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segunda-feira, abril 19, 2021

Covid-19 - O dr. Antunes: autópsia de um “especialista”


Covid-19 - O dr. Antunes: autópsia de um “especialista” (Jornal Observador – texto de Alberto Gonçalves (resumo meu) – 27/04/2021) - Ou porque acreditam na parlapatice, ou porque a parlapatice é feita à medida dos seus interesses, o prof. Marcelo e o dr. Costa usam-na para arruinar económica, sanitária, social e mentalmente o país.

Carlos Antunes (na imagem acima), matemático e professor da Faculdade de Ciências de Lisboa, a 20 de Janeiro de 2021, foi entrevistado nos estúdios da TVI e espalhou previsões e pessimismo com abundância onde condenou o facto de os restantes cidadãos saírem de casa sem necessidade, … não há memória de um adivinho se espalhar com o estrondo do dr. Antunes.

[Depois disto], o que terá sucedido ao pobre dr. Antunes? Com formidável descaramento e nulo escrutínio, continuou a ser convidado pelos “media” e pelas “autoridades” a “prever” a evolução do vírus, leia-se a mandar palpites sem ligação à realidade e que, independentemente desta, produzem sempre as mesmas conclusões. O único talento do dr. Antunes consiste em sugerir, a pretexto do que calha, a clausura de toda a gente.

O dr. Antunes não é uma figura singular. Pelo contrário: em Portugal há quase tantos casos activos de videntes falhados quanto casos activos de Covid. Se o desempenho desta trupe não tivesse consequências, teria graça. Passou um mês sobre o início do “desconfinamento” e ainda aguardamos o aumento de infecções que os videntes garantiam para as duas ou três semanas seguintes. Aliás, a importância absolutamente decisiva das “próximas duas ou três semanas” é um estribilho repetido há 14 meses pelo dr. Antunes e companhia ilimitada. Dado que, a cada duas ou três semanas, as deambulações do vírus jamais coincidem com os prognósticos dos “especialistas”, estes não se dão por vencidos e, duas ou três semanas depois, voltam a avisar: “As próximas duas ou três semanas…”.

Não houvesse consequências, isto seria comédia da boa. Infelizmente, é tragédia da má. A parlapatice dos “especialistas” é transmitida sem decoro nem contraditório nos telejornais. A maioria do público acata a parlapatice sem reserva nem suspeita. E o pior: ou porque acreditam na parlapatice, ou porque a parlapatice é feita à medida dos seus interesses, o prof. Marcelo e o dr. Costa usam-na para arruinar económica, sanitária, social e mentalmente o país, com os partidos a assobiar ou a aplaudir.

terça-feira, abril 06, 2021

Jornal observador (Alberto Gonçalves) - O governo e o presidente da República atiraram para um desastre garantido a quase totalidade da população.


Jornal observador (Alberto Gonçalves) - A pretexto de um vírus com mortalidade irrisória para a grande maioria da população, o governo e o presidente da República atiraram para um desastre garantido a quase totalidade da população.

Novidades da pandemia? Aqui vão elas. Dois terços das famílias portuguesas sofrem dificuldades financeiras. Em apenas um ano, a quantidade de desempregados inscritos – os não inscritos são um caso à parte – nos ditos centros subiu 37%. A Rede de Emergência Alimentar auxilia 80 mil pessoas, algumas com profissões que teoricamente as colocariam na classe média e que agora passam fome. Os indivíduos sem-abrigo multiplicaram-se. O comércio a retalho perdeu 200 milhões de euros em 2020. Na hotelaria as perdas rondam os 90%. Metade dos restaurantes fecharam, muitos para sempre. As falências em geral vão crescer 19% em 2021 (estimativa otimista). E boa parte das moratórias ao crédito, que envernizavam a catástrofe, acabaram esta semana. Etc. Etc. Etc.

Na verdade, nada disto decorre da pandemia: tudo decorre das medidas tomadas para alegadamente combater a pandemia. Até ver, a Covid matou 16 mil pessoas (tradução: morreram 16 mil pessoas com teste positivo à Covid). Em breve, saberemos quantas pessoas foram arruinadas pelas medidas “contra” a Covid. Se é que não sabemos já: a pretexto de um vírus com mortalidade irrisória para a grande maioria da população, o governo e o presidente da República atiraram para um desastre garantido a quase totalidade da população. Não falo aqui dos milhões de consultas canceladas, das 54 mil cirurgias urgentes “adiadas” e dos não sei quantos homicídios por negligência. Nem falo das liberdades que se aboliram, do estado policial que se criou e da humilhação progressiva dos que eram cidadãos e hoje são lacaios.

[…] É pena os desgraçados esquecerem-se de que a culpa da penúria não foi dos fenómenos míticos que a propaganda lhes meteu na cabeça: foi do dr. Costa, do prof. Marcelo, das “autoridades” em geral, dos “especialistas” em particular, dos “telejornais” e, na vasta maioria, deles próprios.


segunda-feira, março 29, 2021

Jornal Observador - os "negacionistas" da Covid

Alberto Gonçalves - Colunista do Observador - 27 mar 2021

Terraplanistas são eles  - A “ciência” viu-se apropriada por devotos da virologia de veterinários, da fancaria das TVs e da hipocondria do inquilino de Belém. Isto é, por místicos que não fazem a mínima ideia do que é a ciência.

Antes da Covid, o “argumento” mais revelador da falta de argumentos e de neurónios de quem o utilizava era o da Rennie. Quando alguém confrontava um palerma com alguma coisa que lhe desagradasse, o palerma respondia imediatamente: “Toma Rennie que isso passa”, e a seguir retirava-se triunfante e seguro de que ganhara o debate. Num país cujo serviço de saúde não colapsasse à primeira oportunidade, o palerma ganharia a avaliação de uma junta de psiquiatras, mas esse é outro ponto. Aqui, o ponto é o recuso ao refluxo gástrico, vulgo azia, para encerrar uma discussão. Às vezes, o Kompensan substituía a Rennie, embora não houvesse massa encefálica que substituísse o ar morno na caixa craniana dessa gente. Bons tempos.

Em tempos de Covid, e contra todas as expectativas, o nível da “argumentação” conseguiu baixar. Hoje, a turba indistinta do “fique em casa”, do “confinamento” eterno e das máscaras permanentes é tão desprovida de razão que faz o pessoal da Rennie parecer sofisticado por comparação. O caso é particularmente irónico na medida em que, no lugar dos antiácidos, a nova estirpe de magos da retórica invoca a ciência. Ou melhor, aquilo que julga ser ciência, na verdade umas curvas estatísticas apresentadas em reuniões no Infarmed por matemáticos e veterinários desejosos de agradar ao governo. Não importa que as curvas sejam inúteis a descrever o presente e desastrosas a prever o futuro. Não importa que ninguém perceba a sensatez de trucidar uma economia débil a partir de curvas mal amanhadas. E não importa que as curvas se limitem a confirmar as conclusões previamente tomadas pelo dr. Costa e pelo prof. Marcelo: manter os cidadãos em clausura parcial, rebentar com a iniciativa privada e produzir mais dependência face ao Estado e às quadrilhas que o controlam. Importa que, na cabeça dos tontos, as curvas e as desumanas restrições que delas “decorrem” são “ciência”. E importa sobretudo que, armados com solenidade “científica”, os tontos se sentem habilitados a insultar e perseguir quem deles discorda.

Quem sugerir que o estado de emergência não é adequado para lidar com uma doença que quase só afecta gravemente velhos é “negacionista”. Quem lembrar que teria sido decente proteger os velhos, em alternativa a prender a população em peso, é “terraplanista”. Quem notar que a evolução da Covid  não depende exclusivamente de “confinamentos” e regras abstrusas é “medieval”. Quem inventariar os países e as regiões em que a falta de “confinamento” e de regras abstrusas coabita com o decréscimo nos infectados e nos mortos é “conspiracionista”. Quem insiste em conviver com familiares e amigos é “bolsonarista”. Quem repara que o Brasil tem menos mortos “com” ou “de” Covid do que Portugal é “primitivo”. Quem não respeita as normas decretadas por governantes que não se dão ao respeito – nem respeitam as próprias normas – é “fascista”. Quem questiona a prepotência é “nazi”. Quem não sai de casa sem se disfarçar de iraniana ou assaltante de bancos é “anti-social”. Quem não reduz a vastidão do universo a um vírus é “inconsciente”. Quem recorda que a existência implica sempre riscos é “criminoso”. Quem previne que esta demência colectiva terá consequências muito feias para todos, excepto para os irresponsáveis que a provocaram, é “assassino” e indigno de merecer o proverbial ventilador no dia em que precisar de um.

Estamos nisto. É, literalmente, o mundo ao contrário. De repente, a “ciência” viu-se apropriada por devotos da virologia de veterinários, da fancaria dos telejornais e da hipocondria do inquilino de Belém. Ou seja, por místicos que não fazem a mínima ideia do que é a ciência. Boa parte destes “cientistas” instantâneos até se diz de esquerda, o que os coloca logo no mesmo campeonato da credibilidade de astrólogos, cartomantes, homeopatas e cultores do Feng Shui. Muitos não sabem ler uma tabela estatística. Muitos são incapazes de alinhavar uma frase sem dois erros ortográficos e três de sintaxe. Muitos julgam que Steinmetz é um defesa do Dortmund. Mas nenhum abdica de uma ideia infantil acerca do que é ciência para fundamentar o seu dogmatismo.

Em circunstâncias normais, não custaria deixar os fanáticos a berrar sozinhos e assistir de bancada ao espectáculo. Afinal, há certa graça em ver em acção as principais características do método científico: a intolerância, a fúria e a vontade de enfiar blasfemos na cadeia ou na fogueira. A chatice é que as circunstâncias não são normais, e estes adeptos do pensamento mágico (sem a parte do pensamento) não contam apenas com a força da cegueira, que já é bastante. Para azar dos que prezam a civilização, os fanáticos contam com a força literal, a dos senhores que legislam alucinações e a da polícia que as executa. A boçalidade, enfim, tomou por completo o poder, através dos que o ocupam e através dos que os apoiam. Salvo milagre, os factos estão condenados a subjugar-se a indivíduos que enchem a boca com ciência como antes a enchiam com liberdade, embora desconheçam a primeira e detestem a segunda. Terraplanistas, negacionistas e primitivos são eles.


sábado, março 13, 2021

Jornal Observador (Alberto Gonçalves) – Covid - É tempo de os portugueses perderem a paciência

13 de março de 2021

É tempo de os portugueses perderem a paciência

Imagino que só os infelizes sem alternativas decentes ou com perturbações emocionais tenham espreitado a tomada de posse do prof. Marcelo. Ainda bem. Do que li e me contaram, foi um espectáculo triste. Triste e escusado. Escusado e humilhante para os portugueses que o presidente da República devia representar. Numa altura em que metade do país está fechado em casa, a empobrecer e a enlouquecer a uma velocidade notável, o chefe de Estado, que assina sucessivos estados de emergência e sonha em manter a clausura colectiva até 2026, não abdicou do pagode.

Houve discursos, cumprimentos, marchinhas militares, pilhas de repórteres, visita ao Porto, passeata em bairro “desfavorecido”, tudo ao molho e fé na abdicação acabrunhada das pessoas proibidas de estudar, trabalhar, confraternizar, viver em suma. Pensando melhor, é pena que o grotesco espectáculo não fosse visto por mais espectadores: talvez esclarecesse alguns sobre o desdém que os poderosos lhes dedicam, e convencesse uns poucos a ignorar as regras que lhes impõem.

Por mim, confesso modestamente que não precisei da festarola do prof. Marcelo para perceber tal desdém e ignorar tais regras. Desde há um ano, ou seja, desde que começou esta experiência social, que faço o que me apetece, excepto quando o que me apetece colide com a submissão alheia à repressão em curso. Por exemplo, não posso ir a restaurantes se estes estiverem fechados. Mas nunca me passou pela cabeça respeitar as limitações de circulação e os horários de recolhimento, os quais de resto desconheço.

No último fim-de-semana, à semelhança de boa parte dos anteriores, cruzei uns 90 municípios, sem “autorizações” escritas ou desculpas preparadas para criaturas que não têm o direito de as exigir em circunstâncias assim. Se quero “circular”, circulo. Se quero estar com amigos, estou. Se quero ficar em casa, fico – porque é a minha vontade e não porque o prof. Marcelo, o dr. Costa, a orquídea da DGS, uma dúzia de “especialistas” em fancaria estatística e um estúdio de televisão repleto de idiotas o recomendam. Se me apanharem a desobedecer, multem-me. Se me apanharem a obedecer, internem-me. Respeitar ordens implica aceitar a legitimidade das mesmas e de quem as decreta. Há muito que não respeito essa gente, e há muito que as decisões dessa gente são ilegítimas.

Claro que o modo como decorreram a tomada de posse presidencial e o desfile do PCP, forrobodós sem intervenção da polícia (concentrada em sancionar os criminosos que jogam dominó ou vendem calças ao domicílio), constituem argumento bastante para qualquer adulto digno fazer o contrário do que a oligarquia ordena. Porém, o desplante com que essa gente não cumpre aquilo que exige da ralé é apenas um dos critérios que justificam o dever da ralé retribuir o tratamento. Além dos morais, há também critérios científicos, embora ultimamente a ciência tenha sido capturada por maluquinhos que acreditam no socialismo e em todo o feirante que exiba gráficos no Infarmed.

Se os maluquinhos se ajoelham perante os gráficos e dados “oficiais”, ajudaria que reparassem nos restantes. A propósito, dois ou três factos (factos, por oposição a palpites). Se o “confinamento” fosse a solução para diminuir contágios, não haveria lugares com restrições mínimas ou nulas em que os casos de Covid descessem. Em Maio passado, Portugal “desconfinou” com relativo à-vontade e o número de infectados e mortos tornou-se residual durante os cinco meses seguintes. Da Inglaterra à África do Sul, as “estirpes” que justificam as patranhas do momento vêm de geografias em que a quantidade de contágios desce espectacularmente. Ao contrário de nações menos exóticas, Portugal não tem arcaboiço económico para aguentar estas brincadeiras, orientadas por irresponsáveis com ambos os olhos nos índices de popularidade, e ambas as mãos na massa do poder discricionário.

Admito que não vale a pena alertar os maluquinhos para evidências: tolhidos pelo pavor e pela preguiça, os partidários das superstições, da máscara permanente e do “fique em casa” possuem a agilidade dialética de um taliban. É possível que despertem, se despertarem, no dia em que a factura lhes chegue através dos impostos – mas por aí não vamos lá. A saída das trevas onde nos enfiaram depende exclusivamente dos sujeitos que restam, os que são capazes de distinguir um risco para a saúde de um pretexto para entregar o seu destino a um bando de figuras sinistras.

Dava jeito que os cidadãos crescidos agissem em conformidade, em vez de se deixarem arrastar, tristonhos e mudos, para um fim que sabem trágico. Seria bom que desprezassem “desconfinamentos” mitigados e “reconfinamentos” pendentes. Era importante que mandassem às favas partidos, televisões, comentadores, peritos e profetas, quase todos cúmplices do horror em curso. Era decisivo que perdessem o receio da multa e da denúncia e regressassem sem hesitações à normalidade, a nossa e não o eufemismo de opressão que é a deles. Era fundamental que empurrassem a Covid para o cantinho que lhe cabe e retomassem o controlo das suas vidas. É urgente que as suas vidas não voltem a tolerar intromissões abusivas. Eu sonho com um país aberto fora de horas, com indivíduos livres fora da lei. Espero não acordar em Portugal.

Por obra e desgraça de “estadistas” sem escrúpulos e de uma população anestesiada, as ameaças que hoje pendem sobre os actos de cidadania não são nada se comparadas às implicações da dúvida, do medo e da resignação. Tradução: ou o pessoal se mexe, ou o pessoal está tramado. Se os portugueses têm tudo a perder, que comecem por perder a paciência.


terça-feira, fevereiro 09, 2021

Esta gente não se julga nas urnas, mas em tribunal

 https://observador.pt/programas/ideias-feitas/esta-gente-nao-se-julga-nas-urnas-mas-em-tribunal/

Esta gente - Marcelo, Costa, Marta Temido e muitos, muitos outros, não se julga nas urnas, mas em tribunal

Alberto Gonçalves comenta o caos sanitário, económico e mental a que o país desceu.

As pessoas podem andar em comboios superlotados mas não podem andar ao ar livre nem estarem sentadas em jardins...


quarta-feira, dezembro 09, 2009

Diário de Notícias - A Ficção Científica do "Aquecimento Global" - e a conivência do Bloco de Esquerda na fraude climática


Se calhar não é novidade a história dos e-mails roubados à Universidade de East Anglia. A instituição em causa possui um importante centro de estudos climatológicos e a correspondência em causa, trocada ao longo de duas décadas entre proeminentes cientistas do ramo, revelou que, além de tentarem destruir a reputação de colegas discordantes e bloquear a publicação dos respectivos trabalhos, os cientistas distorcem, escondem, esquecem e aldrabam informação alusiva às mudanças climáticas. E tudo isto para "demonstrar" que as ditas mudanças seguem o sentido do "aquecimento global" e que este se deve à acção do homem.

Se calhar, para muitos a história é mesmo novidade. Embora, no mínimo, os e-mails insinuem a forte possibilidade de a lengalenga em volta do clima constituir uma desmesurada fraude, a verdade é que os "media" não lhes têm dedicado um milésimo da atenção merecida, por exemplo, pelo "documentário" de Al Gore, um projecto com o rigor científico de Marte Ataca!. Os media nacionais, então, não dedicam aos e-mails atenção nenhuma, enquanto Marte Ataca!, perdão, Uma Verdade Inconveniente continua em exibição nas escolas a título de evangelho.

Claro que a indiferença com que a imprensa procura enterrar o escândalo é compreensível: deve ser embaraçoso admitir um logro que se divulga há anos. Aliás, se formos justos compreendemos a indiferença de todos, incluindo da comunidade científica "oficial", que arrisca perder os abundantes financiamentos, e da classe política, que apanhada algures no meio dos negócios e da histeria ergueu o "aquecimento global" a centro da sua retórica. A partir de determinada aceleração, o avião não pode interromper a descolagem. Principalmente se o avião levanta rumo à Dinamarca, onde decorrerá a Cimeira de Copenhaga.

Para um evento devotado à influência do homem no clima, de facto não conviria à Cimeira admitir a forte suspeita de que tal influência é nula ou quase. A solução passa por fingir o oposto e prosseguir os trabalhos na presunção de que o mundo, o autêntico e não o do catastrofismo ambiental, está à beira do fim. Assim, durante os próximos dias, sumidades e estadistas vários arriscam discutir de cara séria uma calamidade imaginária, mais ou menos como se o planeta se mobilizasse para inventariar os estragos dos marcianos, enfrentar a ameaça dos marcianos e impor medidas ruinosas a pretexto dos marcianos. Até prova em contrário, os marcianos não existem. Além de perigosa, a Cimeira de Copenhaga será hilariante.



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A conivência do Bloco de Esquerda na fraude das Mudanças Climáticas

Tal como os cientistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), também os bloquistas de esquerda parecem apostados em distorcer, esconder, esquecer e aldrabar a informação alusiva às "mudanças climáticas".

O Bloquista Daniel Oliveira do blogue Arrastão

Daniel Oliveira, o bloquista do blogue Arrastão, assobiando para o lado face a um dos maiores escândalos científicos da História que constituiu a manipulação/fabricação de dados climáticos destinada a manter a "verdade" (do IPCC) - de que houve um aquecimento anormal e acelerado desde o início da revolução industrial devido à emissões de CO2, publica o post «Agora passem dos filmes à acção», onde é mostrado um vídeo apocalíptico que abriu a Conferência de Copenhaga sobre as Mudanças Climáticas, e que descreve o mundo a desfazer-se graças a uma variedade de desastres climáticos, apontando-nos os receios que o mundo deverá ter perante os piores cenários do Aquecimento Global.

No site Esquerda.NET, todos os artigos sobre o "Aquecimento Global Antropogénico", face aos últimos desenvolvimentos vindos a público relativos às fraudes do IPCC e aos colossais interesses políticos, económicos, financeiros e industriais envolvidos, levantam grandes suspeitas quanto à integridade do Bloco de Esquerda.

a) Os movimentos sociais rumo a Copenhaga - «...Desde logo, une-os [aos movimentos ambientalistas] a defesa de um acordo internacional elaborado de acordo com o que a ciência nos diz que devemos alcançar para evitar alterações climáticas catastróficas: estabilização das concentrações de gases com efeito de estufa em 350 partes por milhão, o que implica uma redução nas emissões de 80% até 2050 (40% até 2020) relativamente a níveis de 1990...»

b) Carbono: democracia ou mercado? - «...o combate às alterações climáticas só é efectivo se se fizer no campo político e da democracia e não na busca incessante de técnicas que amenizem a insustentabilidade de um modelo civilizacional...»

c) A irresponsabilidade climática dos Governos de Sócrates - «...E é aqui que pouco ou nada tem sido feito para apoiar a luta às alterações climáticas...»

d) Naomi Klein - Copenhaga: Seattle está a crescer - «...Pelo contrário, o movimento que converge em Copenhaga concentra-se numa única questão – as alterações climáticas - mas tece um discurso coerente em torno da sua causa e das suas curas...»

e) Marisa Matias: "Ser realista é, neste cenário, ser exigente" - «...A eurodeputada bloquista Marisa Matias vai a Copenhaga ... onde apresentará uma conferência sobre alternativas não-capitalistas às alterações climáticas...»

f) Boaventura de Sousa Santos: De Copenhaga a Yasuní - «...não serão adoptadas em Copenhaga metas legalmente obrigatórias para a redução das emissões dos gases responsáveis pelo aquecimento global cujos perigos para a sobrevivência do planeta estão hoje suficientemente demonstrados...»

g) Parem as Alterações Climáticas! Justiça Ambiental e Social Já! - «...O relatório das Nações Unidas (ONU) de 2007 revelou que a concentração de emissões de carbono é a mais alta dos últimos 650 mil anos...»

h) A Ordem dos Cavaleiros do Carbono - «...Neste artigo, George Monbiot responde aos que vêem nas alterações climáticas uma conspiração global da comunidade científica...»

i) Videoclips de combate às alterações climáticas...

j) Poluição e alterações do clima: quem ousa negar a ligação? - «...O Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas previu que, até ao fim do século e como consequência do aquecimento global, o mar subirá 0,8 metros, quando 0,6 é o suficiente para fazer desaparecer as ilhas...»
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