tag:blogger.com,1999:blog-10604492.post8693186493693471691..comments2024-03-24T09:27:22.419+00:00Comments on Mito & Realidade: Desemprego Estrutural: Os Economistas pura e simplesmente não o compreendemDiogohttp://www.blogger.com/profile/07638771332109467487noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-10604492.post-16587212149774483422011-11-14T20:07:29.256+00:002011-11-14T20:07:29.256+00:00O artigo que trazes é muito bem colocado e dele se...O artigo que trazes é muito bem colocado e dele se levantam inúmeras conjecturas, pois o que falamos, são apenas previsões, conquanto nos dias de hoje a Economia já deixou de ser considerada uma ciência.<br /><br />Primeiro, a questão levantada pelo Streetwarrior é um facto, aliás o secretário Bilderberg Henry Kissinger vem à muito a defender essa questão - a redução da população do planeta. Inclusive, ao que parece, até tem todo um argumentário com várias formas com relativa eficácia.<br /><br />Quanto à questão da I.A. e segundo defendes que irão nos ultrapassar no número de neurónios, supondo que tal ocorra, tem de se levantar obrigatóriamente a questão - E se depois Eles nos controlarem e/ou escravizarem?<br />Não deixa de ser pertinente esta questão.<br />Por outro lado, nas sociedades em geral, um indivíduo que tenha uma memória fotográfica ou que seja capaz de fazer cálculos muito rápidas é considerado ser muito inteligente. Vemos essa situação nas crianças sobre-dotadas que quando chegam à idade adulta pautam-se pela mediania. Ou seja, a capacidade de absorver muita informação, não significa necessariamente muita inteligência, daí inteligência será a capacidade de relacionar a informação processando-a em contextos diferentes simples e complexos.<br />Ainda me custa a crer que a I.A. alcance tais níveis, a designada inteligência profunda, também e de considerar a manha e a "ratice", por exemplo.<br /><br />Abraço.Zorzehttps://www.blogger.com/profile/09547623027747876175noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10604492.post-42142010597517435952011-11-12T22:46:37.073+00:002011-11-12T22:46:37.073+00:00Streetwarrior, não preocupar, amigo, com decréscim...Streetwarrior, não preocupar, amigo, com decréscimo da população,quando já vamos em 7 mil milhões de pessoas, mais, a esta hora, e se calcula que pelo ano 2060, terá duplicado essa conta o mundo. E o problema grande é esse, caro Streetwarrior, que não tarda niguém saberá que rumo dar a tanta gente. Olhe o corno de África, pa a Somália, a Eritreia e mais países à volta, se não para a população portuguesa que a esta hora não sabe o deitar amanhã à panela, para a mãe, o pai e a filharada. Para cima de dois milhões de gente, reza o fado .simonhttps://www.blogger.com/profile/14875982591770693081noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10604492.post-34246595962463964402011-11-11T18:43:11.080+00:002011-11-11T18:43:11.080+00:00Alf,
Ao homem o que é do homem e à máquina o que ...Alf,<br /><br />Ao homem o que é do homem e à máquina o que é da máquina.<br /><br />O número de neurónios e sinapses que temos dentro do crânio, embora pareçam muitos, serão irrisórios comparados com as capacidades das máquinas do futuro próximo.<br /><br />A inteligência artificial será, na prática, infinitamente mais poderosa que qualquer inteligência humana. Donde, entregar a investigação científica à inteligência humana é uma anedota. Para as pessoas ficará o entretenimento: o jogo, a arte, etc.<br /><br />As pessoas não precisam de trabalho para dar sentido à vida tal como as crianças não precisam de ir à escola para se sentirem para se sentirem preenchidas: ponha os miúdos à solta e vai ver a infinidade de actividades lúdicas que eles inventam. E o mesmo se passa com os adultos.<br /><br />Você tem razão na questão da distribuição. Mas com máquinas que produzem todos os bens, não faz qualquer sentido a propriedade privada dessas máquinas, logo elas pertencerão à sociedade.<br /><br />«O trabalho é um bem, um privilégio em si mesmo»? Porquê?<br /><br />E tem razão no resto – ninguém precisará trabalhar para aceder aos bens que necessitar.<br /><br />O trabalho irá para o caixote do lixo da História.Diogohttps://www.blogger.com/profile/07638771332109467487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10604492.post-68261699943374217712011-11-11T14:20:11.282+00:002011-11-11T14:20:11.282+00:00Diogo
Não é verdade que as máquinas substituam o ...Diogo<br /><br />Não é verdade que as máquinas substituam o homem. Uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra.<br /><br />O que as máquinas fazem é libertarem o homem para outras tarefas.<br /><br />Muitas dessas tarefas não são tarefas de produção de bens - é o caso da investigação científica, das actividades culturais, sociais e outras.<br /><br />As tarefas que ficam disponíveis para as pessoas exigem qualificações que são diferentes das anteriores.<br /><br />O problema surge quando temos uma grande parte da população qualificada para tarefas que já não existem<br /><br />Este é um problema transitório, os filhos destas pessoas já podem ser preparados para as novas tarefas.<br /><br />Por exemplo, na Dinamarca este problema não existe, até pelo contrário.<br /><br />antigamente, o trabalho era necessário para garantir a sobrevivência; hoje já não é, a capacidade de produção da sociedade é tal que, como você diz, podemos conceber uma sociedade em que a generalidade das pessoas não precise de trabalhar.<br /><br />Acontece, porém, que as pessoas precisam do trabalho para dar sentido à sua existência.<br /><br />Assim, o trabalho passou a ser necessário por si mesmo, não como fonte de rendimento individual.<br /><br />O problema que subsiste é que temos um esquema de redistribuição de riqueza do tempo antigo, do tempo em que o trabalho não era um bem em si mesmo mas algo que tinha de ser imposto pela necessidade.<br /><br />Portanto, o que há a fazer é alterar esta relação - o que de certa forma é o que se está a fazer embora de forma algo inconsequente. é por isso que se introduzem conceitos como subsídios de rendimento mínimo. <br /><br />Mas como as pessoas estão presas a conceitos antigos, introduzem estas coisas de forma errada, a pensar que o trabalho é uma obrigação.<br /><br />Não é.<br /><br />O trabalho é um bem, um privilégio em si mesmo. Para aceder a ele, a pessoa tem de mostrar que o merece.<br /><br />Quem não o quiser tem a sua sobrevivência assegurada na mesma, não há falta de riqueza para distribuir.<br /><br />Além disso, mostra a história que a evolução da humanidade se deve sobretudo às pessoas que não "trabalhavam".<br /><br />raras são as grandes obras que resultaram do «emprego». <br /><br />O Galileu não tinha emprego, ia sobrevivendo como podia; emprego tinham os cientistas da época que tanto o perseguiram. O Newton era rico e o seu trabalho foi na casa da moeda; e a lista é interminável.<br /><br />Portanto, aumentar a quantidade de pessoas que pode viver sem ter de gastar o seu tempo num emprego, mantendo livre o seu pensamento, é aumentar a capacidade evolutiva da sociedade e da humanidade.alfhttps://www.blogger.com/profile/07001836938009552719noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10604492.post-24155341142825018262011-11-11T14:04:53.783+00:002011-11-11T14:04:53.783+00:00Streetwarrior,
Você está a pôr as coisas ao contr...Streetwarrior,<br /><br />Você está a pôr as coisas ao contrário. Se as máquinas vão (e estão) substituir os trabalhadores (espero bem que sim), então será a forma de fazer a distribuição de uma riqueza incomensuravelmente maior que a actual que tem de ser pensada e colocada em prática.<br /><br />Você até poderá ter razão no sentido em que haverá hoje forças apostadas em reduzir substancialmente a população do planeta. Mas a evolução tecnológica vai ser tão rápida e de tal magnitude, que irá obliterar os planos desses senhores.<br /><br />AbraçoDiogohttps://www.blogger.com/profile/07638771332109467487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10604492.post-40012641673193920292011-11-11T12:05:28.271+00:002011-11-11T12:05:28.271+00:00Para mim, quer queiramos aceitar ou não, isto pass...Para mim, quer queiramos aceitar ou não, isto passa por uma agenda há muito conhecida<br />DEPOPULAÇÂO.<br />Não há volta a dar, quer queiramos aceitar ou não e chamemos-lhe o que quisermos <br /><br />No futuro próximo, as Máquinas irão substituir os trabalhadores e a economia nos moldes que actualmente são empregues, não suportam a massa humana desempregada.<br />É opinião minha que actualmente, quer seja ao nível de novos Vírus quer seja através de produtos farmacêuticos Genéricos, está em andamento uma campanha mundial de De-população.<br />Isto aliado a agendas de campanhas Pró-aborto, pílulas do dia seguinte, agenda homossexual, desvalorização dos valores morais de família, num espaço de 4 gerações (se tanto ) está o assunto arrumado.Streetwarriorhttps://www.blogger.com/profile/02210944808486594066noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10604492.post-43329432411725345712011-11-11T11:11:59.323+00:002011-11-11T11:11:59.323+00:00Os economistas e as pessoas em geral dirão que sem...Os economistas e as pessoas em geral dirão que sempre houve evolução tecnológica e que isso trouxe sempre novos tipos de empregos. Mas quer-me parecer que a questão de as máquinas virem a substituir o homem é do foro tecnológico e não económico.Carlos Marqueshttps://www.blogger.com/profile/02321010101618775117noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10604492.post-91557592529600694942011-11-10T17:03:05.356+00:002011-11-10T17:03:05.356+00:00Caro Alf,
Mas a questão não acaba aí. À medida qu...Caro Alf,<br /><br />Mas a questão não acaba aí. À medida que a tecnologia evoluir, cada vez mais gente ficará sem trabalho (no sentido de ter um papel no processo produtivo). Ora, estas pessoas ficarão sem salários e, portanto, sem poder de compra.<br /><br />Sendo a esmagadora maioria das empresas de carácter privado, estas deixarão de poder vender (porque não há poder de compra), e, portanto, fecham as portas. E este processo continuaria até ao absurdo se não fizermos nada.<br /><br />A tecnologia é a nova natureza. Antes do neolítico, ou seja, antes de surgir a agricultura e a pastorícia, o homem alimentava-se do que caçava e recolectava. Ou seja, só colhia o que a natureza produzia.<br /><br />O futuro próximo será semelhante, com a tecnologia a produzir tudo sozinha e o homem a «caçar e recolectar» em novos moldes: cada indivíduo receberá periodicamente determinados créditos, e quando tiver alguma necessidade, dirigir-se-á a uma empresa totalmente automatizada que produzirá a camisa, o carro ou os bens alimentares que ele necessita.<br /><br />É um regresso ao passado numa nova base tecnológica.<br /><br />AbraçoDiogohttps://www.blogger.com/profile/07638771332109467487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10604492.post-17758892809664183492011-11-10T16:16:57.972+00:002011-11-10T16:16:57.972+00:00Pois, é assim, o post é bem oportuno nesta altura;...Pois, é assim, o post é bem oportuno nesta altura; no entanto, a resolução deste problema, bem como o da sustentabilidade da segurança social, tem uma solução simples.<br /><br />Isto não é um problema de falta de recursos, é apenas um problema da sua redistribuição.<br /><br />O problema surge porque se continua a associar a distribuição de riqueza à contribuição directa para a sua produção. Ora não pode ser assim, de certa forma a sociedade actual é como a natureza, produz bens por si própria, que são propriedade de toda a gente.<br /><br />Ou seja, parte da riqueza produzida deve ser redistribuida por quem a produz mas parte dela é herança de toda a gente.<br /><br />A solução para o problema, do ponto de vista económico, está exposta aqui:<br /><br />http://outramargem-alf.blogspot.com/2007/07/mais-sobre-o-sistema-1.html<br /><br />A situação actual leva ao seguinte paradoxo: numa sociedade atrasada e não automatizada, toda a gente tem de trabalhar muito e toda a gente tem para sobreviver; numa sociedade avançada, automatizada, que produz 100 vezes a riqueza da sociedade atrasada, uma faixa crescente da população fica com a sobrevivência em causa.<br /><br />Abraçoalfhttps://www.blogger.com/profile/07001836938009552719noreply@blogger.com