Entrevista imperdível com o economista Alexandre Abreu
Alexandre Abreu: Temos um orçamento de Estado que é pouco sério do ponto de
vista técnico. Isso, aliás, já foi assinalado por muitos comentadores. Sendo
pouco sério, das duas, uma: ou incompetência ou uma deliberada vontade de
enganar o eleitorado e os portugueses. Julgo que as pessoas que estão no
Governo e no Ministério das Finanças são competentes, portanto só nos sobra a
segunda hipótese: há uma vontade deliberada de enganar os portugueses.
Entrevistadora: Mas enganar para quê?
Alexandre Abreu: Para legitimar o que se vai passar no próximo ano que é esta tentativa de refundação
do estado social que o aproxima dos países do terceiro mundo onde as desigualdades
se aprofundam e onde uma oligarquia vai tomando conta do país. Estamos, aqui em
Portugal, num processo de subdesenvolvimento e cada vez mais capturado por uma
oligarquia.
Entrevistadora: Portanto pensa que estamos dentro de um grande retrocesso
civilizacional?
Alexandre Abreu: Alexandre Abreu: Sobre isso não há grandes dúvidas...
Etc., etc., etc...
Comentário
Se há da parte dos governantes e dos oligarcas uma vontade deliberada de enganar os portugueses e despachá-los à força para o terceiro mundo, então, é da mais elementar justiça que, antes disso, os portugueses agarrem os oligarcas e os seus esbirros no governo e os despachem sem demora a tiro e à catanada para o outro mundo.
É sempre um momento especial (e raro) quando vemos um economista na televisão a dizer coisas que façam sentido e, não menos importante, a dizê-lo de forma a que toda a gente possa compreender. Quem pensa bem a economia, não precisa de se esconder atrás de uma linguagem críptica para criar uma ilusão de competência.
ResponderEliminarTem sido a própria realidade - face à evidência crescente do fracasso colossal da via austeritária - a contribuir de modo mais relevante para o surgimento de alguns sinais de mudança no panorama da discussão político-económica em espaços de debate televisivo.
ResponderEliminarMas sem que muitos dos habituais tele-economistas tivessem perdido os privilégios de acesso às televisões ou começassem a ser devidamente confrontados com os resultados reais das medidas que recorrentemente advogaram.
E porém lá vejam, que se não vai lá mahomé, a mahoméeee vai a montanha, como se fosse um milagre, sem que sequer o pedíssemos, teremos baixados os juros e o prazo dilatado, pois nos obrigam, graça a deus (dizia o Jardel e bem o pode dizer gaspar, o passos), contra vontade ♥
ResponderEliminarHá cada vez mais comentadores que não têm qualquer receio em explicar com todas as letras porque é que estes governantes são uns criminosos.
ResponderEliminarSe não estou enganado, este tipo é do grupo dos Ladrões de Bicicletas, os tais académicos.
ResponderEliminarO que é que lhe deu? Também se converteu ao academismo???
É que, se bem me lembro você exorcizava este pessoal !!! ehehehe!
Há cada vez mais comentadores que não têm qualquer receio em explicar com todas as letras porque é que estes governantes são uns criminosos.
ResponderEliminarÉ verdade, mas são apenas comentadores esporádicos.
Os que tem assento fixo apenas vomitam lugares comuns e etiqueta politica.
Então os da "Quadratura do Circulo" são uns patêgos de primeira.
"Então os da "Quadratura do Circulo" são uns patêgos de primeira."
ResponderEliminare os do "Eixo do Mal" outros labregos do c******
só o Marques Lopes, de vez em quando, é que ainda diz uma ou outra verdade, esporadicamente.
quanto à gaja de lá, irrita-me profundamente, acha-se muito esperta e está sempre a falar por cima dos outros, a interromper, etc
mas na "Quadratura do Círculo", de vez em quando, esporadicamente, o Pacheco Pereira também tem um ou outro bom comentário e diz uma verdade ou outra...até contra a sua própria ex-ideologia marxista maoísta.
e desdramatiza aquela imagem "diabólica" que os movimentos nacionalistas que lhes dão na opinião publicada
que dão aos movimentos nacionalistas na opinião publicada *
ResponderEliminarThor,
ResponderEliminarDe vez em quando há sempre alguém a dizer uma ou outra verdade.
Eu refiro-me ao geral.
Uns que me irritam solenemente são os que vão botar faladura na RTP aos domingos após o Telejornal, é a Maria João Avillez, o João Marcelino e Pedro Santos Guerreiro. Que trastes.
O Prós e Contras é de fugir, embora de vez em quando pode aparecer alguém lá a dizer uma ou outra coisa de jeito. Deixem de ver completamente, aliás praticamente já quase nem vejo TV.
Mas os comentadores "residentes" ou fixo são os piores.
Apenas analisam e criticam as questões de etiqueta ou de "timing", nunca o fundo da podridão que assola a politica e economia nacionais.
Por exemplo o Marcelo Rebelo de Sousa, perante medidas terceiro-mundistas, como as que tomou este governo é gajo para dizer coisas do género:
ResponderEliminar"O Primeiro Ministro, podia ter feito uma comunicação das medidas mais adequada, foi infeliz".
Ou seja está-se a cagar para o IRS ir para valores astronómicos desde que seja comunicado com jeitinho aos Portugueses.
O Marcelo e outros parecidos que vão dar banho ao cão.
Thor e Pedro Lopes,
ResponderEliminarNoto, da vossa parte, uma atitude muito suave para com propagandistas que trabalham para os assassinos que estão a destruir o país. Ao fazê-lo, também os propagandistas são assassinos – tão ladrão é o que rouba a horta, como o que fica à porta.
Thor, quanto ao Marques Lopes do «Eixo do Mal», é um dos mais asquerosos propagandistas deste país.
Um vídeo excelente deste economista. Que dê frutos na mediocridade que por aí campeia.
ResponderEliminarOlha!
ResponderEliminar"Thor, quanto ao Marques Lopes do «Eixo do Mal», é um dos mais asquerosos propagandistas deste país."
Estou de acordo com o Diogo, consegue ser pior que o Daniel Oliveira e a outra badalhoca.
Mas deixei de ver, desliguei a tv cabo.
Sied"
bem, não duvido que ele seja um grande propagandista, apenas disse que esporadicamente lá diz uma ou outra verdade, provavelmente sem ele próprio se aperceber disso.
ResponderEliminarquanto ao Martelo, esse é que eu considero o pior de todos.
ResponderEliminaro pior propagandista, mentiroso, desonesto e politicamente correcto que aí anda.