Na sequência do post anterior:
E, finalmente, quando as autoridades federais norte-americanas decidiram tirar as pessoas, já moribundas, do Superdome, o FEMA (Agência Federal para a Gestão de Emergências) esteve, como habitualmente, à altura da situação:
E, finalmente, quando as autoridades federais norte-americanas decidiram tirar as pessoas, já moribundas, do Superdome, o FEMA (Agência Federal para a Gestão de Emergências) esteve, como habitualmente, à altura da situação:
No New York Times:
[...] Quando a burocracia do FEMA [Federal Emergency Management Agency] travou a evacuação de doentes do aeroporto, médicos frustrados da Acadian Ambulance Company [empresa de cuidados médicos] esperavam com helicópteros vazios.
A empresa enviou médicos e enfermeiras para o aeroporto, enquanto doentes estavam a morrer e eram desesperadamente necessários tratamentos médicos. O FEMA rejeitou a ajuda porque os médicos e os enfermeiros não eram membros certificados do «National Disaster Medical Team».
[...]
Mas quando [os médicos da Acadian] tentaram apressar a evacuação de centenas de doentes no aeroporto de Nova Orleães, os médicos não eram aprovados pelo FEMA enquanto não obtivessem a aprovação dos seus supervisores em Baton Rouge [capital do Estado americano da Louisiana].
"A certa altura eu tinha dez helicópteros no solo prontos para partir," disse Marc Creswell, um médico da Acadian, "mas o FEMA continuou a travar-nos com papelada. Entretanto, a cada 30 ou 40 minutos uma pessoa morria."
Creswell afirmou ter levado mais de uma dúzia de médicos e enfermeiras para ajudar no aeroporto, mas não lhes foi permitido fazê-lo porque não estavam certificados. [...] Quando os médicos perguntaram porque é que não podiam ajudar aquelas pessoas em estado tão crítico, ali estendidos, sem assistência Creswell lembrou, "o pessoal do FEMA continuava a dizer, você não está federado".
[...] Quando a burocracia do FEMA [Federal Emergency Management Agency] travou a evacuação de doentes do aeroporto, médicos frustrados da Acadian Ambulance Company [empresa de cuidados médicos] esperavam com helicópteros vazios.
A empresa enviou médicos e enfermeiras para o aeroporto, enquanto doentes estavam a morrer e eram desesperadamente necessários tratamentos médicos. O FEMA rejeitou a ajuda porque os médicos e os enfermeiros não eram membros certificados do «National Disaster Medical Team».
[...]
Mas quando [os médicos da Acadian] tentaram apressar a evacuação de centenas de doentes no aeroporto de Nova Orleães, os médicos não eram aprovados pelo FEMA enquanto não obtivessem a aprovação dos seus supervisores em Baton Rouge [capital do Estado americano da Louisiana].
"A certa altura eu tinha dez helicópteros no solo prontos para partir," disse Marc Creswell, um médico da Acadian, "mas o FEMA continuou a travar-nos com papelada. Entretanto, a cada 30 ou 40 minutos uma pessoa morria."
Creswell afirmou ter levado mais de uma dúzia de médicos e enfermeiras para ajudar no aeroporto, mas não lhes foi permitido fazê-lo porque não estavam certificados. [...] Quando os médicos perguntaram porque é que não podiam ajudar aquelas pessoas em estado tão crítico, ali estendidos, sem assistência Creswell lembrou, "o pessoal do FEMA continuava a dizer, você não está federado".