quarta-feira, maio 31, 2006

Um complexo militar-industrial difícil de aplacar

Presidente George W. Bush - 30 de Novembro de 2005

"É um inimigo sem consciência – e não pode ser aplacado. Se não estivéssemos a combater e a destruir este inimigo no Iraque, ele não ficaria parado. Há-de conspirar e matar americanos por todo o mundo e dentro das nossas fronteiras. Ao combater estes terroristas no Iraque, americanos em uniforme estão a derrotar uma ameaça directa ao povo americano. Contra este adversário, só existe uma resposta efectiva: nunca ceder. E nunca aceitaremos outra coisa que não seja a vitória absoluta."


É indiscutivelmente um inimigo difícil de aplacar. Os orçamentos da defesa americanos após o 11 de Setembro comprovam-no:

terça-feira, maio 30, 2006

Coincidências do outro mundo!








Jornal Expresso – 15 de Setembro de 2001 (quatro dias após o 11 de Setembro de 2001):

Quando a capa do álbum Party Music do grupo «rap» The Coup (O Golpe) apareceu na Web, chegou a pensar-se numa partida de mau gosto face aos atentados de terça-feira contra as torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, e o Pentágono, em Washington.

O CD foi posto à venda com a dita capa na Internet (na primeira foto), apesar de só ser editado em finais de Outubro. O grupo, segundo a sua distribuidora portuguesa AnAnAnA, diz que apenas quis «retratar o impensável e o impossível, como uma crítica simbólica ao poderio das grandes multinacionais e à escravização financeira das sociedades actuais».

A capa, feita há meses, será substituída por outra, por decisão da editora, a 75ARK.

Mas a arrepiante coincidência é uma minúscula fatia de um bolo maior: a utilização da destruição de Nova Iorque e de grandes símbolos americanos como tema ou cenário em livros, discos e, principalmente, filmes de Hollywood.


Comentário:

Repare-se na forma habilidosa como o Expresso lida com a «coincidência», embrulhando-a na frase «é uma minúscula fatia de um bolo maior». Portanto, para o Expresso, nada há de especial a assinalar. Trata-se apenas de mais um exemplo, entre muitos, de destruições em Nova Iorque, abundantemente retratadas em livros, discos e filmes.

segunda-feira, maio 29, 2006

Blogues versus meios de comunicação tradicionais

Neste vídeo imperdível de um humor excepcional, Jon Stewart mostra a força crescente dos Blogues e põe a nu o seguidismo e as limitações dos meios de comunicação tradicionais.

Neste vídeo é mostrado como um repórter destacado na Casa Branca é exposto por bloggers como um proprietário de sites pornográficos (autêntico).

Ou frases como: “o que não posso é com bloggers agressivos, gente que recolhe, compila e divulga factos verídicos. Não têm credibilidade só têm factos.”

Um comentador queixa-se: “os bloggers são pessoas sem credenciais, ética, editores ou responsabilidades”. Ao que Jon Stewart responde: “ao contrário dos jornalistas que têm, credenciais...”

Vídeo: 9:50m

quinta-feira, maio 25, 2006

Osama Bin Laden - o fantasma da Propaganda e da Desinformação


Texto de de Michel Chossudovsky, professor de Economia na Universidade de Ottawa:

Os arquitectos militares do Pentágono estão perfeitamente conscientes do papel central da propaganda de guerra. Engendrada pelo Pentágono, pelo Departamento de Estado e pela CIA, já foi lançada uma Campanha de medo e desinformação [fear and disinformation campaign (FDC)] . A distorção grosseira da verdade e a manipulação sistemática de todas as fontes de informação constituem uma parte integral da estratégia de guerra. Em consequência do 11 de Setembro, o secretário da Defesa Donald Rumsfeld criou o Gabinete de Influência Estratégia [Office of Strategic Influence (OSI)] , ou Gabinete de Desinformação" ["Office of Desinformation"] como foi rotulado pelos seus críticos:

"O Departamento da Defesa afirmou ter necessidade de fazer isso, e estavam realmente a caminho de espalhar histórias falsas em países estrangeiros — num esforço para influenciar a opinião pública por todo o mundo. (Entrevista com Steve Adubato, Fox News, 26 Dezembro de 2002.)

Um certo número de agências governamentais e informação - com ligações ao Pentágono - estão envolvidas em várias componentes da campanha de propaganda. A realidade é apresentada de pernas para o ar. Actos de guerra são anunciados como "intervenções humanitárias" destinados a uma "mudança de regime" e à "restauração da democracia". A ocupação militar e o massacre de civis são apresentados como "manutenção da paz". A abolição de liberdades civis - no contexto da assim chamada "legislação anti-terrorista" - é retratada como um meio para proporcionar "segurança interna" e promover liberdades civis. E subjacentes a estas realidades manipuladas, declarações sobre "Osama bin Laden" e "armas de destruição em massa", que circulam abundantemente nas cadeias noticiosas, são apresentadas como a base para um entendimento dos acontecimentos mundiais.

Para sustentar a agenda de guerra, estas "realidades fabricadas", canalizadas numa base diária para o interior das cadeias noticiosas devem tornar-se verdades indeléveis, tornando-se parte de um vasto consenso político e dos meios de comunicação. Desta forma, os media corporativos - embora actuando independentemente do aparelho militar de informações - são um instrumento desta evolução totalitária do regime.

Em estreita ligação com o Pentágono e a CIA, o Departamento de Estado montou também a sua própria unidade de propaganda "soft-sell" (civil), dirigida pelo subsecretário de Estado para Diplomacia Pública e Negócios Públicos, Charlotte Beers, uma figura poderosa na indústria da publicidade. Trabalhando em ligação com o Pentágono, Beers foi nomeado para chefe da unidade de propaganda do Departamento de Estado logo após o 11 de Setembro. O seu mandato é "para actuar contra o anti-americanismo no exterior" (Sunday Times, Londres 5 de Janeiro de 2003). O seu gabinete no Departamento de Estado destina-se a:



assegurar que a diplomacia pública (cativar, informar e influenciar audiências públicas internacionais) seja praticada em harmonia com os negócios públicos (estendendo-se a americanos) e com a diplomacia tradicional para promover os interesses e a segurança dos EUA e proporcionar a base moral para a liderança americana no mundo".

A componente mais poderosa da Campanha de Medo e Desinformação (FDI) pertence à CIA, a qual secretamente subsidia autores, jornalistas e críticos por intermédio de uma rede de fundações privadas e organizações patrocinadas pela CIA. A CIA influencia também o âmbito e a direcção de muitas produções de Hollywood. Desde o 11 de Setembro, um terço das produções de Hollywood são filmes de guerra. "As estrelas de Hollywood e os autores de guiões apressam-se a reforçar a nova mensagem de patriotismo, aconselhando-se com a CIA e inspirando-se junto dos militares acerca de possíveis ataques terroristas na vida real". "A soma de todos os medos" ("The Sum of All Fears") , dirigido por Phil Alden Robinson, que pinta o cenário de uma guerra nuclear, recebeu o endosso e o apoio tanto do Pentágono como da CIA.

A desinformação é rotineiramente "espalhada" pelos operacionais da CIA nas redacções do principais diários, revistas e canais de TV. Firmas de relações públicas externas são frequentemente utilizadas para criar "falsas histórias". Isso foi cuidadosamente documentado por Chaim Kupferbert em relação aos acontecimentos do 11 de Setembro: "Alguns, relativamente poucos, correspondentes bem relacionados forneciam os 'furos de reportagem', que obtinham cobertura nas relativamente escassas fontes de notícias dos principais meios de comunicação, onde os parâmetros de debate são ajustados e a "realidade oficial" é consagrada.

Iniciativas de desinformação encoberta, sob os auspícios da CIA, também são canalizadas através de vários "procuradores" de informação noutros países. Desde o 11 de Setembro essas iniciativas resultaram numa disseminação diária de informação falsa referente a alegados "ataques terroristas". Em virtualmente todos os casos relatados (na Grã Bretanha, França, Indonésia, Índia, Filipinas, etc.) afirmam que os "supostos grupos terroristas" têm "ligações à Al-Qaeda de Osama bin Laden" sem naturalmente admitir o facto (amplamente documentado por relatórios de agências de informações e documentos oficiais) que a Al-Qaeda é uma criação da CIA.

quarta-feira, maio 24, 2006

Pacheco Pereira: é de um simplicidade brutal. Ou nós ou os terroristas.

Excerto de um artigo de Pacheco Pereira no Público - a propósito dos atentados de 7 de Julho em Londres - que ele colocou no seu blogue a 15/7/2005:

Algures, perto de si, acabará por explodir uma bomba, flutuar uma doença, fluir um veneno.

É por isso que não basta bater no peito e dizer que “somos todos londrinos” e na volta da esquina já estar a discutir as tenebrosas propostas do Sr. Blair para limitar direitos de privacidade das mensagens porque isso facilita a vida aos terroristas. Na volta da memória, escarnecer o Patriot Act, essa “fascização da América” como já lhe ouvi falar, atacada por tudo que é burocracia bruxelense e suas extensões nacionais, como se, sobre a dupla pressão dos autocarros que explodem, e da insegurança popular, não se tenha também que ir por aí, com a prudência e as cautelas que as democracias têm que ter por tal caminho.

É também por isso que poucas vezes como nos dias de hoje se vê o grau de demissão do pensamento ocidental como nestes momentos. Mário Soares é entre nós o principal “justificador”, introduzindo com displicência, dele, e complacência de muitos, todos os temas dessa culpa auto-punitiva e demissionista.

As únicas explicações que me interessavam, as únicas “causas” que eu queria perceber, eram aquelas que me permitiam derrotá-lo funcionalmente, as que eram instrumentais para acabar com ele e com os seus. É importante perceber que, mesmo nas questões onde o meu pensamento lhe admitia “razão”, essa razão só pode ser defrontada depois da eliminação dele - válido para Hitler, ou Estaline, ou Bin Laden

Voltemos à questão da guerra [ao terrorismo]. Eu bem sei que há quem ache que não está em guerra, e que a expressão “guerra” para caracterizar o que se está passar é enganadora. Talvez valha a pena discutir a terminologia, porque ela tem claras desadequações, como aliás, o quadro legal no direito internacional da guerra, para defrontar este tipo de combate. Mas a mim não me choca chamar guerra a um conflito que tem as características de ser global, da Indonésia, à Índia, à China, às antigas republicas soviéticas da Ásia Central, da Europa toda, aos EUA, que tem objectivos “não negociáveis” por incompatibilidade total de visões do mundo culturais e civilizacionais.

Acima de tudo, não compreendo porque razão um terrorismo apocalíptico, que tenta por todos os meios ter as armas mais pesadas, nucleares, químicas e bacteriológicas, para garantir o seu Armagedão sacrificial, que tem como objectivo a guerra total, ou seja a aniquilação de milhões dos seus adversários, haja os meios para isso, não tem que ser combatido com tudo o que tenho à mão: tropas, polícias, agentes de informações, à dentada diria um velho inglês da Home Guard, daqueles que esperava a invasão da sua ilha e achava que sempre podia levar um “boche” consigo. E aí o “não se limpam armas”, é de um simplicidade brutal. Ou nós ou eles.


Comentário:

Fortes palavras, as de Pacheco Pereira. Há que lhe tirar o chapéu pela determinação, inteligência, coragem e discernimento.

Acontece, no entanto, que, para uma facção crescente da população mundial (americana inclusive), a guerra ao terrorismo é um embuste. Não existe nenhum, terrorismo global. É tudo uma fabricação para levar a cabo o controlo geoestratégico do Médio Oriente e da Ásia Central (nó fulcral para o controlo energético e militar do mundo), por parte dos oligarcas americanos.

A ser assim, Pacheco Pereira, ou é um idiota ou um vendido. E se ele coloca a questão nestes termos: «ou nós ou eles» [a morrer], então que sejam eles – os criminosos e os vendidos. E, a propósito de vendidos, lembro o ditado: ladrão tanto é o que assalta a casa como o que fica à porta. E se ficar à porta, o Pacheco, enfermiço como é, arrisca-se a apanhar uma valente constipação.

terça-feira, maio 23, 2006

O Pentágono, Scaife, os Olsons e Regnery – como o mundo é pequeno

Richard Mellon Scaife é um bilionário americano, grande contribuinte do partido republicano e organizações políticas de direita, sendo actualmente um dos homens mais influentes da direita americana. Scaife ajudou a edificar as suas maiores instituições e apoiou algumas das suas ideias mais radicais.

A Judicial Watch, que recentemente deu a conhecer o vídeo que “mostra” um avião a embater no Pentágono, é basicamente um instrumento de Richard Mellon Scaife, que ofereceu, pelo menos, 8.5 milhões de dólares a esta organização. A Judicial Watch accionou para cima de cinquenta processos judiciais contra os Clintons.



Ted Olson, Procurador Geral dos Estados Unidos, dirigiu o «Arkansas Project» para Richard Mellon Scaife – um projecto de vários milhões de dólares para gerar apoio público à destituição de Bill Clinton, como foi descrito no livro «A caça ao Presidente» (The Hunting of The President) de Joe Conason.



Por uma curiosa coincidência, Barbara Olson, mulher de Ted Olson, estava a bordo do avião que supostamente atingiu o Pentágono. E Ted Olson recebeu um telefonema da sua mulher, Barbara Olson, depois do avião já ter sido sequestrado.



Ora Barbara Olson publicou vários livros contra os Clintons, vários dos quais publicados pela editora Regnery Publishing. Na figura o livro «The Final Days» by Barbara Olson, Regnery Publishing 2001.

Acontece que o presidente da editora «Regnery Publishing, Inc» é Alfred S. Regnery.



Alfred S. Regnery, uma das famosas testemunhas que assistiram ao embate do voo 77 no Pentágono, é também presidente da editora «Regnery Publishing, Inc», que é apoiada por Scaife.




Comentário:

É espantosa a quantidade de ligações que existem entre o bilionário Richard Mellon Scaife e o avião que supostamente atingiu o Pentágono:

1 – Ted Olson que dirigiu o «Arkansas Project» de Scaife, recebeu um telefonema da sua mulher Barbara Olson que estava a bordo do avião sequestrado. Barbara tinha publicado vários livros pela editora «Regnery Publishing».

2 - A editora «Regnery Publishing» é presidida por Alfred S. Regnery, uma das famosas testemunhas que assistiram ao embate do voo 77 no Pentágono. A editora é também apoiada por Scaife.

2 – A Judicial WatchAgora, a organização de Scaife, veio há dias mostrar um vídeo (muito pouco informativo) sobre o "embate do voo 77 no Pentágono", que afirma vir acabar com todas as teorias da conspiração acerca do Pentágono.

segunda-feira, maio 22, 2006

Incidentes no Brasil - Quem é polícia? Quem é ladrão?


Sobre os recentes incidentes no Brasil:

Artigo de Daniel Oliveira - Expresso 20/5/2006

FOI no Brasil que, nos anos sessenta, Adhemar de Barros, ex-governador de São Paulo, afirmou, orgulhoso e sem escândalo, «roubo mas faço». Foi no Brasil que, em 1993, um grupo de polícias assassinou deliberadamente e a frio oito crianças que dormiam na rua, naquela que ficou conhecida pela chacina da Candelária. Foi no Brasil que, em 1988, Chico Mendes, sindicalista e ecologista, foi mandado assassinar por fazendeiros. Foi no Brasil que, em 1992, na prisão de Carandiru, 111 presos amotinados foram mortos à queima-roupa por ordem de um governador em campanha eleitoral. É no Brasil que o homicídio é a principal causa de morte nos jovens entre os 15 e 24 anos, que o número de assassínios aumentou 237% nos últimos vinte anos e que a possibilidade de morrer vítima de uma bala é três vezes superior à média mundial.

No Brasil, distinguir ordem e crime, polícias e criminosos, é um exercício arriscado. Há ordem quando as favelas estão entregues aos traficantes, os presos entregues aos criminosos mais perigosos e os pobres entregues ao Carnaval. Há desordem quando este Brasil mal escondido desce à cidade, liderado pelos seus heróis e vilões. Nesta semana, mataram polícias e pouparam civis, apenas para mostrar aos aterrorizados brasileiros que estão vivos por um fio. Por uns dias, o poder mudou de mãos, mas, para dizer a verdade, a arbitrariedade, a violência e a barbárie foram as mesmas de sempre. Descontroladas, mas as mesmas. É isto que acontece quando o Estado mais não tem para oferecer do que miséria, corrupção, um bastão e uma cela. Alguém manda por ele. E quando tudo está calmo, no morro e nas prisões mandam os bandidos. Serão muito piores do que a maioria dos políticos e dos polícias brasileiros? Não. Uns e outros só tratam da sua parte do crime organizado.


Comentário:

Faço minhas as palavras de Daniel Oliveira.

domingo, maio 21, 2006

O voo 77 e as enigmáticas ordens de Cheney

O ministro norte-americano dos Transportes, Norman Mineta, estava no Centro Operacional de Emergências da Casa Branca com o Vice Presidente Dick Cheney à medida que o voo 77 (que alegadamente embateu no Pentágono) se aproximava de Washington. A 23 de Maio de 2003, frente à Comissão do 11 de Setembro, o ministro testemunhou:

“Durante esse período em que o avião vinha para o Pentágono, estava lá um jovem que entrou na sala e disse ao Vice presidente, “o avião está a 80 km”. “o avião está a 50 km”. E quando chegou ao “o avião está a 16 km”, o jovem disse ao Vice Presidente, “As ordens mantêm-se?” E o Vice Presidente virou-se e disse, “claro que as ordens se mantêm. Ouviu alguma coisa em contrário?”

Como o avião não foi abatido será que as ordens do Vice Presidente eram para deixar o avião chegar ao seu alvo?

Parte do testemunho do ministro norte-americano dos Transportes, Norman Mineta, na Comissão do 11 de Setembro (vídeo 3:59m):




Porque é que o NORAD (North American Aerospace Defense Command) não executou os seus procedimentos de rotina e não interceptou os aviões pirateados? Terá o NORAD sido confundido intencionalmente por exercícios (wargames) na manhã de 11 de Setembro de 2001 e recebeu ordens para não reagir?

A 15 de Setembro, o NORAD emitiu um comunicado contraditório. Afirmava que só tinha sido informado do desvio do voo 77 às 9:24 e que tinha imediatamente dado ordens para que dois caças F16 descolassem de Langley, a 170 km do Pentágono, em vez da base de Saint Andrews, apenas a 16 km do Pentágono. Os caças estavam no ar às 9:30, demasiado tarde... o que quer que tenha embatido no Pentágono fê-lo às 9:37.

sábado, maio 20, 2006

General Leonid Ivashov: «O terrorismo internacional não existe»



O general Leonid Ivashov era o chefe do Estado Maior das forças armadas russas quando aconteceram os atentados de 11 de Setembro de 2001. Este militar, que viveu estes acontecimentos por dentro, oferece-nos uma análise muito diferente da dos seus colegas norte-americanos. Tal como o fez na conferência «Axis for Peace 2005», explica-nos que o terrorismo internacional não existe e que os atentados do 11 de Setembro foram uma montagem:

O que estamos a viver não é mais do que terrorismo manipulado pelas grandes potências e não existiria sem elas. Afirma que, em vez de fingir uma «guerra mundial contra o terrorismo», a melhor maneira de reduzir os atentados é restabelecer o direito internacional e a cooperação pacífica entre os Estados assim como entre os seus cidadãos.

A análise da essência do processo de globalização, e das doutrinas políticas e militares dos Estados Unidos e de certos países, prova que o terrorismo contribui para concretizar um domínio mundial e a submissão dos Estados a uma oligarquia global. Isso significa que o terrorismo não é um ente independente da política mundial mas simplesmente um instrumento, um meio para instaurar um mundo unipolar com um centro único de comando mundial, um pretexto para diluir as fronteiras nacionais dos Estados e instaurar o domínio de uma nova elite mundial. É precisamente essa elite que constitui o tema chave do terrorismo mundial, é o seu ideólogo e o seu «padrinho».


Se analisarmos neste contexto o que aconteceu a 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos, podemos chegar à seguintes conclusões:

1 - Os organizadores dos atentados provêm dos círculos políticos e económicos que tinham interesse em destabilizar a ordem mundial e dispunham de meios para financiar a operação. Há que buscar as razões dos atentados na confluência de interesses do grande capital a nível transnacional e global, nos círculos que não estavam satisfeitos com o ritmo do processo de globalização ou a direcção que esse processo estava a tomar. A diferença em relação às guerras tradicionais cuja concepção é determinada por políticos e generais, é que neste caso os iniciadores foram os oligarcas e os políticos a eles submetidos.

2 - Somente os serviços secretos e os seus chefes actuais ou retirados – mas que continuam a manter influência nas estruturas estatais – têm a capacidade de planificar, organizar e dirigir uma operação de tal envergadura. Geralmente são os serviços secretos quem criam, financiam e controlam as organizações extremistas. Sem o apoio dos serviços secretos esse tipo de estruturas não poderia existir – e muito menos levar a cabo acções de tal envergadura dentro de países particularmente bem protegidos. Planificar e realizar uma operação desta escala é extremamente complicado.

3 - Osama Bin Laden e a «Al-Qaeda» não puderam ser nem os organizadores nem os executantes dos atentados do 11 de Setembro. Não dispunham da organização necessária, nem de recursos. Por conseguinte, houve que criar uma equipa de profissionais e os kamikazes árabes foram apenas figurantes para encobrir a operação.


Ver artigo completo AQUI

sexta-feira, maio 19, 2006

Katrina - incompetência ou genocídio deliberado?


As reportagens de Shepard Smith e de Geraldo Rivera da Fox News a não perder no vídeo de Horror Show. Vejam e ouçam estas reportagens com atenção, e digam-me se esta chacina não foi deliberada:

Vídeo - 8:27m




Ocorreram numerosos incidentes durante, e imediatamente a seguir à passagem do furacão Katrina que fazem supor o inimaginável. Ao que parece, foi implementado um sofisticado plano que utilizou a passagem de um furacão para primeiro destruir e depois tomar posse da cidade de Nova Orleães.

À medida que o mundo observava os acontecimentos, não se podia deixar de pensar que algo de terrível estava em acção respeitante ao resgate pelo FEMA (Agência Federal para o Tratamento de Emergências) da população pobre e predominantemente negra.

Parece que um plano bem elaborado estava em marcha com o objectivo da apropriação de bens imobiliários pertencentes a famílias negras pobres de Nova Orleães.


Entre as mais faladas anomalias está o tiroteio que ocorreu próximo de um dique rebentado, entre a polícia de Nova Orleães e agentes militares., dos quais cinco morreram

Um artigo da Associated Press reportou um tiroteio entre a polícia de Nova Orleães e indivíduos contratados pelo exército do Estados Unidos próximo do dique rebentado ao longo do 17º Street Canal. A notícia original anunciava que a polícia de Nova Orleães tinha disparado e morto cinco indivíduos contratados pelo exército americano num tiroteio. A notícia original da Associated Press foi confirmada por um porta voz do corpo de engenheiros do exército.

Quem eram estes “agentes militares” que foram mortos pela polícia e o que é que estavam a fazer lá? Porque é que a polícia se viu na necessidade de disparar e matar cinco ou seis deles? Seriam homens das forças especiais do exército com ordens secretas para sabotar o dique?

Há informações credíveis que apontam para o desaparecimento de pelo menos cem polícias de Nova Orleães e que dois se teriam suicidado. Terão estes polícias morrido a defender o dique contra a sabotagem destes agentes militares?



Numa entrevista à cadeia de televisão WWL, o Mayor Ray Nagin queixou-se que os helicópteros da Guarda Nacional estavam a ser impedidos de lançar sacos de areia para parar a corrente do dique rebentado. Há provas de que nenhumas reparações no dique foram permitidas até que Nova Orleães ficasse totalmente inundada.

Muitos grupos civis que estavam a tentar ajudar pessoas encurraladas nos seus sótãos, nos seus telhados e no Superdome disseram ter sido impedidos de o fazer pelo FEMA e por agentes federais e militares. Grupos de camiões que carregavam comida e água foram bloqueados por agentes governamentais.

Igrejas, hospitais e grupos comunitários afirmaram que a primeira coisa que os militares fizeram, quando chegaram, foi cortar as linhas de telefone e confiscar aparelhos de comunicações.

Existem também as afirmações do especialista em informações, Tom Heneghen, de que 25 testemunhas ouviram explosões imediatamente antes dos diques rebentarem.


Hoje, é muito revelador a forma como o governo federal lidou com o desastre. Querem todos os negros fora de Nova Orleães e aqueles que insistirem em ficar serão removidos à força.

O governo utilizou tácticas de medo para limpar nova Orleães de todos os negros. Não querem testemunhas na apropriação forçada das suas propriedades. Uma das tácticas foi afirmar que a água das inundações era “uma horrível sopa de fezes e carne apodrecida dos cadáveres".

Cheney e os seus amigos da Halliburton estão já preparados para a lucrativos contratos da reconstrução de Nova Orleães. Acordos já estão a ser negociados com um grupo empresarial de Las Vegas para a construção de casinos nos terrenos que pertenciam aos negros.

As famílias negras de Nova Orleães não têm seguros e não têm dinheiro para reconstruir as suas casas. Muito provavelmente, as suas propriedades serão confiscadas pela falta de pagamento dos impostos.