Polícias contra Polícias = Cidadãos contra Cidadãos
enquanto a escumalha do Poder assistia sorridente pela televisão
Blogue: 4R Quarta República
Título do Post: Manifestação contra o Estado de Direito
Data: sexta-feira, 7 de Março de 2014
Autor: JM Ferreira de Almeida
JM Ferreira de Almeida
"A mobilização foi grande e mais de dez mil polícias protestaram contra os cortes orçamentais junto ao Parlamento. Muitos estavam de cara tapada, alguns alcoolizados, vários forçaram a subida da escadaria, mas nada de grave acabou por acontecer", relata-se na edição on line do Expresso acerca da manifestação dos elementos de algumas das forças de segurança ontem junto ao Parlamento.
Sou dos que pensa que muitos dos que trabalham assegurando a paz e a tranquilidade dos seus concidadãos são mal pagos pelo Estado a quem servem. E penso também que as objetivamente baixas remunerações são um ingrediente (entre outros) para que o sentido do dever e o exemplo sejam substituídos por comportamentos ao arrepio da lei. O Governo, este ou qualquer outro, mesmo em situação de emergência financeira como a que vivemos, deve fazer tudo para valorizar o risco e a abnegação, minorando a exposição dos agentes da autoridade a práticas que a autoridade de que estão investidos visa combater.
Isto dito, o que pela segunda vez em menos de meio ano ocorreu, causa-me arrepios e deixa-me perplexo. Deixa-me perplexo pelos factos em si mesmos, que apontam, no mínimo, para abuso do direito de manifestação. Mas atonito sobretudo pela complacência, que aqui significa cumplicidade dos poderes públicos.
Manifestações com este potencial de agressividade, com agentes da autoridade de cara tapada, verberando o indizível, albergando elementos armados (não ouvi nenhum desmentido de que alguns dos participantes portavam as armas de serviço), são um atentado contra o Estado de Direito a que o Estado, se for de Direito, tem obrigatoriamente de reagir. Desde logo através das forças políticas representadas no Parlamento que têm o dever de repudiar frontalmente esta ameaça clara, não à paz social, mas à segurança do País.
Dramatizo, neste apontamento? Talvez. Mas dramático será o dia em que lamentaremos o banho de sangue a que o descontrolo pode conduzir. Nesse dia, estou mesmo a ouvi-las, erguer-se-ão as vozes acusadoras da falta de autoridade do Estado e da falta de firmeza do legislador parlamentar que perante a ameaça não responde com a lei, e do Governo que revela não ter capacidade ou autoridade para a fazer cumprir.
Finalizo o desabafo como comecei: compreendo o mal estar, a desilusão, o sofrimento de quem legitimamente - mais que outros servidores do Estado -, se sente injustiçado. Mas não compreendo a tolerância para com aqueles que ameaçam usar a força que lhes é dada pela democracia quando ameacem usá-la para a vergar a democracia aos seus interesses. Por mais justos e atendíveis que sejam.
Sou dos que pensa que muitos dos que trabalham assegurando a paz e a tranquilidade dos seus concidadãos são mal pagos pelo Estado a quem servem. E penso também que as objetivamente baixas remunerações são um ingrediente (entre outros) para que o sentido do dever e o exemplo sejam substituídos por comportamentos ao arrepio da lei. O Governo, este ou qualquer outro, mesmo em situação de emergência financeira como a que vivemos, deve fazer tudo para valorizar o risco e a abnegação, minorando a exposição dos agentes da autoridade a práticas que a autoridade de que estão investidos visa combater.
Isto dito, o que pela segunda vez em menos de meio ano ocorreu, causa-me arrepios e deixa-me perplexo. Deixa-me perplexo pelos factos em si mesmos, que apontam, no mínimo, para abuso do direito de manifestação. Mas atonito sobretudo pela complacência, que aqui significa cumplicidade dos poderes públicos.
Manifestações com este potencial de agressividade, com agentes da autoridade de cara tapada, verberando o indizível, albergando elementos armados (não ouvi nenhum desmentido de que alguns dos participantes portavam as armas de serviço), são um atentado contra o Estado de Direito a que o Estado, se for de Direito, tem obrigatoriamente de reagir. Desde logo através das forças políticas representadas no Parlamento que têm o dever de repudiar frontalmente esta ameaça clara, não à paz social, mas à segurança do País.
Dramatizo, neste apontamento? Talvez. Mas dramático será o dia em que lamentaremos o banho de sangue a que o descontrolo pode conduzir. Nesse dia, estou mesmo a ouvi-las, erguer-se-ão as vozes acusadoras da falta de autoridade do Estado e da falta de firmeza do legislador parlamentar que perante a ameaça não responde com a lei, e do Governo que revela não ter capacidade ou autoridade para a fazer cumprir.
Finalizo o desabafo como comecei: compreendo o mal estar, a desilusão, o sofrimento de quem legitimamente - mais que outros servidores do Estado -, se sente injustiçado. Mas não compreendo a tolerância para com aqueles que ameaçam usar a força que lhes é dada pela democracia quando ameacem usá-la para a vergar a democracia aos seus interesses. Por mais justos e atendíveis que sejam.
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O meu primeiro comentário ao post de JM Ferreira de Almeida:
Caro JM Ferreira de Almeida,
Estado de Direito? De que Estado de Direito é que está a falar?
Um "Estado de Direito" que, como acontece com tantos outros "Estados de Direito" por essa Europa fora, está a ser sugado de forma criminosa por uma máfia financeira parasita que actua concertadamente a nível mundial?
Uma máfia que, graças ao controlo do monopólio do dinheiro, tem a seu soldo os governos, os parlamentos, os legisladores, as "procuradorias-gerais" (que barram qualquer investigação ao grande crime), os chefes de estado e que domina toda a opinião pública através dos seus jornais e televisões.
Sobre o "Estado de Direito", é raro assistir a uma intervenção tão límpida (e com os bois a serem chamados pelos nomes) como a que foi levada a cabo pelo professor Paulo Morais na Assembleia da República (e onde é referido em letras garrafais o seu colega de blogue e governante, Miguel Frasquilho).
Neste vídeo, o vice-presidente da TIAC, o Professor Paulo Morais, intervém na Sala do Senado da Assembleia da República no dia 29 de novembro de 2013, denunciando os conflitos de interesses de muitos deputados no Parlamento português. A intervenção foi feita durante o XV Encontro Público da PASC - Plataforma Ativa da Sociedade Civil, sob o tema "Regime de Incompatibilidades dos Deputados da Assembleia da República":
Um Estado, no qual as principais instituições que deviam trabalhar em prol da população, trabalham em prol de uma máfia financeira parasita, não é um Estado Democrático, é um Estado sequestrado, é um Estado ladrão.
O roubo descomunal levado a cabo pela máfia financeira parasita, acolitada pelos seus lacaios nos "órgãos de soberania", que está a empurrar milhões de pessoas para a miséria, conduzirá inevitavelmente a um banho de sangue. Mas que não seja o sangue dos polícias nem dos militares nem de 99,99% da população que está a sofrer. Que seja o sangue dos sabujos que estão às ordens do Grande Dinheiro. E esse sangue não será lamentado por ninguém, muito pelo contrário.
Caro JM Ferreira de Almeida,
Estado de Direito? De que Estado de Direito é que está a falar?
Um "Estado de Direito" que, como acontece com tantos outros "Estados de Direito" por essa Europa fora, está a ser sugado de forma criminosa por uma máfia financeira parasita que actua concertadamente a nível mundial?
Uma máfia que, graças ao controlo do monopólio do dinheiro, tem a seu soldo os governos, os parlamentos, os legisladores, as "procuradorias-gerais" (que barram qualquer investigação ao grande crime), os chefes de estado e que domina toda a opinião pública através dos seus jornais e televisões.
Sobre o "Estado de Direito", é raro assistir a uma intervenção tão límpida (e com os bois a serem chamados pelos nomes) como a que foi levada a cabo pelo professor Paulo Morais na Assembleia da República (e onde é referido em letras garrafais o seu colega de blogue e governante, Miguel Frasquilho).
Neste vídeo, o vice-presidente da TIAC, o Professor Paulo Morais, intervém na Sala do Senado da Assembleia da República no dia 29 de novembro de 2013, denunciando os conflitos de interesses de muitos deputados no Parlamento português. A intervenção foi feita durante o XV Encontro Público da PASC - Plataforma Ativa da Sociedade Civil, sob o tema "Regime de Incompatibilidades dos Deputados da Assembleia da República":
Um Estado, no qual as principais instituições que deviam trabalhar em prol da população, trabalham em prol de uma máfia financeira parasita, não é um Estado Democrático, é um Estado sequestrado, é um Estado ladrão.
O roubo descomunal levado a cabo pela máfia financeira parasita, acolitada pelos seus lacaios nos "órgãos de soberania", que está a empurrar milhões de pessoas para a miséria, conduzirá inevitavelmente a um banho de sangue. Mas que não seja o sangue dos polícias nem dos militares nem de 99,99% da população que está a sofrer. Que seja o sangue dos sabujos que estão às ordens do Grande Dinheiro. E esse sangue não será lamentado por ninguém, muito pelo contrário.
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Comentário de JM Ferreira de Almeida ao meu comentário a verde e a minha resposta a preto (parágrafo a parágrafo):
JM Ferreira de Almeida - «Meu caro Diogo, referia-me, naturalmente, ao Estado de Direito que permite que o Prof. Paulo Morais tenha a liberdade de dizer o que entende que deve dizer, sobre quem entende que deve dizer, sujeitando-se naturalmente à lei se o fizer ultrapassando limites. É esse o Estado de Direito que eu defendo, primeira condição para que o monopólio seja o da lei e não o do dinheiro.»
Diogo - Pois este «Estado de Direito e Liberdade» mais o seu Monopólio Mediático esconderam muito bem escondidas as gravíssimas acusações que o Prof. Paulo Morais fez no Parlamento. Que eu saiba, nenhum jornal ou televisão passou as declarações ou sequer a notícia. E que eu saiba, nenhum dos muitos que ele acusou (pelos nomes) lhe moveu nenhum processo. Isto é revelador de duas coisas: Censura «Democrática» e culpa irrefutável dos que foram acusados!
Declarações de Mário Soares (numa das raras ocasiões em que a boca lhe fugiu para a verdade) acerca dos Media no Programa "Prós e Contras" [27.04.2009]:
Mário Soares: [...] «Pois bem, agora um jornal, não há! Uma pessoa não pode formar um jornal, precisa de milhares de contos para formar hoje um jornal e, então, para uma rádio ou uma televisão, muito mais. Quer dizer, toda a concentração da comunicação social foi feita e está na mão de meia dúzia de pessoas, não mais do que meia dúzia de pessoas.»
Fátima Campos Ferreira: «Grupos económicos, é?»
Mário Soares: «Grupos económicos, claro, grupos económicos. Bem, e isso é complicado, porque os jornalistas têm medo. Os jornalistas fazem o que lhes mandam, duma maneira geral. Não quer dizer que não haja muitas excepções e honrosas mas, a verdade é que fazem o que lhes mandam, porque sabem que se não fizerem aquilo que lhe mandam, por uma razão ou por outra, são despedidos, e não têm depois para onde ir.» [...]
JM Ferreira de Almeida - «Meu caro Diogo, referia-me, naturalmente, ao Estado de Direito que permite que o Prof. Paulo Morais tenha a liberdade de dizer o que entende que deve dizer, sobre quem entende que deve dizer, sujeitando-se naturalmente à lei se o fizer ultrapassando limites. É esse o Estado de Direito que eu defendo, primeira condição para que o monopólio seja o da lei e não o do dinheiro.»
Diogo - Pois este «Estado de Direito e Liberdade» mais o seu Monopólio Mediático esconderam muito bem escondidas as gravíssimas acusações que o Prof. Paulo Morais fez no Parlamento. Que eu saiba, nenhum jornal ou televisão passou as declarações ou sequer a notícia. E que eu saiba, nenhum dos muitos que ele acusou (pelos nomes) lhe moveu nenhum processo. Isto é revelador de duas coisas: Censura «Democrática» e culpa irrefutável dos que foram acusados!
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Declarações de Mário Soares (numa das raras ocasiões em que a boca lhe fugiu para a verdade) acerca dos Media no Programa "Prós e Contras" [27.04.2009]:
Mário Soares: [...] «Pois bem, agora um jornal, não há! Uma pessoa não pode formar um jornal, precisa de milhares de contos para formar hoje um jornal e, então, para uma rádio ou uma televisão, muito mais. Quer dizer, toda a concentração da comunicação social foi feita e está na mão de meia dúzia de pessoas, não mais do que meia dúzia de pessoas.»
Fátima Campos Ferreira: «Grupos económicos, é?»
Mário Soares: «Grupos económicos, claro, grupos económicos. Bem, e isso é complicado, porque os jornalistas têm medo. Os jornalistas fazem o que lhes mandam, duma maneira geral. Não quer dizer que não haja muitas excepções e honrosas mas, a verdade é que fazem o que lhes mandam, porque sabem que se não fizerem aquilo que lhe mandam, por uma razão ou por outra, são despedidos, e não têm depois para onde ir.» [...]
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JM Ferreira de Almeida - «O meu post manifesta o receio de que o ódio acabe por se sobrepor à razão, e das palavras insensatas e passe ao mais insensato dos atos que é o de atentar contra a vida ou integridade física de semelhantes.»
Diogo - Quando uma máfia financeira parasita, dominando todas as esferas do poder, sequestra e suga um país inteiro, enviando milhões de pessoas para a miséria (e quantas dessas para a morte), o meu caro acha insensato que essa população, privada de qualquer outro meio de defesa, vá atrás desses chupistas assassinos e respectivos acólitos e os envie desta para melhor?
JM Ferreira de Almeida - « Caro Diogo, precisamente hoje, comemora-se o tristemente celebre 11 de março de 2004, que fica na História como o registo triste da mais absoluta estupidez humana: o de em nome de ideais fazer prevalecer sobre o valor supremo da vida, o ódio contra quem pensa diferente de nós.»
Diogo - Sobre estes ideais há muito a dizer. Há tempos, algo inexplicavelmente, o Canal História trouxe a lume, apresentando provas bastante consistentes, esta exposição do terrorismo americano contra cidadãos europeus ocidentais em solo do velho continente. (Posso enviar-lhe o documentário se quiser). Também pode ler este artigo:
Diogo - Quando uma máfia financeira parasita, dominando todas as esferas do poder, sequestra e suga um país inteiro, enviando milhões de pessoas para a miséria (e quantas dessas para a morte), o meu caro acha insensato que essa população, privada de qualquer outro meio de defesa, vá atrás desses chupistas assassinos e respectivos acólitos e os envie desta para melhor?
JM Ferreira de Almeida - « Caro Diogo, precisamente hoje, comemora-se o tristemente celebre 11 de março de 2004, que fica na História como o registo triste da mais absoluta estupidez humana: o de em nome de ideais fazer prevalecer sobre o valor supremo da vida, o ódio contra quem pensa diferente de nós.»
Diogo - Sobre estes ideais há muito a dizer. Há tempos, algo inexplicavelmente, o Canal História trouxe a lume, apresentando provas bastante consistentes, esta exposição do terrorismo americano contra cidadãos europeus ocidentais em solo do velho continente. (Posso enviar-lhe o documentário se quiser). Também pode ler este artigo:
Daniele Ganser, professor de história contemporânea na universidade de Basileia e presidente da ASPO-Suíça, publicou um livro de referência sobre os "Exércitos secretos da NATO" . Segundo ele os Estados Unidos organizaram na Europa Ocidental durante 50 anos atentados que atribuíram mentirosamente à esquerda e à extrema esquerda para as desacreditar aos olhos dos eleitores. Esta estratégia continua hoje em dia para criar o temor do Islão e justificar as guerras do petróleo. [...]
JM Ferreira de Almeida - «Está o Diogo convencido que os apelos aos linchamentos diminui o sofrimento dos que tem menos? Se sim, está enganado, pois não há depoimento da História que não aponte para uma verdade universal . - só em paz e democracia, num ambiente em que a lei se sobreponha a interesses e paixões, foi (é) possível melhorar a vida das pessoas e dos povos. Quer que lhe dê exemplos do contrário? Creio que me dispensa disso.»
Diogo - De que paz e democracia está o meu amigo a falar? A paz e democracia que espolia um país inteiro e envia a esmagadora maioria dos seus cidadãos para a miséria, para a fome e para a desesperança? Isso não é paz e democracia – isso é guerra, isso é violência sobre as pessoas!
Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada", ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar:
* Um pai que pegue num taco para dispersar à paulada um grupo de rufias que está a espancar o seu filho, está a utilizar a violência de uma forma justa;
* Uma mulher que bata com uma pedra na cabeça de um energúmeno que a está a tentar violar, está a utilizar a violência de uma forma justa;
* Um homem que abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa, que já lhe degolou a mulher e pretende fazer-lhe o mesmo a ele e aos filhos, está a utilizar a violência de uma forma justa;
* Um polícia que dispara contra um homicida prestes a abater um pacato cidadão, está a utilizar a violência de uma forma justa;
* Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa;
* Um povo que usa a violência (porque sonegado de todas as entidades que que o deveriam defender), contra a Máfia do Dinheiro acolitada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, e cujos roubos financeiros descomunais destroem famílias, empresas e a economia de um país inteiro, esse povo está a utilizar a violência de uma forma justa;
* Num país em que os políticos, legisladores e comentadores mediáticos estão na sua esmagadora maioria a soldo do Grande Dinheiro, só existe uma solução para resolver a «Crise»... Somos 10 milhões contra algumas centenas de sanguessugas...
Diogo - De que paz e democracia está o meu amigo a falar? A paz e democracia que espolia um país inteiro e envia a esmagadora maioria dos seus cidadãos para a miséria, para a fome e para a desesperança? Isso não é paz e democracia – isso é guerra, isso é violência sobre as pessoas!
Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada", ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar:
* Um pai que pegue num taco para dispersar à paulada um grupo de rufias que está a espancar o seu filho, está a utilizar a violência de uma forma justa;
* Uma mulher que bata com uma pedra na cabeça de um energúmeno que a está a tentar violar, está a utilizar a violência de uma forma justa;
* Um homem que abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa, que já lhe degolou a mulher e pretende fazer-lhe o mesmo a ele e aos filhos, está a utilizar a violência de uma forma justa;
* Um polícia que dispara contra um homicida prestes a abater um pacato cidadão, está a utilizar a violência de uma forma justa;
* Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa;
* Um povo que usa a violência (porque sonegado de todas as entidades que que o deveriam defender), contra a Máfia do Dinheiro acolitada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, e cujos roubos financeiros descomunais destroem famílias, empresas e a economia de um país inteiro, esse povo está a utilizar a violência de uma forma justa;
* Num país em que os políticos, legisladores e comentadores mediáticos estão na sua esmagadora maioria a soldo do Grande Dinheiro, só existe uma solução para resolver a «Crise»... Somos 10 milhões contra algumas centenas de sanguessugas...
Nada de confrontações com a polícia ou com os militares (que são cidadãos como todos os outros). Os lacaios a soldo do Grande Dinheiro devem ser caçados um a um...