Em AANGIRFAN
Muitos líderes mundiais, de Marcos a Noriega e a Suharto, são reconhecidos como tendo sido agentes da CIA.
Os parágrafos seguintes incluem excertos de 'Condi and Iran' [Condoleeza Rice e o Irão] de Ron Jacobs no Counterpunch, em Março de 2006 (também aqui).
Muitos líderes mundiais, de Marcos a Noriega e a Suharto, são reconhecidos como tendo sido agentes da CIA.
Os parágrafos seguintes incluem excertos de 'Condi and Iran' [Condoleeza Rice e o Irão] de Ron Jacobs no Counterpunch, em Março de 2006 (também aqui).
Excerto I
Uma rápida lição de história lembrar-nos-á que o Xá da Pérsia [Reza Pahlavi] foi investido em 1953 depois de um golpe contra o governo de Mohammed Mossadegh. O golpe foi organizado, financiado e dirigido por Kermit Roosevelt Jr. e pela CIA.
O incentivo para o golpe foi a decisão de Mossadegh para a nacionalização do petróleo iraniano...
O Xá foi colocado no poder pela CIA mas, mais tarde, começou a preocupar os americanos. Começou a tornar-se demasiado poderoso e demasiado independente.
Em 1979 o Xá foi derrubado no que terá sido provavelmente em parte uma operação da CIA.
A CIA podia ter substituído o Xá ou por uma democracia laica e independente ou por aiatolas. Um governo laico e independente poderia não ser simpático para as companhias petrolíferas e para Israel. Um governo laico e independente poder-se-ia tornar demasiado poderoso.
O Xá foi colocado no poder pela CIA mas, mais tarde, começou a preocupar os americanos. Começou a tornar-se demasiado poderoso e demasiado independente.
Em 1979 o Xá foi derrubado no que terá sido provavelmente em parte uma operação da CIA.
A CIA podia ter substituído o Xá ou por uma democracia laica e independente ou por aiatolas. Um governo laico e independente poderia não ser simpático para as companhias petrolíferas e para Israel. Um governo laico e independente poder-se-ia tornar demasiado poderoso.
Saindo não se sabe de onde, para o observador ocidental, o aiatola Khomeini apareceu na capital de Teerão, pronto para tomar as rédeas do governo revolucionário.
Foi noticiado que o MI6 britânico tinha ligações com Khomeini e voou com ele para Teerão.
(The use of the Muslim Brotherhood by MI6 and the CIA - A utilização da Irmandade Muçulmana pelo MI6 e pela CIA)
No escândalo Irão-Contras tornaram-se claras as relações estreitas da CIA com os aiatolas. Por outro lado, a combinação CIA/Pentágono/Israel não queria que o Irão se tornasse demasiado poderoso.
O agente da CIA, Saddam Hussein, foi utilizado para manter o Irão fraco. (Saddam Worked For The CIA - Saddam trabalhou para a CIA)
Mahmoud Ahmadinejad tornou-se presidente do Irão em 2005.
Há suspeitas de que Ahmadinejad é um agente ou está a soldo da CIA.
Foi noticiado que o MI6 britânico tinha ligações com Khomeini e voou com ele para Teerão.
(The use of the Muslim Brotherhood by MI6 and the CIA - A utilização da Irmandade Muçulmana pelo MI6 e pela CIA)
No escândalo Irão-Contras tornaram-se claras as relações estreitas da CIA com os aiatolas. Por outro lado, a combinação CIA/Pentágono/Israel não queria que o Irão se tornasse demasiado poderoso.
O agente da CIA, Saddam Hussein, foi utilizado para manter o Irão fraco. (Saddam Worked For The CIA - Saddam trabalhou para a CIA)
Mahmoud Ahmadinejad tornou-se presidente do Irão em 2005.
Há suspeitas de que Ahmadinejad é um agente ou está a soldo da CIA.
Excerto III
A corrente crise sobre o programa de energia nuclear do Irão é uma crise planeada por Washington...
Por qualquer razão, Ahmadinejad tem alinhado cordialmente com os planos de Washington ao fazer declarações belicosas e por parecer estar a esconder as intenções do programa nuclear...
Por qualquer razão, Ahmadinejad tem alinhado cordialmente com os planos de Washington ao fazer declarações belicosas e por parecer estar a esconder as intenções do programa nuclear...
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Em suma
Em suma
As constantes declarações "provocatórias" de Ahmadinejad destinam-se a manter um estado de tensão permanente que favorece as intenções de Washington de conquista e domínio no Médio Oriente e Ásia Central.
A somar à suposta ocultação do "programa nuclear iraniano para fins militares" e à divulgação incessante de testes de novas armas - mísseis, lanchas, torpedos, etc., Ahmadinejad acusou o governo americano de ter perpetrado os atentados do 11 de Setembro, organizou uma conferência em Teerão onde negou o holocausto judeu, afirmou que Israel tinha de ser riscado do mapa e, alegadamente, apoia o Hamas, o Hezbollah e os Xiitas radicais no Iraque.
O Irão de Ahmadinejad, ao representar o papel de "grande inimigo do Ocidente", tem servido para justificar as chacinas levadas a cabo por Israel sobre palestinianos e libaneses e tem desviado as atenções das guerras de ocupação e dos genocídios perpetrados pelos EUA no Iraque, Afeganistão e que se estão a estender ao Paquistão.
A somar à suposta ocultação do "programa nuclear iraniano para fins militares" e à divulgação incessante de testes de novas armas - mísseis, lanchas, torpedos, etc., Ahmadinejad acusou o governo americano de ter perpetrado os atentados do 11 de Setembro, organizou uma conferência em Teerão onde negou o holocausto judeu, afirmou que Israel tinha de ser riscado do mapa e, alegadamente, apoia o Hamas, o Hezbollah e os Xiitas radicais no Iraque.
O Irão de Ahmadinejad, ao representar o papel de "grande inimigo do Ocidente", tem servido para justificar as chacinas levadas a cabo por Israel sobre palestinianos e libaneses e tem desviado as atenções das guerras de ocupação e dos genocídios perpetrados pelos EUA no Iraque, Afeganistão e que se estão a estender ao Paquistão.
«O Presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, voltou a colocar em causa a versão oficial dos atentados do 11 de Setembro nos Estados Unidos e acusa as autoridades norte-americanas de a usarem como pretexto para intervirem no Afeganistão.
"Qualquer coisa foi produzida em Nova Iorque e ainda ninguém sabe quem foram os principais autores. Nenhum partido independente foi autorizado a identificar os autores".»
"Qualquer coisa foi produzida em Nova Iorque e ainda ninguém sabe quem foram os principais autores. Nenhum partido independente foi autorizado a identificar os autores".»
«Mahmoud Ahmadinejad, defensor de que o genocídio de judeus durante a II Guerra Mundial constitui um "mito" instrumentalizado para justificar a criação de Israel, Estado que Ahmadinejad quer ver "varrido do mapa".»
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