«Destruição dos recursos do governo mais sólido do mundo»
Texto do indivíduo (Trotsky?) à beira da estrada (à esquerda):
«Plano de acção para os Estados Unidos da América
Gastar! Gastar! Gastar!
Sob a aparência da recuperação económica – estoirem com o Governo – culpem os capitalistas pelo fracasso – atirem para o lixo a Constituição e declarem uma ditadura.»
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Gastar! Gastar! Gastar!
Sob a aparência da recuperação económica – estoirem com o Governo – culpem os capitalistas pelo fracasso – atirem para o lixo a Constituição e declarem uma ditadura.»
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The Stimulus Plan: How to Spend $787 Billion
O plano de incentivo à economia: como gastar 787 mil milhões de dólares
Uma análise detalhada do pacote final aprovado pelo Congresso...
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O plano de incentivo à economia: como gastar 787 mil milhões de dólares
Uma análise detalhada do pacote final aprovado pelo Congresso...
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Já se sabe que o capitalismo conduz ao crescimento da desigualdade e que esta estanca o fluxo monetário e conduz ao «crash» e que a saída da crise passa pela redistribuição da riqueza para repor o fluxo económico, portanto o que se está a passar é o que já aconteceu e as receitas já são conhecidas.
ResponderEliminara altura da crise tem de ser aproveitada para implementar algumas medidas que diminuam a relação entre riqueza e capacidade de enriquecimento; que só podem ser lançadas nesta altura porque depois os mais ricos opor-se-ão a elas. E encontrarão maneira de ultrapassar as medidas que agora forem lançadas, gerando uma nova crise.
se o caricaturista quis representar o Trotsky então o cartoon é reaccionário e tenta explorar a crendice popular anti-comunista que os próprios orgãos de "informação" burguesa difundem (no caso o Chicago Tribune) ; onde se lê assim simplório e a seco "declarem uma ditadura" deveria ler-se
ResponderEliminar"instalem um ditadura dos explorados que façam prevalecer a regras da maioria (os dominados) para pôr cobro aos desmandos dos capitalistas"
e ainda, é preciso ligar as caracteristicas do cartoon do Chicago Tribune ao facto do jornal estar na zona mais industrializada do país, onde em 1934 existia o maior número de proletários sobre os quais seria preciso fazer incidir as maiores quantidades de acções de spin possíveis.
O Chicago Tribune da altura atribuía aos Keynesianos o epíteto de comunistas.
ResponderEliminarTambém hoje, alguma esquerda aplaude as políticas de Keynes, de despejar biliões em obras inúteis para recuperar a economia.
Nem em 1934, nem agora, se pergunta de onde vem a «crise financeira» e a quem aproveita atirar pela sanita biliões de dinheiro dos contribuintes.
a "esquerda" que aplaude o revivalismo das politicas económicas de Lord Keynes não é Esquerda.
ResponderEliminarTal facto devia ser evidente para todos, não?
Nem por isso. E qual é então a esquerda, a tal que é verdadeira, que é menos apologista do consumo público enquanto estimulador económico?
ResponderEliminar"Nem por isso. E qual é então a esquerda, a tal que é verdadeira, que é menos apologista do consumo público enquanto estimulador económico?"
ResponderEliminareh!eh!eh!
Não adianta Rodrigo esta genta não se enxerga. Tudo que é "bem-intencionado" é da tal esquerda mas a prática mostra que resulta tudo na mesma merda, quer a esquerda deste como a direitinha dos outros.
Filhos da mesma mãe.A propósito - faz-me lembrar aqueles dois manos cá do burgo.
;-)
Optio
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarDiogo
ResponderEliminarParece-me muito familiar.
Quanto a alguns comentários anteriores não sei de onde tiram essa ideia da esquerda e da direita, mas há quem tire ideias de muitos sitios.
A verdade é que o sistema económico e social criado pelo capitalisma, também lhe chamam neo-liberal é uma pescadinha de rabo na boca que ameaça comer-se a si prop~rio e no decurso vai nos comendo também.
Foram distribuidos milhões por bancos para salvar e revitalizar a economia, será que não se poderia fazer a distribuição do dinheiro de outra forma?
Será que em vez de se apoiar a deslocalização das grandes empresas de sitio para sitio em busca dos salário mais baixos, arrasando tudo como uma praga de gafanhotos não se poderia estancar essa sangria?
E se as pessoas fossem justamente recompensadas pelo seu trabalho, o que daí viria?
Mais consumo, mais impostos, seguramente uma revitalização economica e consequentemente social, não?!
´
Beijos Diogo
Diogo,
ResponderEliminarO grande problema é que a maior parte ainda não vê "the big picture".
Ou não quer ver. Ou não quer entender.
Apenas lutam por ter mais razão, como daí adviesse a salvação da Humanidade.
Esse tipo de discussão é o embrenhamento preferido pelo o topo da "cadeia alimentar".
- "Assim cansam-se entre eles e não chateiam".
Abraço,
Zorze
carissimo ultra rnpd
ResponderEliminar"a esquerda, a tal que é verdadeira" parece-me que é coisa que, para seu azar não existe (não existe só uma verdade, mas diversas, consoante os pontos onde os observadores estão colocados). Assim, parece-me que poderiamos definir Esquerda (fora da área dos Soares e outros marmelos sociais democratas da treta) como qualquer coisa como a que advoga que cada um só poderá consumir o mesmo valor daquilo que produzir.
Eu sei, que para certos sectores parasitários é coisa que não dará muito jeito,,, paciência,
Xatoo, não sei por que me chama "ultra", mas ok...
ResponderEliminar«"a esquerda, a tal que é verdadeira" parece-me que é coisa que, para seu azar não existe (não existe só uma verdade, mas diversas, consoante os pontos onde os observadores estão colocados)»
Não para meu azar, porque eu compreendo e até simpatizei com o seu ponto de vista. Não digo que a verdade não exista, mas que a interpretação que dela fazemos é, de facto, uma questão de perspectiva.
«Assim, parece-me que poderiamos definir Esquerda (fora da área dos Soares e outros marmelos sociais democratas da treta) como qualquer coisa como a que advoga que cada um só poderá consumir o mesmo valor daquilo que produzir.»
De acordo quanto ao Soares. Já a definição que me deu de Esquerda parece-me "invulgar".De resto fiquei intrigado pela sua proposição, tinha-o como marxista ( e até foi por isso que pensei que tinha utilizado o termo "valor"), mas o que me apresentou assemelha-se a uma contestação do pensamento de Marx.
Repare, o marxismo diz-nos: "de cada um conforme a sua capacidade, a cada um conforme a sua necessidade."
O que o Xatoo disse aproxima-se a um axioma diferente:
"a cada um de acordo com a sua capacidade".
Não leve a mal os meus comentários, eu simpatizei com a definição que me deu da sua esquerda (não é que eu a veja como tal, mas isso não invalida que me pareça justa).
«Eu sei, que para certos sectores parasitários é coisa que não dará muito jeito,,, paciência»
Eu gosto tanto de sectores parasitários como você.
Cumprimentos,
Rodrigo
«a prática mostra que resulta tudo na mesma merda, quer a esquerda deste como a direitinha dos outros.
ResponderEliminarFilhos da mesma mãe.A propósito - faz-me lembrar aqueles dois manos cá do burgo.»
A esquerda e a direita que nos permitem ter são a mesma merda e não diferem na mundividência. Uns querem um pouquinho mais de Estado, e falam de igualdade, outros contrapõem com um pouquinho menos de Estado e falam de liberdade.Uma comédia!
ULTRA RNPD!
ResponderEliminarOh!oh!oh!
:-)
Optio
carissimo Rodrigo/rnpd
ResponderEliminara mais que conhecida frase de Marx, agora transformada em chavão "de cada um segundo (...) de cada um" etc. aplicar-se-ia caso no centro do presente paradigma estivesse uma opção politica que considerasse o individuo como inserido numa solução colectiva.
Não sendo esse o caso, é preciso não confundir o que eu disse com a noção do individuo na acepção liberal, onde a tal frase nos aparece como disléxica.
ps: quanto ao tê-lo rotulado de "ultra" foi apenas porque no seu blogue existem imensas ligações para sitios tipo front nacional, neocons, etc. Se não estiver correcto peço desculpa
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Rodrigo,
ResponderEliminarFalta a ligação ao KKK e à Al-qaeda!
ah! e ao Bloco de Esterco.
;)
Optio
Este modelo económico fracassou como aliás ficou provado, mas ao que parece as soluções que estão a ser encontradas não vão para além da repetição dos mesmos erros. Ou seja vão continuar os mesmos que contribuiram para o fracasso do modelo da sociedade a beneficiar e os outros os que passam por dificuldades a continuarem a senti-las. Resta saber até quando, mas julgo que muito brevemente começará a haver levantamentos populares contra as políticas que estão a ser adoptadas. Imprevisível serão obviamente as consequências.
ResponderEliminarO povo é sereno! É só fumaça!
ResponderEliminarO povo é sereno!
Palavras para quê?
«ps: quanto ao tê-lo rotulado de "ultra" foi apenas porque no seu blogue existem imensas ligações para sitios tipo front nacional, neocons, etc. Se não estiver correcto peço desculpa»
ResponderEliminarO Front National ainda vá, agora, neoconservadores? Nunca tive uma única ligação dessas e é corrente que nada me diz.