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sexta-feira, fevereiro 02, 2018

Ao contrário do que se pensa, nunca existiu nenhuma câmara de gás no campo de concentração de Buchenwald

Libertação de prisioneiros do campo de concentração de Buchenwald (1945)

No Tribunal Internacional Militar de Nuremberga em 1946, o procurador francês apresentou um relatório oficial que afirmava: "Tudo foi estabelecido até ao mínimo detalhe. Em 1944, em Buchenwald, até estenderam a linha de caminho de ferro para que os deportados pudessem ser conduzidos directamente para a câmara de gás. Algumas [das câmaras de gás] tinham um chão que se inclinava e conduzia os corpos para a sala do forno crematório."

Sir Hartley Shawcross, procurador chefe britânico no julgamento de Nuremberga, declarou no seu discurso final que os assassinatos eram conduzidos "como uma indústria de produção de massa nas câmaras de gás e nos fornos" em Buchenwald e outros campos de concentração nazis.

Jean-Paul Renard, um padre francês que esteve em preso em Buchenwald, escreveu um livro sobre a sua experiência no campo de concentração onde afirmava: "Vi milhares e milhares de pessoas a irem para os chuveiros. Em vez de água, saíam gases asfixiantes."


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Contudo, numa carta publicada em janeiro de 1993 no jornal «The Stars and Stripes», o famoso "caçador de Nazis" Simon Wiesenthal afirmou que não existiu nenhuma câmara de gás em território alemão [onde se situa Buchenwald] durante a Segunda Guerra Mundial. Wiesenthal fez uma declaração idêntica em abril de 1975 no periódico britânico «Books and Bookmen».

Da mesma forma, o Dr. Martin Broszat, diretor do prestigioso Instituto de História Contemporânea (Institut für Zeitgeschichte), escreveu uma carta em 1960 que apareceu no semanário de Hamburgo Die Zeit: "Nem em Dachau nem em Bergen-Belsen nem em Buchenwald foram alguma vez gaseados judeus ou outros prisioneiros."

quinta-feira, maio 14, 2015

No campo de concentração nazi de Treblinka, não apenas foi autorizado a todos os prisioneiros judeus casar, como lhes foi permitido criar uma "espécie de cabaré" onde havia música, dança e bebidas nas noites de Verão...




(Tradução minha)

«Segundo Jean Francois Steiner, que escreveu um livro chamado "Treblinka", com prefácio de Simone de Beauvoir, os prisioneiros privilegiados no campo tinham uma "boa vida". Era-lhes permitido, a todos, casar no campo, e o comandante do campo, Kurt Franz, dirigia as cerimónias de casamento. Depois de uma celebração de um casamento, os prisioneiros tiveram a ideia de fazer uma "espécie de cabaré," onde havia música, dança e bebidas nas noites de Verão.»


Do site CountryTimes.com:

Treblinka foi um campo da morte localizado a cerca de 100 quilómetros de Varsóvia, na Polónia, e uma das mais cruéis instalações criadas para levar a cabo a "solução final". Treblinka, que esteve em operação de Julho de 1942 até Outubro de 1943, foi o lugar onde aproximadamente 870,000 Judeus foram assassinados.

"Dachau, em comparação, era um hotel", afirmou o sobrevivente de Treblinka, Edi Weinstein. "Treblinka era pior que Auschwitz. Em Auschwitz eles matavam as mulheres, as crianças e os velhos imediatamente, mas ficavam centenas de milhares de outros a trabalhar nas indústrias (à volta do campo de concentração). Quando se vêem fotografias de prisioneiros com números tatuados (em Auschwitz), esses eram trabalhadores. Em Treblinka não havia nomes, nem havia números – matavam toda a gente. Alguns Judeus eram colocados a trabalhar, mas apenas para matar os outros." Na verdade, nos meses finais do campo, 99% das vítimas morria num espaço de duas horas depois de chegar a Treblinka.


Retirado do site scrapbookpages.com:

Treblinka ficou apenas atrás de Auschwitz no número de Judeus que foram mortos: aproximadamente 870,000 comparados com os cerca de um milhão e cem mil em Auschwitz. Raul Hilberg, defendeu no seu livro em três volumes, "The Destruction of the European Jews" [A destruição dos Judeus Europeus], que existiam seis centros de extermínio nazis, incluindo Treblinka. Os outros campos de extermínio eram Belzec, Sobibor, Chelmno, Majdanek e Auschwitz-Birkenau, todos eles localizados no que é hoje a Polónia.

O primeiro comandante do campo da morte de Treblinka foi o SS-Obersturmführer (primeiro-tenente) Irmfried Eberl, que esteve nesse cargo de Julho de 1942 até Setembro de 1942. Teve como sucessor o Obersturmführer Franz Stangl, que foi comandante do campo desde Setembro de 1942 até Agosto de 1943. Antes de estar à frente do campo de Treblinka, Stangl foi comandante do campo da morte de Sobibor e, antes disso, fazia parte do grupo de trabalho de Schloss Hartheim, onde os deficientes físicos e mentais alemães eram enviados para serem gaseados.

Franz Stangl foi prisioneiro dos Aliados depois da Guerra, mas foi libertado dois anos depois sem ter sido levado a julgamento. A seguir à sua libertação, foi para Itália onde foi ajudado pelo Vaticano a fugir para a Síria, onde viveu com a sua família durante três anos. Em 1951, foi para o Brasil onde viveu usando o seu nome verdadeiro.

Stangl era natural da Áustria, mas, durante anos, as autoridades austríacas recusaram-se a levá-lo a julgamento pela morte de milhares de Judeus em Treblinka. Finalmente, em 1961 foi emitida uma ordem de prisão pelo assassínio de milhares de Judeus em Treblinka. Mas foi só ao fim de seis anos que Franz Stangl foi capturado no Brasil pelo famoso caçador de nazis, Simon Wiesenthal; Franz Stangl trabalhou numa fábrica da Volkswagen em São Paulo, usando sempre o seu nome verdadeiro.

Franz Stangl foi levado a tribunal na Alemanha Ocidental, acusado da morte de 900,000 pessoas em Treblinka, Sobibor e Schloss Hartheim. Stangl confessou os assassínios, mas disse em sua defesa, “a minha consciência está limpa. Só fiz o meu dever...”

Depois de um julgamento de seis meses no tribunal alemão, Stangl foi considerado culpado a 22 de Outubro de 1970, e sentenciado a prisão perpétua em 1971; morreu na prisão em Dusseldórfia a 28 de Junho de 1971.


O terceiro e último comandante de Treblinka foi o SS-Untersturmführer (segundo-tenente) Kurt Franz que esteve no cargo de Agosto de 1943 até 3 de Outubro de 1943. Franz era um homem bem-parecido e tinha por alcunha junto dos prisioneiros o nome "Lalka". Lalka é o termo polaco para boneco. A palavra alemã para boneco é Puppe, um termo ridículo quando aplicado a um homem.

Depois da guerra, Kurt Franz foi julgado num tribunal alemão, a par de outros nove oficiais alemães que trabalharam em Treblinka; foi sentenciado a prisão perpétua. A matança de Judeus em Treblinka não o preocupou minimamente; o álbum de fotografias que ele compilou enquanto trabalhou no campo como ajudante de Franz Stangl, e mas tarde como comandante, tinha por título "Schörne Zeiten", que significa "Bons Tempos".

Tal como no campo de concentração de Buchenvald, o campo de Treblinka tinha também um jardim zoológico para entretenimento do pessoal das SS e de alguns prisioneiros privilegiados, chamados Kappos, que ajudavam os alemães no campo. Treblinka também tinha uma orquestra e um bordel para o pessoal das SS.

Segundo Jean Francois Steiner, que escreveu um livro chamado “Treblinka,” com prefácio de Simone de Beauvoir, os prisioneiros privilegiados no campo tinham uma “boa vida”. Era-lhes permitido, a todos, casar no campo, e Kurt Franz (o comandante) dirigia as cerimónias de casamento. Depois de uma celebração de um casamento, os prisioneiros tiveram a ideia de fazer uma “espécie de cabaré,” onde havia música, dança e bebidas nas noites de Verão.



O seguinte é citado do livro de Steiner:

Quando “Lalka” ("Boneco" - o comandante Kurt Franz) ouviu falar sobre o que se passava, longe de o proibir, arranjou, ele próprio, bebidas e encorajou os homens das SS a participar. O primeiro contacto foi pouco cordial, mas os homens das SS sabiam como fazer as pessoas esquecerem-se de quem eles eram, e rapidamente a sua presença foi ignorada. Para além das danças, havia também números de cabaré. O gelo quebrou-se entre os Judeus e os homens das SS. Este facto não evitava que os SS assassinassem os Judeus durante o dia, mas a perspectiva de terem companhia para a festa daí a algumas horas, suavizou-os.


[...] O ponto alto das festividades foi inquestionavelmente o aniversário de Arthur Gold (um músico famoso Judeu de Varsóvia). Um imenso buffet foi colocado na oficina do alfaiate, que os oficiais das SS decoraram eles próprios. Convites escritos à mão foram enviados a cada membro da aristocracia do campo. Foi o maior acontecimento social da época e todos estavam desejosos de usarem as suas melhores roupas [...] As mulheres arranjavam o cabelo umas às outras e vestiam os melhores vestidos da loja, roupa simples para as raparigas e decotadas para as mulheres. [...] Arthur Gold superou-se a si mesmo nos brindes que precederam as festividades. Ele insistia em agradecer aos alemães pela maneira como estes tinham tratado os Judeus.


[...] Uma noite, um ucraniano trouxe um acordeão e os outros começaram a dançar. A cena atraiu alguns Judeus que, no princípio do Verão, estavam cada vez mais desconfortáveis no seu "cabaret". As noites eram suaves e estreladas, e se não fosse pelo fogo perpétuo que se espalhava pelos céus, com as suas longas chamas [os corpos dos prisioneiros Judeus gaseados eram queimados em duas grandes piras], julgar-se-ia que se estava numa praça de uma qualquer vila ucraniana no pico de Verão. Estava lá tudo: a fogueira, a dança, as saias multicoloridas e a frescura da noite. As amizades surgiram. Só pelo facto de que, todas as manhãs, alguns homens iriam matar outros homens, tal não era razão para ficar de mau humor.

domingo, novembro 22, 2009

Simon Wiesenthal, o "caçador de nazis", inventou cinco milhões de mortos não-judeus e acrescentou-os à história do Holocausto

Simon Wiesenthal contou a Yehuda Bauer que tinha inventado o número de 11 milhões de mortos do Holocausto. E porque o tinha ele inventado? Wiesenthal inventou-o, escreveu Bauer em 1989, "para fazer com que os não-judeus se sentissem como se fizessem parte de nós".


Excerto de um discurso de Walter Reich (14-11-2005), no site do American Enterprise Institute, um dos mais poderosos think-tanks neoconservadores norte-americanos e fervoroso defensor de Israel.


The Use and Abuse of Holocaust Memory

Holocaust memory is about our search into memory--an attempt to make contact, in our own souls, with the reality and immensity of what was lost.

[O Uso e Abuso da Memória do Holocausto - A memória do Holocausto é sobre a nossa busca na memória - uma tentativa de estabelecer contacto, nas nossas próprias almas, com a realidade e a imensidão do que se perdeu.]


Walter Reich


[...] «Em Maio de 1978, o Presidente Jimmy Carter, numa cerimónia no relvado da Casa Branca em honra do 30º aniversário de Israel, anunciou que estava a reunir uma comissão para estudar a criação de um monumento comemorativo nacional "para os seis milhões que foram mortos no Holocausto."» [...]

«No dia seguinte ao discurso de Carter sobre os seis milhões, um assistente da Casa Branca sugeriu que a nova comissão podia ampliar o número de seis milhões para onze milhões de forma a incluir na definição de Holocausto os cinco milhões de vítimas não-judias. Onze meses depois, em Abril de 1979, nos primeiros "Dias de Recordação", na cerimónia na Rotunda do Capitólio, o Presidente Carter falou dos "onze milhões de vítimas inocentes exterminadas - seis milhões das quais judeus."» [...]


O Presidente Jimmy Carter na cerimónia da apresentação oficial do relatório da Comissão do Holocausto


«Um mês depois, um assistente da Casa Branca insistiu com Carter para que, na sua ordem executiva que criava o Conselho Comemorativo do Holocausto dos Estados Unidos, o presidente, "deveria tornar claro que o monumento comemorativo era para honrar a memória de todas as vítimas do Holocausto - seis milhões de judeus e cerca de cinco milhões de pessoas de outros povos." Outro assistente da Casa Branca salientou que esta definição - onze milhões - tinha origem em Simon Wiesenthal» [...]

«De um ponto de vista histórico, tudo isto acarreta uma grande e estranha ironia. Na realidade, de onde vem este número onze milhões? Sim, veio de Simon Wiesenthal, o caçador de Nazis. Mas onde é que ele o foi buscar? Yehuda Bauer, o historiador de Holocausto, ficou intrigado com esta questão.»

«Como escreveu Bauer, "O número total de vítimas não-judeus dos campos de concentração é de quase meio milhão - que é muita gente, mas não são cinco milhões. Por outro lado, o número total de mortos na Segunda Guerra Mundial foi estimado em cerca de trinta e cinco milhões. Deduza-se os quase seis milhões judeus, e restam muitos mais do que os cinco milhões de Wiesenthal.»


Simon Wiesenthal e Yehuda Bauer


«De qualquer forma não havia nenhum plano premeditado para assassinar todas estas pessoas - todos os membros de um qualquer grupo. Se um camponês polaco ou um habitante da cidade tivesse evitado qualquer resistência e outros tipos de oposição, teria sofrido, sem dúvida, mas não teria sido marcado para ser assassinado. Chamar àquilo que aconteceu às vítimas não-judias 'o Holocausto' é 'simplesmente' falso." Portanto onde é que Wiesenthal foi desencantar o número onze milhões, incluindo cinco milhões de não-judeus

«Numa conversa privada, Bauer colocou-lhe essa questão. E Wiesenthal contou a Bauer onde fora buscar esse número. Wiesenthal contou-lhe que o tinha inventado. É verdade, ele tinha-o fabricado! E porque o tinha ele inventado? Wiesenthal inventou-o, escreveu Bauer em 1989, "para fazer com que os não-judeus se sentissem como se fizessem parte de nós." Wiesenthal já tinha manifestado a um repórter do Washington Post em 1979, quando lhe disse que "Desde 1948 eu procurei com outros líderes judeus não falar dos aproximadamente seis milhões de judeus mortos, mas antes de onze milhões de civis mortos, incluindo seis milhões de judeus."»

"So where did Wiesenthal get the number eleven million, including five million non-Jews? In a private conversation, Bauer asked him that very question. And Wiesenthal told Bauer where he had gotten it. He told him that he had "invented" it. That’s right, he had made it up! And why had he invented it? He had invented it, Bauer wrote in 1989, "in order to make the non-Jews feel like they are part of us." - Yehuda Bauer, "Don’t Resist: A Critique of Phillip Lopate," Tikkun, vol. 4, No. 3, May-June 1989, p. 67; cited in Novick, p. 215.


«O que Wiesenthal sentia em 1948 era que o mundo não-judeu não se interessaria pela tragédia judia a menos que percebesse que tinham também sido mortos não-judeus. Desta forma chamou a atenção para eles. Na necessidade de precisar um número, Wiesenthal inventou para cima de 5 milhões. E foi esse o número caprichoso que apareceu na ordem executiva (decreto) do Presidente Carter e que teve como resultado a primeira definição oficial do Holocausto, reunindo os que foram mortos como parte de um único genocídio industrial por motivos raciais e os que foram mortos em resultado da brutalidade nazi. Foi a forma peculiar, até mesmo bizarra como este número oficial e infundado - e, pior ainda, esta combinação oficial de tragédias históricas, cujo efeito foi privar-nos de um acontecimento único do qual o mundo inteiro tem muito que aprender – tenha sido criado por ordem presidencial.»

«Será assim o Holocausto, por causa desta definição caprichosa, uma experiência compartilhada? Felizmente, quando o Museu de Holocausto que surgiu do decreto de Carter foi construído, não foi usada aquela definição. Mas está lá no decreto, está sempre a aparecer em todos os jornais, revista e artigos profissionais, e evidentemente, vezes incontáveis na Web. No dia 20 de Setembro de 2005, no tributo ao Registro Congressional de Simon Wiesenthal após a sua morte, o Senador Dianne Feinstein realçou que o Centro Wiesenthal era "dedicado... a todas as 11 milhões de pessoas de nacionalidades diferentes, raças e credos que morreram no Holocausto." Para muitos, o número de 11 milhões é considerado um dado adquirido. E, com o passar do tempo, esse "conhecimento" será, estou convencido, ainda mais adquirido, ainda mais aceite, e ainda mais universal.»





Comentário

Lamenta Walter Reich que, graças à fértil imaginação de Simon Wiesenthal, o número mentiroso de 11 milhões de mortos no Holocausto seja considerado por muitos um dado adquirido. E está convencido de que, com o passar do tempo, esse "conhecimento" será ainda mais adquirido, ainda mais aceite, e ainda mais universal.

Resta saber se o número de 6 milhões de mortos no Holocausto, que Reich defende, não é igualmente considerado "um dado adquirido", e que, com o passar do tempo, esse "conhecimento" veio a tornar-se ainda mais adquirido, ainda mais aceite, e ainda mais universal.

Se o respeitabilíssimo Simon Wiesenthal, que fundou um Centro com o objectivo de «manter a tolerância e o entendimento mútuo entre as pessoas que é alcançado através de uma activa interacção de esclarecimento e educação sociais», não teve qualquer pudor em inventar 5 milhões de mortos, que mais poderá sido fabricado por outros respeitabilíssimos historiadores do Holocausto?


As placas de Auschwitz que indicavam terem morrido quatro milhões de pessoas naquele campo de concentração, foram substituídas em 1995 por outras placas que indicam que em Auschwitz morreram aproximadamente um milhão e meio de pessoas.
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quarta-feira, janeiro 21, 2009

Simon Wiesenthal – o caçador de nazis – nega as conclusões dos Julgamentos de Nuremberga


Carta de Simon Wiesenthal ao Jornal militar norte-americano "The Stars and Stripes", edição europeia, Domingo, 24 de Janeiro de 1993 (pág. 14).



Gaseamentos na Alemanha

"Surgiu uma carta neste jornal intitulada "Erro nas Câmaras de Gás" (5 de Janeiro de 1993). Já que sou citado nesta carta, acho necessário declarar o seguinte:

É verdade que não existiam campos de extermínio em solo alemão e portanto não existiram gaseamentos em massa tal como os que aconteceram em Auschwitz, Treblinka e noutros campos. Uma câmara de gás estava a ser construída em Dachau, mas nunca chegou a ser terminada.


Gaseamentos, contudo, aconteceram em Mauthausen, que na altura pertencia à Alemanha.

O programa de eutanásia nazi incluía quatro instituições (Hartheim próximo de Linz, Hadamar, Sonnestein próximo de Pirna, e Grafenegg), nas quais pessoas, física e mentalmente deficientes, foram mortas – muitas vezes com a ajuda de gás. Todas estas quatro instituições estavam localizadas em solo alemão.

Foram encerradas na sequência de protestos mas antes serviram como uma espécie de escola para assassínios em massa: a partir de 1942 os membros das SS que lá prestaram serviço foram transferidos para os grandes campos de concentração, tais como Treblinka, Sobibor e Belzec na Polónia."

Simon Wiesenthal

Viena, Áustria

(Clicar na imagem para aumentar)

quinta-feira, outubro 18, 2007

Simon Wiesenthal – onze milhões de mortos no Holocausto

Simon Wiesenthal contou a Yehuda Bauer onde fora buscar o número de 11 milhões de mortos do Holocausto. Wiesenthal contou-lhe que o tinha inventado. E porque o tinha ele inventado? Wiesenthal inventou-o, escreveu Bauer em 1989, "para fazer com que os não-judeus se sentissem como se fizessem parte de nós".


Excertos de um artigo assinado por Walter Reich, no site do American Enterprise Institute, um dos mais poderosos think-tanks neoconservadores norte-americanos e fervoroso defensor de Israel.


The Use and Abuse of Holocaust Memory

O Uso e Abuso da Memória do Holocausto


United States Holocaust Memorial Museum



Jimmy Carter

Em Maio de 1978, o Presidente Jimmy Carter, numa cerimónia no relvado da Casa Branca em honra do 30º aniversário de Israel, anunciou que estava a estabelecer uma comissão para estudar a criação de um monumento comemorativo nacional "para os seis milhões que foram mortos no Holocausto."

No dia seguinte ao discurso de Carter sobre os seis milhões, um ajudante de Casa Branca sugeriu que a nova comissão pudesse ampliar o número de seis milhões para onze milhões de forma a incluir na definição de Holocausto os cinco milhões de vítimas não-judias. Onze meses depois, em Abril de 1979, nos primeiros "Dias de Recordação", na cerimónia na Rotunda do Capitólio, o Presidente Carter falou dos "onze milhões de vítimas inocentes exterminadas - seis milhões das quais judeus."

Elie Wiesel

E cinco meses depois, em Setembro de 1979, Elie Wiesel, o presidente designado da Comissão do Holocausto pelo Presidente Carter, entregou o relatório da Comissão que dava ênfase à essência especificamente judia do Holocausto, notando que "qualquer tentativa para diluir ou negar esta realidade seria falsificar o Holocausto em nome do universalismo desinformado." O relatório não negou que os alemães tivessem também feito outras vítimas; mas deu ênfase ao empreendimento assassino Nazi sobre os judeus.

Um mês depois, um ajudante de Casa Branca insistiu com Carter para que, na sua ordem executiva que criava o Conselho Comemorativo do Holocausto dos Estados Unidos, o presidente, "deveria tornar claro que o monumento comemorativo era para honrar a memória de todas as vítimas do Holocausto - seis milhões de judeus e cerca de cinco milhões de pessoas de outros povos." outro ajudante de Casa Branca salientou que esta definição - onze milhões - tinha origem em Simon Wiesenthal, “cujas credenciais sobre o Holocausto são tão boas como qualquer pessoa que eu conheça”.

Elie Wiesel resistiu a esta definição abrangente do Holocausto, tentando separar o "extermínio sistemático promovido pelo estado alemão de seis milhões de judeus" dos "milhões de outras vítimas dos Nazis." Mas Carter recusou este teor e ao emitir a ordem executiva estabelecendo o Conselho Comemorativo do Holocausto dos Estados Unidos, referiu-se a onze milhões de vítimas.

De um ponto de vista histórico, tudo isto acarreta uma grande e estranha ironia. Na realidade, de onde vem este número onze milhões? Sim, veio de Simon Wiesenthal, o caçador de Nazis. Mas onde é que ele o foi buscar? Yehuda Bauer, o historiador de Holocausto, ficou intrigado com esta questão.

Yehuda Bauer

Como escreveu Bauer, "O número total de vítimas não-judias dos campos de concentração é de quase meio milhão de -- que é muita gente, mas não são cinco milhões. Por outro lado, o número total de mortos na Segunda Guerra Mundial foi estimado em cerca de trinta e cinco milhões. Deduza-se os quase seis milhões judeus, e restam muitos mais do que os cinco milhões de Wiesenthal.

De qualquer forma não havia nenhum plano premeditado para assassinar todas estas pessoas -- todos os membros de um qualquer grupo. Se um camponês polaco ou um habitante da cidade tivesse evitado qualquer resistência e outros tipos de oposição, teria sofrido, sem dúvida, mas não teria sido marcado para ser assassinado. Chamar àquilo que aconteceu às vítimas não-judias 'o Holocausto' é 'simplesmente' falso." Portanto onde é que Wiesenthal foi buscar o número onze milhões, incluindo cinco milhões de não-judeus?

Numa conversa privada, Bauer colocou-lhe essa questão. E Wiesenthal contou a Bauer onde fora buscar esse número. Wiesenthal contou-lhe que o tinha inventado. É verdade, ele tinha-o fabricado! E porque o tinha ele inventado? Wiesenthal inventou-o, escreveu Bauer em 1989, "para fazer com que os não-judeus se sentissem como se fizessem parte de nós." Wiesenthal já tinha manifestado a um repórter do Washington Post em 1979, quando lhe disse que "Desde 1948 eu procurei com outros líderes judeus não falar dos aproximadamente seis milhões de judeus mortos, mas antes de onze milhões de civis mortos, incluindo seis milhões de judeus."

"So where did Wiesenthal get the number eleven million, including five million non-Jews? In a private conversation, Bauer asked him that very question. And Wiesenthal told Bauer where he had gotten it. He told him that he had “invented” it. That’s right, he had made it up! And why had he invented it? He had invented it, Bauer wrote in 1989, “in order to make the non-Jews feel like they are part of us." - Yehuda Bauer, “Don’t Resist: A Critique of Phillip Lopate,” Tikkun, vol. 4, No. 3, May-June 1989, p. 67; cited in Novick, p. 215.


Simon Wiesenthal

O que Wiesenthal sentia em 1948 era que o mundo não-judeu não se interessaria pela tragédia judia a menos que percebessem que tinham também sido mortos não-judeus. Desta forma chamou a atenção para eles. Na necessidade de precisar um número, Wiesenthal inventou para cima de 5 milhões. E foi esse o número caprichoso que apareceu na ordem executiva (decreto) do Presidente Carter e que teve como resultado a primeira definição oficial do Holocausto, reunindo os que foram mortos como parte de um único genocídio industrial por motivos raciais e os que foram mortos em resultado da brutalidade nazi. Foi a forma peculiar, até mesmo bizarra como este número oficial e infundado -- e, pior ainda, esta combinação oficial de tragédias históricas, cujo efeito foi privar-nos de um acontecimento único do qual o mundo inteiro tem muito que aprender – tenha sido criado por ordem presidencial.

Será assim o Holocausto, por causa desta definição caprichosa, uma experiência compartilhada? Felizmente, quando o Museu de Holocausto que surgiu do decreto de Carter foi construído, não foi usada aquela definição. Mas está lá no decreto, está sempre a aparecer em todos os jornais, revista e artigos profissionais, e evidentemente, vezes incontáveis na Web. No dia 20 de Setembro de 2005, no tributo ao Registro Congressional de Simon Wiesenthal após a sua morte, o Senador Dianne Feinstein realçou que o Centro Wiesenthal era “dedicado… a todas as 11 milhões de pessoas de nacionalidades diferentes, raças e credos que morreram no Holocausto." Para muitos, o número de 11 milhões é considerado um dado adquirido. E, com o passar do tempo, esse "conhecimento" será, estou convencido, ainda mais adquirido, ainda mais aceite, e ainda mais universal.


Comentário:

Simon Wiesenthal confessou a Yehuda Bauer que inventou a morte de mais de cinco milhões de não-judeus "para fazer com que os não-judeus se sentissem como se fizessem parte de nós".

Até onde terá ido a fértil imaginação do Sr. Wiesenthal? Quem inventa a morte de mais de cinco milhões de não-judeus, não o poderá fazer, por números idênticos e com igual facilidade, para os não-gentios?
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segunda-feira, setembro 17, 2007

Simon Wiesenthal confirma: "não existiam campos de extermínio em solo alemão"


Em 1995, as placas de Auschwitz, que João Paulo II abençoou em 1979, e que indicavam terem morrido 4 milhões de pessoas naquele campo de concentração, foram substituídas por outras placas que indicam que em Auschwitz morreram aproximadamente 1.5 milhões de pessoas. As novas placas foram abençoadas por Bento XVI:



'Provas' de gaseamentos em Dachau:

"Provas" abundantes de que os prisioneiros eram gaseados em Dachau foram fornecidas durante anos, particularmante no julgamento principal de Nuremberga de 1945-1946. Antigo prisioneiro, o Dr. Franz Blaha, por exemplo, forneceu um testemunho ocular em Nuremberga sobre os assassínios em câmaras de gás de "muitos prisioneiros" em Dachau.

De acordo com um documento do governo americano de Maio de 1945, que foi aceite como prova pelo Tribunal de Nuremberga como documento L-159 (E.U.A. - 222), "uma característica distintiva do Campo de Dachau era a câmara de gás para a execução de prisioneiros." O relatório oficial descreveu a alegada operação de gaseamentos com grande detalhe.


'Provas' de Extermínio em Buchenwald:

Provas impressionantes foram igualmente apresentadas durante anos para "provar" que o campo de Buchenwald era um centro de "extermínio." Por exemplo, em Abril de 1945 um relatório do Exército dos EUA sobre Buchenwald preparado para o Supremo Quartel-General Aliado na Europa declarou que a "missão do campo" era operar como "uma fábrica de extermínio."

Em Maio de 1945 o governo americano publicou um relatório sobre os campos de concentração alemães, que foi aceite como prova pelo Tribunal de Nuremberga como documento L-159, onde Buchenwald é similarmente descrito como uma "fábrica de extermínio". Um relatório oficial do governo francês aceite pelo Tribunal como prova RF-301 (documento 274-F) acusou:

Tudo tinha sido providenciado até ao mínimo detalhe. Em 1944, em Buchenwald, eles até tinham prolongado uma linha de caminho de ferro de forma que os deportados poderiam ser conduzidos directamente à câmara de gás. Certas [câmaras de gás] tinham um pavimento que se inclinava e encaminhava imediatamente os corpos da câmara para o forno crematório.


Mas, ao que parece, Simon Wiesenthal, o célebre "caçador de Nazis", coloca em dúvida todas as provas e testemunhos que atestavam a existência de câmaras de gás em campos de concentração situados na Alemanha, como são os casos de Dachau, Buchenwald, Bergen-Belsen e outros:

Simon Wiesenthal:

Numa carta publicada em Janeiro de 1993 no The Stars and Stripes, um jornal para o pessoal do serviço militar dos EUA, Simon Wiesenthal reconfirmou, de passagem, que não houve nenhum campo de extermínio em território alemão durante a Segunda Guerra Mundial. Ele fez uma declaração idêntica numa carta publicada sobre o assunto em Abril de 1975 no periódico britânico «Books and Bookmen».

Sendo certo que a verdade das palavras de Wiesenthal são conhecidas há anos, esta declaração é significativa, em primeiro lugar, porque é feita por uma figura internacionalmente reputada e supostamente entendida e respeitável, e, segundo, porque confirma uma vez mais um ponto que os revisionistas têm defendido há anos. O que Wiesenthal não menciona e o que não é amplamente entendido, é que ele implicitamente confirma também a mudança drástica que aconteceu durante anos na história de extermínio do Holocausto.

O que o "caçador de Nazis" diz agora contrasta nitidamente com o que foi reivindicado autoritariamente nas décadas que se seguiram à Segunda Guerra Mundial. No grande Tribunal de Nuremberga de 1945-1946, por exemplo, funcionários de governos aliados apresentaram provas aparentemente conclusivas que atestavam que campos de concentração "em solo alemão" - como Dachau e Buchenwald - eram centros de "extermínio". Sir Hartley Shawcross, promotor chefe britânico no julgamento principal de Nuremberga, declarou utilizando o mesmo critério no seu discurso final no dia 26 de Julho de 1946, aqueles "assassinatos [eram] conduzidos como uma indústria de produção de massa nas câmaras de gás e nos fornos "de Buchenwald, Dachau, Oranienburg - tudo "solo alemão” – assim como nos outros campos fora da Alemanha dirigidos por alemães.


A mesma opinião [de Wiesenthal] é também expressa numa carta de 1960 do Dr. Martin Broszat, traduzida do semanário de Hamburgo Die Zeit com a manchete "Keine Vergasung em Dachau ("Não houve gaseamentos em Dachau")." A carta apareceu na edição alemã de 19 de Agosto de 1960, e na edição americana de 26 de Agosto de 1960 (p. 14). O Dr. Broszat escreve em nome do prestigioso Instituto para a História Contemporânea (Institut fuer Zeitgeschichte). Serviu depois como director do arquivo e centro de pesquisa de Munique:

«Nem em Dachau nem em Bergen-Belsen nem em Buchenwald foram alguma vez gaseados judeus ou outros prisioneiros. A câmara de gás em Dachau nunca foi finalizada ou posta "em operação." Centenas de milhares de prisioneiros que morreram em Dachau e noutros campos de concentração no velho Reich [quer dizer, na Alemanha com as suas fronteiras de 1937] foram vítimas, acima de tudo, das condições higiénicas e de abastecimento catastróficas: de acordo com estatísticas oficiais das SS, durante os doze meses de 1942 de Julho a Junho 1943, 110.812 pessoas morreram de doença e de fome em todos campos de concentração do Reich.»


Comentário:

Contudo, nem esta redução de dois milhões e meio no número de mortes em Auschwitz, nem o reconhecimento oficial de que não existiam câmaras de gás nos campos de concentração em território alemão, influenciaram o número global de SEIS MILHÕES de mortos do Holocausto.

A quantas mais reduções do número de vítimas vamos assistir e quantas mais "provas e testemunhos irrefutáveis do holocausto" vamos ainda ver desmentidos?
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