Aristides de Sousa Mendes
Aristides condicionava a emissão de vistos
e passaportes ao pagamento de verbas
e passaportes ao pagamento de verbas
Em carta a Maria Barroso, presidente da «Fundação Aristides de Sousa Mendes»,
Embaixador desmistifica a «lenda» de Aristides de Sousa Mendes
* Desapareceram misteriosamente dos arquivos do MNE (Ministério dos Negócio Estrangeiros) várias peças dos processos que incriminavam Sousa Mendes.
* Aristides de Sousa Mendes acumulou numerosos processos disciplinares desde o longínquo ano de 1917, na República, até 1940.
* Aristides de Sousa Mendes, como foi denunciado pelos serviços da Embaixada Britânica, cobrava dinheiro pela emissão de vistos e passaportes.
Terceiro classificado por votação dos telespectadores no concurso promovido pela RTP «Os Grandes Portugueses», e surgindo agora em filme, a figura de Aristides de Sousa Mendes, cônsul de Portugal em Bordéus no período da II Grande Guerra, continua envolta em muitos mistérios e alguma polémica.
Para uns, Sousa Mendes é recordado como «um homem bom e justo» que, em Junho de 1940, contrariando as ordens do Governo de Lisboa, emitiu vistos e passaportes e, nalguns casos, chegou mesmo a atribuir falsamente a identidade portuguesa a milhares de foragidos, sobretudo judeus, que pretendiam, a todo o custo, alcançar lugares tidos por seguros. Como Portugal, que Salazar conseguiu manter neutral no conflito.
Para outros, o cônsul está longe de justificar o papel de «herói» que muitos lhe atribuem e, aqui e ali, tentam repor a verdade àquilo a que chamam a «falsificação da História» e, através de factos, muitos deles documentados, desmistificam a «lenda» Sousa Mendes. Bastará uma pesquisa atenta no arquivo do MNE ao processo do antigo cônsul - apesar de muitas peças do seu "dossier" terem misteriosamente desaparecido, sem que até hoje ninguém tenha procurado investigar quem foi o autor (ou autores) do "desvio" para que algumas «verdades» deixem de o ser.
O irmão gémeo de Aristides - César Sousa Mendes
Ao contrário do seu irmão gémeo César, que também fez carreira na diplomacia tendo alcançado o posto de Ministro Plenipotenciário de 2.ª classe, Aristides arrastou-se entre postos consulares de pequeno relevo, foi acumulando processos e mais processos disciplinares desde o longínquo ano de 1917, na I República, até 1940, tendo acabado por passar à disponibilidade a aguardar aposentação, mas continuando a auferir a totalidade do vencimento correspondente à sua categoria (1.595$30). O que desde logo «mata» a tese dos que teimam em acusar Salazar de ter «perseguido» o cônsul e de o ter «obrigado» a «morrer na miséria». Pelo contrário, o então Presidente do Conselho mostrou-se benevolente com Aristides em muitas alturas, nomeadamente quando, contrariando o parecer do Conselho Disciplinar do MNE que, na sequência de mais um processo disciplinar, propôs a pena de descida de categoria do cônsul, apenas determinou a sua inactividade por um ano, com vencimento de categoria reduzido a metade, mas recebendo a totalidade do salário correspondente ao exercício.
Outra verdade que tem sido ocultada pelos defensores de Aristides Sousa Mendes: o cônsul condicionava a emissão de vistos e passaportes ao pagamento de verbas e à obrigatoriedade de contribuição para um estranho «fundo de caridade» por si próprio instituído e gerido, situação que viria a ser denunciada junto do MNE quer pelos serviços da embaixada britânica quer por muitos dos que beneficiaram das «facilidades» de Mendes.
A casa de Sousa Mendes em Cabanas do Viriato
Também esclarecedora para a verdade sobre Sousa Mendes é a carta que o Embaixador Carlos Fernandes (*) dirigiu, em Maio de 2004, a Maria Barroso Soares, presidente da entretanto criada «Fundação Aristides de Sousa Mendes», quando esta pretendeu promover uma homenagem nacional, custeada com dinheiros públicos, ao antigo cônsul.
Embaixador Carlos Augusto Fernandes, licenciado em Direito, com distinção, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Entrou no MNE em Abril de 1948 como adido de Legação. Foi cônsul de Portugal em Nova Iorque e Encarregado de Negócios no Paquistão, Montevideu (Uruguai) e Venezuela. Foi Conselheiro da Legação Portuguesa na NATO (Paris), Director Económico do MNE, Director dos Serviços Jurídicos e Tratados do MNE e Embaixador de Portugal no México, Holanda e Turquia.
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O Semanário DIABO (3 de Abril de 2007) teve acesso à referida missiva, bem como a algumas «notas soltas» que o embaixador lhe juntou, que aqui publicamos na íntegra.
Lisboa, 5/5/04
Senhora Dra. Maria Barroso Soares,
Um antigo embaixador de Israel em Portugal, que foi «instrumental»» na mitificação de Aristides Sousa Mendes, publicou há dois dias no Diário de Notícias, a propósito do aniversário daquele antigo cônsul, um artigo de elogio a Sousa Mendes, reincidindo em duas mentiras que foram fundamentais para aquela mitificação:
a) que foi expulso da carreira diplomática;
b) que morreu na miséria (depreendendo-se que por ter sido expulso da carreira diplomática e sem vencimento).
Ora, tanto quanto eu pude averiguar, primeiro, Sousa Mendes nunca foi da carreira diplomática, pertencendo sempre à carreira consular, que era diferente, e, em princípio, mais rendosa; depois, nunca dela foi expulso: como conclusão de um 5.º processo disciplinar, foi colocado na inactividade por um ano, com metade do vencimento de categorias e, depois desse tempo, aguardando aposentação com o vencimento da sua categoria (1.595$30 por mês) até morrer, sem nunca ter sido aposentado, situação mais favorável do que a aposentação.
Portanto, se morreu na miséria, ou pelo menos com grandes dificuldades financeiras, isso deve-se a outros factores que não à não recepção do seu vencimento normal em Lisboa. Demais, A. Sousa Mendes viveu sempre com grandes dificuldades financeiras.
É óbvio que, quem tenha 14 filhos da mulher, uma amante e uma filha da amante não sairá nunca de grandes dificuldades financeiras, salvo se tiver outros rendimentos significativos, além do vencimento de cônsul.
Aristides de Sousa Mendes e parte da sua prole
Vi pelo artigo acima referido que a Sr.ª Dr.ª. M. Barroso é presidente da Fundação A. S. Mendes, e só por isso lhe escrevo esta carta e lhe remeto os elementos de informação anexos.
Eu escrevi sobre Sousa Mendes, de forma simpática, num livro publicado há dois anos (Recordando o caso Delgado e outros casos, Universitária Editora, Lisboa, 2002) de págs. 27 a 30, porque o conheci e tive ocasião de ajudar dois dos seus filhos, um em Lisboa e outro depois em Nova Iorque quando lá era cônsul.
Nada me move contra A. Sousa Mendes, antes o contrário, mas não posso pactuar com a mentira descarada e generalizada. Salazar é atacável por várias razões, mas não por ter «perseguido» A. Sousa Mendes, que, aliás, teve problemas disciplinares em todos os regimes de 1917 a 1940.
Quando fui director dos Serviços Jurídicos e de Tratados do MNE tive de estudar o último processo disciplinar de A. Sousa Mendes, de cuja pasta retiraram já muitas peças.
Por outro lado, o meu amigo Prof. Doutor Joaquim Pinto, sem eu saber, fez um estudo bastante completo sobre A. Sousa Mendes, e com notável imparcialidade.
Eu não pretendo vir a público atacar ou defender A. Sousa Mendes, e, por isso, nem penso rectificar o artigo do embaixador de Israel, mas em abono da verdade, e para seu conhecimento, entendo ser meu dever remeter-lhe cópia do estudo e notas em anexo, de que poderá fazer o uso que entender.
Com respeitosos cumprimentos,
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Algumas Notas sobre Aristides Sousa Mendes
Num «memorandum» da Embaixada Britânica, datado de 20/6/40, diz-se:
«O cônsul de Portugal em Bordéus protela para fora das horas de expediente todos os pedidos de vistos, e cobra por eles taxas extraordinárias. Pelo menos num caso foi ainda o interessado convidado a contribuir para um fundo português de caridade antes de ser-lhe concedido visto».
Processo
Despacho de Salazar preparado pelo Secretário Geral:
«Atendendo a que às infracções cometidas, não tendo em consideração a reincidência, cabe a pena do n.º 8 do artigo 6.º do Regulamento Disciplinar;
Atendendo a que do relatório consta “e o Conselho reconhece a incapacidade profissional do arguido para dirigir consulados, especialmente os da sua categoria”;
Condena o cônsul de 1.ª classe, Aristides Sousa Mendes, na pena de um ano de inactividade com direito a metade do vencimento de categoria, devendo em seguida ser aposentado.
Lisboa, 30 de Outubro de 1940
Salazar».
Imputadas Faltas (Desde Novembro de 1939 a fins de Junho de 1940):
a) desobediência
b) falsificação de escrita
c) abandono do lugar
d) concessão (imputação do Embaixador Britânico, de 20/6/40)
e) vistos a austríacos, espanhóis, luxemburgueses e polacos Atribuiu falsamente a nacionalidade portuguesa ao casal Miny, em 30/5/40.
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Em 18 e 19/6/40, vai a Bayone impondo ao cônsul ali a concessão de vistos, quer de trânsito quer de residência, independentemente de consulta.
Como o cônsul Faria Machado objectasse, afirmou-lhe, falsamente, que recebera instruções nesse sentido e que fora a Bayone expressamente para lhas comunicar.
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Já assim procedera em Novembro de 1939, quando ainda não havia êxodo de França, o qual só começou em Maio/Junho de 1940.
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Não propôs à Secretaria de Estado mudanças das instruções com que depois disse não concordar, nem mudança de posto.
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Justificou a falsificação da identidade dos Miny com o humanitarismo.
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Era já o 4.º processo disciplinar de Aristides (1935, por declarações públicas; de novo em 1935, por irregularidades na contabilidade consular; em 1938, ausentou-se do seu posto na Bélgica e veio a Portugal sem autorização quer da Legação em Bruxelas quer de Lisboa; e ainda outro que foi instruído pelo Dr. Francisco António Correia).
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De 1937 a 1939, consta uma extensa lista de repreensões e censuras. Já em 1917 fora repreendido por se ausentar de Zanzibar.
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O Conselho Disciplinar do MNE propôs a pena de regresso à categoria anterior (cônsul de 2.ª classe), prevista no nº 9.º do artigo 6.º do Regulamento Disciplinar dos F. Civis.
O S. Geral (Teixeira de Sampaio) entendeu diferente. Salazar, dentro
dos seus poderes, despachou a proposta do S. Geral (muito mais benigna).
Isto fez que Sousa Mendes morresse aguardando aposentação, recebendo, depois do ano de inactividade, o seu vencimento por inteiro, como se verifica da declaração que apresentou à Ordem dos Advogados em 25 de Abril de 1946 (1.595$30 por mês) num requerimento que então lhe dirigiu.
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Portugal, os Cônsules, e os Refugiados Judeus (1938-1941)
Texto de Avraham Milgram
(Tradução minha)
(...) Uma curta análise das listas e vistos passados por Aristides de Sousa Mendes aos Judeus e não-Judeus em Maio e Junho de 1040, mostra – sem diminuir a grandeza da sua atitude – que o número de vistos concedidos pelo cônsul era menor do que os que são mencionados pela literatura, levantando uma série de questões relativas a Portugal e à entrada de refugiados Judeus.
Foi provavelmente Harry Ezratty o primeiro a mencionar, num artigo publicado em 1964, que Aristides de Sousa Mendes tinha salvo 30,000 refugiados, dos quais 10,000 judeus, um número que desde então tem sido repetido automaticamente por jornalistas e académicos. Ou seja, Ezratty, imprudentemente, pegou no número total de judeus que passaram por Portugal e atribuiu-o ao trabalho de Aristides de Sousa Mendes. De acordo com a lista dos vistos emitidos no consulado de Bordéus, Aristides de Sousa Mendes passou 2,862 vistos entre 1 de Janeiro e 22 de Junho de 1940. A maioria, ou seja, 1,575 vistos, foram passados entre 11 e 22 de Junho, nos últimos dias da sua carreira consular em Bordéus. Nunca saberemos exactamente quantos vistos terá passado nos sub-postos de Bayonnne e na cidade de Hendaye, lugares por onde ele passou ao ser chamado a Lisboa por insubordinação; nestes lugares Aristides passou vistos sem o selo consular e apenas escritos à mão, e portanto não foram registados em lado nenhum.
Por forma a ter uma ideia do exagero no número de judeus que na realidade entraram em Portugal por um lado, e do número de judeus que se acredita terem entrado graças a Sousa Mendes por outro, basta citar que, no relatório do HICEM (organização judaica que ajudava os judeus a emigrar), 1,548 Judeus que vieram para Portugal como refugiados sem vistos para outros países, saíram de navio de Lisboa na segunda metade do ano 1940, e 4,908 Judeus, com a ajuda do HICEM, partiram durante 1941. A este número, devemos acrescentar aproximadamente 2,000 Judeus que vieram directamente de Itália, Alemanha, e de outros países anexados por alemães e possuidores de vistos americanos.
Os «30 mil refugiados» salvos por Aristides de Sousa Mendes
No total, em dezoito meses, de Julho de 1940 Dezembro de 1941, o HICEM tomou conta do transporte por navio de 8,346 Judeus que deixaram Lisboa para países de além-mar. Tudo indica que temos de acrescentar a estes números os Judeus que transitaram e deixaram Portugal pelos seus próprios meios. Mesmo assim, a discrepância entre a realidade e o número de vistos passados por Aristides de Sousa Mendes é grande. (...)
As contribuições para instituições de caridade (de Aristides)
(...) Outro episódio que irritou o MNE (Ministério dos Negócios Estrangeiros), e que finalmente levou Sousa Mendes a ser chamado de volta ao consulado geral, tem a sua origem num memorando enviado pela embaixada britânica em Lisboa ao MNE, queixando-se do comportamento do Cônsul português em Bordéus que pedia taxas extras aos cidadãos britânicos que pediam vistos: O Cônsul Português de Bordéus tem estado a adiar para depois das horas de serviço todos os pedidos de vistos e tem cobrado uma taxa especial; em pelos menos um caso, ao requerente foi também pedido que contribuísse para um fundo de caridade português antes do visto ser concedido. Memorando da Embaixada Britânica em Lisboa de 20 de Junho de 1940, AMNE RC M 779.
Em 1923, enquanto colocado em São Francisco (EUA), Aristides de Sousa Mendes teve um conflito com a comunidade portuguesa local sobre uma contribuição por ele pedida para uma instituição de caridade que os luso-americanos recusaram. O caso, que não chegou a ser reportado ao MNE, chegou à imprensa sob a forma de insultos e o MNE considerou-o um sério erro. (Afonso Rui, Injustiça, pp. 22-26).
Em Bordéus, não foi, portanto, a primeira vez que Aristides de Sousa Mendes se empenhou numa causa caritativa. (...)
Em 1923, enquanto colocado em São Francisco (EUA), Aristides de Sousa Mendes teve um conflito com a comunidade portuguesa local sobre uma contribuição por ele pedida para uma instituição de caridade que os luso-americanos recusaram. O caso, que não chegou a ser reportado ao MNE, chegou à imprensa sob a forma de insultos e o MNE considerou-o um sério erro. (Afonso Rui, Injustiça, pp. 22-26).
Em Bordéus, não foi, portanto, a primeira vez que Aristides de Sousa Mendes se empenhou numa causa caritativa. (...)
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José Hermano Saraiva in Álbum de Memórias
[Leite Pinto] fala, a propósito, na operação de salvamento dos refugiados republicanos espanhóis e dos judeus que, no início da Segunda Guerra Mundial, se acumulavam na fronteira de Irún, na ânsia de salvar as vidas. Vieram embarcados nos vagões da Companhia dos Caminhos de Ferro da Beira Alta, que iam até Irún carregados de volfrâmio, e voltavam a Vilar Formoso carregados de fugitivos. A operação foi mantida rigorosamente secreta porque as autoridades espanholas não consentiriam. Segundo um protocolo firmado pelas autoridades ferroviárias dos dois países, os vagões deviam circular selados, quer à ida quer à vinda. Um dos que assim salvaram a vida foi o Barão de Rothschild. O embaixador Teixeira de Sampaio confirmou-me, mais tarde, esses factos.
O salvamento de 30.000 refugiados deu-se ao mesmo tempo que o cônsul de Portugal em Bordéus, em cumplicidade com dois funcionários da PIDE, falsificava algumas centenas de vistos, que vendia por bom preço a emigrantes com dinheiro. Um dos que utilizaram esta via supôs que todos os outros vieram do mesmo modo – e assim nasceu a versão, hoje oficialmente consagrada, de que a operação de salvamento se deve ao cônsul de Bordéus, Aristides de Sousa Mendes. Este, homem muito afecto ao Estado Novo, nem sequer foi demitido, mas sim colocado na situação de aguardar aposentação. Os seus cúmplices da PIDE foram julgados, condenados e demitidos.
Se nisto os judeus mentem o que mentem imaginem nos numeros do holoconto...
ResponderEliminarOnde há judeus há mentira...
Onde há judeus há usura...
Isto já tem séculos e não por acaso que se diz.
1 – 1 de 1,
ResponderEliminarTodo o holoconto é uma mentira pegada. Esta é apenas uma das suas historietas...
E não conseguem estar mais de um ano sem uma qualquer produção propagandista para manter o rebanho vergado.
ResponderEliminarTantas desumanidades bem maiores foram cometidas e são cometidas todos os anos por tropas Americanas e da Nato pelo mundo fora, mas só as fantasiosas e que aconteceram há mais de 70 anos é que são lembradas e relembradas permanentemente.
Vamos chegar a 2050 e ainda vamos ouvir noticias a dizer que foi preso mais um gajo que era das SS(já ai com uns 160 anos de idade) e que vai ser julgado e condenado a prisão perpétua.
O mundo é um lugar estranho, bizarro.
ResponderEliminarA história é uma coleção de heróis inventados - a história de portugal que aprendemos na 4ª classe, os documentários históricos que a BBC faz, os filmes históricos americanos... o objectivo não é a "verdade", é construir modelos para as pessoas, porque as pessoas são animais perigosos e é preciso enquadrá-las... a História que se conta ao povo é a mitologia dos dias de hoje... mais básica do que a dos gregos, composta de "bons" e "maus". O Aristides, como todas as outras pessoas, não era certamente nem "bom", nem "mau" mas fazer o retrato humano é complicado demais. Assim, os interesses em jogo limitam-se a usar os aspectos que lhes convêm. Os Interesses andam sempre à procura de qq coisa para suportar os seus objectivos...
*****. BOA. Há que calar esta trupe.
ResponderEliminarHá para aí umas escolas secundárias portuguesas, onde estão a fazer umas tournées em direcção a Auschwitz. A lavagem cerebral aos miúdos portugueses já começou e ninguém faz nada contra!
Ainda bem que o tasco voltou a servir bem os clientes!
ResponderEliminar"o cônsul condicionava a emissão de vistos e passaportes ao pagamento de verbas e à obrigatoriedade de contribuição para um estranho «fundo de caridade» por si próprio instituído e gerido"
Vejam bem quem é a escumalha tuga que propagandeia esta personagem do Aristides... e como a lenda se confunde com a triste realidade que levou Portugal ao estado a que chegamos.
Estes bandalhos nem o nosso ódio merecem.
Tiro na nuca e cobrar a bala à familia dos cabrões.
Sied"
Muito bom caro Diogo
ResponderEliminarÉ uma tristeza, embora seja necessário para a reposição da verdade, termos de ver a vida dum homem ser arrastada na lama desta forma.
Daquilo que me tenho apercebido é por 3 razões.
1 - Atacar o Salazar, que acaba por sair beneficiado de toda esta imundice. 2 - Para tentar moldar a sociedade seu bel-prazer, incutindo-lhe sentimento de culpa, 3 - para que se torne possível sacar uns dinheiros.
Trechos do livro “Eu vi morrer o Terceiro Reich” feitos pelo senhor que depois mo enviou.
“Eu vi morrer o Terceiro Reich”
“é o título de um livro ... que Manuel Homem de Mello escreveu...
Manuel Homem de Mello, entre 1941 e 1945 exerceu as funções de 2º. secretário da Legação Portuguesa em Berlim.
Nele conta a história de um tal Sr. Machado que teve uma acção semelhante àquela que é atribuída a Aristides e que lhe deu tão retumbante fama.
«Machado era excepcionalmente inteligente e culto ... Privara com muitos dos exilados políticos que viveram em Berlim nos anos vinte, entre os quais - se bem me recordo - Ortega y Gasset.
Como chanceler, dirigiu o consulado durante uns meses, até à chegada do novo cônsul, Mário Duarte.
Teve então um trabalho esgotante, ao visar centenas de passaportes de judeus alemães que haviam recebido autorização para emigrar para os EUA, via Lisboa.
Passou não poucas noites a trabalhar, para que esses judeus não perdessem a oportunidade de sair da Alemanha.
E não cobrou quaisquer emolumentos extraordinários, como previa o regulamento consular...»
Quem nos conta este episódio é Manuel Homem de Mello.
Foi, como se escreveu acima, secretário da Legação Portuguesa em Berlim entre 1941 e 1945.
No Jornal "O Dia" saíram alguns artigos de quem estava dentro do assunto e que demonstrou que Sousa Mendes foi chamado a responder, não por passar vistos a judeus, mas por graves irregularidades no exercício do cargo.
Já de antes da II Guerra.
E esteve suspenso por mais de uma vez.
Fernando Acosta em "As Máscaras de Salazar" refere um testemunho que me parece insuspeito, para o caso. Vem de uma personalidade eminente na comunidade israelita em Portugal.
E que diz precisamente, que o regime pôs ao serviço dos refugiados o melhor que havia em instalações e conforto.
Passo a transcrever:
«A maneira como os portugueses nos trataram foi admirável», evoca-me Sam Levy.
«Países neutros houve que puseram os judeus fugitivos em campos de trabalho onde morriam de fome e de frio. Aqui não. Aqui escolheram alguns dos locais mais bonitos, como as Caldas da Raínha, a Ericeira, a Figueira da Foz, o Buçaco, o Luso, para nos acolher até chegarem os barcos que nos levavam para a América. Havia médicos que tratavam os nossos doentes de graça. Em certos restaurantes, quando uma família de refugiados pedia a conta, não lhe cobravam nada, ou porque o dono oferecia a refeição, ou porque alguém a pagava. Havia muitas cenas assim....»”
Portanto, houve mais portugueses com o mesmo mérito, mas não tiveram “conflitos” com o Salazar.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarhttp://nonas-nonas.blogspot.pt/2007/05/voltando-lenda-do-sousa-mendes.html
ResponderEliminarPreocupante
Portugal extradita alemão preso em Portugal por negar o holocausto.
http://nonas-nonas.blogspot.pt/2012/11/para-os-infieis-da-nova-religiao.html
http://nonas-nonas.blogspot.pt/2012/11/debater-e-coisa-que-nem-querem-pensar.html
Outro dos preferidos ataques a Salazar é a bandeira a meia haste, como fez o embaixador de Israel em Portugal.
Gol - “Portugal "foi o único país que colocou a sua bandeira a meia haste durante três dias", quando soube da morte de Adolf Hitler. "É uma nódoa que para nós, judeus, vai aparecer sempre associada a Portugal", exclamou.”
Houve alguém que lhe deu troco, mas inadequado. Parece-me que é para isso que não se ensina história em Portugal.
http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/embaixador-de-israel-diz-que-portugal-tem-uma-nodoa-que-os-judeus-nao-esquecem-1569558
Só que vergonhosamente deu com os burros na água.
Não só não foi o único, como foi um gesto protocolar. Há quem tenha princípios!...
Repor a verdade (e não só)! Por Pedro Lomba (jurista)
http://1.bp.blogspot.com/-u908Kp8kdDM/UJmuC-pnQjI/AAAAAAAAHRk/6kkN0og-6dQ/s1600/Repor-a-Verdade-Pedro-Lomba-P-06-11-2012.jpg
E sem papas na língua...
http://novoadamastor.blogspot.pt/2012/11/a-nodoa-do-embaixador-de-israel.html
Diogo,
ResponderEliminarObrigado pelos textos.
Carlos,
Bem visto. Eu sei que custa, a muitos, ler principalmente àqueles que estão satisfeitos ou saciados com a sua verdade Hollywoodesca.
Sabem o nome dos palhaços de preto que sentenciaram o alemão à deportação por negar a historieta oficial do holoconto?
É bom ficarmos com os nomes desses defensores das amplas liberdades.
Punix
http://legiaovertical.blogspot.pt/2012/10/ahmadinejad-e-o-holocausto.html
ResponderEliminarN,
ResponderEliminarFoste tu?
http://visao.sapo.pt/cinco-agencias-bancarias-vandalizadas-em-matosinhos-c-fotos=f696644
Conta lá aqui á malta.
ResponderEliminarAi jasus, se fosse o Amedinejado a dizer isto:
http://www.timesofisrael.com/only-the-nuclear-option-can-work-against-iran-former-idf-chief-says/
Alguém condenou?
Tudo normal.
"A violência gera violência, tem um efeito mimético", enfatizou, no entanto.
ResponderEliminarFelipe Pathé Duarte realçou que, contrariamente a Portugal, a violência na Grécia, em Espanha e em Itália é uma "violência estruturada, planeada, organizada, com estratégicas bem definidas".
O que ele quer dizer é por exemplo atacam onde menos se espera e na hora a que menos se espera.
Ou meia duzia armam espectaculo com fogo num local x atraindo a policia para esse local e depois no local y é que fazem acção directa.
O que ele quer dizer é que comunicam por papel e depois queimam fugindo ao controle das escutas dos telemoveis.
O que ele quer dizer é que aqui são muito verdinhos,e os corruptos do políticos agradecem...
Até um dia...
O miguel macedo não foi o que enviou os dados dos Portugueses para os eua?
ResponderEliminarIsso não configura um crime de traição à Patria?
E andamos nós a defender um filho da puta destes que graças ao seu partido isto caminha para o brazil europeu pois quanto mais pobreza mais crime e mais grave e obviamente sobra para nós.
E o que origina a probreza e miseria é corrupção,logo quanto mais tempo tiverem corruptos no poder pior vai ser...
Isto cá para mim é a providência a castigar-nos.
A crise começou em 2008.
Foi em 2008 que começamos a reprimir patriotas.
Se quem sabe montar uma sociedade tambem a sabe destruir...
Será a providência a castigar-nos e alertar-nos que ou acaba esta 3ª republica ou isto vai ser sempre pior?
Humm....
"Todos os homens morrem, mas nem todos vivem"
ResponderEliminar"Temo mais um exército de covardes liderado por um guerreiro do que um exército de guerreiros liderado por um covarde"
"Nada é impossível para aquele que persiste."
Alexandre o Grande.
Tal como Galileu,César,Hitler,Sócrates,ou até mesmo os navegadores Portugueses antes de começarem os descobrimentos,todos eles foram chamados de "loucos",e o que diziam era uma "loucura" e "impossível".
Os "loucos" provaram ser génios e imortalizaram-se na história.
Os que os chamavam de loucos ninguem sabe quem eles são...
Isto a proposíto da "impossibilidade" da 4ª Republica.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=15961jyFeWk
ResponderEliminar"Cerca de 500 mil vítimas do Holocausto ainda estão vivas"
ResponderEliminarSe estão vivas foram vitimas? Que paródia.
http://www.publico.pt/Mundo/alemanha-vai-indemnizar-vitimas-do-holocausto-no-leste-da-europa-e-exurss-1572536
É o que eu digo, lá para o ano de 2050 ainda andam a indeminizar "vitimas" do Holoconto, e a prender antigos dirigente Nazis, já com 170 anos de idade, mas pronto, vão para a cadeia na mesma.
Pedro Lopes vê o lado positivo da coisa.
ResponderEliminarOs germânicos de sangue ao verem essas noticias só aumenta o ódio pelo judaísmo internacional.
Deixa-os dar tiros no pés...
Eles que indemnizem já agora os judeus bolchevistas que deram expressas ordens oficiais para violar todas as mulheres germânicas para dessa forma lhes retirar o orgulho racial.
As violações foram de tal ordem que atingiram milhares e milhares de germânicas que após terem sido violadas,mais que uma vez muitas,7 em cada 10 depois suicidaram-se porque não aguentaram psicologicamente.
Indemnizem os golden sachs,o maddof,e todos esses filhos da puta de judeus pela usura e pelos esquemas ponzi.
Indemnizem tambem os judeus que andaram a fabricar doenças em laboratórios em forma de vacinas e andaram a practicar terrorismo biológico nas veias dos europeus.
Indemnizem tambem os judeus que mais de 90% são donos da "industria" da pornografia infantil e que raptam crianças dos seus pais para as violar repetidamente para depois comercializarem os seus filmes e venderem a dementes pedófilos que se excitam com essa demência.
Como o paulo portas por exemplo...
O ministro alemão que aproveite o facto de tar numa cadeira de rodas e faça um broche ao rockfeller e ao rothshild,já está sentado e já,é mais facil,é só abrir a braguilha.
O facto de estar numa cadeira de rodas devia-o fazer pensar o quanto custa não andar de pé e ganhar assim noção da humilhação e do orgulho ferido que sente o povo alemão que ainda está sob colonização sionista.
Mas não,pelos vistos funciona ao contrário..
"Um homem que se curva não endireita os outros."
ResponderEliminarAristóteles
E mais uma vez vão massacrar os palestinianos.
ResponderEliminarÓh almeida, meu cabraozito também lá estavas a atirar pedras da calçada?
Foste o primeiro a dar..... à sola, não foi?
Tinha lá um camarada de escudo e capacete que me disse que o bastão dele ainda hoje cheira a merda da cabeça que abriu a um símio teu amigo.
Um aviso à policia.
ResponderEliminarNas manifestaões embora esteja lá muita merda marxista está lá muita gente com legitimidade para estar lá.
Se comportam-se como segurança privada de pedofilos e ladrões politicos depois não se queixem..
Cuidado é para não se meterem com os gajos errados agora nas futura detenções,levem bem a sério o aviso.
Pois é ! e já te esqueceste que essa mesma escumalha queria atacar a sede nazi-fascista do PNR à uns tempos atrás?
ResponderEliminarA culpa disto tudo chegar onde chegou é e será sempre do Salazar e dos nazi-fascistas.
Agora os nazi-fascistas que se puserem ao lado dos amantes das liberdades estão no mínimo sujeitos a uma infecção de piolhos....e umas bastonadas.
ah, e comvém não esquecer o que fizeram com o pessoal do MON - até a um miudo de 8 anos lhe roubaram a bandeira para queimar.
A verdade de uns contra a verdade de outros, mas a versão que vai mesmo ficar para a história; é a estória da salvação e não a de acusação.
ResponderEliminarDiogo é sina tua ou tu vez sempre o lado negro das pessoas, como o lado mais interessante!?
"A verdade de uns contra a verdade de outros"
ResponderEliminarQual quê qual caralho
Estamos a falar de FACTOS e não de planos de observação.
È assim tão dificil perceber?
O pnr não é nazi nem nada que se pareça.
ResponderEliminaro pnr através do seu líder é do mais reaccionário que pode haver.
O pnr ainda agora no comunicado trata o povo de uma maneira completamente inqualificavel.
Para o pnr quem tem fome,quem não tem emprego,quem está revoltado e farto de ser roubado é um comunista.
O pnr não é um partido popular,parece mais um partido da psp,e por isso não chega sequer aos 1%.
Tanto é igual um camelo de um comunista que chama fascista a todos os que não concordem com a sua ideologia como um gajo do pnr que chama comuna a todos que se revoltam porque estão fartos de apanhar no cú da democracia.
A manifestação teve muito gente de várias ideologias,teve muita merda lá como teve muita gente de valor.
O pnr se não consegue amar o seu povo e perceber o que lhe vai na alma então não emitia comunicado nenhum.
O ultimo comunicado é uma vergonha.
Certo, mas e em relação a apanhar uma carga de piolhos ao estar junto dos rastas brancos....por fora e restante fauna mal lavada?
ResponderEliminar"O ultimo comunicado é uma vergonha.
ResponderEliminar100% de acordo.
Faz falta em Portugal um partido Nacionalista como deve ser.
Mobilizador, carismático, e sobretudo que percebe bem quem são os inimigos da nação.
Um partido que cague de vez no disparate unidimensional e divisionário do eixo "Esquerda vs Direita".
Mesmo os maluquinhos que ouvem a missa do Arménio Carlos e do padre Jerónimo ou do Bispo Louça não são os verdadeiros inimigos do povo. Esses apenas estão a ser enganados, mas os verdadeiros inimigos são os maçons, os gangs da banca, o pedófilos, os donos dos média, os corruptos e parasitas da politica e do poder autarquico.
E por isso o PNR deu um tiro nos pés. O seu líder é fracote. Nunca conseguirá cativar uma boa massa de apoiantes.
“A ruína de uma nação só pode ser impedida por uma tempestade de paixão; mas só os apaixonados podem despertar paixão nos outros” - Adolf Hitler
ResponderEliminarOh Carlinhos, Pedrokas, SIED, ET ou ALF só espero que esses hematomas que devem ter nessas lombeiras(isto se realmente são os verdadeiros guerreiros nacionalistas) dadas pela policia na Manif.
ResponderEliminarMas descansem...se não as levaram lá, não há-de demorar muito para voos baterem á porta e vos trazerem pelas orelhas..seus reacionários da pedrada.
Engraçado como dizem que muitos daqueles que apedrejaram a policia fazem parte de seitas ligadas ao PC e ao BE mas depois, quando as mamam no lombo afinal, são apenas reacionários que só exibir-se nestes moldes.
Ah belas bordoadas que vos devem/iam ter cravado nessas lombeiras gordas de reacionários.
NO Name my Ass...porrada neles PSP
Ass
Almeida
Ó Almeida,
ResponderEliminarEssa merda que fumas ou mandas para veia não deve ser grande coisa.
As drogas sintéticas são feitas em LABs americanos e controlados pelos Sionistas para enfraquecer os povos. É a involução, pesquisa este tema.
Pagas caro por essa merda que ainda por cima te destrói o organismo.
Já viste no que te meteste?
Ainda vais a tempo de te livrar dessa droga se tiveres força interior para tal.
Houve gente que conseguiu e hoje vive feliz.
ResponderEliminarBOMBA.....
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jx6josjZCeg
Que rebente nas mãos certas.
e isso é
ResponderEliminarmais propaganda
de nazis-judeus da m...
então, mãe, não está
bem à vista ?
http://mops.gov.il/english/aboutusenglish/news/pages/minsterportugalspain.aspx
ResponderEliminar
ResponderEliminarIsrael/Palestina:
http://imageshack.us/a/img33/4394/wipingoffmap.jpg
Simon essa dos nazis-judeus é muita boa mesma.
ResponderEliminarMas o maior perigo são os reptilianos e os ganbozinos.
E os Arianos-comunistas...
Diogo,
ResponderEliminarnonas-nonas.blogspot.com
Este tambem já foi à vida.
As amplas liberdades estão à funcionar
:-)
Saiu agora um livro sobre o que chamo O MITO SOUSA MENDES do Embaixador Carlos Fernandes. Valerá a pena ler ? Sim e não. Eu explico.
ResponderEliminarSim - o livro contem toda a verdade da acção de Aristides totalmente irregular e sem as consequências do"salvamento de milhares de judeus do holocausto";
Não - o Embaixador é um reconhecido diplomata e relevante jurista. Mas orientou-se no sentido de escrever um livro de comentário de capitulo por capitulo de um livro de grande louvor de Aristides por Rui Afonso, autor que ninguém conhece e livro também muito pouco conhecido. Aliás livro que saiu quando o MITO SOUSA MENDES estava já bem estabelecido pelos judeus e por alguns oportunistas por razões mesmo materiais, como veremos adiante.
Além de que o livro de Carlos Fern andes é muito repetitivo e logo fastidioso; deveria avançar com os factos, os documentos e o conhecimento pessoal de quem será a última pessoa do M.N.E. estando viva contactou pessoalmente com Aristides.
Seria suficiente para dismistificar a grande farsa do Sousa Mendes.
Por outro lado tendo 90 anos tem a teimosia, a obsessão própria da idade. Vive como era a realidade no seu tempo. Isto porque a A.R. por influência de Jaime Gama decidiu reintegrar Aristides. Ora não se pode reintegrar quem nunca foi "desintegrado"...É que Salazar não concordando com o Conselho do Ministério determinou uma pena mais leve para Aristides - passagem á disponibilidade fora do serviço aguardando aposentação, isto é, recebendo sempre o vencimento de categoria, de Consul de 1a. classe desde 1940 até 1954, data da sua morte. Se morreu na miséria não foi por culpa de Salazar mas da vida privada de Artistides - com 12 filhos vivos, uma amante, uma filha da amante, legitimada quando Aristides, ficando viúvo, casou com a amante,dificilmente não teria dificuldddes financeiras!
Assim Aristides pertencia á carreira consular. Nesse tempo bem como no de Carlos Fernandes havia duas carreiras distintas, diplomática e consular. Mas isso acabou há muitos naos - passou a haver uma só, a diplomática e os funcionários desta podiam e deviam ser nomeados Consules Adjuntos, Consules e Consules-Gerais.
Carlos Fernandes vive ainda como se houvesse duas carreiras. Jaime Gama que pode ser tudo de menos bom não é, porém, estupido. Se Aristides fosse reintegrado - o que era em si uma ilegalidade - teria que ser onde ? na carreira diplomática, [outra ilegalidade já que ele nunca pertenceraa esta], mas não poderia ser na carreira consular pois tal carreira não existia nos anos 90. Houve ilegalidade- uma dupla ilegalidade [mas não, pelo menos na "reintegração" na carreira consular que não existia] sim na reintegração pura e simples e, ainda por cima, em Ministro Plenipotenciário de 2a. classe, o que se Aristides tivesse vivido nunca teria vindo a ser!!!
As vantagens materiais acima referidas dizem respeito aos muitos milhares de contos/euros que o estado português, todos nós contribuintes, já demos aos descendentes de Sousa Mendes. E para quê ?
Assim se o mito continua e se procura cada vez mais enraizar será o bom senso das pessoas em geral, os exageros dos números de vistos e passaportes atribuidos a Aristides pelos seus adeptos, bem como [onde há dinheiro há discórdia e a verdade vem ao de cima ]que, mais tarde ou mais cedo, vem mostrar quem era Sousa Mendes ,também, a falsidade do que se lhe atribue -que ele nunca se arrogou - e consequentemente desfazer o MITO SOUISA MENDES e mostrar que o Sc hindler português, ou o Wallenberg nacional tem tido pés de barro.
Neste contexto o livro do Embaixador Carlos Fernandes acaba por ser digno de ler e proveitosa a sua leitura cuidada.
Xavier Reis
A ignorância, o racismo e a estupidez nos comentários é de certa forma inacreditável. Ganhem juízo e inteligência.
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