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segunda-feira, julho 17, 2017

Estaline escondeu o facto de que Lenine era judeu

Jornal israelita «The Jerusalem Post»

JPOST.COM STAFF / 24 de Maio de 2011

As raízes judaicas de Lenine em exposição num museu russo

Exposição revela cartas escritas pela irmã de Lenine afirmando que que o seu avô materno era Judeu Ucraniano; Estaline disse à irmã de Lenine para não tornar as cartas públicas.

Estátua de Lenine, aliás, do judeu Vladimir Ilych Ulyanov


Documents apparently confirming rumors that Vladimir Lenin had Jewish ancestors can now be seen at Russia’s State History Museum, AP reported on Monday.

Among the newly released documents on display at the museum is a letter written by Lenin’s sister, Anna Ulyanova, claiming that their maternal grandfather was a Jew from the Ukraine who converted to Christianity to escape persecution in the Pale of Settlement and have access to higher education, the report said.

"He came from a poor Jewish family and was, according to his baptismal certificate, the son of Moses Blank, a native of [the western Ukrainian city of] Zhitomir," Ulyanova wrote in 1932 in a letter cited by AP.



Documentos aparentemente confirmando rumores de que Vladimir Lenine tinha antepassados judeus agora podem ser vistos no Museu de História do Estado da Rússia, informou a AP na segunda-feira.

Entre os documentos recém-divulgados em exibição no museu está uma carta escrita pela irmã de Lenine, Anna Ulyanova, afirmando que o seu avô materno era um judeu da Ucrânia que se converteu ao cristianismo para escapar à perseguição no Pale of Settlement (território russo onde os judeus viviam) e ter acesso ao ensino superior, disse o relatório.

"Ele [o avô materno] veio de uma família judaica pobre e foi, de acordo com seu certificado de baptismo, o filho de Moisés Blank, nativo da [cidade ucraniana ocidental] de Zhitomir", escreveu Ulyanova em 1932 numa carta citada pela AP [Associated Press].



In the letter written to Josef Stalin, who replaced Lenin after his death in 1924, Ulyanova wrote, “Vladimir Ilych had always thought of Jews highly. I am very sorry that the fact of our origin – which I had suspected before – was not known during his lifetime.”

Lenin, who was born Vladimir Ilych Ulyanov in 1870, identified himself only as Russian under the czarist rule in the country, during which anti-Semitism was rampant.

He adopted the name Lenin in 1901 while in exile in Siberia.

According to the AP report, Lenin oversaw a brief period of promotion of Jewish culture which ended in the early 1930s when Stalin encouraged anti-Semitic purges and created a plan to relocate all Soviet Jews.



Na carta escrita a José Estaline, que substituiu Lenine após sua morte em 1924, Ulyanova escreveu: "Vladimir Ilych [Lenine] sempre teve em grande consideração os judeus. Lamento muito que o facto da nossa origem [judaica] - que eu já suspeitava antes - não tivesse sido conhecida durante a sua vida".

Lenine, que nasceu com o nome Vladimir Ilych Ulyanov em 1870, identificou-se apenas como russo sob o regime czarista no país, durante o qual o antisemitismo estava em ascensão.

Ele adoptou o nome Lenine em 1901 enquanto estava no exílio na Sibéria.

De acordo com o relatório da AP, Lenine supervisionou um breve período de promoção da cultura judaica que terminou no início da década de 1930, quando Estaline encorajou purgas antisemitas e criou um plano para recolocar todos os judeus soviéticos.



Ulyanova requested that Stalin make Lenin’s Jewish background known to combat the rise of anti-Semitism, AP reported. She wrote in her letter, “I hear that in recent years anti-Semitism has been growing stronger again, even among Communists.

It would be wrong to hide the fact from the masses.”

Stalin ignored Ulyanova’s request and told her to “keep absolute silence” about the letter, according to the exhibition’s curator, Tatyana Koloskova.

The documents counter information presented in Lenin’s official biography, written by his niece Olga Ulyanova, in which she claims that his family had only Russia, German and Swedish roots.

Anna Ulyanova’s letter was discovered by Russian historians in the early 1990s, but its authenticity was questioned.



Ulyanova pediu a Estaline que tornasse conhecido o passado judaico de Lenine para combater a ascensão do antisemitismo, informou a AP. Ela escreveu na sua carta: "Ouvi dizer que, nos últimos anos, o antisemitismo tornou-se cada vez mais forte, mesmo entre os comunistas.

Seria errado ocultar o fato das massas".

Estaline ignorou o pedido de Ulyanova e disse-lhe para "manter silêncio absoluto" sobre a carta, de acordo com a curadora da exposição, Tatyana Koloskova.

Os documentos contêm informações apresentadas na biografia oficial de Lenine, escrita por sua sobrinha Olga Ulyanova, na qual ela afirma que sua família tinha apenas raízes Russas, Alemãs e Suecas.

A carta de Anna Ulyanova foi descoberta por historiadores russos no início dos anos 90, mas sua autenticidade foi questionada.


À esquerda: Josef Stalin, aliás, Iosif Vissarionovich Dzugashvili;
Ao centro: Vladimir Lenin, aliás, o judeu Vladimir Ilyich Ulyanov;
À direita: Leon Trotsky, aliás, o judeu Lev Davidovich Bronstein.


Emigrados russos na Alemanha, refugiados da Revolução Bolchevique de 1917, consideravam José Estaline judeu. O número desproporcional de judeus envolvidos no bolchevismo e no marxismo em geral era tão amplamente reconhecido nos círculos políticos, diplomáticos e de inteligência, que parecia uma estranha anomalia que um gentio [Estaline] tenha conseguido subir até ao topo do regime bolchevique e purgar a influência judaica. Por isso, Estaline tem sido considerado, especialmente entre aqueles críticos da influência judaica na política, economia e cultura, como um judeu secreto ou como um lacaio Gentio, para uma "troika judaica" continuar a governar secretamente a URSS após a expulsão de bolcheviques reconhecidamente judeus, como Trotski, Kamenev e Zinoviev.


À esquerda, Lev Borisovich Kamenev, aliás, o judeu Lev Borisovich Rosenfeld
À direita, Grigory Yevseevich Zinoviev, aliás, o judeu Hirsch Apfelbaum.

segunda-feira, junho 27, 2016

O judeu Benjamim Disraeli - o mundo é governado por personagens muito diferentes daquelas que são imaginadas por aqueles que desconhecem os bastidores do Poder


«O judeu Sidonia [Nathan Mayer Rothschild] estava pronto a emprestar dinheiro às nações. Mas onde é que ele o ia buscar, de forma a emprestá-lo? Foi buscá-lo às nações quando estas estavam ainda em guerra! Era o mesmo dinheiro; os financiadores da guerra e os financiadores da paz são os mesmos, e são os Judeus Internacionais, como o livro de Benjamin Disraeli para a glorificação dos judeus testemunha abundantemente. De facto, ele atesta na mesma página:

"Não é difícil conceber que, depois de ter seguido a carreira que anunciámos durante dez anos, Sidonia se tenha tornado num dos maiores personagens da Europa. Colocou um irmão, ou um parente próximo, em quem confiasse, na maior parte das capitais.Era dono e senhor do mercado financeiro do mundo, e claro, virtualmente dono e senhor de quase tudo o resto.


O antigo Primeiro-Ministro Britânico, o Judeu Benjamim Disraeli


Lord Beaconsfield, aliás Benjamim Disraeli
(1804 – 1881)


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Eça de Queirós – Cartas de Inglaterra (1881)

"A esta causa de popularidade [de Benjamim Disraeli] deve juntar-se outra – a reclame. Nunca, um estadista teve uma reclame igual, tão contínua, em tão vastas proporções, tão hábil. Os maiores jornais de Inglaterra, de Alemanha, de Áustria, mesmo de França, estão (ninguém o ignora) nas mãos dos israelitas. Ora, o mundo judaico nunca cessou de considerar Lord Beaconsfield como um judeu - apesar das gotas de água cristã que lhe tinham molhado a cabeça. Este incidente insignificante nunca impediu Lord Beaconsfield de celebrar nas suas obras, de impor pela sua personalidade a superioridade da raça judaica - e por outro lado nunca obstou a que o judaísmo europeu lhe prestasse absolutamente o tremendo apoio do seu ouro, da sua intriga e da sua publicidade. Em novo, é o dinheiro judeu que lhe paga as suas dívidas; depois é a influência judaica que lhe dá a sua primeira cadeira no Parlamento; é a ascendência judaica que consagra o êxito do seu primeiro Ministério; é enfim a imprensa nas mãos dos judeus, é o telégrafo nas mãos dos judeus, que constantemente o celebraram, o glorificaram como estadista, como orador, como escritor, como herói, como génio!"


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Henry Ford (1863 – 1947) foi o americano fundador da Ford Motor Campany e pai das modernas linhas de montagem e da produção em massa. O seu automóvel, Modelo T, revolucionou o transporte e a indústria americana. Ford foi um inventor prolífico e registou 161 patentes. Na qualidade de dono da Companhia Ford tornou-se um dos homens mais ricos e mais conhecidos do mundo.

Em 1918, Ford comprou um pouco conhecido semanário: «The Dearborn Independent». No princípio dos anos 20 este semanário publicou um conjunto de quatro volumes de artigos, cumulativamente intitulados «The International Jew» [O Judeu Internacional].

Segue-se um excerto do 37º artigo "Disraeli – O Primeiro-Ministro Britânico retrata os Judeus" do Jornal "The Dearborn Independent" de 18 de Dezembro de 1920:


[Tradução minha]






Disraeli - British Premier, Portrays the Jews

(Disraeli – O Primeiro-Ministro Britânico retrata os Judeus)




[...] Benjamin Disraeli, que foi conde de Beaconsfield e primeiro-ministro da Grã-Bretanha, era um judeu e tinha orgulho nisso. Escreveu muitos livros, nalguns dos quais dissertou acerca do seu povo numa tentativa de o apresentar sob uma perspectiva lisonjeira. O governo britânico não era na altura tão judeu como se tornou depois, e Disraeli foi uma das suas maiores figuras.

No seu livro, "Coningsby," há um personagem judeu chamado Sidonia, em cuja personalidade e através das suas palavras, Disraeli procurou descrever os judeus tal como ele gostaria que o mundo os visse.

Sidonia anuncia primeiro a sua raça ao jovem Coningsby dizendo, "Eu pertenço à fé que os apóstolos professavam antes de seguirem o seu Senhor," sendo esta a única vez em todo o livro onde a palavra "fé" é mencionada. Por quatro vezes, contudo, no breve prefácio da quinta edição, escrita em 1849, o termo "raça" é usado em referência aos judeus.

Na primeira conversa entre ambos, Sidonia revela-se como um grande amante do poder e fala agradavelmente dos homens poderosos da história, terminando desta maneira: "Aquaviva era líder dos jesuítas, mandava em cada ministério da Europa e colonizou a América antes de fazer trinta e sete anos. Que carreira!" exclamou o estrangeiro (Sidonia), levantando-se da sua cadeira e andando para trás e para diante na sala; "o poder secreto da Europa!"

O líder dos jesuítas - Rodolf Acquaviva


Fazendo um estudo do carácter do judeu Sidonia, o judeu Disraeli começa por se referir aos judeus como "Árabes que seguem a doutrina de Moisés." Se um escritor moderno fosse descrever os judeus desta forma, virtualmente como árabes seguidores de Moisés, seria denunciado como mais uma tentativa de "perseguição," mas Disraeli fê-lo diversas vezes, sendo o seu objectivo fornecer aos judeus o seu posicionamento original entre as nações. Ele refere-se novamente a eles como "Judeus Árabes." Ambos os termos podem ser encontrados na página 209.

Disraeli dá igualmente voz ao sentimento de que cada judeu tem de que quem quer que se oponha ao judeu está amaldiçoado. Este é um sentimento que também está profundamente entranhado nos cristãos, de que os judeus são o "povo escolhido" e que é perigoso opor-se-lhes no que quer que seja. "O medo dos judeus" é um sentimento muito real. É tão real entre os judeus como entre os não-judeus. O próprio judeu está ligado pelo medo ao seu povo, e exerce o medo da maldição através da esfera religiosa – "Eu amaldiçoarei os que te amaldiçoarem." Resta provar, contudo, se a oposição às tendências destrutivas das influências judaicas ao longo da vida é uma "maldição" dos judeus. Se os judeus fossem realmente o povo de Velho Testamento, se eles estivessem realmente cientes de uma "missão" para benefício de todas as nações, tudo aquilo que os ofende desapareceria automaticamente. Se o judeu está a ser "atacado," não é por ser judeu, mas porque é a origem e a aplicação de certas tendências e influências, as quais, se não forem controladas, significam a destruição de uma sociedade moral.


A perseguição aos judeus em Espanha

A perseguição ao judeu a que Disraeli se refere é a da Inquisição Espanhola, que se ficou por motivos religiosos. Investigando a família Sidonia através de um período conturbado da história europeia, o nosso autor judeu salienta:

"Durante os distúrbios da Guerra Peninsular *** o filho mais novo do ramo mais jovem desta família granjeou uma enorme fortuna com contratos militares e abastecendo os diferentes exércitos." (p. 212.) Certamente. É uma verdade inatacável, aplicável a qualquer período da Era Cristã, que "perseguidos" ou não, "as guerras têm sido o tempo das colheitas dos judeus." Foram os primeiros fornecedores militares. Se este jovem Sidonia ao fornecer "os diferentes exércitos" foi ao ponto de fornecer exércitos opostos, estaria simplesmente a seguir o método judeu tal como a história o regista.

"E na paz, presciente do grande futuro financeiro da Europa, confiante no seu próprio génio, nas suas perspectivas originais dos assuntos fiscais, e do seu conhecimento dos recursos naturais, este Sidonia *** resolveu emigrar para Inglaterra, país com o qual, ao longo dos anos, formou consideráveis parcerias comerciais. Ele chegou aqui depois da paz de Paris, com a sua grande fortuna. Apostou tudo o que pode no empréstimo de Waterloo; e este evento [a derrota de Napoleão] tornou-o num dos maiores capitalistas da Europa."

A Batalha de Waterloo


"Logo que se estabeleceu em Inglaterra começou a professar o judaísmo ***"

"Sidonia previu em Espanha que, depois da exaustão de uma guerra de vinte e cinco anos, a Europa precisava de capital para continuar em paz. Obteve a devida recompensa da sua sagacidade. A Europa precisava de dinheiro e Sidonia estava pronto para o emprestar à Europa. A França queria algum; a Áustria ainda mais; a Prússia um pouco; a Rússia alguns milhões. Sidonia podia abastecê-los a todos. O único país que ele evitou foi a Espanha ***" (p. 213.)

Aqui, [Disraeli] o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, da riqueza das suas tradições como judeu e do alto da seu posto como primeiro-ministro, descreve o método do judeu na paz e na guerra, exactamente como outros o tentaram descrever. Apresentou o mesmo conjunto de factos como outros o fizeram, mas ele fá-lo aparentemente para a glorificação dos judeus, enquanto outros o fazem para permitir às pessoas ver o que se passa nos bastidores da guerra e da paz. Sidonia estava pronto a emprestar dinheiro às nações. Mas onde é que ele o ia buscar, de forma a emprestá-lo? Foi buscá-lo às nações quando estas estavam ainda em guerra! Era o mesmo dinheiro; os financiadores da guerra e os financiadores da paz são os mesmos, e são os Judeus Internacionais, como o livro de Benjamin Disraeli para a glorificação dos judeus testemunha abundantemente. De facto, ele atesta na mesma página:

"Não é difícil conceber que, depois de ter seguido a carreira que anunciámos durante dez anos, Sidonia se tenha tornado num dos maiores personagens da Europa. Colocou um irmão, ou um parente próximo, em quem confiasse, na maior parte das capitais. Era dono e senhor do mercado financeiro do mundo, e claro, virtualmente dono e senhor de quase tudo o resto."




Isto é o mais próximo possível de se ser o Judeu Internacional, mas os judeus orgulham-se da imagem. É apenas quando um escritor não-judeu sugere que talvez não seja bom para a sociedade que um grupo judaico seja "dono e senhor do mercado financeiro do mundo," e por consequência "dono e senhor de quase tudo o resto," que o clamor de "perseguição" assoma.

Estranhamente, é neste livro do primeiro-ministro britânico que vimos a ter conhecimento do facto de que os judeus infiltraram a ordem dos Jesuítas.

"O jovem Sidonia teve sorte com o tutor que o pai lhe arranjou, e que lhe devotou todos os recursos do seu desenvolvido intelecto e da sua vasta erudição. Um jesuíta antes da revolução; desde então um líder liberal; agora um membro das cortes espanholas; Rebello foi sempre um judeu. Rebello encontrou no seu aluno essa precocidade de desenvolvimento intelectual que é característico da organização árabe." (p. 214.)

Seguiu-se na carreira do jovem Sidonia uma aprendizagem intelectual do mundo. Viajou por todo o lado, ouviu os segredos de tudo, e regressou com o mundo no bolso, como se costuma dizer – um homem sem ilusões de qualquer espécie.

"Não havia um aventureiro na Europa que não lhe fosse familiar. Nenhum ministro de estado tinha tais comunicações com agentes secretos e espiões políticos como Sidonia. Mantinha relações com os mais espertos párias do mundo. O catálogo dos seus conhecidos na forma de gregos, arménios, mouros, judeus secretos, tártaros, ciganos, polacos vagabundos e carbonários, lançaria uma luz curiosa sobre essas agências subterrâneas das quais o mundo em geral sabe tão pouco, mas que exercem uma tão grande influência nos acontecimentos públicos *** A história secreta do mundo era o seu passatempo. O seu maior prazer era contrastar o motivo oculto com o pretexto público, das transacções." (pp. 218-219.)

Aqui está o Judeu Internacional, vestido a rigor; é também o homem dos Protocolos, coberto em mistério, um homem cujos dedos abarcavam todas as cordas das motivações humanas e que controla o senhor das forças brutais – o Dinheiro. Se um não-judeu descrevesse um Sidonia, mostrando tão honestamente a história racial e as características dos judeus, teria sido sujeito à pressão que os judeus aplicam a todos os que dizem a verdade sobre eles. Mas Disraeli podia fazê-lo, e perguntamo-nos às vezes se Disraeli não estava, no fim de contas, a escrever mais do que um romance, a enviar um aviso a todos os que sabem ler.



O trecho acima não é apenas a descrição de Sidonia; é também uma descrição de certos judeus americanos que, não obstante a elevada cultura que possuem, enquanto se mexem nos círculos mais elevados, mantêm negócios com "aventureiros" e com "os agentes secretos e espiões políticos," e com os "judeus secretos," e com essas "agências subterrâneas das quais o mundo em geral sabe tão pouco."

Esta é a força do judaísmo, este tráfico entre o superior e o inferior, porque o judeu não reconhece nada de infame dentro do círculo do judaísmo. Nenhum judeu se torna um pária, seja o que for que faça; um lugar e um trabalho esperam-no, qualquer que seja a sua natureza.

Há pessoas altamente situadas em Nova Iorque que prefeririam que não se soubesse que contribuíram para o "aventureiro" que deixou Nova Iorque para subverter a Rússia; existem outros judeus que prefeririam que não tivesse saído nos jornais o quanto eles sabem sobre "agentes secretos e espiões políticos." Disraeli fez mais do que descrever Sidonia; ele retratou o Judeu Internacional tal com ele é também encontrado na América.

Até aqui, Sidonia é descrito a partir de fora. Mas agora começa a falar por ele mesmo, e é em seu nome e enaltece os judeus. É a velha história. Em qualquer lugar, mesmo nos Estados Unidos, a mesma história. Clamando por piedade enquanto usurpam o poder! "Nós pobres judeus" choraminga um multi-milionário nova-iorquino a cujas mãos os legisladores se curvam e até o presidente dos Estados Unidos se torna respeitoso.

Leon Trótski: O "aventureiro" que deixou Nova Iorque para subverter a Rússia


A citação seguinte foi escrita em 1844: os bretões devem estar impressionados hoje com o misterioso concorrente aos seus negócios: é Sidonia a falar – " *** contudo, desde que a vossa sociedade se tornou turbulenta em Inglaterra e poderosas organizações ameaçam as vossas instituições, vão descobrir que o leal hebreu prefere invariavelmente adoptar o mesmo status do igualitário e do livre pensador, preparado para apoiar uma política que pode colocar em perigo a sua vida e os seus bens, do que continuar docilmente sob um sistema que pretende humilhá-lo."

Considerem o seguinte. O "Latitudinarianismo" [doutrina que promove a liberdade de pensamento especialmente em questões de religião] é a doutrina dos Protocolos numa palavra. É a desintegração por meio das assim chamadas ideias "liberais" que não constroem nada em si mesmas, mas têm o poder de destruir a ordem estabelecida.

Repare-se também na resposta de Disraeli à questão algumas vezes colocada, "se os judeus sofrem sob o bolchevismo, porque é que o apoiam?" Ou em termos judaicos – "Se somos tão poderosos, porque é que sofremos com a desordem do mundo?" A desordem é sempre um passo para um novo grau de poder judaico. Os judeus sofrem de bom grado por isso. Mas mesmo assim, não sofrem tanto como os não-judeus. Os soviéticos permitem que a ajuda chegue aos judeus que vivem na Rússia. Na Polónia, os que "sofrem com a fome devido à guerra" podem regalar-se em todos os navios disponíveis ao comprarem os bilhetes mais caros para a América. Não estão a sofrer como outras pessoas estão, mas tal como Disraeli vê as coisas, estão dispostos a sofrer porque percebem em cada colapso da sociedade não judia uma nova oportunidade para o poder judeu se aproximar da cadeira central do poder.

A forma como os judeus destroem a ordem estabelecida das coisas, por intermédio das ideias, como os Protocolos reivindicam, é apresentada na mesma conversa de Sidonia:

"Os Tories [partido conservador inglês] perdem uma eleição importante num momento crítico; os judeus avançam e votam contra eles. A igreja está alarmada com os planos de uma universidade Latitudinária, e, aliviada, recebe a notícia de que não haverá fundos para o seu estabelecimento; um judeu avança imediatamente com o dinheiro para isso."

Se estas palavras tivessem sido escritas por um não-judeu, o clamor de anti-semitismo ecoaria sobre a terra.

Elas são verdadeiras, nem mais nem menos verdadeiras apenas por terem sido escritas por um judeu. E Sidonia acrescenta: "E cada geração [de judeus] deve tornar-se mais poderosa e mais perigosa para a sociedade que a hostiliza." (p. 249.)

Bom, várias gerações passaram desde que estas palavras foram escritas. O judeu ainda olha para qualquer forma de sociedade não judia como hostil. Ele organiza-se fortemente contra a sociedade. E, se Disraeli for tomado como um profeta, as suas palavras manter-se-ão – "os judeus devem tornar-se mais poderosos e mais perigosos." Eles tornaram-se mais poderosos e mais perigosos. Quem quer que meça o perigo, olhe à sua volta.

Deixemos o fascinante Sidonia prosseguir com as suas revelações: "Eu disse-lhe já que iria para a cidade amanhã, porque tenho por regra interferir quando os assuntos de estado estão em discussão. De outro modo, nunca interferiria. Ouço falar de paz e de guerra nos jornais, mas nunca fico alarmado, excepto quando sou informado de que os soberanos querem dinheiro; nessa altura sei que os monarcas estão a falar a sério."

Será lembrado que Sidonia não tinha nenhum cargo governamental. Ainda não tinha chegado a altura para isso. O Poder era exercido nos bastidores muito antes do desejo pela celebridade ser apreciado. Mas se há judeus no governo ou não, o poder que exercem nos bastidores é sempre maior que o poder mostrado às claras. Portanto, quanto mais numerosos forem no governo, maior o seu poder secreto. Sidonia continua:



"Há alguns anos atrás dedicámo-nos à Rússia. Não existia amizade entre a Corte de São Petersburgo e a minha família. Esta tem ligações holandesas que geralmente a supriam; e as nossas representações a favor do hebreu polaco, uma raça numerosa, mas a mais sofrida e desprezada de todas as tribos, não tinham sido agradáveis ao czar. Contudo, as circunstâncias permitiram uma aproximação entre os Romanoff e os Sidónias. Decidi ir eu mesmo a São Petersburgo. Tinha, à minha chegada, uma entrevista com o ministro russo das finanças, o conde Cancrin; deparei-me com o filho de um judeu lituano."

"O empréstimo estava ligado com os assuntos de Espanha; decidi resolver a questão entre a Espanha e a Rússia. Viajei sem descanso. Tive uma audiência imediatamente a seguir à minha chegada com o ministro espanhol, Senor Mendizabel; deparei-me com um dos meus, o filho de um cristão-novo, um judeu de Aragão."

"Em consequência do que veio a público em Madrid, vim directo para Paris para consultar o presidente do conselho francês; deparei-me com o filho de um judeu francês, um herói, um marechal imperial ***"

Se Sidonia estivesse a viajar hoje, encontraria grupos completos de judeus onde nos seus tempos encontraria um, e encontrá-los-ia em lugares de relevo. Suponham que Disraeli era hoje vivo e que este senhor do dinheiro fizesse uma revisão do seu livro "Coningsby," incluindo os Estados Unidos na sua volta pelo mundo! Que grande quantidade de nomes judeus ele encontraria nos círculos oficiais de Washington e Nova Iorque – uma tal quantidade que faria o ocasional não-judeu parecer um estrangeiro a quem que os judeus permitiram simpaticamente entrar!

"O resultado das nossas consultas foi que alguma potência do norte interviesse amigavelmente e com capacidade de mediação. Fixámo-nos na Prússia; e o presidente do conselho fez um pedido ao ministro prussiano, que esteve presente uns dias depois da nossa conferência. O conde Arnim entrou no gabinete e eu deparei-me com um judeu prussiano."

O comentário de Sidonia sobre tudo isto é dirigido a todo o leitor deste artigo: "Portanto, como vê, meu caro Coningsby, o mundo é governado por personagens muito diferentes daquelas que são imaginadas por aqueles que não estão atrás dos bastidores." (pp. 251-252.)

É bem verdade! Porque não deixar o mundo dar uma pequena espreitadela aos bastidores?

E agora as mais ilustrativas linhas que Disraeli jamais escreveu – linhas que quase nos levam a pensar que talvez, no fim de contas, ele estava a escrever para avisar o mundo da ambição judaica pelo poder:

"Você não observará nenhum grande movimento intelectual na Europa no qual os judeus não participam significativamente. Os primeiros jesuítas eram judeus. Essa misteriosa diplomacia russa que tanto alarma a Europa Ocidental é organizada e principalmente levada a cabo por judeus. Essa poderosa revolução que se está a preparar neste momento na Alemanha, e que será de facto uma segunda grande Reforma, de que tão pouco ainda se sabe em Inglaterra, é totalmente desenvolvida sob os auspícios de judeus." (p. 250.)

Os judeus americanos dizem que os Protocolos são invenções. Será Benjamin Disraeli uma invenção? Terá este primeiro-ministro judeu da Grã-Bretanha apresentado de forma inapropriada o seu povo? Não são as suas descrições consideradas uma história verdadeira? E que diz ele?

Disraeli mostra que na Rússia, o país onde os judeus se queixavam de ser menos livres, eram os judeus que mandavam.

Ele mostra que os judeus conhecem a técnica da revolução, prognosticando no seu livro a revolução que mais tarde estalou na Alemanha. Como é que ele pôde ter conhecimento prévio? Porque a revolução estava a desenvolver-se sob os auspícios dos judeus, e, embora fosse verdade que "tão pouco ainda se sabe em Inglaterra," Disraeli, o judeu, sabia, e sabia que a revolução era judaica na origem, no desenvolvimento e no objectivo.


Uma coisa é certa: Disraeli disse a verdade. Apresentou o seu povo perante o mundo correctamente. Descreveu o poder judaico, o objectivo judaico, e o método judaico com um certo estilo que simboliza mais do que conhecimento - mostra empatia racial e compreensão. Disraeli expôs os factos que esta série está a expor. Porque é que o fez? Seria arrogância, esse estado de alma perigoso no qual o judeu prescinde dos seus segredos? Ou era a consciência, impelindo-o a contar ao mundo os desígnios judaicos?

Não importa; ele contou a verdade. Disraeli é um homem que disse a verdade sem ser acusado de "retratar injustamente" os judeus.

segunda-feira, junho 13, 2016

Os Judeus engendraram e levaram a cabo a Revolução Comunista Russa de 1917

Na imagem: "1917 – Dia da Revolução"

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Henry Ford - 1920: O Sr. Hard afirma que no Gabinete Bolchevique da Rússia Soviética só há um judeu – Leon Trotsky (Lev Davidovich Bronstein). Os Mencheviques são também liderados por judeus - Leiber (Mikhail Issakovich Goldman), Julius Martov (Yuly Ossipovitch Tsederbaum) e Théodore Dan (Fédor Gourvitch). Um partido intermédio, os Cadetes, que, segundo o Sr. Hard, é ou era o partido político burguês mais forte na Rússia, tem como presidente Vinaver (Vinaver Maxim Moiseevich) – outro judeu.

E Hard exclama, vejam como os judeus estão divididos! Como é que pode haver uma conspiração entre pessoas que lutam entre si? Mas outros, olhando para a mesma situação, podem dizer, vejam como os judeus controlam todas as fases da opinião política na Rússia! Não parece haver aqui razões para sentir que eles estão desejosos de dominar em todo o lado?


Henry Ford


[Tradução minha]

Jornal "The Dearborn Independent" - 26 de Junho de 1920:


Há algum tempo atrás, um professor académico de uma universidade americana foi à Rússia em negócios. Era um especialista num departamento muito importante de ciências aplicadas e um observador perspicaz. Entrou na Rússia com o sentimento típico americano sobre o tratamento que o governo daquele povo concede aos judeus. Viveu lá três anos, voltou para casa durante um ano, e voltou para a Rússia por um período semelhante, e após o seu segundo regresso à América pensou que chegara o momento de dar ao público americano informação fiável sobre a Questão Judaica na Rússia. Preparou um artigo muito meticuloso e enviou-o a um editor de uma das mais conceituadas revistas do leste dos Estados Unidos. O editor ficou profundamente impressionado com o que o professor lhe contou – mas disse-lhe que não podia publicar o artigo. O mesmo interesse e escrutínio ocorreu com vários outros editores de revistas de primeiro plano.

Não era porque o professor não soubesse escrever – estes editores pagariam de bom grado qualquer coisa que ele escrevesse sobre outros assuntos. Mas foi-lhe impossível conseguir que este artigo sobre os judeus fosse aceite ou publicado em Nova Iorque.

A Questão Judaica, contudo, acabou por surgir numa revista de Nova Iorque. Era mais uma pedra lançada do campo judeu contra a Questão Judaica para, se possível, a demolir e portanto reafirmar que tal coisa [a Questão Judaica] não existia.

Aliás, este ainda é o único tipo de artigo sobre a Questão Judaica que as grandes revistas, cujos labirintos os supervisores financeiros acham mais interessante vasculhar, estariam dispostas a publicar.

No entanto, o público em geral pode aprender muito sobre a Questão Judaica, mesmo vindo de um artigo cujo objectivo é provar que a Questão Judaica não existe.

Número de Fevereiro de 1920 da Metropolitan

O Sr. William Hard, na edição de Junho do Metropolitan, fez o seu melhor, considerando a utilização que seria suposto fazer do material que tinha à mão. E indubitavelmente as brigadas do telégrafo e da correspondência, que se mantêm vigilantes sobre todas as referências publicadas acerca dos judeus, deram os parabéns atempadamente aos virtuosos editores do Metropolitan pelo seu trabalho no entorpecimento do público.

É de esperar, em nome da Questão Judaica, que o esforço do Sr. Hard tenha uma vasta audiência, porque há muito que aí se pode aprender – muito mais do que seria a intenção do autor.

Ficamos a saber, em primeiro lugar, que a Questão Judaica existe. O Sr. Hard afirma que ela é discutida nas salas de visitas de Londres e Paris. Se a referência a salas de visitas é uma forma de dizer que o assunto é frívolo e pouco importante, ou se representa simplesmente o nível do contacto do Sr. Hard com a Questão Judaica, não é claro. Ele acrescenta, contudo, que um documento relacionado com a Questão Judaica "circulou durante um bom bocado em certos círculos oficiais em Washington". Menciona também um telegrama para o New York World, relativamente à mesma Questão Judaica, que esse jornal publicou. O seu artigo foi provavelmente publicado demasiado cedo ser apercebido da crítica que o London Times fez do primeiro documento referido.

Mas o Sr. Hard disse ao leitor que procura factos objectivos no artigo, que existe uma Questão Judaica, e que esta não existe entre o Zé-povinho mas sobretudo nos círculos onde as evidências do poder e do controlo judeu são mais abundantes. Mais do que isso, que a Questão Judaica está a ser debatida. O Sr. Hard diz-nos tudo isso. Se ele não vai mais longe e não nos diz que a Questão Judaica está a ser discutida com grande seriedade em círculos mais elevados e entre homens de importância nacional e internacional, será provavelmente por um de dois motivos: ou não sabe, ou não a considera em consonância com o objectivo do seu artigo.

Contudo, o Sr. Hard já deixou claro que existe uma Questão Judaica, que está a ser discutida, que está a ser debatida por pessoas que estão em boa situação para ter uma melhor perspectiva sobre o assunto de que estão a falar.

A leitura do artigo de Sr. Hard deixa também claro que a Questão Judaica vem sempre ao de cima sob o tom de conspiração. Evidentemente, o Sr. Hard afirma que não acredita em conspirações que envolvam um grande úmero de pessoas, e é com toda a facilidade que a sua declaração de incredulidade é aceite, porque não há nada mais ridículo para a mente gentia [não judaica] do que uma conspiração em massa, não há nada mais impossível aos olhos de um gentio. O Sr. Hard, supomos, é de origem não judia, e ele sabe como seria impossível juntar gentios em número considerável, por tempo suficiente para levar a cabo mesmo a mais nobre das conspirações. Os gentios não foram feitos para isso. Uma conspiração executada por estes, qualquer que fosse, ruiria como um castelo de areia. Os gentios não possuem a base nem no sangue nem na convicção que os judeus têm para se manterem unidos. O gentio não suspeita naturalmente de conspirações, e muito dificilmente acreditará numa sem que lhe apresentem a prova mais sólida.

Nada há de mais ridículo para os gentios do que uma conspiração

É, portanto, muito fácil compreender a dificuldade do Sr. Hard em lidar com conspirações; o caso é que, para escrever o seu artigo, foi forçado a reconhecer em quase todos os pontos em que sempre que a Questão Judaica é discutida, a ideia de conspiração ocupa uma boa parte dela. De facto, constitui a ideia central no artigo do Sr. Hard, e monopoliza por completo o cabeçalho – "A Grande Conspiração Judaica". A procura por factos básicos no artigo do Sr. Hard revelará a informação adicional de que existem certos documentos que se crê conterem os detalhes da conspiração, ou – para não usar uma palavra que não é simpática e que pode ser enganadora e que não tem sido usada nesta série de artigos – a tendência do poder judaico em alcançar o controlo total. Isto é tudo o que o leitor saberá do Sr. Hard sobre os documentos, só que ele descreve um como "estranho e terrível". Aqui está uma lamentável lacuna na história, porque o Sr. Hard escreve com o objectivo de desacreditar um certo documento, e, no entanto, não nos diz quase nada acerca dele. Documentos infames normalmente desacreditam-se a si próprios. Mas com este documento tal não é permitido. O leitor do artigo é obrigado a aceitar a palavra do Sr. Hard. O estudioso ou o crítico sério sentirá, certamente, que os documentos seriam uma base melhor para uma apreciação inteligente.

Mas, colocando este assunto de lado, o Sr. Hard tornou público o facto de que existem documentos. E então o Sr. Hard faz outra coisa, na medida em que o pode fazer com o material de que dispõe, e sendo o objectivo do artigo o que é, e que passa por mostrar o quão pouco os judeus têm a ver com o controlo dos negócios, mostrando quem são os judeus que controlam certos grupos de negócios. Os nomes são-nos todos trazidos pelo Sr. Hard e apenas ele é responsável por isso, sendo o nosso objectivo ao referi-los mostrar simplesmente o que se pode aprender com ele.

O Sr. Hard apoia-se fortemente nos assuntos russos. Às vezes quase parece que a Questão Judaica foi concebida apenas como a Questão Soviética, que não é, como o Sr. Hard sabe muito bem, e embora as duas questões estejam ligadas, é nada menos que propaganda bem concebida para definir a ficção bolchevista e derrubá-la por acção dos judeus como objectivo destes últimos. Contudo, aquilo que o Sr. Hard oferece como factos é muito instrutivo e muito distante da conclusão que deles retira.

Leon Trotsky (Lev Davidovich Bronstein)

Comecemos pela sua análise dos acontecimentos na Rússia. O Sr. Hard afirma que no Gabinete da Rússia Soviética só há um judeu. Mas esse judeu é Trotsky. Existem outros no governo, evidentemente, mas o Sr. Hard está apenas a falar do Gabinete, por ora. Não está a falar dos comissários, que constituem a real força do regime Trotsky-Lénine. Não, fala apenas do Gabinete. Evidentemente que também só existe um judeu proeminente na Hungria, mas este é Béla Kun. O Sr. Hard não nos pede que acreditemos, contudo, que seja simplesmente por causa de Trotsky ou Béla Kun que toda a Europa acredita que o Bolchevismo possui uma forte componente judia. De outro modo, a estúpida credibilidade dos gentios seria mais impossível de conceber que a ideia de uma conspiração judaica no pensamento do Sr. Hard. Porque é que seria mais fácil imaginar que os gentios são estúpidos e os judeus são espertos? No entanto, não é demasiado afirmar que Trotsky está no topo, partilhando a posição mais elevada do Bolchevismo com Lenine, e Trotsky é um judeu – ninguém negou isso, nem sequer o próprio Sr. Braunstein (o nome de Trotsky nos EUA).

Mas então, diz o Sr. Hard, os Mencheviques são também liderados por judeus! Este é um facto que vale a pena ter em conta. Trotsky à cabeça dos Bolcheviques; à cabeça dos Mencheviques durante a sua oposição aos bolcheviques estavam Leiber, Martov e Dan – "todos judeus", diz o Sr. Hard.

Julius Martov (Yuly Ossipovitch Tsederbaum)
e
Théodore Dan (Fédor Gourvitch)


Existe, contudo, um partido intermédio entre estes dois extremos, os Cadetes, os quais, segundo o Sr. Hard, são ou eram o partido político burguês mais forte na Rússia. "Têm agora o seu quartel-general em Paris. O seu presidente é Vinaver (Vinaver Maxim Moiseevich) – um judeu". Estes são os factos tais como o Sr. Hard os apresenta. Ele afirma que os judeus, cujos nomes dá, comandam as três grandes divisões da opinião política na Rússia.

E ele exclama, vejam como os judeus estão divididos! Como é que pode haver uma conspiração entre pessoas que lutam entre si? Mas outros, olhando para a mesma situação, podem dizer, vejam como os judeus controlam todas as fases da opinião política na Rússia! Não parece haver aqui razões para sentir que eles estão desejosos de dominar em todo o lado? Os factos estão aí. Que significado tem para a opinião comum que os três grandes partidos da Rússia sejam liderados por judeus? Mas isto não esgota a informação que o leitor trivial pode encontrar no artigo do Sr. Hard. Este vira-se para os Estados Unidos e faz algumas declarações interessantes.

"Há Otto Kahn", diz o Sr. Hard. Bom, às vezes Otto Kahn está lá, e às vezes está em Paris envolvido em assuntos importantes, e às vezes está em Londres a promover certas alianças entre o capital britânico e americano que têm a ver em boa parte com as condições políticas europeias. O Sr. Kahn é considerado um conservador, e isso pode significar tudo e mais alguma coisa. Um homem é conservador ou não segundo o ângulo pelo qual é observado. Os homens mais conservadores na América são realmente os mais radicais; Os seus intuitos e métodos vão às raízes de determinados assuntos; são radicais no seu próprio campo.

Os homens que controlaram a última Convenção Republicana – se não a última, pelo menos a mais recente – são designados conservadores por aqueles cuja visão é restringida por alguns interesse económicos limitados; mas eles são os mais radicais dos radicais. Se se soubesse o que vai na cabeça do Sr. Khan, se ele mostrasse um gráfico do que anda a fazer e do que se propõe fazer, o termo que melhor o descreveria poderia ser substancialmente diferente. De qualquer modo, eis o que diz o Sr. Hard.

Hard, "existe o Sr. Khan. Por outro lado", diz o Sr. Hard, "existe Rose Pastor Stokes". Acrescenta o nome de Morris Hillquit. Eles são, na classificação do Sr. Hard, radicais. E para contrabalançar estes nomes ele acrescenta os nomes de dois gentios Eugene V. Debs e Bill Haywood e anuncia que estes são líderes muito mais poderosos que os dois primeiros. Estudiosos dos poderes mais modernos, dos quais o Sr. Hard, há muito, parecia ser um, não pensam assim. Nem Debs nem Haywood alguma vez geraram em todas as suas vidas uma fracção do poder que Stokes e Hillquit produziram. Tanto Debs como Haywood viveram à sombra de outros.

Rose Pastor Stokes e Morris Hillquit

Para qualquer pessoa informada, tal como ao Sr. Hard neste artigo, vêm nomes judeus à cabeça quando as tendências sociais dos Estados Unidos são passadas em reflexão. É, sem dúvida, bastante instrutivo que ao nomear os líderes do chamado conservadorismo e radicalismo, o Sr. Hard seja levado a usar nomes judeus. Lendo a apresentação do Sr. Hard, é permitido ao leitor afirmar que os judeus lideram ambas as facções aqui nos Estados Unidos.

Mas o Sr. Hard não acabou. "O homem que faz mais do que qualquer outro homem – o homem que faz mais do que qualquer autoridade ou outro homem – para manter a força de trabalho americana anti-radical é um judeu - Samuel Gompers". Este é um facto que o leitor colocará na sua lista - a força de trabalho americana é comandada por um judeu.

Mas, igualmente, "o mais forte sindicato anti-Gompers no país - The Amalgamated Clothing Workers – e, na verdade, muito poderoso e muito grande – é comandado por um judeu, Sidney Hillman". É novamente a situação russa. Os dois extremos dos movimentos, e o movimento que opera dentro do movimento, estão sob a liderança de judeus. Isto, por mais voltas que se dê, é um facto que o Sr. Hard é forçado, pela própria natureza do seu trabalho, a reconhecer.

Samuel Gompers e Sidney Hillman

E o movimento do centro, "the Liberal Middle" [o Centro Liberal] como o Sr. Hard lhe chama, que abarca todo o centro, apresenta no seu artigo os nomes do Sr. Justice Brandeis, Judge Mack and Felix Frankfurter, cavalheiros cujas actividades desde o Dia do armistício dão uma história muito interessante.

A acrescentar a isto, o Sr. Hard apresenta dois outros nomes, "Baron Gunzberg – um judeu" que é "um dedicado funcionário" da embaixada russa do embaixador Bakhmetev, um representante do antigo regime, enquanto o Serviço de Informações Russo, cuja produção literária surge em muitos dos nossos jornais, é dirigida por outro judeu, como lhe chama o Sr. Hard, cujo nome é familiar aos leitores dos jornais, o Sr. A. J. Sack.

A. J. Sack. - Director Americano do Serviço de Informações sobre a Rússia

Não é de forma nenhuma uma lista completa, mas é bastante impressionante. Parece dar relevância aos documentos que o Sr. Hard se esforça para minimizar a uma insignificância ridícula. E leva a pensar que talvez os documentos são tão cuidadosamente escrutinados porque os seus leitores observaram não apenas os factos que o Sr. Hard admite, mas outros ainda mais surpreendentes, e descobriram que os documentos confirmam e explicam as observações. Outros leitores que não tiveram o privilégio de conhecer tudo o que os documentos contêm, têm o direito de o saber dado o interesse entretanto levantado.

Os documentos não criaram a Questão Judaica. Se só existissem estes documentos, o Sr. Hard não teria escrito o artigo aqui discutido nem o Metropolitan Magazine o teria impresso.

O que o Sr. Hard fez foi confirmar num dos lugares mais inesperados que a Questão Judaica existe e que exige uma discussão. Alguém sentiu a pressão quando "The Great Jewish Conspiracy" [A Grande Conspiração Judaica] foi encomendada e escrita.
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