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quinta-feira, julho 10, 2014

Com manifestações pacatas e discursos "inflamados", os sindicatos aquietam e amansam populações espoliadas, furiosas e decididas a fazer de sua justiça


A DESMOBILIZAÇÃO SOCIAL MASCARADA DE CONTRAPODER


Arménio Carlos - secretário-geral da CGTP-IN
Os principais sindicatos constituema a primeira linha de defesa do Poder


Perante a justificada cólera de dez milhões de pessoas contra governantes corruptos a soldo de banqueiros ladrões, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, simulando uma oposição tenaz, organiza «jornadas de luta» e manifestações (umas atrás das outras e todas inúteis) onde, através da mansidão dos discursos (aparentemente indignados), das inofensivas palavras de ordem, da inocuidade dos cartazes, e do embalar das canções de protesto, faz apelos ao civismo, à não-violência, à inércia, ao conformismo, à calma e ao nada... Tudo não passando de um ritual de tranquilização e apaziguamento cujo objectivo é funcionar como válvula de escape à ira legítima dos cidadãos

Entretanto, banqueiros, políticos, donos de empresas que vivem pendurados dos favores do Estado, riem de ESCÁRNIO e comprovam: "Eles aguentam, ai aguentam, aguentam"!


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A CGTP conta ter, esta quinta-feira, em Lisboa, milhares de trabalhadores de todo o país para protestar contra as políticas do Governo em geral e contra as alterações ao Código do Trabalho que vão ser aprovadas no parlamento.

"Apesar de já estarmos em período de férias, estamos a contar com uma grande manifestação, tendo em conta os contactos feitos no setor público e no setor privado", disse Deolinda Machado, da comissão executiva da Intersindical, à agência Lusa.

[...] Mas a manifestação da CGTP não tem apenas como objetivo o protesto contra as novas alterações ao Código do Trabalho. Pretende ainda reafirmar o repúdio pelas políticas sociais e económicas do Governo e reivindicar a demissão do executivo de Passos Coelho.

[...] Os trabalhadores da Administração Publica central, regional e local concentram-se na rotunda do Marquês de Pombal, de onde vão desfilar até São Bento, liderados pelo secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos.

[...] O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, encerrará a manifestação, em São Bento, com uma intervenção politico-sindical e poderá anunciar uma nova ação de luta para dia 25, data em que deverão ser aprovados novos cortes para função pública.


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Uma grande «Manifestação / Jornada de Luta» típica:


Imagem 1: A expectante caminhada para a manifestação: muitos milhares de pessoas, convocados pela «CGTP–Intersindical», dirigem-se ao centro de Lisboa, empunhando cartazes, faixas e gritando palavras de ordem contra a política do governo:




Imagem 2 - A manifestação e os discursos dos sindicalistas (na imagem, Arménio Carlos) - "O povo está a demonstrar que luta hoje pelo presente e para salvaguardar o futuro"; "A luta do povo é determinante para levar o Governo a abandonar esta política"; "Jamais nos renderemos à política de exploração do Governo"; "É urgente acabar com este Governo antes que ele acabe com o país", etc. A possibilidade de uma nova greve geral é posta em cima da mesa. Canta-se a «Grândola Vila Morena», a «Internacional», e, por fim, o «Hino Nacional»:




Imagem 3 - A desconsolada recolha a casa. Finda a "Grande Jornada de Luta", os muitos milhares de manifestantes regressam a casa, levando consigo um profundo sentimento de impotência e desesperança. A maioria questiona-se: Então, é apenas isto? Será que não é possível fazer mais nada?

 


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Após a Manifestação / Jornada de Luta
É A FRUSTRAÇÃO TOTAL E O VAZIO ABSOLUTO!



MAS ISTO TERÁ MESMO DE CONTINUAR ASSIM?

Não é difícil reconhecer que as populações estão hoje a ser conduzidas, graças à violência de uma Máfia Financeira, ao empobrecimento, à precariedade, ao desemprego, ao desespero, às pensões de miséria, à doença, à fome, ao suicídio e à morte.

E é forçoso perceber que os poderes que nos deveriam defender – o Executivo, o Legislativo e o Mediático – estão de corpo e alma nas mãos dessa Máfia Financeira. (com a Justiça e a Polícia de mãos atadas graças por uma legislação cozinhada à medida dos interesses dos Mafiosos).

Manifestações, palavras de ordem, cartazes, discursos, bandeirinhas e canções de protesto nunca tiveram qualquer resultado. Os confrontos com a polícia não passam de confrontos entre vítimas. Até quando vão as pessoas continuar a apostar nestes actos completamente inúteis? Não será todo este pacifismo induzido e alimentado pela corja que mexe os cordelinhos?

O Artigo 32º do Código Penal considera justificada a legítima defesa (a violência justa) para repelir a agressão actual e ilícita por parte de terceiros, e o Artigo 35º do mesmo Código considera legítima a violência para afastar um perigo actual, e não removível de outro modo, que ameace a vida, a integridade física, a honra ou a liberdade da pessoa.


Uso da violência em legítima defesa




Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada", ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. Ora, a violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar.

Assim sendo, que mais nos resta contra a Máfia Financeira e os seus esbirros (na Política e nos Media) senão a violência em legítima defesa e cirurgicamente dirigida? A violência não é intrinsecamente má. Quando a única forma de travar a violência criminosa é utilizando violência, então esta é perfeitamente justificada.

Um pai que pegue num taco para dispersar à paulada um grupo de rufias que está a espancar o seu filho, está a utilizar a violência de uma forma justa. Uma mulher que crave uma faca na barriga de um energúmeno que a está a tentar violar, está a utilizar a violência de uma forma justa. Um homem que abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa com o objectivo de lhe aniquilar a família, está a utilizar a violência de uma forma justa. Um polícia que dispara contra um homicida prestes a abater um pacato cidadão, está a utilizar a violência de uma forma justa. Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa.

As políticas dos sucessivos "governos" do Centrão – PS + PSD + CDS - têm sido de uma violência inaudita contra milhões de portugueses. E numa situação em que um povo inteiro está sonegado de todas as entidades que o deveriam defender contra a Máfia do Dinheiro, acolitada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, só existe uma solução para resolver a «Crise»... Somos 10 milhões contra algumas centenas de sanguessugas... e não há buracos suficientes para elas se esconderem.

Permitir, de braços cruzados, que crimes que destroem países sejam perpetrados por máfias financeiras coadjuvadas por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores mediáticos a soldo, contra as populações, em nome de um pacifismo «politicamente correcto» mas suicidário, isso sim, é outro crime.

Não estarão reunidas as condições para que cidadãos - civis, polícias e militares - iniciem a caça à escumalha que nos está atirar a todos para a miséria, o desemprego, a criminalidade e a morte (seja pelo suicídio, pela falta de cuidados médicos, pela fome, etc.)?

quinta-feira, março 13, 2014

Resposta minha ao post «Manifestação contra o Estado de Direito» de JM Ferreira de Almeida no blogue 4R Quarta República (a propósito da manifestação das polícias).



Polícias contra Polícias = Cidadãos contra Cidadãos
enquanto a escumalha do Poder assistia sorridente pela televisão


Blogue: 4R Quarta República

Título do Post: Manifestação contra o Estado de Direito

Data: sexta-feira, 7 de Março de 2014

Autor: JM Ferreira de Almeida


JM Ferreira de Almeida


"A mobilização foi grande e mais de dez mil polícias protestaram contra os cortes orçamentais junto ao Parlamento. Muitos estavam de cara tapada, alguns alcoolizados, vários forçaram a subida da escadaria, mas nada de grave acabou por acontecer", relata-se na edição on line do Expresso acerca da manifestação dos elementos de algumas das forças de segurança ontem junto ao Parlamento.

Sou dos que pensa que muitos dos que trabalham assegurando a paz e a tranquilidade dos seus concidadãos são mal pagos pelo Estado a quem servem. E penso também que as objetivamente baixas remunerações são um ingrediente (entre outros) para que o sentido do dever e o exemplo sejam substituídos por comportamentos ao arrepio da lei. O Governo, este ou qualquer outro, mesmo em situação de emergência financeira como a que vivemos, deve fazer tudo para valorizar o risco e a abnegação, minorando a exposição dos agentes da autoridade a práticas que a autoridade de que estão investidos visa combater.

Isto dito, o que pela segunda vez em menos de meio ano ocorreu, causa-me arrepios e deixa-me perplexo. Deixa-me perplexo pelos factos em si mesmos, que apontam, no mínimo, para abuso do direito de manifestação. Mas atonito sobretudo pela complacência, que aqui significa cumplicidade dos poderes públicos.

Manifestações com este potencial de agressividade, com agentes da autoridade de cara tapada, verberando o indizível, albergando elementos armados (não ouvi nenhum desmentido de que alguns dos participantes portavam as armas de serviço), são um atentado contra o Estado de Direito a que o Estado, se for de Direito, tem obrigatoriamente de reagir. Desde logo através das forças políticas representadas no Parlamento que têm o dever de repudiar frontalmente esta ameaça clara, não à paz social, mas à segurança do País.

Dramatizo, neste apontamento? Talvez. Mas dramático será o dia em que lamentaremos o banho de sangue a que o descontrolo pode conduzir. Nesse dia, estou mesmo a ouvi-las, erguer-se-ão as vozes acusadoras da falta de autoridade do Estado e da falta de firmeza do legislador parlamentar que perante a ameaça não responde com a lei, e do Governo que revela não ter capacidade ou autoridade para a fazer cumprir.

Finalizo o desabafo como comecei: compreendo o mal estar, a desilusão, o sofrimento de quem legitimamente - mais que outros servidores do Estado -, se sente injustiçado. Mas não compreendo a tolerância para com aqueles que ameaçam usar a força que lhes é dada pela democracia quando ameacem usá-la para a vergar a democracia aos seus interesses. Por mais justos e atendíveis que sejam.


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O meu primeiro comentário ao post de JM Ferreira de Almeida:


Caro JM Ferreira de Almeida,

Estado de Direito? De que Estado de Direito é que está a falar?

Um "Estado de Direito" que, como acontece com tantos outros "Estados de Direito" por essa Europa fora, está a ser sugado de forma criminosa por uma máfia financeira parasita que actua concertadamente a nível mundial?

Uma máfia que, graças ao controlo do monopólio do dinheiro, tem a seu soldo os governos, os parlamentos, os legisladores, as "procuradorias-gerais" (que barram qualquer investigação ao grande crime), os chefes de estado e que domina toda a opinião pública através dos seus jornais e televisões.

Sobre o "Estado de Direito", é raro assistir a uma intervenção tão límpida (e com os bois a serem chamados pelos nomes) como a que foi levada a cabo pelo professor Paulo Morais na Assembleia da República (e onde é referido em letras garrafais o seu colega de blogue e governante, Miguel Frasquilho).

Neste vídeo, o vice-presidente da TIAC, o Professor Paulo Morais, intervém na Sala do Senado da Assembleia da República no dia 29 de novembro de 2013, denunciando os conflitos de interesses de muitos deputados no Parlamento português. A intervenção foi feita durante o XV Encontro Público da PASC - Plataforma Ativa da Sociedade Civil, sob o tema "Regime de Incompatibilidades dos Deputados da Assembleia da República":




Um Estado, no qual as principais instituições que deviam trabalhar em prol da população, trabalham em prol de uma máfia financeira parasita, não é um Estado Democrático, é um Estado sequestrado, é um Estado ladrão.

O roubo descomunal levado a cabo pela máfia financeira parasita, acolitada pelos seus lacaios nos "órgãos de soberania", que está a empurrar milhões de pessoas para a miséria, conduzirá inevitavelmente a um banho de sangue. Mas que não seja o sangue dos polícias nem dos militares nem de 99,99% da população que está a sofrer. Que seja o sangue dos sabujos que estão às ordens do Grande Dinheiro. E esse sangue não será lamentado por ninguém, muito pelo contrário.


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Comentário de JM Ferreira de Almeida ao meu comentário a verde e a minha resposta a preto (parágrafo a parágrafo):


JM Ferreira de Almeida - «Meu caro Diogo, referia-me, naturalmente, ao Estado de Direito que permite que o Prof. Paulo Morais tenha a liberdade de dizer o que entende que deve dizer, sobre quem entende que deve dizer, sujeitando-se naturalmente à lei se o fizer ultrapassando limites. É esse o Estado de Direito que eu defendo, primeira condição para que o monopólio seja o da lei e não o do dinheiro.»

Diogo - Pois este «Estado de Direito e Liberdade» mais o seu Monopólio Mediático esconderam muito bem escondidas as gravíssimas acusações que o Prof. Paulo Morais fez no Parlamento. Que eu saiba, nenhum jornal ou televisão passou as declarações ou sequer a notícia. E que eu saiba, nenhum dos muitos que ele acusou (pelos nomes) lhe moveu nenhum processo. Isto é revelador de duas coisas: Censura «Democrática» e culpa irrefutável dos que foram acusados!


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Declarações de Mário Soares (numa das raras ocasiões em que a boca lhe fugiu para a verdade) acerca dos Media no Programa "Prós e Contras" [27.04.2009]:

Mário Soares: [...] «Pois bem, agora um jornal, não há! Uma pessoa não pode formar um jornal, precisa de milhares de contos para formar hoje um jornal e, então, para uma rádio ou uma televisão, muito mais. Quer dizer, toda a concentração da comunicação social foi feita e está na mão de meia dúzia de pessoas, não mais do que meia dúzia de pessoas.»

Fátima Campos Ferreira: «Grupos económicos, é?»

Mário Soares: «Grupos económicos, claro, grupos económicos. Bem, e isso é complicado, porque os jornalistas têm medo. Os jornalistas fazem o que lhes mandam, duma maneira geral. Não quer dizer que não haja muitas excepções e honrosas mas, a verdade é que fazem o que lhes mandam, porque sabem que se não fizerem aquilo que lhe mandam, por uma razão ou por outra, são despedidos, e não têm depois para onde ir.» [...]



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JM Ferreira de Almeida - «O meu post manifesta o receio de que o ódio acabe por se sobrepor à razão, e das palavras insensatas e passe ao mais insensato dos atos que é o de atentar contra a vida ou integridade física de semelhantes.»

Diogo - Quando uma máfia financeira parasita, dominando todas as esferas do poder, sequestra e suga um país inteiro, enviando milhões de pessoas para a miséria (e quantas dessas para a morte), o meu caro acha insensato que essa população, privada de qualquer outro meio de defesa, vá atrás desses chupistas assassinos e respectivos acólitos e os envie desta para melhor?


JM Ferreira de Almeida - « Caro Diogo, precisamente hoje, comemora-se o tristemente celebre 11 de março de 2004, que fica na História como o registo triste da mais absoluta estupidez humana: o de em nome de ideais fazer prevalecer sobre o valor supremo da vida, o ódio contra quem pensa diferente de nós.»

Diogo - Sobre estes ideais há muito a dizer. Há tempos, algo inexplicavelmente, o Canal História trouxe a lume, apresentando provas bastante consistentes, esta exposição do terrorismo americano contra cidadãos europeus ocidentais em solo do velho continente. (Posso enviar-lhe o documentário se quiser). Também pode ler este artigo:




Daniele Ganser, professor de história contemporânea na universidade de Basileia e presidente da ASPO-Suíça, publicou um livro de referência sobre os "Exércitos secretos da NATO" . Segundo ele os Estados Unidos organizaram na Europa Ocidental durante 50 anos atentados que atribuíram mentirosamente à esquerda e à extrema esquerda para as desacreditar aos olhos dos eleitores. Esta estratégia continua hoje em dia para criar o temor do Islão e justificar as guerras do petróleo. [...]





JM Ferreira de Almeida - «Está o Diogo convencido que os apelos aos linchamentos diminui o sofrimento dos que tem menos? Se sim, está enganado, pois não há depoimento da História que não aponte para uma verdade universal . - só em paz e democracia, num ambiente em que a lei se sobreponha a interesses e paixões, foi (é) possível melhorar a vida das pessoas e dos povos. Quer que lhe dê exemplos do contrário? Creio que me dispensa disso.»

Diogo - De que paz e democracia está o meu amigo a falar? A paz e democracia que espolia um país inteiro e envia a esmagadora maioria dos seus cidadãos para a miséria, para a fome e para a desesperança? Isso não é paz e democracia – isso é guerra, isso é violência sobre as pessoas!


Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada", ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar:

* Um pai que pegue num taco para dispersar à paulada um grupo de rufias que está a espancar o seu filho, está a utilizar a violência de uma forma justa;

* Uma mulher que bata com uma pedra na cabeça de um energúmeno que a está a tentar violar, está a utilizar a violência de uma forma justa;

* Um homem que abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa, que já lhe degolou a mulher e pretende fazer-lhe o mesmo a ele e aos filhos, está a utilizar a violência de uma forma justa;

* Um polícia que dispara contra um homicida prestes a abater um pacato cidadão, está a utilizar a violência de uma forma justa;

* Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa;

* Um povo que usa a violência (porque sonegado de todas as entidades que que o deveriam defender), contra a Máfia do Dinheiro acolitada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, e cujos roubos financeiros descomunais destroem famílias, empresas e a economia de um país inteiro, esse povo está a utilizar a violência de uma forma justa;

* Num país em que os políticos, legisladores e comentadores mediáticos estão na sua esmagadora maioria a soldo do Grande Dinheiro, só existe uma solução para resolver a «Crise»... Somos 10 milhões contra algumas centenas de sanguessugas...




Nada de confrontações com a polícia ou com os militares (que são cidadãos como todos os outros). Os lacaios a soldo do Grande Dinheiro devem ser caçados um a um...

segunda-feira, outubro 28, 2013

Depois de provada e comprovada a inutilidade completa das manifestações (e do voto em eleições), é tempo dos portugueses avançarem para soluções mais assertivas…



Um conhecido banqueiro português tenta simular, sem sucesso, algum embaraço, quando se descobre que boa parte das gorduras do Estado, contra as quais ele tanto se alvoroçou, estavam, afinal, a enchumaçar-lhe o bandulho.


Jornal PÚBLICO (16.04.2010): Vaz Guedes diz que falência do Banco Privado Português (BPP) custa mais de 700 milhões ao Estado.


DN – Economia (25.10.2011): Injecções de dinheiro no Banco Português de Negócios (BPN) ascendem a 8,5 mil milhões.


Diário Económico (26.10.2012): Recapitalização da banca portuguesa vai custar 7,8 mil milhões.


Jornal PÚBLICO (31.12.2012): O Ministério das Finanças anunciou a injecção de mil e cem milhões de euros na recapitalização do Banif. […] O Banif torna-se assim no quarto banco a ser recapitalizado com recurso a fundos públicos, terceiro da banca privada. Com esta operação, o Estado terá injectado um total de 5600 milhões de euros na banca privada através da linha de recapitalização o programa de assistência financeira a Portugal, seguindo-se ao BCP (3 mil milhões), ao BPI (1,5 mil milhões) e CGD (1,65 mil milhões) .


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As manifestações organizadas através das Redes Sociais (Internet), a dos "Indignados" - em Março deste ano, que registou uma enorme participação, e a do Movimento "Que Se Lixe a Troika", de há dois dias, com participação medíocre, revelam duas coisas:

1Que existem cada vez mais cidadãos a comunicar diretamente uns com os outros, sem passar pelos Media, pelos Partidos, pelos Sindicatos ou por outra merda qualquer.

2Que há cada vez mais cidadãos que já se aperceberam da total inutilidade das manifestações.

Donde, os portugueses estão a começar a compreender que, em vez de se concentrarem em frente de parlamentos vazios, empunhando cartazes, gritando palavras de ordem, cantarolando cantigas de protesto e ouvindo discursos com tanto de «inflamados» como de vazios, fariam melhor em dispersar-se e escolher uma política de maior proximidade em relação aos criminosos que nos estão a conduzira todos à miséria, à fome e à morte:

Organizem-se em pequenos grupos e procurem-nos – eles são os banqueiros ladrões, os governantes corruptos, os deputados a soldo, os legisladores vendidos e os comentadores venais.

Recorrendo às novas tecnologias de comunicação (Intenet e telemóveis: voz, mensagens, fotografias e vídeos), que permitem entrar em contacto uns com os outros mais rápida e directamente, os cidadãos têm a capacidade de registar as teias de ligações, os jogos de influências e descobrir as agendas dos ladrões que nos estão a conduzir à ruína, bem como montar um sistema de vigilância que lhes monitorize os passos e os localize em tempo real.

Estudem onde eles param – os cafés onde costumam tomar a bica e comer o croissant, os percursos de jogging onde correm, os restaurantes que frequentam, os barbeiros onde cortam a guedelha, os ginásios onde se exercitam, as alcovas da(o)s amantes onde se acoitam por umas horas, os covis onde combinam as falcatruas, etc.

E, que, quando apanhado o criminoso, desprotegido de seguranças, - no momento de enterrar a faca, disparar a pistola ou esborrachar-lhe o crânio à paulada, nada de austeridades lamechas - que a faca seja enterrada até ao cabo, a câmara da pistola esvaziada e o taco de basebol lascado até à medula.



Cidadãos desempregados, despejados de casas que não conseguem pagar, com filhos a passar fome e já sem nada a perder, em locais diferentes e dias diferentes, eliminam um banqueiro ladrão, um político a soldo e um comentador venal, após um paciente estudo da rotina diária destes mafiosos.



A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar

A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar. Contra a violência económica e financeira que nos tem atirado a todos para o desespero, repliquemos com a violência que for necessária para desparasitar de vez o país desta cáfila de chupistas assassinos de colarinho dourado.

Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada", ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar:


* Se um homem abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa e ameaça degolar-lhe a família, esse homem está a utilizar a violência de uma forma justa;

* Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa;

* Um povo está a utilizar a violência de uma forma justa quando utiliza a força, porque sonegado de todas as entidades que o deveriam defender contra a Máfia do Dinheiro, acolitada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, e cujos roubos financeiros descomunais destroem famílias, empresas e a economia de um país inteiro.


Num país em que os políticos, legisladores e comentadores mediáticos estão na sua esmagadora maioria a soldo do Grande Dinheiro, só existe uma solução para resolver a «Crise»... Somos 10 milhões contra algumas centenas de sanguessugas... e não há buracos suficientes para elas se esconderem...


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Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007:

[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]

segunda-feira, outubro 21, 2013

Com manifestações pacatas e discursos "inflamados" se aquietam e amansam os Espoliados


Enquanto Cristo expulsou os (banqueiros) agiotas do Templo a golpes de chicote, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, apela ao civismo, à não-violência, à mansidão das palavras de ordem, à inocuidade dos cartazes, ao embalar das canções de protesto, à inércia...


Exemplo da constante atitude pacificadora de Arménio Carlos (da CGTP): "Esta manifestação será o momento alto da democracia e de civismo que revela o descontentamento popular. Não é apenas um protesto, serve também para propor alternativas às políticas que estão a ser impostas por este Governo."


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Que bonito, vê-los assim todos de mãos dadas, trabalhando em uníssono com um objectivo comum! Uns, transferindo diretamente a riqueza das populações para os cofres dos banqueiros. Outros, simulando uma oposição tenazmente cerrada mas eternamente inócua. Outros, ainda, organizando manifestações redentoras que funcionam como válvula de escape à legítima ira dos espoliados.



Todos sabem que a União Geral dos Trabalhadores - UGT foi fundada pelo PS e pelo PSD (PPD), e a estes presta vassalagem.

E todos sabem que a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN) - está nas mãos do Comunista Português (e, em parte, do Bloco de Esquerda). Se o objectivo da CGTP tem sido a tranquilização e o apaziguamento dos cidadãos (face ao holocausto económico e social que a estes tem sido imposto), qual deverá ser a reacção dos portugueses em relação a estes movimentos sindicais e às suas «iniciativas de "luta"»?

E que dizer do Partido Comunista Português e do Bloco de Esquerda? Farão eles o papel de "esquerdistas" desta comédia (trágica para milhões) que constitui a "Política de Ajustamento"?


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Contra o holocausto social levado a cabo pelo Grande Dinheiro e respectivos lacaios, as manifestações pacíficas têm-se revelado todas completamente inúteis.

Enquanto isso, banqueiros, políticos, donos e gestores de empresas que vivem pendurados dos favores do Estado), e comentadores a soldo riem de ESCÁRNIO e comprovam: "Eles aguentam, ai aguentam, aguentam"!


Imagem 1: A expectante caminhada para a manifestação: muitos milhares de pessoas, convocados pela «CGTP–Intersindical», dirigem-se ao centro de Lisboa, empunhando cartazes, faixas e gritando palavras de ordem contra a política de austeridade do governo:



Imagem 2 - A manifestação e os discursos - "O povo está a demonstrar que luta hoje pelo presente e para salvaguardar o futuro das próximas gerações"; "Temos o Terreiro do Paço transformado em Terreiro do Povo"; "A luta do povo é determinante para levar o Governo a abandonar esta política"; "Jamais nos renderemos à política de exploração que condena Portugal ao fracasso"; "É urgente acabar com este Governo antes que ele acabe com o país", etc. A possibilidade de uma greve geral é posta em cima da mesa. Canta-se a «Grândola Vila Morena», a «Internacional», e, por fim, o «Hino Nacional»:


Imagem 3 - A desconsolada recolha a casa. Finda a "Grande Jornada de Luta", os muitos milhares de manifestantes regressam a casa, levando consigo um profundo sentimento de impotência e desesperança. A maioria questiona-se: Então, é apenas isto? Será que não é possível fazer mais nada?:

 

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A FRUSTRAÇÃO TOTAL E O VAZIO ABSOLUTO!