O silêncio continuado dos políticos de todos os quadrantes sobre o Cartel do Fogo é intolerável e sugere conivência com os criminosos.
O objectivo supremo da propaganda é conseguir que milhões de pessoas forjem entusiasticamente as grilhetas da sua própria servidão [Emil Maier-Dorn].
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quinta-feira, novembro 02, 2017
sábado, setembro 25, 2010
Os negócios sujos de um Governo assassino
O troço do TGV entre o Poceirão e a fronteira de Caia custa quase três mil milhões de euros: o dobro do anunciado. Para além deste valor, o Estado pagará, todos os anos, consoante o número de comboios que utilizarem a linha. E o pior: nestas contas não entram ainda a ligação a Lisboa, que inclui a terceira ponte sobre o Tejo, precisamente a parte mais cara da obra.
Para o economista João César das Neves, «os números são assustadores. Numa altura em que todos sabemos que é preciso cortar, que há gente a sofrer, que o desemprego aumenta e é difícil aguentar as prestações sociais para os desempregados, vamos alegremente assinar uma coisa destas. É difícil de entender como pode alguém entrar nisto».
A TVI consultou os anexos ao contrato, que revelam uma despesa pública substancialmente superior à divulgada nos documentos publicados pelo Ministério das Obras Públicas. O custo da construção anunciada era de 1.359 milhões de euros, mais 12 milhões por ano de manutenção. No contrato, a manutenção é afinal de 15 milhões e 680 mil euros por ano.
Só nessa rubrica, a Refer, empresa pública para a ferrovia, fica obrigada a pagar 580 milhões de euros. A isto acrescem pagamentos anuais entre os 20 e os 70 milhões de euros, num total de 1.347 milhões pela disponibilidade da linha. Mais 176 milhões de entrada, pagos pelo Estado e pela Refer e 662 milhões de euros de fundos comunitários. Contas feitas: 2.765 milhões de euros mais inflação.
«Estamos a falar de uma monstruosidade», diz César das Neves. «Há uns anos, quando analisei o assunto, o custo total da ligação de Lisboa a Madrid é o que eles agora contrataram para o troço do Poceirão a Caia. E a ligação a Lisboa, embora tenha menos quilómetros, é muito mais cara, porque tem terrenos urbanos, túneis e a terceira ponte sobre o Tejo. Já para não falar das derrapagens, mas à partida isto vai ficar muito mais caro».
Mas há mais: o Estado fica ainda obrigado a pagar 412 euros e meio por cada comboio que passar na linha para além do previsto, ou seja, cerca de 150 mil euros extra por ano. Por cada comboio de mercadorias, que passar na linha convencional a construir pelo concessionário, o Estado terá de desembolsar 230 euros: se num ano passarem 300 comboios a mais, a factura será de 69 mil euros.
Se alguma coisa correr mal, o concessionário privado, nos termos do contrato, tem garantida uma taxa interna de rentabilidade próxima dos 12 por cento. Ou seja, o concessionário tem o lucro garantido. E o Estado tem despesa garantida...
Para o economista João César das Neves, «os números são assustadores. Numa altura em que todos sabemos que é preciso cortar, que há gente a sofrer, que o desemprego aumenta e é difícil aguentar as prestações sociais para os desempregados, vamos alegremente assinar uma coisa destas. É difícil de entender como pode alguém entrar nisto».
A TVI consultou os anexos ao contrato, que revelam uma despesa pública substancialmente superior à divulgada nos documentos publicados pelo Ministério das Obras Públicas. O custo da construção anunciada era de 1.359 milhões de euros, mais 12 milhões por ano de manutenção. No contrato, a manutenção é afinal de 15 milhões e 680 mil euros por ano.
Só nessa rubrica, a Refer, empresa pública para a ferrovia, fica obrigada a pagar 580 milhões de euros. A isto acrescem pagamentos anuais entre os 20 e os 70 milhões de euros, num total de 1.347 milhões pela disponibilidade da linha. Mais 176 milhões de entrada, pagos pelo Estado e pela Refer e 662 milhões de euros de fundos comunitários. Contas feitas: 2.765 milhões de euros mais inflação.
«Estamos a falar de uma monstruosidade», diz César das Neves. «Há uns anos, quando analisei o assunto, o custo total da ligação de Lisboa a Madrid é o que eles agora contrataram para o troço do Poceirão a Caia. E a ligação a Lisboa, embora tenha menos quilómetros, é muito mais cara, porque tem terrenos urbanos, túneis e a terceira ponte sobre o Tejo. Já para não falar das derrapagens, mas à partida isto vai ficar muito mais caro».
Mas há mais: o Estado fica ainda obrigado a pagar 412 euros e meio por cada comboio que passar na linha para além do previsto, ou seja, cerca de 150 mil euros extra por ano. Por cada comboio de mercadorias, que passar na linha convencional a construir pelo concessionário, o Estado terá de desembolsar 230 euros: se num ano passarem 300 comboios a mais, a factura será de 69 mil euros.
Se alguma coisa correr mal, o concessionário privado, nos termos do contrato, tem garantida uma taxa interna de rentabilidade próxima dos 12 por cento. Ou seja, o concessionário tem o lucro garantido. E o Estado tem despesa garantida...
VÍDEO da TVI
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terça-feira, novembro 10, 2009
Hélder Filipe, do Infarmed, alerta-nos acerca da desinformação na Internet sobre a vacinação contra a Gripe A
No programa Prós e Contras de 2/11/2009 na RTP1, o Professor Doutor Hélder Filipe, Vice-Presidente do Infarmed (instituto público regulador e fiscalizador responsável pela introdução no mercado, comercialização e controlo dos medicamentos e outros produtos de saúde em Portugal), e grande defensor da vacinação em massa contra a Gripe A, alerta-nos contra a desinformação que grassa na Internet sobre os falsos perigos da vacina:
Fátima Campos Ferreira: Esta questão da comunicação social, Hélder Filipe, é interessante. De que forma é que a comunicação social pode ser um factor, enfim, que pelo menos que não seja um obstáculo à vacinação?
Hélder Filipe do Infarmed: Eu acho que é decisivo porque, como vimos aqui, isto é um problema de informação mais do que tudo o resto. Os medos com a vacina etc. é um problema de falta de informação, isso ligado a uma outra coisa que eu estava aqui a pensar que é a Internet. Os fenómenos que temos tido de má informação ou desinformação têm tido muito a ver com a Internet. A freira espanhola, a senhora finlandesa, todos nós recebemos os filmes do Youtube através do e-mail. E portanto, temos de pensar nesta realidade, e as pessoas perceberem que a Internet não é, só por si, uma fonte fidedigna de informação e, portanto, se usarem a Internet para irem a sites fidedignos – Direcção Geral de Saúde, Infarmed, e não é para puxar a brasa à nossa sardinha, Agência Europeia do Medicamento, onde pode haver informação fidedigna. E perceber que a Internet é apenas um veículo para ter boa ou má informação. E às vezes falamos muito da comunicação social e esquecemo-nos deste fenómeno da informação através da Internet.
Fátima Campos Ferreira: Onde ninguém tem qualquer controlo, não é?
Hélder Filipe do Infarmed: Exactamente!
Hélder Filipe do Infarmed: Eu acho que é decisivo porque, como vimos aqui, isto é um problema de informação mais do que tudo o resto. Os medos com a vacina etc. é um problema de falta de informação, isso ligado a uma outra coisa que eu estava aqui a pensar que é a Internet. Os fenómenos que temos tido de má informação ou desinformação têm tido muito a ver com a Internet. A freira espanhola, a senhora finlandesa, todos nós recebemos os filmes do Youtube através do e-mail. E portanto, temos de pensar nesta realidade, e as pessoas perceberem que a Internet não é, só por si, uma fonte fidedigna de informação e, portanto, se usarem a Internet para irem a sites fidedignos – Direcção Geral de Saúde, Infarmed, e não é para puxar a brasa à nossa sardinha, Agência Europeia do Medicamento, onde pode haver informação fidedigna. E perceber que a Internet é apenas um veículo para ter boa ou má informação. E às vezes falamos muito da comunicação social e esquecemo-nos deste fenómeno da informação através da Internet.
Fátima Campos Ferreira: Onde ninguém tem qualquer controlo, não é?
Hélder Filipe do Infarmed: Exactamente!
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VÍDEO do Prós e Contras da RTP1 de 2 de Novembro de 2009
+
Jornal Nacional da TVI de 7 de Setembro de 2009
(3 minutos)
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Jornal Nacional da TVI – 7 de Setembro de 2009
A Gripe A vai matar menos gente que a gripe sazonal
VÍDEO do Prós e Contras da RTP1 de 2 de Novembro de 2009
+
Jornal Nacional da TVI de 7 de Setembro de 2009
(3 minutos)
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A Gripe A vai matar menos gente que a gripe sazonal
Jornalista da TVI: A verdade é que o mundo está preocupado com a Gripe A e já há empresas a ganhar milhões à custa do H1N1 (vírus da Gripe A). Das pequenas empresas aos grandes laboratórios toda a gente tem facturado com este vírus.
A farmacêutica Roche, por exemplo, cujas vendas do seu Tamiflu caíram quase 70% quando o mundo percebeu que já não havia perigo de uma Gripe Aviária, vê agora as vendas desse mesmo medicamento dispararem em mais de 200%.
A farmacêutica Roche, por exemplo, cujas vendas do seu Tamiflu caíram quase 70% quando o mundo percebeu que já não havia perigo de uma Gripe Aviária, vê agora as vendas desse mesmo medicamento dispararem em mais de 200%.
Dr. Fernando Maltês (Director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Curry Cabral): O Tamiflu, desde o princípio desta pandemia, tem sido encarado pela população como uma espécie de fármaco milagroso, o que não é verdade. E no que diz respeito à eficácia, concretamente no vírus da gripe, é uma eficácia que está, digamos, mal documentada. Se houver um conjunto de factores que digam – vale a pena administrar o fármaco – o médico administra, caso contrário, balançando os efeitos benéficos com os potenciais riscos, é preferível não administrar.
Jornalista da TVI: Numa altura em que o laboratório suíço Roche passa por dificuldades financeiras, com os lucros a caírem quase 30% na primeira metade deste ano, é caso para dizer que a Gripe não é Aviária, mas que caiu do céu.
Ajuda importante também para a Glaxo Smith Kline, o laboratório britânico a quem Portugal já encomendou seis milhões de doses da vacina contra a Gripe A, a 8 euros cada uma (48 milhões de euros), teve um ano difícil do ponto de vista financeiro. Eis senão quando, surge o tal vírus, H1N1, que deverá render, só ao laboratório britânico, cerca de dois mil milhões de euros, tendo em conta que as encomendas estão quase a atingir as trezentas milhões de doses.
Jornalista da TVI: Numa altura em que o laboratório suíço Roche passa por dificuldades financeiras, com os lucros a caírem quase 30% na primeira metade deste ano, é caso para dizer que a Gripe não é Aviária, mas que caiu do céu.
Ajuda importante também para a Glaxo Smith Kline, o laboratório britânico a quem Portugal já encomendou seis milhões de doses da vacina contra a Gripe A, a 8 euros cada uma (48 milhões de euros), teve um ano difícil do ponto de vista financeiro. Eis senão quando, surge o tal vírus, H1N1, que deverá render, só ao laboratório britânico, cerca de dois mil milhões de euros, tendo em conta que as encomendas estão quase a atingir as trezentas milhões de doses.

terá um rendimento de dois mil milhões de euros graças ao H1N1
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Comentário
Não será de estranhar que Hélder Filipe, Vice-Presidente do INFARMED [instituto público regulador e fiscalizador responsável pela introdução no mercado e comercialização dos medicamentos em Portugal], seja tão pró-vacinação.
Afinal, mão é todos os dia que surge uma "Pandemia" que permite que se "invista" uma verba superior a 45 milhões de euros na aquisição de três milhões de vacinas.
Seguramente que a Glaxo Smith Kline terá de adquirir muitos perús para distribuir neste Natal.

Agência Lusa, Publicado em 10 de Outubro de 2009:
«Os impactos financeiros directos da gripe A nos custos do Estado já ascendem a 67,5 milhões de euros com a compra de vacinas, no valor de 45 milhões de euros, e do Oseltamivir [Tamiflu], no valor de 22,5 milhões de euros.
O Governo gastou este ano 45 milhões de euros na compra de seis milhões de doses de vacinas contra a gripe A à Glaxo Smith Kline (GSK) e gastou, nos últimos três anos, 22,5 milhões de euros na compra do anti-viral Oseltamivir [Tamiflu] à Roche, inicialmente destinado ao combate à gripe das aves.»
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Afinal, mão é todos os dia que surge uma "Pandemia" que permite que se "invista" uma verba superior a 45 milhões de euros na aquisição de três milhões de vacinas.
Seguramente que a Glaxo Smith Kline terá de adquirir muitos perús para distribuir neste Natal.

Agência Lusa, Publicado em 10 de Outubro de 2009:
«Os impactos financeiros directos da gripe A nos custos do Estado já ascendem a 67,5 milhões de euros com a compra de vacinas, no valor de 45 milhões de euros, e do Oseltamivir [Tamiflu], no valor de 22,5 milhões de euros.
O Governo gastou este ano 45 milhões de euros na compra de seis milhões de doses de vacinas contra a gripe A à Glaxo Smith Kline (GSK) e gastou, nos últimos três anos, 22,5 milhões de euros na compra do anti-viral Oseltamivir [Tamiflu] à Roche, inicialmente destinado ao combate à gripe das aves.»
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quinta-feira, setembro 24, 2009
A falsa saturação do aeroporto da Portela e os seis mil milhões de euros que vão ser gastos no aeroporto de Alcochete
Diario Economico - 31/10/2007
O coordenador da equipa responsável pelo estudo da CIP, José Manuel Viegas, disse hoje que o aeroporto em Alcochete, contabilizando os custos das acessibilidades, custará 6 mil milhões de euros...
O coordenador da equipa responsável pelo estudo da CIP, José Manuel Viegas, disse hoje que o aeroporto em Alcochete, contabilizando os custos das acessibilidades, custará 6 mil milhões de euros...
Aeroporto de Alcochete com acessibilidades vai custar 6 mil milhões de euros

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TVI - A falsa saturação do aeroporto da Portela
O Estudo referido na reportagem da TVI pode ser descarregado aqui (PDF)
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TVI - A falsa saturação do aeroporto da Portela
O Estudo referido na reportagem da TVI pode ser descarregado aqui (PDF)
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Bem perguntou Ricardo Araújo Pereira, dos gatos Fedorentos, ao Ministro das Finanças, Teixeira os Santos, no programa "Esmiuçar os Sufrágios" de 23/9/2009:
Ricardo Araújo Pereira: O Sr. Ministro, quando, enfim, essa vida atarefada acabar e sair do Governo, já escolheu em que grande empresa, daquelas que têm negócios com o Estado, é que vai ser Director-Geral? A Caixa [Geral de Depósitos], eu sei lá, a EDP, a Galp, a Mota Engil, o que é que lhe apetece?
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Ricardo Araújo Pereira: O Sr. Ministro, quando, enfim, essa vida atarefada acabar e sair do Governo, já escolheu em que grande empresa, daquelas que têm negócios com o Estado, é que vai ser Director-Geral? A Caixa [Geral de Depósitos], eu sei lá, a EDP, a Galp, a Mota Engil, o que é que lhe apetece?
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segunda-feira, julho 07, 2008
TVI - É falso um dos argumentos centrais do Governo para fechar o Aeroporto da Portela

Notícia TVI - 2008-06-06
Aeroporto da Portela tem afinal muitos espaços livres
A falta de espaços para os aviões aterrarem e descolarem é muito mais problemático na grande maioria dos aeroportos de outras capitais europeias.
É falso um dos argumentos centrais do Governo para fechar o Aeroporto da Portela. O actual aeroporto de Lisboa continua com tempos disponíveis para os aviões aterrarem e descolarem praticamente durante todo o dia.
A falta de slots, o nome que os técnicos dão aos horários livres, é muito mais problemático na grande maioria dos aeroportos de outras capitais europeias.
Este facto pode ser verificado numa simples consulta à Internet. O Aeroporto da Portela está muito longe de ter necessidade de recusar voos por falta de disponibilidade de slots.
Desfazer esta mentira é algo que está ao alcance de todos. Se se for ao Google e pesquisar pela expressão slots na Portela aparece um estudo publicado online pelo especialista em transportes Rui Rodrigues.
Com esse estudo aprende-se a consultar o site da Coordenação Internacional de slots.
Se se atender à semana de 8 de Agosto, período por excelência de saturação de tráfego aéreo, o mapa de disponibilidades do Aeroporto da Portela mostra que, na maioria das horas, continuam disponíveis dezenas de tempos de descolagem e aterragem. Só há alguns problemas entre as 07:00 e as 08:00. Mesmo assim sem a disponibilidade do aeroporto não chega a estar esgotada.
No mapa de disponibilidades do Aeroporto de Gatwick, em Londres, a mesma semana de Agosto está quase toda ocupada. Noutro aeroporto da capital britânica, em Heathrow, são ainda mais os horários onde não há espaço para aterrar ou descolar um único avião a mais.
A empresa coordenadora de slots de Portugal confirma que não há recusa de slots na Portela, porque o aeroporto procura disponibilizar horários alternativos às companhias aéreas. A empresa argumenta com os constrangimentos ao estacionamento de aviões e das infra-estruturas de passageiros.
João Soares, ex-presidente da Câmara de Lisboa, garante que só por má vontade é que não se resolve o problema com os terrenos disponíveis.
Torna-se assim muito mais difícil perceber por que insiste o Governo em fechar a Portela. O pior é que o novo aeroporto pode tornar-se um «elefante branco». O custo estimado de 3 mil milhões de euros terá de ser pago ou pelos contribuintes ou pelos utilizadores. Por isso, é previsível que as taxas aeroportuárias a pagar pelos passageiros sejam elevadas, o que afastaria os voos das companhias low cost, que cada vez conquistam mais mercado.
Os aeroportos portugueses cobram agora o dobro em taxas do que, por exemplo, os espanhóis. O aeroporto de Girona cobra 17 euros por cada passageiro que viaja para o Porto mas, no regresso, esse passageiro tem de pagar o dobro, quase 30 euros, para utilizar o aeroporto do Porto.
O Aeroporto da Portela também cobra o dobro do aeroporto de Madrid. Os espanhóis, apesar de terem folga orçamental, optaram por construir aeroportos baratos, que servem de base às companhias low cost, que cada vez oferecem ligações directas para mais cidades europeias.

Reportagem TVI - 2008-07-04
Aeroporto da Portela tem espaço para crescer
A uma hora de ponta, em pleno Verão, chega a passar meia hora sem que se movimente um único avião.
É do senso comum e pode comprovar-se à vista desarmada que o aeroporto da Portela não está mesmo esgotado. A TVI filmou o aeroporto a uma hora de ponta, em pleno Verão, e verificou que chega a passar meia hora sem que se movimente um único avião. As previsões oficiais para este Verão também provam que a Portela é dos aeroportos com maior folga na Europa.
A TVI confrontou o presidente da TAP com estes factos e Fernando Pinto acabou a explicar que, afinal, o grande problema é a falta de espaço para o estacionamento de aviões. Mas uma análise simples aos terrenos da Portela demonstra que o aeroporto ainda tem muito espaço para crescer e só não é ampliado porque parece não haver vontade política para isso.
O encerramento da Portela representa por outro lado uma ameaça grave para o turismo. Os operadores turísticos têm medo que aconteça em Lisboa uma verdadeira «tragédia grega». Os gregos fizeram um aeroporto novo em Atenas, grande e caro, que afastou os turistas e levou muitas empresas do sector à falência.
O receio é maior porque o turismo de Lisboa nunca viveu tão bem, graças aos voos das companhias aéreas de baixo custo. No Algarve, por exemplo, os hoteleiros até pagam a essas companhias para aterrarem em Faro.
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