quarta-feira, julho 12, 2006

Jornal Expresso – a desinformação a que temos direito

Henrique Monteiro, no editorial do Expresso de 8/7/2006, brinda-nos com a seguinte prosa acerca do extremista Freitas do Amaral:

O PESO DO PASSADO

"Com a nomeação de Luís Amado, um homem mais frio, desapaixonado e, sobretudo, sem o peso do passado controverso de Freitas do Amaral, o Governo talvez ganhe em homogeneidade e ausência de «casos»"

"Um político pode ter tudo isto [formação e competência técnica, experiência e conhecimento da vida e do mundo] em abundância e não ser a pessoa indicada para determinada função e em determinadas circunstâncias. Há mesmo casos em que o currículo atrapalha, não por ser insuficiente mas por ser rico de mais."

"Em parte, era este o caso de Diogo Freitas do Amaral. Fundador do regime e figura de primeira linha durante e após a revolução, segundo na hierarquia dos primeiros governos da direita em Portugal e quase Presidente da República na disputa com Mário Soares, Freitas sempre foi visto, à direita e à esquerda, como um «corpo estranho» a erradicar do Governo de Sócrates. Por força do seu percurso político pouco usual, visto que começou como líder da direita nacional e veio a assumir posições coincidentes com a extrema esquerda em certas matérias, como a guerra do Iraque, tornou-se um homem só e desamparado de apoios genuínos, exceptuando o do próprio primeiro-ministro, que procurou mantê-lo até ao fim."



Comentário:

O Henriquinho assegura-nos que Freitas «veio a assumir posições coincidentes com a extrema esquerda em certas matérias, como a guerra do Iraque».

E toda a gente sabe, exceptuando a alienada extrema esquerda fundamentalista, que existe unanimidade no reconhecimento da existência de armas de destruição maciça no Iraque e na existência de ligações entre a Al-Qaeda e Saddam Hussein, as razões invocadas por Bush para a invasão do Iraque.

E todos nós sabemos que o Iraque está agora muito melhor com os seus mais de 250 mil mortos, considerados danos colaterais numa guerra libertadora e democratizante.

Não fora a chamada de atenção do Henriquinho para o «esquerdismo radical de Freitas», e estaríamos agora a vituperar a sensata «guerra ao terrorismo» de Bush.

Henrique atribui a solidão e o desamparo de Freitas no Governo ao “peso do passado”. Mas não será antes ao peso da verdade?

14 comentários:

  1. sempre podes comprar o "avante!". sai mais barato, só lês aquilo que queres ler e ainda te sobra dinheiro para ir comprar uma fatia da tarte de maçã à soeiro pereira gomes...

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  2. Sincenramente ainda não entendi esta, o que importa o Freitas ou outro que seja, alguém se deu conta de que estamos em POrtugal e as nossas opiniões servem só para encher o ego de alguns dos "fazedores de opinião". No concreto creio que Freitas defendeu o que quis como outro o faria. Quanto às armas de destruição, elas são tão reais no Iraque como o Lobo Mau.

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  3. Exactamente. A diferença entre Freitas e os outros é que os outros alinharam na história do falso Lobo Mau. Enquanto Freitas nos apontou o verdadeiro.

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  4. sim, camarada sofocleto. é que no fundo eu ainda quero ser candidato a PR, mas desta vez com o apoio do BE, do PCTP-MRPP, do MDP-CDE, do LUAR, da FER, do MUT e outros que tais.
    já escolhi a minha mandatária: vai ser a Ana Gomes.

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  5. O Freitas do Amaral é mais um palhaço apresentado ao público português no teatro da política. A verdadeira conquista da opressão está a passar-se no mundo económico, no mundo borucrático dos créditos, da habitação, dos automóveis, dos impostos, dos seguros e dos funerais: são os bancos, as finanças, as seguradoras, as funerárias, os stands e as imobiliárias que, casados uns com os outros, apoiados pelas leis que são aprovadas na Assembleia da República sem que, praticamente, ouçamos falar sobre elas, é que estão a sugar o povo até ao desespero.
    O Exº Sr. Presidente da República Portuguesa, Prof. Cavaco Silva, anda a passear pelo país, a gastar o dinheiro dos impostos junto com a comitiva que o acompanha em jantares e pousadas de milhares, enquanto que o vazio ideológico dos partidos já gastos de tanto tempo de uso espalha-se por Portugal, numa atitude alienada que impede o povo de se libertar desta insanidade e colocar estes gajos todos a correr daqui para fora: tanta terra arável, tanto mar cheio de força, tanto vento à beira-mar, tanto Sol... porque é que continuamos a deixar que estes gajos andem a arrebentar com o nosso país? Que impacividade absurda é que rege este povo?
    O pior é que a coisa não está a acontecer só em Portugal: toda a Europa está contaminada por um processo acelerado de destruição, graças aos rituais diários que este sistema civilizacional nos incute e nós aceitamos sem piscar os olhos: basta vêr a quantidade de lixo que nos habituámos a trazer para casa quando vamos às compras em forma de embalagens, ou na simples negação da terrivel realidade de genocídio nazi que se pratica, sem piedade, nos matadouros, simplesmente, para satisfazer os nossos desejos inferiores... se quiséssemos poderíamos muito bem viver sem comer animais e sem espalhar tanto sofrimento ao de cima da Terra, só que, como muitos dizem "quem me tira um bife tira-me tudo!" O egoísmo humano não tem limites.
    E do que servem estes blogues? Do que é que verdadeiramente estão a servir? Trocamos ideias, vêm uns que gozam com o pessoal, lançam umas ideias de extrema direita, umas bocas preconceituosas, uns bitaques racistas e depois?
    Afinal, do que é que está a servir esta conversa toda se o povo ainda não está na rua? As coisas acontecem na rua e é na rua que tudo deve continuar, uma vez que já começou na virtualidade: quando saímos de casa é que as coisas começam a acontecer.
    Portugal precisa de uma mudança, não de mais e mais conversa sobre este e aquele assunto: os portugueses têm de sair para as praças e começar a discutir estes assuntos publicamente.

    O povo sabe o que tem a fazer!

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  6. afinal, o problema não era da cervical...

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  7. O Macillum é um Freitas do Amaral mentalmente macilento. Quanto a inteligência estão ela por ela: pouca ou nenhuma!

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  8. Victor Harel considera inaceptable que Simancas (psoe) haya acusado a Israel de genocida

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  9. Zapatero extremista

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