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quarta-feira, dezembro 14, 2016

Artigo dedicado a todos os grupos de seis milhões de judeus que, década após década, foram perseguidos, humilhados, torturados, chacinados e exterminados às mãos dos gentios


Como toda a gente sabe, Holocausto é o termo geralmente usado para descrever o genocídio de aproximadamente Seis Milhões de Judeus Europeus durante a Segunda Guerra Mundial, como parte de um programa de extermínio deliberado, planeado e executado pelo regime Nazi na Alemanha liderada por Adolf Hitler.» - (Wikipedia)




Mas, ao contrário do que geralmente se pensa, o Holocausto judeu de 1939-1945, levado a cabo pelos nazis, não representou a primeira vez na História em que Seis Milhões de Judeus foram molestados pelos gentios. Já antes da II Guerra Mundial, em muitas alturas diferentes, muitos grupos de Seis Milhões de Judeus foram perseguidos, humilhados, torturados, chacinados e exterminados às mãos dos gentios.


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1902 - 31 anos antes de Hitler subir ao poder na Alemanha (1933) e 37 anos antes do início da Segunda Guerra Mundial (1939):


Enciclopédia Britânica (1902)


A Enciclopédia Britânica na edição de 1902 afirma que Seis Milhões de Judeus estavam a ser sistematicamente humilhados na Rússia e na Roménia.

Na página 482 de um artigo sobre Anti-semitismo na 10ª edição da Enciclopédia Britânica (1902) encontram-se as palavras: "Enquanto existem na Rússia e na Roménia Seis Milhões de Judeus que estão a ser sistematicamente humilhados... [While there are in Russia and Rumania six millions of Jews who are being systematically degraded...].

Estas palavras surgem no último parágrafo da coluna esquerda da página 482 da Enciclopédia Britânica de 1902 - (Clicar na imagem para aumentar):




Enciclopédia Britânica (1902): [While there are in Russia and Rumania six millions of Jews who are being systematically degraded...]

"Enquanto existem na Rússia e na Roménia Seis Milhões de Judeus que estão a ser sistematicamente humilhados..."


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1906 - 27 anos antes de Hitler subir ao poder na Alemanha (1933) e 33 anos antes do início da Segunda Guerra Mundial (1939):


The New York Times - 25 de Março de 1906


Dr. Nathan saiu de São Petersburgo com a firme convicção de que a política do governo russo para a "solução" da questão judaica é o extermínio brutal e sistemático [de Seis Milhões de Judeus].




The New York Times - 25 de Março de 1906

Dr. Paul Nathan's View of Russian Massacre

STARTLING reports of the condition and future of Russia's 6,000,000 Jews were made on March 12 in Berlin to the annual meeting of the Central Jewish Relief League of Germany by Dr. Paul Nathan, a well-known Berlin publicist, who has returned from an extensive trip through Russia as the special emissary of Jewish philanthropists in England, America, and Germany, to arrange for distribution of the relief fund of $1,500,000 raised after the massacres last Autumn.

Dr. Nathan paints a horrifying picture of the plight and prospects of his coreligionists, and forecasts at any hour renewed massacres exceeding in extent and terror all that have gone before. He left St. Petersburg with the firm conviction that the Russian Government's studied policy for the "solution" of the Jewish question is systematic and murderous extermination.



"Opinião do Dr. Paul Nathan sobre o massacre russo [dos judeus]

Relatórios assustadores sobre a condição e o futuro dos 6.000.000 de judeus russos foram feitos a 12 de Março em Berlim para a reunião anual da Liga Central de Assistência Judaica da Alemanha pelo Dr. Paul Nathan, um conhecido jornalista de Berlim, que regressou de uma extensa viagem através da Rússia como emissário especial de filantropos judeus de Inglaterra, América e Alemanha, para organizar a distribuição do fundo de auxílio de US $ 1.500.000 (um milhão e meio de dólares) recolhidos após os massacres do Outono passado.

Dr. Nathan descreve uma imagem horrível da situação e perspectivas de seus correligionários, e prevê a qualquer altura novos massacres que que irão exceder em extensão e terror todos os que aconteceram antes. Dr. Nathan saiu de São Petersburgo com a firme convicção de que a política do governo russo para a "solução" da questão judaica será o extermínio brutal e sistemático."


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1915 - 18 anos antes de Hitler subir ao poder na Alemanha (1933) e 24 anos antes do início da Segunda Guerra Mundial (1939):


Jornal «The Sun» - Nova Iorque – 6 de Junho de 1915


"Horrors Worse Than Kishineff Charged Against Russia Today" - Horrores piores dos que os de Kichinev imputados hoje à Rússia

[Kichinev ou Kishineff - província da Bessarábia do Império Russo situada na zona da actual Moldávia]

Estas palavras surgem no primeiro parágrafo da coluna à esquerda do Jornal «The Sun» - Nova Iorque – 6 de Junho de 1915 - (Clicar na imagem para aumentar):


             


"Since the destruction of the Temple in Jerusalem the Jewish people have had no darker page in their history than that which the Russian Government is writing to-day. Six million Jews, one-half of the Jewish people throughout the world, are being persecuted, hounded, humiliated, tortured starved. Thousands of them have been slaughtered. Hundreds of thousands of Jews, old men, women and children, are being driven mercilessly from town to town – driven by the Government, attacked by the troops of their own country, plundered and outraged."

"Dear brethren, have mercy on the six million Jews in Russia and take our part! Ask the Russian Ministers why we are being tortured so mercilessly. Our children are slaughtered by the Russian army.
"


"Desde a destruição do Templo de Jerusalém que o povo judeu não teve uma página tão negra na sua história como aquela que o Governo russo está a escrever hoje em dia. Seis milhões de judeus, metade do povo judeu de todo o mundo, estão a ser perseguidos, acossados, humilhados, torturados e mortos à fome. Milhares deles foram chacinados. Centenas de milhares de judeus, velhos, mulheres e crianças estão a ser escorraçados impiedosamente de cidade em cidade - dirigidos pelo governo, atacados pelas tropas de seu próprio país, saqueados e ultrajados..."

"Queridos irmãos, tende misericórdia dos seis milhões de Judeus na Rússia e assumamos as nossas responsabilidades! Perguntem aos ministros russos porque é que estamos a ser torturados tão impiedosamente. As nossas crianças são massacradas pelo exército russo"


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1919 - 14 anos antes de Hitler subir ao poder na Alemanha (1933) e 20 anos antes do início da Segunda Guerra Mundial (1939)


Revista «American Hebrew» - 31 de Outubro de 1919


Em 1919, um ano depois de terminada a Primeira Guerra Mundial, Seis Milhões de Judeus estiveram condenados a morrer à fome numa Europa hostil [Revista: "The American Hebrew"].



Na Revista «American Hebrew» de 31 de Outubro de 1919, surgiu um artigo entitulado "A Crucificação dos Judeus Tem de Parar!" [The Crucifixion of Jews Must Stop!], escrito por Martin H Glynn, ex-governador do Estado de Nova Iorque.

O artigo foi publicado um ano depois de terminada a Primeira Guerra Mundial, aproximadamente 20 anos antes do rebentar da Segunda Guerra Mundial. O artigo refere por sete vezes o número 'Seis Milhões de Judeus'.


(Clicar nas imagens para aumentar)

                       
Artigo no "The American Hebrew" (1919) - páginas 582 e 601

A Crucificação dos Judeus Tem de Parar!


Do outro lado do mar Seis Milhões [Judeus] de homens e mulheres pedem a nossa ajuda, e oitocentas mil criancinhas choram por pão.

[...] Seis Milhões [Judeus] de seres humanos. Não devemos ser os seus protectores mas temos de ser o seu socorro.

[...] Nesta catástrofe, quando Seis Milhões [Judeus] de seres humanos estão a caminhar rapidamente para a sepultura [...]

Seis Milhões [Judeus] de homens e mulheres estão a morrer [...] por causa da terrível tirania da guerra e um fanático desejo de sangue Judeu.

Neste ameaçador holocausto de vida humana [...] é feito um chamamento ao povo deste país para santificar o seu dinheiro com a dádiva de 35 milhões de dólares em nome da humanidade de Moisés aos Seis Milhões [Judeus] de homens e mulheres famintos.

Seis Milhões [Judeus] de homens e mulheres estão a morrer – oitocentas mil crianças estão a chorar por pão. E porquê?

Por causa desta guerra pela Democracia, Seis Milhões de Judeus, homens e mulheres estão a morrer de fome do outro lado do mar; oitocentos mil bebés Judeus estão a chorar por pão.

Na guerra mundial o Judeu ajudou toda a gente excepto o Judeu. [...] Portanto, agora é a altura de todos ajudarem o Judeu, e Deus sabe que é agora que ele precisa.

[...] Desde que o armistício [da Primeira Guerra Mundial] foi assinado, milhares de Judeus na Ucrânia foram oferecidos como sacrifícios vivos a ambições diabólicas e a paixões fanáticas – as suas gargantas cortadas, os seus corpos rasgados membro a membro por bandos assassinos da soldadesca ciumenta. Na cidade de Proskunoff, há poucas semanas atrás, a madrugada viu a porta de cada casa onde vivia um Judeu marcada para um massacre.

Durante quatro dias, do nascer ao pôr do sol, fanáticos utilizaram a navalha como demónios do inferno, parando apenas para comer, ébrios com o sangue das vítimas Judias. Mataram os homens; foram menos misericordiosos com as mulheres. Violaram-nas e depois mataram-nas. De um objectivo a uma loucura, de uma loucura a um hábito, aconteceu esta matança de Judeus [...]

[...] para um lugar ao sol, e a crucificação dos Judeus tem de parar. [...] Mas algum poder no mundo tem de se levantar para impedir o extermínio de uma raça digna. [...]


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1931 - 2 anos antes de Hitler subir ao poder na Alemanha (1933) e 8 anos antes do início da Segunda Guerra Mundial (1939):


The Gazette Montreal - 29 de Dezembro de 1931


Rabi Jonah Wise: "Seis Milhões de Judeus na Europa oriental estão prestes a morrer de fome, e pior, durante o próximo inverno.


                            

"Rabi Jonah Wise: Six million Jews in Eastern Europe face starvation, and even worse, during the coming winter. If additional funds are not collected by the American Joint Distribution Commitee to meet an estimated budget of $2.500.000 unprecedented havoc and misery will rule to the everlasting shame of humanity at large [...]"


"Rabi Jonah Wise: "Seis Milhões de Judeus na Europa oriental estão prestes a morrer de fome, e pior, durante o próximo inverno. Se não forem obtidas doações adicionais pelo American Joint Distribution Committee até completar o orçamento estimado em US$ 2.500.000 [dois milhões e meio de dólares), haverá caos e miséria sem precedentes para vergonha eterna da humanidade em geral [...]".


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1936 - 3 anos depois de Hitler subir ao poder na Alemanha (1933) e 3 anos antes do início da Segunda Guerra Mundial (1939):


The New York Times - 31 Maio de 1936


Americanos apelam a um refúgio para os judeus - Americans Appeal For Jewish Refuge




"Americans Appeal For Jewish Refuge"

"The petition, in expressing the opinion of enlightened Christian leadership in the United States, favoring a larger Jewish immigration into Palestine, stressed the intolerable sufferings of the millions of Jews in 'the European holocaust.'"

"Great Britain has it within her power to throw open the gates of Palestine and let in the victimized and persecuted Jews escaping from the European holocaust."



Americanos apelam a um refúgio para os judeus

"A petição, ao expressar a opinião da liderança cristã iluminada nos Estados Unidos, favorecendo uma maior imigração judaica para a Palestina, enfatizou os sofrimentos intoleráveis dos milhões de judeus no 'holocausto europeu'".

"A Grã-Bretanha tem o poder de abrir as portas da Palestina e permitir que os judeus maltratados e perseguidos escapem do holocausto europeu".




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1939 - Um mês depois do início da Segunda Guerra Mundial (1939):


The Jewish Criterion - 13 Outubro de 1939


O jornal "The Jewish Criterion" já previa, apenas um mês após o início da Segunda Guerra Mundial, a aniquilação de seis milhões de judeus:

"a próxima guerra mundial será a aniquilação de seis milhões de judeus na Europa Central e Oriental." - "the coming world war would be the annihilation of six million Jews in East and Central Europe."



quarta-feira, janeiro 21, 2015

Quando os “historiadores oficiais” do Holocausto se vêm obrigados a trocar as câmaras de gás por espingardas para tentar manter o Mito dos «Seis Milhões de Mortos»



Cicerone: E aqui estão as câmaras de gás, tecnologicamente avançadas e hermeticamente estanques, onde os metódicos nazis gasearam milhões de judeus com Zyklon B...


Até 1960, todos os campos de concentração, dizia-se, tinham uma ou mais "câmara de gás" na qual os judeus eram "gaseados" com cianeto volátil ("Zyclon B") ou com monóxido de carbono. Mesmo nas últimas edições do seu "trabalho padrão", «A Solução Final», Gerald Reitlinger afirma: «Deste modo, todos os campos de concentração da Alemanha acabaram por ter uma câmara de gás de algum tipo...»

Em 1960, o Institut für Zeitgeschichte [Instituto de História Contemporânea] em Munique sentiu-se na obrigação de emitir a seguinte declaração, talvez em resposta às descobertas do historiador francês Paul Rasinier: «Nem em Dachau, nem em Bergen-Belsen, nem em Buchenwald foram gaseados judeus ou outros prisioneiros. A câmara de gás de Dachau nunca foi terminada e colocada em operação… O extermínio em massa por gaseamento dos judeus começou em 1941-42, e ocorreu em muito poucos lugares, seleccionados exclusivamente para esse objectivo e equipados com as instalações técnicas necessárias, sobretudo no território da Polónia ocupada (mas em nenhum lugar do Reich alemão propriamente dito)


A afirmação do Instituto de História Contemporânea foi uma retirada geral. O que a tornou tão sensacional foi, não apenas o facto de haver uma multidão de ex-prisioneiros que tinham testemunhado terem havido "gaseamentos" nos campos de concentração do Reich, mas também o caso de vários comandantes destes campos terem assinado "confissões" afirmando a existência de alegadas "câmaras de gás". No Tribunal Militar Internacional de Nuremberga, o Promotor Chefe Britânico, Sir Hartley Shawcross, citou Dachau, Buchenwald, Mauthausen, e Oranienburgo como locais onde o assassínio era "tratado como uma indústria de produção em massa em câmaras de gás e fornos".


Professor: Nunca esqueçam! Morreram seis milhões de judeus!


Durante um longo período, Auschwitz e outros campos que se encontravam nos territórios orientais da ocupação alemã tiveram um papel secundário na lenda do extermínio. Mas depois do Dr. Martin Broszat, um membro principal do Instituto de História Contemporânea, ter feito as declarações acima, a opinião de que quaisquer campos de concentração na Alemanha eram "fábricas da morte" tornou-se completamente insustentável.

Contudo, a alegação de que cerca de seis milhões de judeus tinham morrido vítimas da "Solução Final" era tão vital aos interesses dos inventores e promotores da lenda do extermínio que eles não a podiam descartar de forma nenhuma. Essa acusação era não apenas uma forma de manter o povo alemão sob a submissão política, mas também se tinha tornado uma fonte muito lucrativa de rendimento para os judeus internacionais.


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The Einsatzgruppen and the Holocaust - Os Grupos de Acção e o Holocausto


Einsatzgruppen - Grupos anti-guerrilha alemães constituídos normalmente por 4 a 8 homens e cuja principal função era a manutenção da ordem e segurança na retaguarda dos exércitos alemães na frente oriental. Isto incluía a recolha de informações e, sobretudo, o combate e repressão dos partisans (movimentos armados de resistência).



Tradução minha

A história do Holocausto, dentro do contexto mais vasto da Segunda Guerra Mundial, tem a capacidade incomum e original de se transformar periodicamente de forma a servir manifestamente interesses judeus. Isto é importante porque o Holocausto é diferente de qualquer outro conflito, guerra ou acontecimento na história, na medida em que permanece profundamente enraizado na consciência pública. Num contexto americano e de uma forma muito resumida, este evento tomou as seguintes formas:

Logo após 1945, a versão oficial foi a de que os nazis tinham assassinado cerca de onze milhões de pessoas - seis milhões de judeus, e cerca de cinco milhões de polacos. Outros grupos foram também identificados como vítimas, mas as primeiras (judeus e polacos) foram as duas categorias de vítimas mais significativas. Dizia-se que esses onze milhões de pessoas tinham sido mortos principalmente por gaseamentos em massa. Tais gaseamentos ocorreram, como rezou a história, em todos os campos de concentração nazis. Auschwitz - na verdade, uma constelação de campos, mas colectivamente percebido como apenas um campo de concentração - destacou-se como sendo o local principal desses gaseamentos.

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Num excerto de um discurso de Walter Reich (14-11-2005), no site do American Enterprise Institute, um dos mais poderosos think-tanks neoconservadores norte-americanos e fervoroso defensor de Israel, Simon Wiesenthal contou a Yehuda Bauer que tinha inventado o número de 11 milhões de mortos do Holocausto. E porque o tinha ele inventado? Wiesenthal inventou-o, escreveu Bauer em 1989, "para fazer com que os não-judeus se sentissem como se fizessem parte de nós".


Simon Wiesenthal e Yehuda Bauer


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Num par de décadas, a história mudou um pouco. A particularidade da câmara de gás como a principal arma do crime permaneceu, mas agora foi confinada aos campos 'Orientais', em oposição aos campos do "Ocidente". Isto está, em parte, relacionado com o período da Guerra Fria, em que os soviéticos e países amigos controlavam esses campos de concentração e, portanto, estes não estavam abertos à inspecção e investigação. Auschwitz – por estar na Polónia - manteve-se o sítio principal e tornara-se o ponto central da lenda do Holocausto em livros, filmes, peças de teatro e na consciência popular.

Com o passar do tempo e com a redução das restrições das viagens e da inflexibilidade comunista, os antigos campos de concentração evoluíram para símbolos turísticos. As pessoas podiam viajar até eles - tanto a oeste como a leste, visitar os seus museus, e ser guiado através de suas instalações, tanto as originais como as "reconstruídas" no pós-guerra. As pessoas podiam fazer perguntas e refletir sobre o significado dessas construções.

Uma pequena mas determinada subcategoria de visitantes, conhecidos como "revisionistas", também inspecionou alguns desses campos, particularmente Auschwitz, e levou mesmo amostras forenses das estruturas originais que supostamente serviram como instalações de gaseamento. O resultante trabalho publicado de Fred Leuchter, Germar Rudolf e outros, mostrou que os resíduos químicos analisados a partir dessas instalações não eram compatíveis com a versão oficial. Ou, dito de outra forma, os alegados gaseamentos em massa não tinham, quase certamente, acontecido. Em consequência, o processo de revisão histórica obrigava a que o número de mortos por gaseamento fosse drasticamente reduzido. Uma grande variedade de outras objecções, e não apenas os resíduos químicos de Zyklon B, exigiam a alteração do número de mortos do Holocausto, mas essa alteração não ocorreu.

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As placas originais de Auschwitz que indicavam terem morrido quatro milhões de pessoas naquele campo de concentração, foram substituídas em 1995 por outras placas que indicam que em Auschwitz morreram aproximadamente um milhão e meio de pessoas. O que significa uma redução de dois milhões e meio de vítimas.

O polaco Dr. Franciszek Piper é Presidente do Departamento Histórico do Museu Estatal de Auschwitz, estudioso do Holocausto, historiador e autor de vários livros. O Dr. Piper é creditado como um dos historiadores que ajudaram a estabelecer um número mais exacto de vítimas de campos de extermínio de Auschwitz-Birkenau. De acordo com a sua pesquisa (1991), cerca de 1,1 milhões de pessoas morreram em Auschwitz-Birkenau, dos quais cerca de 960 mil eram judeus.


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As autoridades baixaram o número de mortos no campo de Auschwitz. De repente, o número oficial de quatro milhões de assassinados em Auschwitz caiu para pouco mais de um milhão. É aqui que a história do Holocausto passou globalmente por outra grande evolução. Nesta última reviravolta, a figura de "Seis Milhões" foi mantida - relativamente a um tipo de simbolismo místico que, aparentemente, tem de ser sustentado a todo custo - e uma mudança ocorreu sobre a forma de como esse montante (seis milhões de mortos) tinha sido calculado. De repente, os 3 milhões de judeus mortos desse número de “Seis Milhões” tinha morrido 'no leste’, sem grandes esclarecimentos e sem qualquer apoio estatístico. Entretanto, os Einsatzgruppen ou "grupos de acção" (ou "esquadrões da morte") têm crescido em importância, sendo que a estimativa das vítimas desses grupos está em valores que variam entre 1,3 e 2,2 milhões de pessoas (Wikipedia - O historiador judeu Raul Hilberg calculou que entre 1941 e 1945 os Einsatzgruppen e tropas auxiliares mataram mais de dois milhões de pessoas, incluindo 1,3 milhões de judeus). Como a história continua a mudar e a evoluir, pode ser que as "vítimas" desaparecidas (das câmaras de gás) possam ser ainda atribuídas aos Einsatzgruppen ou até mesmo ao exército alemão.

Não foram dados grandes detalhes, mas a recente e ambígua forma revista desta história do Holocausto era a de que estes homens das SS tinham arrebanhado judeus em vários lugares e tinham-nos morto a tiro. Alguns teriam sido mortos em 'camiões de gás' ou através de outros meios, mas a esmagadora maioria fora baleada com pistolas ou metralhadoras. Isso é de grande interesse para os revisionistas. Até agora, os investigadores revisionistas tinham principalmente centrado a sua atenção em câmaras de gás, no Zyklon B, em taxas de cremação, em piras a céu aberto, em registos de mortalidade, etc. Mas a pista dos Einsatzgruppen era algo relativamente novo. Simplesmente a pesquisa revisionista tem sido limitada sob este prisma.

Seria bom colocar uma série de questões que podem servir como excelentes pontos de partida relevantes para o processo revisionista e, de seguida, tentar responder brevemente a eles. Em primeiro lugar, quais foram as reais responsabilidades dos Einsatzgruppen? A sua principal função era a manutenção da ordem e segurança na retaguarda dos exércitos alemães na frente oriental. Isto incluiu a recolha de informações e, sobretudo, o combate e repressão dos partisans (movimentos armados de resistência). Com esta nova reviravolta na história do Holocausto, eles foram também de alguma forma, adicionados à tarefa de extermínio total dos judeus. Não apenas dos judeus de todas as áreas pelas quais eram responsáveis - Polónia, Letónia, Lituânia, Estónia, Bielorrússia, Ucrânia, Crimeia, áreas do Cáucaso e a Rússia ocupada -, mas também os judeus da Alemanha e da Europa Ocidental, que foram supostamente enviados para leste, para serem liquidados.

É necessário que fique bem esclarecido que geograficamente se está a falar de uma enorme área, não muito diferente do tamanho dos Estados Unidos. Quantas pessoas estavam envolvidas nesta multiplicidade de acções? Os Einsatzgruppen consistiam em quatro grupos principais - A, B, C, e D - cada um compreendendo entre 300 e 500 homens. A estes cerca de (generosamente estimados) 2.000 homens foram alegadamente confiadas a enormidade destas tarefas. Mas, quantos estavam, de facto, de serviço a qualquer momento, não envolvidos na recolha de informações, atividades anti-resistência, etc., e, especificamente, envolvidos em assassinatos? Tendo em mente o pessoal de suporte - comunicações, fornecimento e transporte, administrativo, os homens em licença, os doentes, etc. - o número de 2.000 encolhe. No entanto, mesmo se todos os 2.000 estivessem ativos e disponíveis para a ação a qualquer momento, a principal responsabilidade dos Einsatzgruppen era a atividade anti-resistência. Como diabo arranjaram eles tempo para encontrar, reunir e matar milhões de judeus?


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Rotas e áreas de acção dos quatro grupos principais - A, B, C, e D - de Einsatzgruppen na União Soviética, compreendendo, cada grupo, entre 300 e 500 homens.


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Nesta altura, deve-se acrescentar o fato de que outros escalões de pessoal assistiram ou trabalharam com os Einsatzgruppen. Estes incluíam batalhões da Polícia - 'Schuma' (Schutzmannshaft - auto-defesa), companhias de ucranianos, letões e outras, e mesmo, às vezes, divisões de segurança do exército (Wehrmacht) ou dos seus elementos. Contudo, essas forças foram principalmente utilizadas para isolar áreas e fornecer segurança às supostas unidades de extermínio, ou seja, quando não estavam envolvidas em ações anti-resistência que foi sua principal atividade também. Ainda assim, a tarefa é enorme, na verdade, muito problemática, se não mesmo impossível.

Quantos judeus caíram nas mãos dos Einsatzgruppen? O pesquisador revisionista Dr. Walter Sanning, no seu livro pioneiro - The Dissolution of Eastern European Jewry [A Dissolução dos Judeus da Europa Ocidental], demonstrou que o número de seis milhões era impossível, que, literalmente, milhões de judeus europeus tinham escapado aos nazis através de emigração legal e através de evacuação para o leste com o Exército Vermelho, à medida que este recuava perante as forças alemãs invasoras. Nunca saberemos ao certo quantos judeus 'orientais' escaparam dessa maneira, mas todo concordam que andam na casa dos milhões. Os alemães, muito simplesmente, nunca tiveram sob o seu controlo o número de judeus que a história oficial do Holocausto presume.

Qual foi o período em que aconteceram os assassinatos? A partir de Junho 1941 até ao verão de 1944, cerca de três anos, um intervalo de tempo em que grande parte das regiões em causa ou ainda não estavam nas mãos dos nazis ou já tinham sido perdidas. Quantos judeus poderiam ter sido mortos e com que rapidez? Rhodes no seu livro - Masters of Death [Mestres da Morte], um estudo sobre os Einsatzgruppen, afirma que esses esquadrões eram normalmente constituídos por pequenos grupos de 4 a 8 homens que trabalhavam por turnos, com espingardas ou pistolas, e matavam milhares ou dezenas de milhares de judeus de cada vez. Curiosamente, Rhodes calcula que tenham sido mortos pelos Einsatzgruppen um total de cerca de 1,5 milhões de judeus. Rhodes também sugere que os Einsatzgruppen estava tão afectados psicologicamente por supostamente terem morto 1,5 milhão de judeus que o SS-Reichsführer Himmler, em última instância, decidiu transferir a responsabilidade do extermínio dos judeus, dos ‘esquadrões da morte’ para uma abordagem mais "industrial" e eficiente utilizando câmaras de gás em Auschwitz e noutros lugares. Rhodes é um desses historiadores que, quando se trata da versão oficial do Holocausto, aceita acriticamente todos os relatos das 'testemunhas', não evidencia qualquer tipo de cepticismo, admite tudo o que seja a favor da versão oficial do Holocausto, não faz perguntas inconvenientes e não quebra tabus.



Rhodes calcula que tenham sido mortos pelos Einsatzgruppen (em grupos de 4 a 8 homens que trabalhavam por turnos, com espingardas ou pistolas, e matavam milhares ou dezenas de milhares de judeus de cada vez) num total de cerca de 1,5 milhões de judeus.


Outro autor sem medo dos grandes números foi o francês MacLean, cujo - The Cruel Hunters [Os Caçadores Cruéis] - o estudo 'definitivo' da famosa Brigada SS Dirlewanger - uma unidade de 'Einsatz' [acção] supostamente muito envolvida em assassinatos em massa de judeus e trabalhando muitas vezes em estreita colaboração com os Einsatzgruppen, estima um total assassinatos de cerca de 1,3 milhões, o que ele cita como uma espécie de consenso entre os historiadores sobre o número de judeus que foram mortos no leste. Estes números, evidentemente, não explicam os milhões de mortos que faltam agora em Auschwitz. MacLean, aliás, deixa claro que todas essas unidades foram tão sobrecarregadas com a responsabilidade de combater os guerrilheiros que pouco tempo lhes sobrava para fazer mais alguma coisa.

A unidade de Oskar Dirlewanger é digna de muita atenção, pois era bem conhecida por ter enorme sucesso nas suas operações na frente oriental. Na maioria das vezes ela tinha entre 300 a 500 homens, ou seja, a sua unidade era do tamanho de um Einsatzgruppe. Dirlewanger e os seus homens ganharam inúmeras medalhas, condecorações, citações, e toda sorte de prémios de bravura. Eles saíram vitoriosos em quase todas as operações e acções, moviam-se rapidamente, e estavam altamente motivados e disciplinados. Os líderes das SS de ranking elevado e Himmler respeitavam-nos e aplaudiam-nos. Até Hitler assistiu às suas façanhas e dava-lhes toda a assistência possível. No entanto, apesar de tudo isso, eles foram creditados com a matança de "apenas" cerca de 15.000 pessoas durante os seus anos em acção como uma unidade Einsatz. Se as outras unidades Einsatz foram tão bem sucedidas, os números tornam-se relativamente insignificante quando comparados com os alegados números de 1,3 ou 1,5 milhões de mortos, e muito menos com o de 3 milhões de mortos.



Imagem de Oskar Dirlewanger (o primeiro à esquerda) e dos seus principais subalternos. Embora a sua unidade fosse do tamanho de um Einsatzgruppe (entre 300 a 500 homens), foi creditada com a matança de "apenas" cerca de 15.000 pessoas durante os anos em que esteve em acção.


Rhodes sugere que os SS estavam frequentemente embriagados, eram desordeiros e envolviam-se habitualmente em violações, saques e assassinatos indiscriminados. O autor baseou-se abundantemente em relatos de testemunhas oculares. Pelo contrário, MacLean demonstra que essas unidades eram, na realidade, homens muito disciplinados e severamente punidos até mesmo por pequenas infracções. Ele cita até um caso em que foi negada uma licença de seis meses a um soldado SS por ter contraído uma doença venérea por não ter usado preservativo. MacLean baseia-se principalmente em relatórios de eficiência das SS e memorandos internos e documentação, nenhum dos quais destinados a publicação. O seu trabalho é importante pelo facto de se imaginar que a Brigada Dirlewanger era um típico grupo de extermínio SS do Leste. Ele mostra como ela foi estruturada, e as suas várias limitações a par das suas pesadas responsabilidades.

Também importante é a questão dos relatórios dos Einsatzgruppen pós-acção transmitidos a partir do terreno para a sede em Berlim. Muitos desses relatórios afirmam que regiões inteiras foram 'limpas' de judeus, ou seja, que se tinham tornado 'Judenfrei’ (livres de judeus), graças às acções dos Einsatzgruppen. Mas um julgamento pós-guerra pouco conhecido, a do marechal de campo alemão Erich von Manstein, desmentiu a precisão dos referidos relatórios. Os soviéticos estavam irritados com von Manstein por causa de suas muitas vitórias sobre o Exército Vermelho durante a guerra e queriam vê-lo executado. Tentaram alegar que um grande número de judeus foi assassinado nas áreas de retaguarda por Einsatzgruppen sob seu comando geral e que ele era, portanto, responsável. No entanto, o seu advogado britânico R. T. Paget demonstrou que áreas inteiras supostamente limpas de judeus albergavam muitas comunidades judaicas florescentes que permaneceram totalmente funcionais e intocadas durante toda a guerra. Claramente, os relatórios sobre este assunto eram falsos ou, pelo menos, muito exagerados. O tribunal esteve muito atento a esta questão e considerou os relatórios acerca dos Einsatzgruppen não fiáveis e absolveu von Manstein. Esta questão do arquivamento dos relatórios falsos pode ser explicado através de certas especulações, mas é necessária mais investigação. Manstein não referiu os Einsatzgruppen ou mesmo os judeus em todas em suas memórias publicadas.



O marechal de campo alemão Erich von Manstein foi absolvido num julgamento pós-guerra pela acusação de que fora responsável pelo assassínio de um grande número de judeus nas áreas de retaguarda por Einsatzgruppen sob o seu comando.


Os relatórios dos Einsatzgruppen eram também enviados por rádio ao SSHA (comando central das SS), em Berlim. Centros de informações britânicos, acompanharam essas transmissões e tendo decifrado os códigos alemães, receberam os relatórios, mas não os utilizaram durante a guerra. Por que é que não o fizeram? Seguramente que tais informações, se fossem tão incriminatórias para a Alemanha como se poderia supor, seriam inestimáveis na guerra de propaganda. Esta é outra área em que vale a pena um estudo mais aprofundado.

O estudo aprofundado de Colin Heaton sobre as operações anti-guerrilha alemães na Europa deixa claro que todas as unidades de retaguarda, incluindo unidades SS, foram esmagadoramente empregues em operações anti-partisans. É evidente que, mesmo que as SS fizessem uma distinção clara entre os judeus, como defensores do regime soviético, e os russos, ucranianos e outros que eram mais frequentemente vítimas desse regime, a guerra anti-partisans teria sempre que ter prioridade como garantia de segurança na retaguarda e era um pré-requisito para qualquer outro tipo de operação.

Documentários pseudo-históricos recentes dão uma grande importância aos Einsatzgruppen e fazem-lhes acusações surpreendentes. Um oficial Einsatzgruppen chamado Paul Blobel, por exemplo, teria sido encarregue de descobrir e destruir todos os vestígios e indícios dos judeus mortos. Este teria, alegadamente, estado implicado na exumação de valas comuns e destruir pelo fogo os seus restos, moer os ossos até ficarem em pó e dispersá-lo cuidadosamente pelas florestas, recobrindo os locais dos assassínios e plantando árvores sobre eles, etc. E, novamente, tudo isto sobre uma enorme área geográfica, dentro de um tempo limitado, e dispondo apenas de um pequeno número de veículos e homens.

Manifestamente, afirmações como estas não são apenas inacreditáveis, mas impossíveis. Não há dúvida nenhuma de que os Einsatzgruppen mataram um grande número de judeus, pelo menos em parte, como consequência de suas acções anti-guerrilha, porque muitos judeus eram conhecidos por serem partisans ou lhes davam apoio, e muitos outros estiveram envolvidos em actos de sabotagem e espionagem. Além disso, um grande número de comissários do Exército Vermelho eram judeus e os judeus, colectivamente, eram bastante conhecidos por serem adeptos ou funcionários do sistema comunista soviético. Mas os judeus não poderiam ter sido mortos aos milhões e, provavelmente, nem às centenas de milhares. É impossível matar tantas pessoas com recursos muito limitados ao longo de um certo período de tempo numa área enorme, e, especialmente, quando se tem uma data de outras coisas mais importantes para fazer. Não há dúvida de que muitos crimes ocorreram de ambos os lados, nas circunstâncias de uma guerra brutal que se arrastou por anos e dentro do contexto de uma guerra que estava a ser travada sem respeitar a maior parte das regras da Convenção de Genebra sobre a guerra terrestre, tratamento de prisioneiros, etc. Mas, claramente, os números apresentados são escandalosamente improváveis.



Não há dúvida nenhuma de que os Einsatzgruppen mataram um grande número de judeus, pelo menos em parte, como consequência de suas acções anti-guerrilha, porque muitos judeus eram conhecidos por serem partisans ou lhes davam apoio, e muitos outros estiveram envolvidos em actos de sabotagem e espionagem.


Uma espécie de processo orwelliano está em jogo no qual "historiadores", indignos desse título, escrevem os seus livros ou dão os seus pareceres de forma a ficarem em consonância com a história do Holocausto, uma vez que continuam a evoluir na forma como a Segunda Guerra Mundial é retratada. Numa cultura judeocêntrica, esta postura garante a publicação e uma revisão crítica amigável dos seus livros, e uma progressão ascendente na carreira de “historiador”. Mas, muitas vezes, eles não estão actualizados ou desconhecem as últimas reviravoltas e flip-flops efectuados para manter intacta a figura simbólica de “Seis Milhões”.

Estes "historiadores" mantêm as suas pesquisas limitadas à busca da “história padrão” e não levá-la para dimensões morais mais amplas. Por exemplo, seria bom questionar qual é a diferença ética, moral, etc., entre o facto de um pequeno grupo de homens assassinar centenas ou milhares de pessoas com metralhadoras ou espingardas num ou dois dias de operações, e, no mesmo período de tempo, um pequeno grupo de homens dentro de bombardeiros destruírem bairros, escolas, casas e empresas ocupadas por civis indefesos? Serão os primeiros um grupo de assassinos em massa, cruéis, sádicos e com uma ideologia genocida, enquanto os segundos são uma "Fraternidade" que luta pela liberdade, justiça e outras ideologias do mesmo cariz? Ou os dois grupos são exactamente a mesma coisa? As distinções esbatem-se e o que era a «preto e branco» ganha tonalidades cinzentas.

O Revisionismo tem um longo caminho a percorrer, especialmente ao abordar a recente chegada do chamado "Holocausto por balas."

segunda-feira, outubro 20, 2014

Aos desgraçados dos judeus, se algo de mau lhes acontece, é sempre a seis milhões de cada vez. Trata-se de uma coincidência numérica difícil de entender…



As Seis pontas da Estrela de David ou Hexagrama na bandeira de Israel


(Wikipedia) - Holocausto é o termo geralmente usado para descrever o genocídio de aproximadamente Seis Milhões de Judeus Europeus durante a Segunda Guerra Mundial, como parte de um programa de extermínio deliberado planeado e executado pelo regime Nazi na Alemanha liderada por Adolfo Hitler.

Curiosamente, em 1939-1945, não foi a primeira vez na História que Seis Milhões de Judeus foram molestados (neste caso, exterminados pelos Nazis).

Já em 1919, um ano depois de terminada a Primeira Guerra Mundial, Seis Milhões de Judeus estiveram condenados a morrer à fome numa Europa hostil [Revista: "The American Hebrew"].

E mesmo dezassete anos antes, em 1902, Seis Milhões de Judeus estiveram a ser sistematicamente humilhados na Rússia e na Roménia [Enciclopédia Britânica].


****************************



Na Revista «American Hebrew» de 31 de Outubro de 1919, surgiu um artigo entitulado "A Crucificação dos Judeus Tem de Parar!" [The Crucifixion of Jews Must Stop!], escrito por Martin H Glynn, ex-governador do Estado de Nova Iorque.

O artigo foi publicado um ano depois de terminada a Primeira Guerra Mundial, aproximadamente 20 anos antes do rebentar da Segunda Guerra Mundial. O artigo refere por sete vezes o número 'Seis Milhões de Judeus'.


(Clicar nas imagens para aumentar)




Artigo no "The American Hebrew" (1919) - páginas 582 e 601

A Crucificação dos Judeus Tem de Parar!


Do outro lado do mar Seis Milhões [Judeus] de homens e mulheres pedem a nossa ajuda, e oitocentas mil criancinhas choram por pão.

Estas crianças, estes homens e mulheres são os nossos companheiros da família humana, com a mesma reivindicação à vida, a mesma susceptibilidade ao frio do Inverno, a mesma propensão para morrer perante as garras da fome. Dentro deles residem as ilimitadas possibilidades para o progresso da raça humana como residiriam naturalmente em Seis Milhões [Judeus] de seres humanos. Não devemos ser os seus protectores mas temos de ser o seu socorro.

Em face da morte, na tortura da fome não há lugar para distinções mentais ou credos, não existe lugar para diferenciações raciais. Nesta catástrofe, quando Seis Milhões [Judeus] de seres humanos estão a caminhar rapidamente para a sepultura por um destino cruel e inflexível, só a mais idealista persuasão da natureza humana pode influenciar o coração e mover a mão.

Seis Milhões [Judeus] de homens e mulheres estão a morrer de carência das coisas mais básicas da vida; oitocentas mil crianças choram por pão. E este destino impende sobre eles embora não tenham culpa disso, embora não tenham transgredido as leis de Deus ou do homem, mas por causa da terrível tirania da guerra e um fanático desejo de sangue Judeu.

Neste ameaçador holocausto de vida humana, são esquecidos os preciosismos das distinções filosóficas, são esquecidas as diferenças da interpretação histórica, e a determinação para ajudar os sem ajuda, dar abrigo aos sem-abrigo, vestir os nus e alimentar os que têm fome torna-se numa religião em cujo altar homens de todas as raças podem rezar e mulheres de todos os credos podem ajoelhar-se. Perante esta calamidade, as modas temporais dos homens desmoronam-se perante as eternas verdades da vida, e acordamos para o facto de que todos somos uma criação de Deus e que todos nos encontraremos perante o tribunal de Deus no dia do juízo final. E quando chegar o dia do juízo final uma mera oração não valerá um tostão; mas obras, simples obras intangíveis, obras que secam as lágrimas do sofrimento e aliviam a dor da aflição, obras que no espírito do Bom Samaritano derramam óleo e vinho nas feridas e encontram alimento e abrigo para os que sofrem e para os aflitos, terão mais peso que todas as estrelas no céu, toda a água dos mares, todas as pedras e metais nos astros que giram no firmamento à nossa volta.

A raça é uma questão de acaso; o credo, é em parte uma questão de herança, em parte uma questão de ambiente, em parte uma questão de raciocínio; mas as nossas necessidades físicas e corporais estão implantadas em todos nós pelas mãos de Deus, e o homem ou a mulher que podem, e se recusam, a ouvir o grito da fome; que podem, e se negam, a prestar atenção aos lamentos dos que morrem; os que podem, e não fazem, estender uma mão amiga àqueles que se afundam sob as ondas da adversidade é um assassino de instintivos mais selvagens, um traidor à causa da família humana e um apóstata das leis naturais escritas em todos os corações humanos pelo dedo do próprio Deus.

E assim, no espírito que tornou a oferenda em cobre da pobre viúva em prata, e a prata em ouro quando colocado no altar de Deus, é feito um chamamento ao povo deste país para santificar o seu dinheiro com a dádiva de 35 milhões de dólares em nome da humanidade de Moisés aos Seis Milhões [Judeus] de homens e mulheres famintos.

Seis Milhões [Judeus] de homens e mulheres estão a morrer – oitocentas mil crianças estão a chorar por pão. E porquê?

Por causa de uma guerra para derrubar a Autocracia e dar à Democracia o ceptro dos justos.

E nessa guerra pela democracia 200,000 rapazes judeus dos Estados Unidos combateram sob a bandeira americana. Só na 77ª Divisão havia 14,000 deles, e na floresta de Argonne esta divisão capturou 54 peças de artilharia alemã. Isto mostra quem em Argonne os rapazes judeus dos Estados Unidos combateram pela democracia tal como Joshua lutou contra os Amalequitas nas planícies de Abraão. Num discurso ao denominado "Batalhão Perdido" [Lost Battalion] comandado pelo coronel Whittlesey de Pittsfield, o general de divisão Alexander mostrou de que fibra eram formados estes rapazes judeus. Por qualquer motivo o comando de Whittlesey foi cercado. Tinham poucas rações. Tentaram comunicar com a retaguarda dando conta da sua luta. Tentaram e voltaram a tentar, mas os seus homens nunca conseguiram. A paralisia, a estupefacção e o desespero fizeram-se sentir. E no momento mais difícil e quando tudo parecia perdido, um soldado adiantou-se e disse ao coronel Whittlesey: "Vou tentar furar o cerco." Ele tentou, foi ferido, arrastou-se e rastejou, mas conseguiu passar. Hoje usa a Cruz por Serviços Excepcionais [Distinguished Service Cross] e o seu nome é Abraham Krotoshansky.

Por causa desta guerra pela Democracia Seis Milhões de Judeus, homens e mulheres estão a morrer de fome do outro lado do mar; oitocentos mil bebés Judeus estão a chorar por pão.

Em nome de Abraham Krotoshinsky que salvou o "Lost Battalion," em nome dos outros cento e noventa e nove mil, novecentos e noventa e nove rapazes Judeus que combateram pela Democracia sob a bandeira americana, vocês não dariam cobre, ou prata, ou ouro, para manter a vida nos corações destes homens e destas mulheres; para manter o sangue nos corpos destas crianças?

Na guerra mundial o Judeu ajudou toda a gente excepto o Judeu. "Além" ajudou no acampamento, no conselho e no conflito. "Acolá" ajudou a Cruz Vermelha, a Associação de Jovens Cristãos [Y.M.C.A.], os "Knights of Columbus" [Cavaleiros de Colombo - organização católica], a Maçonaria [the Masons], o Exército de Salvação e toda a gente. Portanto agora é a altura de todos ajudarem o Judeu, e Deus sabe que é agora que ele precisa.

Das trevas desta guerra, todas as outras raças, salvo uma ou duas, teve direito a um raio de sol. Mas entre as trevas circundantes não houve luz para o Judeu "para vós me guiardes". A guerra acabou para todos menos para o Judeu. O punhal ainda está na sua garganta e uma ânsia, velha de um século, irracional e absurda por sangue Judeu abre-lhe as veias. O Judeu na Roménia, Polónia e Ucrânia é feito o bode expiatório da guerra. Desde que o armistício foi assinado, milhares de Judeus na Ucrânia foram oferecidos como sacrifícios vivos a ambições diabólicas e a paixões fanáticas – as suas gargantas cortadas, os seus corpos rasgados membro a membro por bandos assassinos da soldadesca ciumenta. Na cidade de Proskunoff, há poucas semanas atrás, a madrugada viu a porta de cada casa onde vivia um Judeu marcada para um massacre.

Durante quatro dias, do nascer ao pôr do sol, fanáticos utilizaram a navalha como demónios do inferno, parando apenas para comer, ébrios com o sangue das vítimas Judias. Mataram os homens; foram menos misericordiosos com as mulheres. Violaram-nas e depois mataram-nas. De um objectivo a uma loucura, de uma loucura a um hábito, aconteceu esta matança de Judeus, até que em quatro dias as ruas de Proskunoff ficaram vermelhas como sarjetas de um matadouro, até que as suas casas se tornaram na morgue de milhares de seres humanos assassinados cujos feridas abertas gritaram por vingança e cujos olhos ficaram empedernidos com os horrores a que assistiram. Como disse o honorável Simon W. Rosendale, parafraseando apropriadamente o pensamento de Bobby Burns no seu discurso recente, é a velha história da "desumanidade de uns homens para com outros que colocam incontáveis milhares de luto". Assim como aconteceu em Proskunoff, o mesmo aconteceu em centenas de outros lugares. A história sangrenta repete-se ad nauseum. É a mesma história manchada de lágrimas – sempre a velha mancha sobre o brasão da humanidade. Realmente, Byron estava certo quando escreveu:

Tribos dos pés errantes e do peito fatigado
Para que lugar devem fugir para estarem em descanso?
O pombo selvagem tem o seu ninho, a raposa a sua toca,
A humanidade os seus países, Israel apenas a sepultura.

[Tribes of the wandering feet and weary breast
Whither shall ye flee to be at rest?
The wild dove hath her nest, the fox his cave,
Mankind their countries, Israel but the grave.]


[Ilegível] para um lugar ao sol, e a crucificação dos Judeus tem de parar. Dizemo-lo novamente, a guerra acabou para todos menos para os Judeus. Como Isaac com a faca na garganta, mas ao contrário de Isaac, nenhum poder é capaz de parar o aço da avidez pelo seu sangue. Mas algum poder no mundo tem de se levantar para impedir o extermínio de uma raça digna. Em nome da paz no mundo temos de ter uma Liga das nações por todos os meios; mas pela Humanidade no Mundo, para fazer justiça ao Judeu e a outros povos oprimidos na terra, deixem-nos ter as Tréguas de Deus!


****************************


Enciclopédia Britânica (1902)

Mas já dezassete anos antes da publicação do artigo anterior na revista «The American Hebrew», também na Enciclopédia Britânica, em 1902, eram denunciadas as provações de Seis Milhões de Judeus:

Na página 482 de um artigo sobre Anti-semitismo na 10ª edição da Enciclopédia Britânica (1902) encontram-se as palavras: "Enquanto existem na Rússia e na Roménia Seis Milhões de Judeus que estão a ser sistematicamente humilhados... [While there are in Russia and Rumania six millions of Jews who are being systematically degraded...].

Estas palavras surgem no último parágrafo da coluna da esquerda da imagem seguinte e precedem em 20 anos a referência aos Seis Milhões de Judeus que iam morrendo de fome na Europa, e em 40 anos aos Seis Milhões de Judeus que morreram na Segunda Guerra Mundial vítimas dos nazis:





Enciclopédia Britânica (1902): [While there are in Russia and Rumania six millions of Jews who are being systematically degraded...] "Enquanto existem na Rússia e na Roménia Seis Milhões de Judeus que estão a ser sistematicamente humilhados..."

sábado, agosto 03, 2013

Aos desgraçados dos judeus, se algo de mau lhes acontece, é sempre aos seis milhões de cada vez. É uma fatalidade numérica difícil de entender…



As Seis pontas da Estrela de David ou Hexagrama na bandeira de Israel


(Wikipedia) - O Holocausto é o termo geralmente usado para descrever o genocídio de aproximadamente Seis Milhões de Judeus Europeus durante a Segunda Guerra Mundial, como parte de um programa de extermínio deliberado planeado e executado pelo regime Nazi na Alemanha liderada por Adolf Hitler.

Curiosamente, em 1939-1945, não foi a primeira vez na História que Seis Milhões de Judeus foram molestados (neste caso, exterminados pelos Nazis).

Já em 1919, um ano depois de terminada a Primeira Guerra Mundial, Seis Milhões de Judeus estiveram condenados a morrer à fome numa Europa hostil [Revista: "The American Hebrew"].

E mesmo mesmo dezassete anos antes, em 1902, Seis Milhões de Judeus estiveram a ser sistematicamente humilhados na Rússia e na Roménia [Enciclopédia Britânica].


****************************



Na Revista «American Hebrew» de 31 de Outubro de 1919, surgiu um artigo entitulado "A Crucificação dos Judeus Tem de Parar!" [The Crucifixion of Jews Must Stop!], escrito por Martin H Glynn, ex-governador do Estado de Nova Iorque.

O artigo foi publicado um ano depois de terminada a Primeira Guerra Mundial, aproximadamente 20 anos antes do rebentar da Segunda Guerra Mundial. O artigo refere por sete vezes o número 'Seis Milhões de Judeus'.


(Clicar nas imagens para aumentar)



Artigo no "The American Hebrew" (1919) - páginas 582 e 601

A Crucificação dos Judeus Tem de Parar!


Do outro lado do mar Seis Milhões [Judeus] de homens e mulheres pedem a nossa ajuda, e oitocentas mil criancinhas choram por pão.

Estas crianças, estes homens e mulheres são os nossos companheiros da família humana, com a mesma reivindicação à vida, a mesma susceptibilidade ao frio do Inverno, a mesma propensão para morrer perante as garras da fome. Dentro deles residem as ilimitadas possibilidades para o progresso da raça humana como residiriam naturalmente em Seis Milhões [Judeus] de seres humanos. Não devemos ser os seus protectores mas temos de ser o seu socorro.

Em face da morte, na tortura da fome não há lugar para distinções mentais ou credos, não existe lugar para diferenciações raciais. Nesta catástrofe, quando Seis Milhões [Judeus] de seres humanos estão a caminhar rapidamente para a sepultura por um destino cruel e inflexível, só a mais idealista persuasão da natureza humana pode influenciar o coração e mover a mão.

Seis Milhões [Judeus] de homens e mulheres estão a morrer de carência das coisas mais básicas da vida; oitocentas mil crianças choram por pão. E este destino impende sobre eles embora não tenham culpa disso, embora não tenham transgredido as leis de Deus ou do homem, mas por causa da terrível tirania da guerra e um fanático desejo de sangue Judeu.

Neste ameaçador holocausto de vida humana, são esquecidos os preciosismos das distinções filosóficas, são esquecidas as diferenças da interpretação histórica, e a determinação para ajudar os sem ajuda, dar abrigo aos sem-abrigo, vestir os nus e alimentar os que têm fome torna-se numa religião em cujo altar homens de todas as raças podem rezar e mulheres de todos os credos podem ajoelhar-se. Perante esta calamidade, as modas temporais dos homens desmoronam-se perante as eternas verdades da vida, e acordamos para o facto de que todos somos uma criação de Deus e que todos nos encontraremos perante o tribunal de Deus no dia do juízo final. E quando chegar o dia do juízo final uma mera oração não valerá um tostão; mas obras, simples obras intangíveis, obras que secam as lágrimas do sofrimento e aliviam a dor da aflição, obras que no espírito do Bom Samaritano derramam óleo e vinho nas feridas e encontram alimento e abrigo para os que sofrem e para os aflitos, terão mais peso que todas as estrelas no céu, toda a água dos mares, todas as pedras e metais nos astros que giram no firmamento à nossa volta.

A raça é uma questão de acaso; o credo, é em parte uma questão de herança, em parte uma questão de ambiente, em parte uma questão de raciocínio; mas as nossas necessidades físicas e corporais estão implantadas em todos nós pelas mãos de Deus, e o homem ou a mulher que podem, e se recusam, a ouvir o grito da fome; que podem, e se negam, a prestar atenção aos lamentos dos que morrem; os que podem, e não fazem, estender uma mão amiga àqueles que se afundam sob as ondas da adversidade é um assassino de instintivos mais selvagens, um traidor à causa da família humana e um apóstata das leis naturais escritas em todos os corações humanos pelo dedo do próprio Deus.

E assim, no espírito que tornou a oferenda em cobre da pobre viúva em prata, e a prata em ouro quando colocado no altar de Deus, é feito um chamamento ao povo deste país para santificar o seu dinheiro com a dádiva de 35 milhões de dólares em nome da humanidade de Moisés aos Seis Milhões [Judeus] de homens e mulheres famintos.

Seis Milhões [Judeus] de homens e mulheres estão a morrer – oitocentas mil crianças estão a chorar por pão. E porquê?

Por causa de uma guerra para derrubar a Autocracia e dar à Democracia o ceptro dos justos.

E nessa guerra pela democracia 200,000 rapazes judeus dos Estados Unidos combateram sob a bandeira americana. Só na 77ª Divisão havia 14,000 deles, e na floresta de Argonne esta divisão capturou 54 peças de artilharia alemã. Isto mostra quem em Argonne os rapazes judeus dos Estados Unidos combateram pela democracia tal como Joshua lutou contra os Amalequitas nas planícies de Abraão. Num discurso ao denominado "Batalhão Perdido" [Lost Battalion] comandado pelo coronel Whittlesey de Pittsfield, o general de divisão Alexander mostrou de que fibra eram formados estes rapazes judeus. Por qualquer motivo o comando de Whittlesey foi cercado. Tinham poucas rações. Tentaram comunicar com a retaguarda dando conta da sua luta. Tentaram e voltaram a tentar, mas os seus homens nunca conseguiram. A paralisia, a estupefacção e o desespero fizeram-se sentir. E no momento mais difícil e quando tudo parecia perdido, um soldado adiantou-se e disse ao coronel Whittlesey: "Vou tentar furar o cerco." Ele tentou, foi ferido, arrastou-se e rastejou, mas conseguiu passar. Hoje usa a Cruz por Serviços Excepcionais [Distinguished Service Cross] e o seu nome é Abraham Krotoshansky.

Por causa desta guerra pela Democracia Seis Milhões de Judeus, homens e mulheres estão a morrer de fome do outro lado do mar; oitocentos mil bebés Judeus estão a chorar por pão.

Em nome de Abraham Krotoshinsky que salvou o "Lost Battalion," em nome dos outros cento e noventa e nove mil, novecentos e noventa e nove rapazes Judeus que combateram pela Democracia sob a bandeira americana, vocês não dariam cobre, ou prata, ou ouro, para manter a vida nos corações destes homens e destas mulheres; para manter o sangue nos corpos destas crianças?

Na guerra mundial o Judeu ajudou toda a gente excepto o Judeu. "Além" ajudou no acampamento, no conselho e no conflito. "Acolá" ajudou a Cruz Vermelha, a Associação de Jovens Cristãos [Y.M.C.A.], os "Knights of Columbus" [Cavaleiros de Colombo - organização católica], a Maçonaria [the Masons], o Exército de Salvação e toda a gente. Portanto agora é a altura de todos ajudarem o Judeu, e Deus sabe que é agora que ele precisa.

Das trevas desta guerra, todas as outras raças, salvo uma ou duas, teve direito a um raio de sol. Mas entre as trevas circundantes não houve luz para o Judeu "para vós me guiardes". A guerra acabou para todos menos para o Judeu. O punhal ainda está na sua garganta e uma ânsia, velha de um século, irracional e absurda por sangue Judeu abre-lhe as veias. O Judeu na Roménia, Polónia e Ucrânia é feito o bode expiatório da guerra. Desde que o armistício foi assinado, milhares de Judeus na Ucrânia foram oferecidos como sacrifícios vivos a ambições diabólicas e a paixões fanáticas – as suas gargantas cortadas, os seus corpos rasgados membro a membro por bandos assassinos da soldadesca ciumenta. Na cidade de Proskunoff, há poucas semanas atrás, a madrugada viu a porta de cada casa onde vivia um Judeu marcada para um massacre.

Durante quatro dias, do nascer ao pôr do sol, fanáticos utilizaram a navalha como demónios do inferno, parando apenas para comer, ébrios com o sangue das vítimas Judias. Mataram os homens; foram menos misericordiosos com as mulheres. Violaram-nas e depois mataram-nas. De um objectivo a uma loucura, de uma loucura a um hábito, aconteceu esta matança de Judeus, até que em quatro dias as ruas de Proskunoff ficaram vermelhas como sarjetas de um matadouro, até que as suas casas se tornaram na morgue de milhares de seres humanos assassinados cujos feridas abertas gritaram por vingança e cujos olhos ficaram empedernidos com os horrores a que assistiram. Como disse o honorável Simon W. Rosendale, parafraseando apropriadamente o pensamento de Bobby Burns no seu discurso recente, é a velha história da "desumanidade de uns homens para com outros que colocam incontáveis milhares de luto". Assim como aconteceu em Proskunoff, o mesmo aconteceu em centenas de outros lugares. A história sangrenta repete-se ad nauseum. É a mesma história manchada de lágrimas – sempre a velha mancha sobre o brasão da humanidade. Realmente, Byron estava certo quando escreveu:

Tribos dos pés errantes e do peito fatigado
Para que lugar devem fugir para estarem em descanso?
O pombo selvagem tem o seu ninho, a raposa a sua toca,
A humanidade os seus países, Israel apenas a sepultura.

[Tribes of the wandering feet and weary breast
Whither shall ye flee to be at rest?
The wild dove hath her nest, the fox his cave,
Mankind their countries, Israel but the grave
.]

[Ilegível] para um lugar ao sol, e a crucificação dos Judeus tem de parar. Dizemo-lo novamente, a guerra acabou para todos menos para os Judeus. Como Isaac com a faca na garganta, mas ao contrário de Isaac, nenhum poder é capaz de parar o aço da avidez pelo seu sangue. Mas algum poder no mundo tem de se levantar para impedir o extermínio de uma raça digna. Em nome da paz no mundo temos de ter uma Liga das nações por todos os meios; mas pela Humanidade no Mundo, para fazer justiça ao Judeu e a outros povos oprimidos na terra, deixem-nos ter as Tréguas de Deus!


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Enciclopédia Britânica (1902)

Mas já dezassete anos antes da publicação do artigo anterior na revista «The American Hebrew», também na Enciclopédia Britânica, em 1902, eram denunciadas as provações de Seis Milhões de Judeus:

Na página 482 de um artigo sobre Anti-semitismo na 10ª edição da Enciclopédia Britânica (1902) encontram-se as palavras: "Enquanto existem na Rússia e na Roménia Seis Milhões de Judeus que estão a ser sistematicamente humilhados... [While there are in Russia and Rumania six millions of Jews who are being systematically degraded...].

Estas palavras surgem no último parágrafo da coluna da esquerda da imagem seguinte e precedem em 20 anos a referência aos Seis Milhões de Judeus que iam morrendo de fome na Europa, e em 40 anos aos Seis Milhões de Judeus que morreram na Segunda Guerra Mundial vítimas dos nazis:





Enciclopédia Britânica (1902): [While there are in Russia and Rumania six millions of Jews who are being systematically degraded...] "Enquanto existem na Rússia e na Roménia Seis Milhões de Judeus que estão a ser sistematicamente humilhados..."
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