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segunda-feira, outubro 03, 2016

Oliver Stone: o controlo Judeu dos Media impede o Debate Livre do Holocausto


Oliver Stone, realizador de Hollywood, afirma abertamente que o seu novo filme tem como objectivo colocar Adolfo Hitler, que ele considerou um "bode expiatório fácil" no passado, no contexto histórico devido.

O controlo Judeu dos Meios de Comunicação impede o debate livre do Holocausto, afirmou ao Sunday Times o conhecido realizador de Hollywood, acrescentando que o lobby judeu dos Estados Unidos tem vindo a controlar a política externa de Washington há anos.

Na entrevista ao Sunday Times, Oliver Stone afirmou que a opinião pública norte-americana estava focada no Holocausto como resultado da "dominação judaica dos meios de comunicação", acrescentando que o seu próximo filme tem como objetivo colocar Adolfo Hitler e o ditador soviético Joseph Estaline "no devido contexto."

"Há um grande lobby [judeu] nos Estados Unidos", disse Stone, acrescentando que "eles são trabalhadores laboriosos. É deles a última palavra, o mais poderoso lobby em Washington."

O famoso realizador de Hollywood de filmes como "Platoon" e "JFK", disse também que, enquanto "Hitler foi um Frankenstein," houve também um "Dr. Frankenstein" [o criador de Frankenstein].

"Industriais alemães, os americanos e os britânicos. Hitler teve muito apoio," afirmou Oliver Stone ao Sunday Times, acrescentando que "Hitler fez muito mais danos aos russos do que ao povo judeu, 25 ou 30 [milhões de mortos russos]."

Referindo-se à alegada influência do poderoso lobby judeu sobre a política externa dos EUA, Stone disse que Israel havia distorcido "a política externa dos Estados Unidos durante anos", acrescentando que sentia que a política dos EUA em relação ao Irão é "horrível".

"O Irão não é necessariamente o bom da fita", disse Stone, insistindo que os americanos não "conhecem a história toda."

Os comentários de Oliver Stone ao Sunday Times vêm ao encontro de anteriores observações do realizador de Hollywood em relação ao que ele considera como uma visão distorcida de personagens como Adolfo Hitler e Josef Estaline nos meios de comunicação dos EUA.

No início deste ano, Stone, falando na tournée semestral de imprensa do Television Critics Association, em Pasadena, disse que "Hitler é um bode expiatório fácil e tem sido usado profusamente ao longo da história."

"Ele [Hitler] é o produto de uma série de acções. É causa e efeito... As pessoas na América não conhecem a conexão entre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial", disse Stone, acrescentando que através do seu documentário, ele tem sido capaz de "se colocar no papel de Estaline e no papel de Hitler para compreender os respectivos pontos de vista."

"Vamos educar as nossas mentes, liberalizá-las e alargá-las. Queremos ir além de opiniões... Atente-se no financiamento do partido Nazi. Como é que tantas empresas americanas estiveram envolvidas, desde a General Motors até à IBM. Hitler é apenas um homem que poderia ter sido facilmente assassinado", disse Stone.

quarta-feira, julho 06, 2016

Martin Schulz, Presidente do Parlamento Europeu: "Para mim, a nova Alemanha existe apenas para garantir a existência do Estado de Israel e do povo judeu"



Avraham "Avrum" Burg (nascido a 19 de janeiro de 1955) é um escritor israelita, político e empresário: foi um membro do Knesset (Parlamento de Israel), presidente da Agência Judaica para Israel, Presidente do Knesset, e presidente interino de Israel. Ele foi o primeiro Presidente do Knesset a ter nascido em território israelita após a independência em 1948.


Avraham Burg (colaborador do Haaretz) - 14/02/2014: [...] And fourth, Martin Schulz, the president of the European Parliament, is a close friend of mine. On most issues connected to the Israeli-Palestinian conflict we disagree. He is closer to the Israeli mainstream, and his positions resemble those of Labor Party chairman Isaac Herzog. He once told me, during a frank and stern conversation, "For me, the new Germany exists only in order to ensure the existence of the State of Israel and the Jewish people." He’s a brilliant intellectual and a thoughtful politician, and we don’t need to worry – he won’t give up his existential friendship so easily. And certainly not because of Bennett or his colleague Orit Strock, the party whip. [...]


(E em quarto lugar, Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, é um grande amigo meu. Na maioria das questões ligadas ao conflito israelo-palestiniao discordamos. Ele está mais próximo da corrente principal israelita, e as suas posições assemelham-se aos de presidente do Partido Trabalhista Isaac Herzog. Ele [Martin Schulz ] disse-me uma vez, durante uma conversa franca e séria, "Para mim, a nova Alemanha existe apenas para garantir a existência do Estado de Israel e do povo judeu." Ele é um brilhante intelectual e político profundo, e nós não precisamos de nos preocupar - ele não vai desistir de sua amizade existencial tão facilmente. E, certamente, não será por causa de Bennett ou do seu colega Orit Strock, o disciplinador do partido.)



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Mas a nova Alemanha que, para Martin Schulz, existe apenas para garantir a existência do Estado de Israel e do povo judeu, viu a luz do dia em 1945 (há 71 anos):




Excerto da entrevista de Nahum Goldmann ao jornal «Le Nouvel Observateur», de 25 de Outubro de 1976:

"Without the German reparations, which began to arrive during the first ten years of existence as a state, Israel would not have half of its present infrastructure: every train in Israel is German, the ships are German, as well as the electricity, a large part of the industry … without mentioning the individual pensions paid to the survivors… Today [1976], Israel still receives each year hundreds of millions of dollars in German currency."

«Sem as indemnizações alemãs, que começaram a chegar durante os primeiros dez anos da existência como Estado, Israel não teria metade da sua infra-estrutura actual: todos os comboios de Israel são alemães, os barcos são alemães, assim com a electricidade, uma grande parte da indústria... já sem falar das pensões individuais destinadas aos sobreviventes. Hoje [1976], Israel recebe ainda, anualmente, centenas de milhões de dólares em moeda alemã».