou um parente próximo, em quem confiasse, na maior parte das capitais. Era dono e senhor do mercado financeiro do mundo, e claro, virtualmente dono e senhor de quase tudo o resto."




Isto é o mais próximo possível de se ser o Judeu Internacional, mas os judeus orgulham-se da imagem. É apenas quando um escritor não-judeu sugere que talvez não seja bom para a sociedade que um grupo judaico seja "dono e senhor do mercado financeiro do mundo," e por consequência "dono e senhor de quase tudo o resto," que o clamor de "perseguição" assoma.

Estranhamente, é neste livro do primeiro-ministro britânico que vimos a ter conhecimento do facto de que os judeus infiltraram a ordem dos Jesuítas.

"O jovem Sidonia teve sorte com o tutor que o pai lhe arranjou, e que lhe devotou todos os recursos do seu desenvolvido intelecto e da sua vasta erudição. Um jesuíta antes da revolução; desde então um líder liberal; agora um membro das cortes espanholas; Rebello foi sempre um judeu. Rebello encontrou no seu aluno essa precocidade de desenvolvimento intelectual que é característico da organização árabe." (p. 214.)

Seguiu-se na carreira do jovem Sidonia uma aprendizagem intelectual do mundo. Viajou por todo o lado, ouviu os segredos de tudo, e regressou com o mundo no bolso, como se costuma dizer – um homem sem ilusões de qualquer espécie.

"Não havia um aventureiro na Europa que não lhe fosse familiar. Nenhum ministro de estado tinha tais comunicações com agentes secretos e espiões políticos como Sidonia. Mantinha relações com os mais espertos párias do mundo. O catálogo dos seus conhecidos na forma de gregos, arménios, mouros, judeus secretos, tártaros, ciganos, polacos vagabundos e carbonários, lançaria uma luz curiosa sobre essas agências subterrâneas das quais o mundo em geral sabe tão pouco, mas que exercem uma tão grande influência nos acontecimentos públicos *** A história secreta do mundo era o seu passatempo. O seu maior prazer era contrastar o motivo oculto com o pretexto público, das transacções." (pp. 218-219.)

Aqui está o Judeu Internacional, vestido a rigor; é também o homem dos Protocolos, coberto em mistério, um homem cujos dedos abarcavam todas as cordas das motivações humanas e que controla o senhor das forças brutais – o Dinheiro. Se um não-judeu descrevesse um Sidonia, mostrando tão honestamente a história racial e as características dos judeus, teria sido sujeito à pressão que os judeus aplicam a todos os que dizem a verdade sobre eles. Mas Disraeli podia fazê-lo, e perguntamo-nos às vezes se Disraeli não estava, no fim de contas, a escrever mais do que um romance, a enviar um aviso a todos os que sabem ler.



O trecho acima não é apenas a descrição de Sidonia; é também uma descrição de certos judeus americanos que, não obstante a elevada cultura que possuem, enquanto se mexem nos círculos mais elevados, mantêm negócios com "aventureiros" e com "os agentes secretos e espiões políticos," e com os "judeus secretos," e com essas "agências subterrâneas das quais o mundo em geral sabe tão pouco."

Esta é a força do judaísmo, este tráfico entre o superior e o inferior, porque o judeu não reconhece nada de infame dentro do círculo do judaísmo. Nenhum judeu se torna um pária, seja o que for que faça; um lugar e um trabalho esperam-no, qualquer que seja a sua natureza.

Há pessoas altamente situadas em Nova Iorque que prefeririam que não se soubesse que contribuíram para o "aventureiro" que deixou Nova Iorque para subverter a Rússia; existem outros judeus que prefeririam que não tivesse saído nos jornais o quanto eles sabem sobre "agentes secretos e espiões políticos." Disraeli fez mais do que descrever Sidonia; ele retratou o Judeu Internacional tal com ele é também encontrado na América.

Até aqui, Sidonia é descrito a partir de fora. Mas agora começa a falar por ele mesmo, e é em seu nome e enaltece os judeus. É a velha história. Em qualquer lugar, mesmo nos Estados Unidos, a mesma história. Clamando por piedade enquanto usurpam o poder! "Nós pobres judeus" choraminga um multi-milionário nova-iorquino a cujas mãos os legisladores se curvam e até o presidente dos Estados Unidos se torna respeitoso.

Leon Trótski: O "aventureiro" que deixou Nova Iorque para subverter a Rússia


A citação seguinte foi escrita em 1844: os bretões devem estar impressionados hoje com o misterioso concorrente aos seus negócios: é Sidonia a falar – " *** contudo, desde que a vossa sociedade se tornou turbulenta em Inglaterra e poderosas organizações ameaçam as vossas instituições, vão descobrir que o leal hebreu prefere invariavelmente adoptar o mesmo status do igualitário e do livre pensador, preparado para apoiar uma política que pode colocar em perigo a sua vida e os seus bens, do que continuar docilmente sob um sistema que pretende humilhá-lo."

Considerem o seguinte. O "Latitudinarianismo" [doutrina que promove a liberdade de pensamento especialmente em questões de religião] é a doutrina dos Protocolos numa palavra. É a desintegração por meio das assim chamadas ideias "liberais" que não constroem nada em si mesmas, mas têm o poder de destruir a ordem estabelecida.

Repare-se também na resposta de Disraeli à questão algumas vezes colocada, "se os judeus sofrem sob o bolchevismo, porque é que o apoiam?" Ou em termos judaicos – "Se somos tão poderosos, porque é que sofremos com a desordem do mundo?" A desordem é sempre um passo para um novo grau de poder judaico. Os judeus sofrem de bom grado por isso. Mas mesmo assim, não sofrem tanto como os não-judeus. Os soviéticos permitem que a ajuda chegue aos judeus que vivem na Rússia. Na Polónia, os que "sofrem com a fome devido à guerra" podem regalar-se em todos os navios disponíveis ao comprarem os bilhetes mais caros para a América. Não estão a sofrer como outras pessoas estão, mas tal como Disraeli vê as coisas, estão dispostos a sofrer porque percebem em cada colapso da sociedade não judia uma nova oportunidade para o poder judeu se aproximar da cadeira central do poder.

A forma como os judeus destroem a ordem estabelecida das coisas, por intermédio das ideias, como os Protocolos reivindicam, é apresentada na mesma conversa de Sidonia:

"Os Tories [partido conservador inglês] perdem uma eleição importante num momento crítico; os judeus avançam e votam contra eles. A igreja está alarmada com os planos de uma universidade Latitudinária, e, aliviada, recebe a notícia de que não haverá fundos para o seu estabelecimento; um judeu avança imediatamente com o dinheiro para isso."

Se estas palavras tivessem sido escritas por um não-judeu, o clamor de anti-semitismo ecoaria sobre a terra.

Elas são verdadeiras, nem mais nem menos verdadeiras apenas por terem sido escritas por um judeu. E Sidonia acrescenta: "E cada geração [de judeus] deve tornar-se mais poderosa e mais perigosa para a sociedade que a hostiliza." (p. 249.)

Bom, várias gerações passaram desde que estas palavras foram escritas. O judeu ainda olha para qualquer forma de sociedade não judia como hostil. Ele organiza-se fortemente contra a sociedade. E, se Disraeli for tomado como um profeta, as suas palavras manter-se-ão – "os judeus devem tornar-se mais poderosos e mais perigosos." Eles tornaram-se mais poderosos e mais perigosos. Quem quer que meça o perigo, olhe à sua volta.

Deixemos o fascinante Sidonia prosseguir com as suas revelações: "Eu disse-lhe já que iria para a cidade amanhã, porque tenho por regra interferir quando os assuntos de estado estão em discussão. De outro modo, nunca interferiria. Ouço falar de paz e de guerra nos jornais, mas nunca fico alarmado, excepto quando sou informado de que os soberanos querem dinheiro; nessa altura sei que os monarcas estão a falar a sério."

Será lembrado que Sidonia não tinha nenhum cargo governamental. Ainda não tinha chegado a altura para isso. O Poder era exercido nos bastidores muito antes do desejo pela celebridade ser apreciado. Mas se há judeus no governo ou não, o poder que exercem nos bastidores é sempre maior que o poder mostrado às claras. Portanto, quanto mais numerosos forem no governo, maior o seu poder secreto. Sidonia continua:



"Há alguns anos atrás dedicámo-nos à Rússia. Não existia amizade entre a Corte de São Petersburgo e a minha família. Esta tem ligações holandesas que geralmente a supriam; e as nossas representações a favor do hebreu polaco, uma raça numerosa, mas a mais sofrida e desprezada de todas as tribos, não tinham sido agradáveis ao czar. Contudo, as circunstâncias permitiram uma aproximação entre os Romanoff e os Sidónias. Decidi ir eu mesmo a São Petersburgo. Tinha, à minha chegada, uma entrevista com o ministro russo das finanças, o conde Cancrin; deparei-me com o filho de um judeu lituano."

"O empréstimo estava ligado com os assuntos de Espanha; decidi resolver a questão entre a Espanha e a Rússia. Viajei sem descanso. Tive uma audiência imediatamente a seguir à minha chegada com o ministro espanhol, Senor Mendizabel; deparei-me com um dos meus, o filho de um cristão-novo, um judeu de Aragão."

"Em consequência do que veio a público em Madrid, vim directo para Paris para consultar o presidente do conselho francês; deparei-me com o filho de um judeu francês, um herói, um marechal imperial ***"

Se Sidonia estivesse a viajar hoje, encontraria grupos completos de judeus onde nos seus tempos encontraria um, e encontrá-los-ia em lugares de relevo. Suponham que Disraeli era hoje vivo e que este senhor do dinheiro fizesse uma revisão do seu livro "Coningsby," incluindo os Estados Unidos na sua volta pelo mundo! Que grande quantidade de nomes judeus ele encontraria nos círculos oficiais de Washington e Nova Iorque – uma tal quantidade que faria o ocasional não-judeu parecer um estrangeiro a quem que os judeus permitiram simpaticamente entrar!

"O resultado das nossas consultas foi que alguma potência do norte interviesse amigavelmente e com capacidade de mediação. Fixámo-nos na Prússia; e o presidente do conselho fez um pedido ao ministro prussiano, que esteve presente uns dias depois da nossa conferência. O conde Arnim entrou no gabinete e eu deparei-me com um judeu prussiano."

O comentário de Sidonia sobre tudo isto é dirigido a todo o leitor deste artigo: "Portanto, como vê, meu caro Coningsby, o mundo é governado por personagens muito diferentes daquelas que são imaginadas por aqueles que não estão atrás dos bastidores." (pp. 251-252.)

É bem verdade! Porque não deixar o mundo dar uma pequena espreitadela aos bastidores?

E agora as mais ilustrativas linhas que Disraeli jamais escreveu – linhas que quase nos levam a pensar que talvez, no fim de contas, ele estava a escrever para avisar o mundo da ambição judaica pelo poder:

"Você não observará nenhum grande movimento intelectual na Europa no qual os judeus não participam significativamente. Os primeiros jesuítas eram judeus. Essa misteriosa diplomacia russa que tanto alarma a Europa Ocidental é organizada e principalmente levada a cabo por judeus. Essa poderosa revolução que se está a preparar neste momento na Alemanha, e que será de facto uma segunda grande Reforma, de que tão pouco ainda se sabe em Inglaterra, é totalmente desenvolvida sob os auspícios de judeus." (p. 250.)

Os judeus americanos dizem que os Protocolos são invenções. Será Benjamin Disraeli uma invenção? Terá este primeiro-ministro judeu da Grã-Bretanha apresentado de forma inapropriada o seu povo? Não são as suas descrições consideradas uma história verdadeira? E que diz ele?

Disraeli mostra que na Rússia, o país onde os judeus se queixavam de ser menos livres, eram os judeus que mandavam.

Ele mostra que os judeus conhecem a técnica da revolução, prognosticando no seu livro a revolução que mais tarde estalou na Alemanha. Como é que ele pôde ter conhecimento prévio? Porque a revolução estava a desenvolver-se sob os auspícios dos judeus, e, embora fosse verdade que "tão pouco ainda se sabe em Inglaterra," Disraeli, o judeu, sabia, e sabia que a revolução era judaica na origem, no desenvolvimento e no objectivo.


Uma coisa é certa: Disraeli disse a verdade. Apresentou o seu povo perante o mundo correctamente. Descreveu o poder judaico, o objectivo judaico, e o método judaico com um certo estilo que simboliza mais do que conhecimento - mostra empatia racial e compreensão. Disraeli expôs os factos que esta série está a expor. Porque é que o fez? Seria arrogância, esse estado de alma perigoso no qual o judeu prescinde dos seus segredos? Ou era a consciência, impelindo-o a contar ao mundo os desígnios judaicos?

Não importa; ele contou a verdade. Disraeli é um homem que disse a verdade sem ser acusado de "retratar injustamente" os judeus.

terça-feira, junho 21, 2016

71 anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial (1945), a extorsão dos judeus aos contribuintes alemães não dá sinais de abrandar…


O International Center for Holocaust Reparations (Centro Internacional para Indemnizações do Holocausto) tem ajudado muitos sobreviventes do Holocausto em todo o mundo no exercício dos seus direitos e ajudou com sucesso muitos sobreviventes a obter o seu legítimo dinheiro. Nós empregamos advogados experientes e especialistas alemães certificados em pensões, apoiados por uma equipa de assistentes dedicados e sensíveis que fazem o seu melhor para alcançar a maior remuneração possível para o sobrevivente (ou os seus herdeiros).



(Centro Internacional para Indemnizações do Holocausto)



Pursuing Rights of Holocaust Survivors

(Prosseguindo em Busca dos Direitos dos Sobreviventes do Holocausto)




Are you a Holocaust survivor who was interned in a Ghetto?

(Você é um sobrevivente do Holocausto que esteve internado num Gueto?)


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Are you a child of a Holocaust survivor who was interned in a Ghetto?

(Você é filho/a de um sobrevivente do Holocausto que estave internado num Gueto?)


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You may be entitled to a large sum of money!

Even if you are already receiving compensation from the Claims Conference or from the German authorities, including the German Pension Insurance you may be eligible to receive additional payments.

The pension is paid even to those who were interned for a short period of time in a Ghetto (including Ghettos in Hungary, Shanghai, Sofia, Czernowitz, Transnistria and many more). The possibilities are for a one-time retroactive compensation, as well as a monthly payment from the German Social Security.


Você pode ter direito a uma grande quantidade de dinheiro!

Mesmo que já esteja a receber uma indemnização da Claims Conference (que representa os judeus do mundo em negociação para indemnizações e restituição às vítimas judaicas e aos seus herdeiros pela perseguição nazi) ou das autoridades alemãs, incluindo a German Pension Insurance, você pode ser elegível para receber pagamentos adicionais.

A pensão é paga mesmo para aqueles que foram internados durante um curto período de tempo num Gueto [incluindo Guetos na Hungria, Xangai, Sofia, Czernowitz (cidade situada entre a Roménia e a Ucrânia), Transnístria (região Moldava) e muitos mais]. As possibilidades são de uma indemnização retroactiva paga toda de uma só vez, assim como um pagamento mensal da Segurança Social alemã.


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Who is entitled to compensation?

Any individual who was interned in a Ghetto, even for a short while, may be entitled to a monthly payment as well as a one-time retroactive payment – in some instances dated back to the year 1997.

A widow(er) of a Holocaust survivor is also eligible for a pension from Germany that would have been paid to the deceased spouse, including cases in which the spouse has been deceased for many years.

This claim can be filed even if you are already receiving a monthly reparation payment from the Claims Conference or directly from Germany (BEG, German Pension Insurance or BADV).

Heirs of Ghetto survivors, who were still alive by June 27, 2002, may be entitled to a one-time payment.


Quem tem direito a indemnização?

Qualquer indivíduo que tenha estado internado num Gueto, mesmo que por um curto período de tempo, pode ter direito a um pagamento mensal, bem como um pagamento retroactivo pago todo de uma só vez – que, em alguns casos, remontam ao ano de 1997.

Um viúvo(a) de um sobrevivente do Holocausto, também é elegível para receber uma pensão da Alemanha que teria sido pago ao cônjuge falecido, incluindo os casos em que o cônjuge faleceu há muitos anos.

Este pedido pode ser apresentado mesmo se você já estiver a receber um pagamento mensal da Claims Conference ou diretamente da Alemanha (BEG, a German Pension Insurance ou BADV).

Herdeiros de sobreviventes do Gueto, que ainda estavam vivos até 27 de Junho de 2002, podem ter direito a um pagamento de uma só vez.


* Comentário meu: Portanto, qualquer indivíduo que tenha estado internado num Gueto (e um Gueto não é um Campo de Concentração), mesmo que por um curto período de tempo, pode ter direito a um pagamento mensal (e ainda a um pagamento retroactivo). Quem tenha casado com um sobrevivente do Holocausto (que já tenha falecido) também pode ter direito a uma indemnização. E também os herdeiros do sobrevivente do Holocausto (desde que este ainda estivesse vivo em 2002), também podem ter direito a uma indemnização...


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I am not sure if my relatives or I are eligible; how do I find out?

Very simple: a short phone call to our office. Or you may leave your information on the form below and we will get back to you with a professional response.

We have successfully assisted many Holocaust victims in receiving what they are entitled to and we will be happy to help you as well.


Não tenho a certeza se eu ou os meus parentes são elegíveis; como posso saber?

(Muito simples: um rápido telefonema para o nosso escritório. Ou pode deixar a sua informação no formulário abaixo e entraremos em contacto consigo com uma resposta profissional.

Temos ajudado com sucesso muitas vítimas do Holocausto a receber o que eles têm direito e teremos todo o prazer em ajudá-lo também.
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Shoah - Termo hebraico que adquiriu o significado de Holocausto Judeu


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The Guardian - 5 de Maio de 2016


Holocaust survivors 'dying in poverty while awaiting compensation'

Tens of thousands of Holocaust survivors are spending the final years of their lives in financial hardship while waiting for governments across Europe to compensate them for property stolen during the Nazi era.

Despite a declaration by 47 countries seven years ago to ensure restitution for the theft of Jewish property during the Holocaust, many of the 500,000 survivors still alive are yet to be compensated, according to the World Jewish Restitution Organisation (WJRO).



Sobreviventes do Holocausto
'a morrer na pobreza enquanto aguardam a indemnização'

Dezenas de milhares de sobreviventes do Holocausto estão a passar os últimos anos de suas vidas em dificuldades financeiras enquanto esperam que os governos em toda a Europa os compensem dos bens que lhes foram roubados durante a era nazi.

Não obstante uma declaração feita por 47 países há sete anos a garantir a restituição do roubo da propriedade judaica durante o Holocausto, muitos dos 500.000 sobreviventes do Holocausto ainda vivos (em 2016 - 71 anos depois do fim da Guerra) estão ainda à espera de serem indemnizados, de acordo com a Organização Mundial Judaica de Restituição (WJRO).


* Comentário meu: Se hoje, em 2016, 71 anos depois de acabar a Segunda Guerra Mundial em 1945, ainda existem 500 mil Sobreviventes do Holocausto, quantos milhões de judeus, ao certo, terão sobrevivido ao Holocausto?

domingo, junho 19, 2016

A judiaria não perdoa! Curiosamente, Elie Wiesel, o sobrevivente judeu mais famoso de Auschwitz (onde passou dez meses), no seu livro autobiográfico «Noite», não refere uma única vez nenhuma das cinco enormes câmaras de gás que supostamente funcionaram em Auschwitz-Birkenau...


A justiça alemã condenou a cinco anos de prisão um ex-guarda do campo de concentração de Auschwitz, considerando-o "cúmplice" na morte de cerca de 170 mil pessoas entre janeiro de 1943 e junho de 1944.

Reinhold Hanning, no julgamento com 94 anos e, 73 anos antes, em Auschwitz com 21 anos

DN - 18/06/2016

Guarda do campo era acusado de responsabilidade em homicídio agravado ainda que sem envolvimento direto em execuções.

A justiça alemã condenou a cinco anos de prisão um ex-SS, que foi guarda no campo de concentração de Auschwitz, considerando-o "cúmplice" na morte de cerca de 170 mil pessoas entre janeiro de 1943 e junho de 1944.

Reinhold Hanning, de 94 anos, prestou serviço no campo desde o início de 1942, sendo o seu processo parte de um grupo de ações iniciadas pela justiça alemã nos últimos cinco anos contra antigos guardas e outros elementos afetados a campos de concentração ou de trabalho forçado durante a Segunda Guerra Mundial.

Estão em curso, no total, 11 inquéritos judiciais, três a outros antigos guardas de Auschwitz, três a guardas do campo de Majdanek e a três elementos da divisão SS Hitlerjugend. Nos restantes dois casos, que abrangem uma antiga telegrafista de Auschwitz, de 92 anos, e um antigo enfermeiro no mesmo campo, hoje com 95 anos, está a ser analisado o estado de saúde de ambos para decidir ou não da continuação dos processos.

Hanning permaneceu em silêncio e imóvel ao longo de todo o julgamento, que decorreu na cidade de Detmold e se iniciou a 11 de fevereiro, a maior parte do tempo de olhos baixos. Numa intervenção em abril pediu perdão às vítimas, dizendo então que tinha "vergonha de ter deixado suceder tantas injustiças, que conhecia perfeitamente, e de nada ter feito para as impedir".

O ex-SS integrou a Juventude Hitleriana antes de combater em França e na Ucrânia, onde foi gravemente ficou ferido e impossibilitado de regressar à frente de combate, sendo então transferido para o serviço do campo. Descrito como um "elemento da engrenagem" pela acusação, Hanning não foi acusado de nenhum crime específico, derivando a responsabilidade que lhe foi imputada da natureza do crime: extermínio em massa ou, na linguagem jurídica, "cumplicidade em homicídio agravado", ainda que sem envolvimento direto. Para a acusação, era claro que o militar "sabia que em Auschwitz eram assassinadas todos os dias pessoas inocentes".

Por seu turno, os advogados das partes civis - judeus que passaram pelo campo - salientaram que, pela primeira vez, a justiça alemã iria punir o papel de um SS nas "diferentes formas" de extermínio: a morte devido às condições de vida dos presos, as câmaras de gás e as execuções sumárias.

Para o presidente do Congresso Judaico Mundial, Ronald S. Lauder, Hanning "teve a sentença merecida" e o seu processo "constituiu um grande passo, ainda que tardio" naquilo que respeita "às mortes em massa sucedida em Auschwitz. A sentença não é, contudo, definitiva. Quer os advogados de Hanning quer a acusação podem recorrer da decisão do tribunal até à próxima sexta-feira.

Até hoje, segundo números oficiais, 106 mil militares alemães foram acusados de crimes de guerra, dos quais 13 mil foram julgados. Destes últimos, cerca de 6500 condenados.


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Ex-telegrafista de Auschwitz de 91 anos é levada à Justiça na Alemanha




Globo - 21/09/2015


Uma ex-telegrafista de Auschwitz, de 91 anos, foi encaminhada à justiça alemã por "cumplicidade" no extermínio de pelo menos 260 mil judeus em 1944, anunciou nesta segunda-feira (21) a procuradoria citada pela agência de notícias alemã DPA.

O tribunal de Kiel (norte do país) não divulgou a identidade da ex-telegrafista, que integrou um corpo feminino destinado a ajudar nos campos de concentração, dizendo apenas que ela foi processada pelo período de abril a julho de 1944. Estes três meses correspondem, nomeadamente, ao extermínio em massa de judeus húngaros, a um ritmo jamais alcançado nas câmaras de gás de Auschwitz-Birkenau.

O tribunal de Kiel deverá decidir no próximo ano se levará adiante um julgamento, dependendo da gravidade das acusações, mas também da saúde da acusada, um obstáculo frequente no julgamento de ex-nazistas, indicou o procurador-geral Heinz Döllel.

O caso será analisado pela justiça especializada em crimes cometidos por menores porque ela tinha menos de 21 anos no momento dos crimes.


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O judeu, Prémio Nobel da Paz, Elie Wiesel

Elie Wiesel é um judeu nascido na Roménia a 30 de Setembro de 1928. Aos 15 anos é deportado para Auschwitz, onde esteve prisioneiro durante dez meses, e depois para Buchenwald. Sobrevivente dos campos de concentração nazis, torna-se cidadão americano em 1963 e obtém uma cátedra de ciências humanas na universidade de Boston.

Em 1980, Elie Wiesel funda o Conselho para o Holocausto americano. Condecorado em França com a Legião de Honra, recebeu a Medalha do Congresso americano, recebeu o título de doutor honoris causa em mais de cem universidades e recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1986. O Comité norueguês do Nobel denominou-o "mensageiro para a humanidade."

As suas obras, quase 40 livros, edificadas para resgatar a memória do Holocausto e defender outros grupos vítimas de perseguições receberam igualmente vários prémios literários. Em Outubro de 2006, o Primeiro-ministro israelita Ehud Olmert propôs-lhe o cargo de Presidente do Estado de Israel. Elie Wiesel recusou a oferta explicando que não era mais do que um "escritor". Elie Wiesel preside, nos EUA, desde 1993, à Academia Universal de Culturas.


Elie Wiesel, no seu livro autobiográfico «Noite», onde descreve os dez meses em que esteve prisioneiro no campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, não refere uma única vez nenhuma das cinco enormes câmaras de gás que funcionaram em Auschwitz-Birkenau.


E quando os Russos estavam prestes a tomar conta de Auschwitz em Janeiro de 1945, Elie e o seu pai escolheram ir para a Alemanha com os nazis em retirada em vez de serem libertados pelo maior aliado de América. Se tivessem permanecido no campo, teriam podido, dentro de dias, contado ao mundo inteiro tudo sobre o extermínio dos judeus perpetrado pelos nazis em Auschwitz - mas, Elie e o pai escolheram, em vez disso, viajar para oeste com os nazis, a pé, de noite, num Inverno particularmente frio, e consequentemente continuarem a trabalhar para a defesa do Reich.

Excerto do livro «Noite» de Elie Wiesel:

- O que é fazemos, pai?
Ele estava perdido nos seus pensamentos. A escolha estava nas nossas mãos. Por uma vez, podíamos ser nós a decidir o nosso destino: ficarmos os dois no hospital, onde podia fazer com que ele desse entrada como doente ou como enfermeiro, graças ao meu médico, ou, então, seguir os outros.
Tinha decidido acompanhar o meu pai para onde quer que fosse.
- E então, o que é que fazemos pai?
Ele calou-se.
- Deixemo-nos ser evacuados juntamente com os outros – disse-lhe eu.
Ele não respondeu. Olhava para o meu pé.
- Achas que consegues andar?
- Sim, acho que sim.
- Espero que não nos arrependamos, Elizer!



A escolha aqui feita em Auschwitz por Elie Wiesel e o seu pai, em Janeiro de 1945, é de extrema importância. Em toda a história do sofrimento judeu às mãos dos nazis, que altura poderia ser mais dramática do que o precioso momento em que um judeu podia escolher entre a libertação pelos Soviéticos ou fugir com os genocidas nazis para a Alemanha, continuando a trabalhar para eles e ajudando-os a preservar o seu regime demoníaco?


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Associated Free Press - 23.04.2009 - O presidente Barack Obama e o prémio Nobel da Paz, Elie Wiesel, numa cerimónia em Israel, em Abril de 2009, que lembrou os seis milhões de judeus massacrados durante a Segunda Guerra Mundial:

Barack Obama e Elie Wiesel
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quarta-feira, junho 15, 2016

Os números do embuste do «Aquecimento Global» e do efeito do Dióxido de Carbono (CO2) produzido pelo Homem

Os gases que compõem a atmosfera terrestre:

Nitrogénio – 76,55%

Oxigénio – 20,54%

Vapor de Água – 1,96%

Argon – 0,91%

Dióxido de Carbono (CO2)0,03%

Outros Gases – 0,01%



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Os gases que «provocam o Aquecimento Global» em percentagem:

Vapor de Água95%

Dióxido de Carbono (CO2)3,62%

Outros Gases – 1,38%



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As percentagens de Dióxido de Carbono (CO2) que são de origem natural e de origem humana:


Percentagem de Dióxido de Carbono (CO2) de origem natural - 96,775%

Percentagem de Dióxido de Carbono (CO2) de origem humana - 3,225%



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Tabela das percentagens de todos os gases que «provocam o Aquecimento Global»:




Ora, se o Dióxido de Carbono (CO2) representa apenas 0,03% da Atmosfera Terrestre e dessa fatia o Homem só é responsável por 3,225% (sendo 96,775% de origem natural). Então temos que o Homem só é responsável por possíveis efeitos em 0,03% x 3,225% = 0,000009675% na Atmosfera Terrestre. Ou seja, ZERO!



segunda-feira, junho 13, 2016

Os Judeus engendraram e levaram a cabo a Revolução Comunista Russa de 1917

Na imagem: "1917 – Dia da Revolução"

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Henry Ford - 1920: O Sr. Hard afirma que no Gabinete Bolchevique da Rússia Soviética só há um judeu – Leon Trotsky (Lev Davidovich Bronstein). Os Mencheviques são também liderados por judeus - Leiber (Mikhail Issakovich Goldman), Julius Martov (Yuly Ossipovitch Tsederbaum) e Théodore Dan (Fédor Gourvitch). Um partido intermédio, os Cadetes, que, segundo o Sr. Hard, é ou era o partido político burguês mais forte na Rússia, tem como presidente Vinaver (Vinaver Maxim Moiseevich) – outro judeu.

E Hard exclama, vejam como os judeus estão divididos! Como é que pode haver uma conspiração entre pessoas que lutam entre si? Mas outros, olhando para a mesma situação, podem dizer, vejam como os judeus controlam todas as fases da opinião política na Rússia! Não parece haver aqui razões para sentir que eles estão desejosos de dominar em todo o lado?


Henry Ford


[Tradução minha]

Jornal "The Dearborn Independent" - 26 de Junho de 1920:


Há algum tempo atrás, um professor académico de uma universidade americana foi à Rússia em negócios. Era um especialista num departamento muito importante de ciências aplicadas e um observador perspicaz. Entrou na Rússia com o sentimento típico americano sobre o tratamento que o governo daquele povo concede aos judeus. Viveu lá três anos, voltou para casa durante um ano, e voltou para a Rússia por um período semelhante, e após o seu segundo regresso à América pensou que chegara o momento de dar ao público americano informação fiável sobre a Questão Judaica na Rússia. Preparou um artigo muito meticuloso e enviou-o a um editor de uma das mais conceituadas revistas do leste dos Estados Unidos. O editor ficou profundamente impressionado com o que o professor lhe contou – mas disse-lhe que não podia publicar o artigo. O mesmo interesse e escrutínio ocorreu com vários outros editores de revistas de primeiro plano.

Não era porque o professor não soubesse escrever – estes editores pagariam de bom grado qualquer coisa que ele escrevesse sobre outros assuntos. Mas foi-lhe impossível conseguir que este artigo sobre os judeus fosse aceite ou publicado em Nova Iorque.

A Questão Judaica, contudo, acabou por surgir numa revista de Nova Iorque. Era mais uma pedra lançada do campo judeu contra a Questão Judaica para, se possível, a demolir e portanto reafirmar que tal coisa [a Questão Judaica] não existia.

Aliás, este ainda é o único tipo de artigo sobre a Questão Judaica que as grandes revistas, cujos labirintos os supervisores financeiros acham mais interessante vasculhar, estariam dispostas a publicar.

No entanto, o público em geral pode aprender muito sobre a Questão Judaica, mesmo vindo de um artigo cujo objectivo é provar que a Questão Judaica não existe.

Número de Fevereiro de 1920 da Metropolitan

O Sr. William Hard, na edição de Junho do Metropolitan, fez o seu melhor, considerando a utilização que seria suposto fazer do material que tinha à mão. E indubitavelmente as brigadas do telégrafo e da correspondência, que se mantêm vigilantes sobre todas as referências publicadas acerca dos judeus, deram os parabéns atempadamente aos virtuosos editores do Metropolitan pelo seu trabalho no entorpecimento do público.

É de esperar, em nome da Questão Judaica, que o esforço do Sr. Hard tenha uma vasta audiência, porque há muito que aí se pode aprender – muito mais do que seria a intenção do autor.

Ficamos a saber, em primeiro lugar, que a Questão Judaica existe. O Sr. Hard afirma que ela é discutida nas salas de visitas de Londres e Paris. Se a referência a salas de visitas é uma forma de dizer que o assunto é frívolo e pouco importante, ou se representa simplesmente o nível do contacto do Sr. Hard com a Questão Judaica, não é claro. Ele acrescenta, contudo, que um documento relacionado com a Questão Judaica "circulou durante um bom bocado em certos círculos oficiais em Washington". Menciona também um telegrama para o New York World, relativamente à mesma Questão Judaica, que esse jornal publicou. O seu artigo foi provavelmente publicado demasiado cedo ser apercebido da crítica que o London Times fez do primeiro documento referido.

Mas o Sr. Hard disse ao leitor que procura factos objectivos no artigo, que existe uma Questão Judaica, e que esta não existe entre o Zé-povinho mas sobretudo nos círculos onde as evidências do poder e do controlo judeu são mais abundantes. Mais do que isso, que a Questão Judaica está a ser debatida. O Sr. Hard diz-nos tudo isso. Se ele não vai mais longe e não nos diz que a Questão Judaica está a ser discutida com grande seriedade em círculos mais elevados e entre homens de importância nacional e internacional, será provavelmente por um de dois motivos: ou não sabe, ou não a considera em consonância com o objectivo do seu artigo.

Contudo, o Sr. Hard já deixou claro que existe uma Questão Judaica, que está a ser discutida, que está a ser debatida por pessoas que estão em boa situação para ter uma melhor perspectiva sobre o assunto de que estão a falar.

A leitura do artigo de Sr. Hard deixa também claro que a Questão Judaica vem sempre ao de cima sob o tom de conspiração. Evidentemente, o Sr. Hard afirma que não acredita em conspirações que envolvam um grande úmero de pessoas, e é com toda a facilidade que a sua declaração de incredulidade é aceite, porque não há nada mais ridículo para a mente gentia [não judaica] do que uma conspiração em massa, não há nada mais impossível aos olhos de um gentio. O Sr. Hard, supomos, é de origem não judia, e ele sabe como seria impossível juntar gentios em número considerável, por tempo suficiente para levar a cabo mesmo a mais nobre das conspirações. Os gentios não foram feitos para isso. Uma conspiração executada por estes, qualquer que fosse, ruiria como um castelo de areia. Os gentios não possuem a base nem no sangue nem na convicção que os judeus têm para se manterem unidos. O gentio não suspeita naturalmente de conspirações, e muito dificilmente acreditará numa sem que lhe apresentem a prova mais sólida.

Nada há de mais ridículo para os gentios do que uma conspiração

É, portanto, muito fácil compreender a dificuldade do Sr. Hard em lidar com conspirações; o caso é que, para escrever o seu artigo, foi forçado a reconhecer em quase todos os pontos em que sempre que a Questão Judaica é discutida, a ideia de conspiração ocupa uma boa parte dela. De facto, constitui a ideia central no artigo do Sr. Hard, e monopoliza por completo o cabeçalho – "A Grande Conspiração Judaica". A procura por factos básicos no artigo do Sr. Hard revelará a informação adicional de que existem certos documentos que se crê conterem os detalhes da conspiração, ou – para não usar uma palavra que não é simpática e que pode ser enganadora e que não tem sido usada nesta série de artigos – a tendência do poder judaico em alcançar o controlo total. Isto é tudo o que o leitor saberá do Sr. Hard sobre os documentos, só que ele descreve um como "estranho e terrível". Aqui está uma lamentável lacuna na história, porque o Sr. Hard escreve com o objectivo de desacreditar um certo documento, e, no entanto, não nos diz quase nada acerca dele. Documentos infames normalmente desacreditam-se a si próprios. Mas com este documento tal não é permitido. O leitor do artigo é obrigado a aceitar a palavra do Sr. Hard. O estudioso ou o crítico sério sentirá, certamente, que os documentos seriam uma base melhor para uma apreciação inteligente.

Mas, colocando este assunto de lado, o Sr. Hard tornou público o facto de que existem documentos. E então o Sr. Hard faz outra coisa, na medida em que o pode fazer com o material de que dispõe, e sendo o objectivo do artigo o que é, e que passa por mostrar o quão pouco os judeus têm a ver com o controlo dos negócios, mostrando quem são os judeus que controlam certos grupos de negócios. Os nomes são-nos todos trazidos pelo Sr. Hard e apenas ele é responsável por isso, sendo o nosso objectivo ao referi-los mostrar simplesmente o que se pode aprender com ele.

O Sr. Hard apoia-se fortemente nos assuntos russos. Às vezes quase parece que a Questão Judaica foi concebida apenas como a Questão Soviética, que não é, como o Sr. Hard sabe muito bem, e embora as duas questões estejam ligadas, é nada menos que propaganda bem concebida para definir a ficção bolchevista e derrubá-la por acção dos judeus como objectivo destes últimos. Contudo, aquilo que o Sr. Hard oferece como factos é muito instrutivo e muito distante da conclusão que deles retira.

Leon Trotsky (Lev Davidovich Bronstein)

Comecemos pela sua análise dos acontecimentos na Rússia. O Sr. Hard afirma que no Gabinete da Rússia Soviética só há um judeu. Mas esse judeu é Trotsky. Existem outros no governo, evidentemente, mas o Sr. Hard está apenas a falar do Gabinete, por ora. Não está a falar dos comissários, que constituem a real força do regime Trotsky-Lénine. Não, fala apenas do Gabinete. Evidentemente que também só existe um judeu proeminente na Hungria, mas este é Béla Kun. O Sr. Hard não nos pede que acreditemos, contudo, que seja simplesmente por causa de Trotsky ou Béla Kun que toda a Europa acredita que o Bolchevismo possui uma forte componente judia. De outro modo, a estúpida credibilidade dos gentios seria mais impossível de conceber que a ideia de uma conspiração judaica no pensamento do Sr. Hard. Porque é que seria mais fácil imaginar que os gentios são estúpidos e os judeus são espertos? No entanto, não é demasiado afirmar que Trotsky está no topo, partilhando a posição mais elevada do Bolchevismo com Lenine, e Trotsky é um judeu – ninguém negou isso, nem sequer o próprio Sr. Braunstein (o nome de Trotsky nos EUA).

Mas então, diz o Sr. Hard, os Mencheviques são também liderados por judeus! Este é um facto que vale a pena ter em conta. Trotsky à cabeça dos Bolcheviques; à cabeça dos Mencheviques durante a sua oposição aos bolcheviques estavam Leiber, Martov e Dan – "todos judeus", diz o Sr. Hard.

Julius Martov (Yuly Ossipovitch Tsederbaum)
e
Théodore Dan (Fédor Gourvitch)


Existe, contudo, um partido intermédio entre estes dois extremos, os Cadetes, os quais, segundo o Sr. Hard, são ou eram o partido político burguês mais forte na Rússia. "Têm agora o seu quartel-general em Paris. O seu presidente é Vinaver (Vinaver Maxim Moiseevich) – um judeu". Estes são os factos tais como o Sr. Hard os apresenta. Ele afirma que os judeus, cujos nomes dá, comandam as três grandes divisões da opinião política na Rússia.

E ele exclama, vejam como os judeus estão divididos! Como é que pode haver uma conspiração entre pessoas que lutam entre si? Mas outros, olhando para a mesma situação, podem dizer, vejam como os judeus controlam todas as fases da opinião política na Rússia! Não parece haver aqui razões para sentir que eles estão desejosos de dominar em todo o lado? Os factos estão aí. Que significado tem para a opinião comum que os três grandes partidos da Rússia sejam liderados por judeus? Mas isto não esgota a informação que o leitor trivial pode encontrar no artigo do Sr. Hard. Este vira-se para os Estados Unidos e faz algumas declarações interessantes.

"Há Otto Kahn", diz o Sr. Hard. Bom, às vezes Otto Kahn está lá, e às vezes está em Paris envolvido em assuntos importantes, e às vezes está em Londres a promover certas alianças entre o capital britânico e americano que têm a ver em boa parte com as condições políticas europeias. O Sr. Kahn é considerado um conservador, e isso pode significar tudo e mais alguma coisa. Um homem é conservador ou não segundo o ângulo pelo qual é observado. Os homens mais conservadores na América são realmente os mais radicais; Os seus intuitos e métodos vão às raízes de determinados assuntos; são radicais no seu próprio campo.

Os homens que controlaram a última Convenção Republicana – se não a última, pelo menos a mais recente – são designados conservadores por aqueles cuja visão é restringida por alguns interesse económicos limitados; mas eles são os mais radicais dos radicais. Se se soubesse o que vai na cabeça do Sr. Khan, se ele mostrasse um gráfico do que anda a fazer e do que se propõe fazer, o termo que melhor o descreveria poderia ser substancialmente diferente. De qualquer modo, eis o que diz o Sr. Hard.

Hard, "existe o Sr. Khan. Por outro lado", diz o Sr. Hard, "existe Rose Pastor Stokes". Acrescenta o nome de Morris Hillquit. Eles são, na classificação do Sr. Hard, radicais. E para contrabalançar estes nomes ele acrescenta os nomes de dois gentios Eugene V. Debs e Bill Haywood e anuncia que estes são líderes muito mais poderosos que os dois primeiros. Estudiosos dos poderes mais modernos, dos quais o Sr. Hard, há muito, parecia ser um, não pensam assim. Nem Debs nem Haywood alguma vez geraram em todas as suas vidas uma fracção do poder que Stokes e Hillquit produziram. Tanto Debs como Haywood viveram à sombra de outros.

Rose Pastor Stokes e Morris Hillquit

Para qualquer pessoa informada, tal como ao Sr. Hard neste artigo, vêm nomes judeus à cabeça quando as tendências sociais dos Estados Unidos são passadas em reflexão. É, sem dúvida, bastante instrutivo que ao nomear os líderes do chamado conservadorismo e radicalismo, o Sr. Hard seja levado a usar nomes judeus. Lendo a apresentação do Sr. Hard, é permitido ao leitor afirmar que os judeus lideram ambas as facções aqui nos Estados Unidos.

Mas o Sr. Hard não acabou. "O homem que faz mais do que qualquer outro homem – o homem que faz mais do que qualquer autoridade ou outro homem – para manter a força de trabalho americana anti-radical é um judeu - Samuel Gompers". Este é um facto que o leitor colocará na sua lista - a força de trabalho americana é comandada por um judeu.

Mas, igualmente, "o mais forte sindicato anti-Gompers no país - The Amalgamated Clothing Workers – e, na verdade, muito poderoso e muito grande – é comandado por um judeu, Sidney Hillman". É novamente a situação russa. Os dois extremos dos movimentos, e o movimento que opera dentro do movimento, estão sob a liderança de judeus. Isto, por mais voltas que se dê, é um facto que o Sr. Hard é forçado, pela própria natureza do seu trabalho, a reconhecer.

Samuel Gompers e Sidney Hillman

E o movimento do centro, "the Liberal Middle" [o Centro Liberal] como o Sr. Hard lhe chama, que abarca todo o centro, apresenta no seu artigo os nomes do Sr. Justice Brandeis, Judge Mack and Felix Frankfurter, cavalheiros cujas actividades desde o Dia do armistício dão uma história muito interessante.

A acrescentar a isto, o Sr. Hard apresenta dois outros nomes, "Baron Gunzberg – um judeu" que é "um dedicado funcionário" da embaixada russa do embaixador Bakhmetev, um representante do antigo regime, enquanto o Serviço de Informações Russo, cuja produção literária surge em muitos dos nossos jornais, é dirigida por outro judeu, como lhe chama o Sr. Hard, cujo nome é familiar aos leitores dos jornais, o Sr. A. J. Sack.

A. J. Sack. - Director Americano do Serviço de Informações sobre a Rússia

Não é de forma nenhuma uma lista completa, mas é bastante impressionante. Parece dar relevância aos documentos que o Sr. Hard se esforça para minimizar a uma insignificância ridícula. E leva a pensar que talvez os documentos são tão cuidadosamente escrutinados porque os seus leitores observaram não apenas os factos que o Sr. Hard admite, mas outros ainda mais surpreendentes, e descobriram que os documentos confirmam e explicam as observações. Outros leitores que não tiveram o privilégio de conhecer tudo o que os documentos contêm, têm o direito de o saber dado o interesse entretanto levantado.

Os documentos não criaram a Questão Judaica. Se só existissem estes documentos, o Sr. Hard não teria escrito o artigo aqui discutido nem o Metropolitan Magazine o teria impresso.

O que o Sr. Hard fez foi confirmar num dos lugares mais inesperados que a Questão Judaica existe e que exige uma discussão. Alguém sentiu a pressão quando "The Great Jewish Conspiracy" [A Grande Conspiração Judaica] foi encomendada e escrita.
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segunda-feira, junho 06, 2016

Se o "Povo Judeu" é uma invenção, então o Anti-Semitismo não existe...



Brasil de Fato - Artigo de Miguel Urbano Rodrigues (em português brasileiro) - 09/01/2013


Shlomo Sand: O judeus originais (da Palestina, da Judeia) são os Palestinianos de hoje


Uma chuva de insultos fustigou, em Israel, Shlomo Sand quando publicou um livro cujo título - “Como foi inventado o povo judeu” - desmonta mitos bíblicos que são cimento do Estado sionista.

O professor de Historia Contemporânea na Universidade de Tel Aviv nega que os judeus constituam um povo com uma origem comum e sustenta que foi uma cultura específica, e não a descendência de uma comunidade arcaica unida por laços de sangue, o instrumento principal da fermentação pré-nacional.

Para ele, o “Estado judaico de Israel”, longe de ser a concretização do sonho nacional de uma comunidade étnica com mais de 4.000 anos, foi tornado possível por uma falsificação da história dinamizada no século XIX por intelectuais como Theodor Herzl.

Theodor Herzl

Enquanto acadêmicos israelenses insistem em afirmar que os judeus são um povo com um DNA próprio, Sand, baseado numa documentação exaustiva, ridiculariza essa tese não-científica.

Não há, aliás, pontes biológicas entre os antigos habitantes dos reinos da Judeia e de Israel e os judeus do nosso tempo.

O mito étnico contribuiu poderosamente para o imaginário cívico. As suas raízes mergulham na Bíblia, fonte do monoteísmo hebraico. Tal como a Ilíada, o Antigo testamento não é obra de um único autor. Sand define-o como “biblioteca extraordinária” que terá sido escrita entre os séculos VI e II antes da Nossa Era. O mito principia com a invenção do “povo sagrado”, a quem foi anunciada a terra prometida de Canaã.

Carecem de qualquer fundamento histórico a interminável viagem de Moisés e do seu povo rumo à Terra Santa e a sua conquista posterior. Cabe lembrar que o atual território da Palestina era então parte integrante do Egito faraônico.

A viagem de Moisés e do seu povo rumo à Terra Santa

A mitologia dos sucessivos exílios, difundida através dos séculos, acabou por ganhar a aparência de verdade histórica. Mas foi forjada a partir da Bíblia e ampliada pelos pioneiros do sionismo.

As expulsões em massa de judeus pelos assírios são uma invencionice. Não há registro delas em fontes históricas credíveis.

O grande exílio da Babilônia é tao falso como o das grandes diásporas, quando Nabucodonosor tomou Jerusalém, destruiu o Templo e expulsou da cidade um segmento das elites. Mas a Babilônia era há muito a cidade de residência, por opção própria, de uma numerosa comunidade judaica. Foi ela o núcleo das criatividades dos rabinos que falavam aramaico e introduziram importantes reformas na religião mosaica. Sublinhe-se que somente uma pequena minoria dessa comunidade voltou à Judeia quando o imperador persa Ciro conquistou Jerusalém no início do Império Aquemenida, no século VIII da Nossa Era.

Quando os centros da cultura judaica de Babilônia se desagregaram, os judeus emigram para Bagdá, e não para a “Terra Santa”.

Sand dedica atenção especial aos “Exílios” como mitos fundadores da identidade étnica.

As duas “expulsões” dos judeus no período Romano, a primeira por Tito e a segunda por Adriano, que teriam sido o motor da grande diáspora, são tema de uma reflexão aprofundada pelo historiador israelense.

Os jovens judeus aprendem nas escolas que “a nação judaica” foi exilada pelos Romanos após a destruição do II Templo por Tito e, posteriormente, por Adriano em 132. Por si só, o texto fantasista de Flavius Joseph, testemunha da revolta dos zelotas, retira a credibilidade dessa versão, hoje oficial. Segundo ele, os romanos massacraram então 1.100.000 judeus e prenderam 97.000. Isso numa época em que a população total da Galileia era, segundo os demógrafos atuais, muito inferior a meio milhão.

O "massacre" dos judeus pelos romanos

As escavações arqueológicas das ultimas décadas em Jerusalém e na Cisjordânia criaram, aliás, problemas insuperáveis aos universitários sionistas que “explicam” a história do povo judeu tomando a Torah e a palavra dos Patriarcas como referências infalíveis. Os desmentidos da arqueologia perturbaram os historiadores. Ficou provado que Jericó era pouco mais do que uma aldeia sem as poderosas muralhas que a Bíblia cita. As revelações sobre as cidades de Canaã alarmaram também os rabinos. A arqueologia moderna sepultou o discurso da antropologia social religiosa.

Em Jerusalém, não foram encontrados sequer vestígios das grandiosas construções que, segundo o Livro, a transformaram no século XX, a época dourada de David e Salomão, na cidade monumental do “povo de Deus” que deslumbrava quantos a conheceram. Nem palácios, nem muralhas, nem cerâmica de qualidade.

O desenvolvimento da tecnologia do carbono 14 permitiu uma conclusão. Os grandes edifícios da região Norte não foram construídos na época de Salomão, mas no período do reino de Israel.

“Não existe, na realidade, nenhum vestígio - escreve Shlomo Sand - da existência desse rei lendário, cuja riqueza é descrita pela Bíblia em termos que fazem dele quase o equivalente aos poderosos reis da Babilônia e da Pérsia”. “Se uma entidade política existiu na Judeia do século X antes da Nossa Era - acrescenta o historiador - somente poderia ser uma microrrealeza tribal e Jerusalém apenas uma pequena cidade fortificada”

É também significativo que nenhum documento egípcio refira a “conquista” pelos judeus de Canaã, território que então pertencia ao faraó.



O silêncio sobre as conversões

A historiografia oficial israelense, ao erigir em dogma a pureza da raça, atribui a sucessivas diásporas a formação das comunidades judaicas em dezenas de países.

A Declaração de Independência de Israel afirma que os judeus esforçaram-se ao longo dos séculos para regressar ao país dos seus antepassados. Trata-se de uma mentira que falsifica grosseiramente a História. A grande diáspora é ficcional, como as demais. Após a destruição de Jerusalém e a construção de Aelia Capitolina, somente uma pequena minoria da população foi expulsa. A esmagadora maioria permaneceu no país.

Qual a origem, então, dos antepassados de uns 12 milhões de judeus hoje existentes fora de Israel?

Na resposta a essa pergunta, o livro de Shlomo Sand destrói simultaneamente o mito da pureza da raça, isto é, da etnicidade judaica.

Uma abundante documentação reunida por historiadores de prestígio mundial revela que nos primeiros séculos da Nossa Era houve maciças conversões ao judaísmo na Europa, na Ásia e na África. Três delas foram particularmente importantes e incomodam os teólogos israelenses.

O Alcorão esclarece que Maomé encontrou em Medina, na fuga de Meca, grandes tribos judaicas com as quais entrou em conflito, acabando por expulsá-las. Mas não esclarece que no extremo sul da Península Arábica, no atual Iêmen, o reino de Hymar adotou o judaísmo como religião oficial. No século VII, o Islão implantou-se na região, mas, transcorridos treze séculos, quando se formou o Estado de Israel, dezenas de milhares de iemenitas falavam o árabe, mas continuavam a professar a religião judaica. A maioria emigrou para Israel onde, aliás,é discriminada.

No Império Romano, o judaísmo também criou raízes. O tema mereceu a atenção do historiador Díon Cassius e do poeta Juvenal. Na Cirenaica, a revolta dos judeus da cidade de Cirene exigiu a mobilização de várias legiões para a combater. Mas foi sobretudo no extremo ocidental da África que houve conversões em massa à religião rabínica. Uma parcela ponderável das populações berberes aderiu ao judaísmo e a elas se deve a sua introdução no Al Andalus. Foram esses magrebinos que difundiram na Península o judaísmo, os pioneiros dos sefarditas que, após a expulsão de Espanha e Portugal, se exilaram em diferentes países europeus, na África muçulmana e na Turquia.

Mais importante pelas suas consequências foi a conversão ao judaísmo dos Khazars, um povo nômade turcófono, aparentado com os hunos, que, vindo do Altai, se fixou no século IV nas estepes do baixo Volga.

Khazaria

Os Khazars, que toleravam bem o cristianismo, construíram um poderoso estado judaico, aliado de Bizâncio nas lutas do Império Romano do Oriente contra os Persas Sassânidas.

Esse esquecido império medieval ocupava uma área enorme, do Volga à Crimeia e do Don ao atual Uzbequistão. Desapareceu da História no século XIII quando os Mongóis invadiram a Europa, destruindo tudo por onde passavam. Milhares de Khazars, fugindo das Hordas de Batu Khan, dispersaram-se pela Europa Oriental. A sua principal herança cultural foi inesperada. Grandes historiadores medievalistas, como Renan e Marc Bloch, identificam nos Kahzars os antepassados dos asquenazes, cujas comunidades na Polônia, na Rússia e na Romênia viriam a desempenhar um papel fulcral na colonização judaica da Palestina.



Um Estado neofascista

Segundo Nathan Birbaum, o intelectual judeu que inventou em 1891 o conceito de sionismo, é a biologia e não a língua e a cultura quem explica a formação das nações. Para ele, a raça é tudo. E o povo judeu teria sido quase o único a preservar a pureza do sangue através de milênios.

Morreu sem compreender que essa tese racista, a prevalecer, apagaria o mito do povo sagrado eleito por Deus. Porque os judeus são um povo filho de uma cadeia de mestiçagens. O que lhes confere uma identidade própria é uma cultura e a fidelidade a uma tradição religiosa enraizada na falsificação da História.

Nos passaportes do Estado judaico de Israel não é aceita a nacionalidade israelense. Os cidadãos de pleno direito escrevem “judeu”. Os palestinos devem escrever “árabe”, nacionalidade inexistente.

Ser cristão, budista, mazdeista, muçulmano ou hindu resulta de uma opção religiosa, não é uma nacionalidade. O judaísmo também não é uma nacionalidade.

Em Israel, não há casamento civil. Para os judeus, é obrigatório o casamento religioso, mesmo que sejam ateus. Essa aberração é inseparável de muitas outras num Estado confessional, etnocracia liberal construída sobre mitos, um Estado que trocou o yiddish, falado pelos pioneiros do “regresso a Terra Santa”, pelo sagrado hebraico dos rabinos, desconhecido do povo da Judeia que se expressava em aramaico, a língua em que a Bíblia foi redigida na Babilônia, e não em Jerusalém.

O “Estado do Povo Judeu” assume-se como democrático. Mas a realidade nega a lei fundamental aprovada pelo Knesset. Não pode ser democrático um Estado que trata como párias de novo tipo 20% da população do país, um Estado nascido de um monstruoso genocídio em terra alheia, um Estado cuja prática apresenta matizes neofascistas.

O livro de Shlomo Sand sobre a invenção do Povo Judeu é, além de um lúcido ensaio histórico, um ato de coragem. Aconselho sua leitura para todos aqueles a quem a fronteira da opção de esquerda passa, hoje, pela solidariedade com o povo mártir da Palestina e a condenação do sionismo.

A instalação de uma base militar Americana (Israel) junto das ricas jazidas de petróleo do Médio Oriente e do Canal de Suez. O ex-ministro de Estado americano, Alexander Haig, descreveu Israel como o maior e o único porta-aviões americano que é impossível afundar.