O objectivo supremo da propaganda é conseguir que milhões de pessoas forjem entusiasticamente as grilhetas da sua própria servidão [Emil Maier-Dorn].
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sexta-feira, janeiro 29, 2021
Marcelo - o presidente dos grandes interesses económicos e financeiros
George Wallace (que foi candidato à Presidência dos EUA) afirmou: ... A verdade é que a população raramente é envolvida na selecção dos candidatos presidenciais; normalmente os candidatos são escolhidos por aqueles que secretamente mandam na nossa nação. Assim, de quatro em quatro anos o povo vai às urnas e vota num dos candidatos presidenciais seleccionados pelos nossos 'governantes não eleitos.'
terça-feira, janeiro 22, 2019
Para que o programa «Quadratura do Círculo» se torne numa perfeita reunião do conselho de administração da Mota-Engil, só falta a presença de António Mota (dono da Mota-Engil), em substituição de Pacheco Pereira…
Paulo de Morais (19/01/2019)
QUADRATURA DO CÍRCULO: é um programa de propaganda, disfarçada de debate, em que dois administradores da Mota-Engil (Jorge Coelho e Lobo Xavier) tentam convencer os espectadores de que "O que é bom para a Mota-Engil é bom para Portugal". Nesse triste papel, defendem obras públicas megalómanas, aeroportos e portos mal concessionados, bajulação ao Presidente de Angola, etc.).
Pacheco Pereira - intelectual de respeito, serve para mascarar o programa com alguma credibilidade - nunca entendi porquê!
QUADRATURA DO CÍRCULO: é um programa de propaganda, disfarçada de debate, em que dois administradores da Mota-Engil (Jorge Coelho e Lobo Xavier) tentam convencer os espectadores de que "O que é bom para a Mota-Engil é bom para Portugal". Nesse triste papel, defendem obras públicas megalómanas, aeroportos e portos mal concessionados, bajulação ao Presidente de Angola, etc.).
Pacheco Pereira - intelectual de respeito, serve para mascarar o programa com alguma credibilidade - nunca entendi porquê!
O programa vai acabar na SIC, por falta de audiência. Mas parece que vai para a RTP. Doravante, serão os dinheiros públicos a pagar a propaganda da Mota-Engil. Tirem-nos deste inferno!!!
quarta-feira, janeiro 16, 2019
A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar
Paulo de Morais, professor universitário - Correio da Manhã (19/6/2012):
[...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex-políticos."
[...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."
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Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada", ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar:
* Se uma mulher crava uma faca na barriga de um energúmeno que a está a tentar violar, essa mulher está a utilizar a violência de uma forma justa;
* Se um homem abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa e ameaça assassinar-lhe a família, esse homem está a utilizar a violência de uma forma justa;
* Se os habitantes de um bairro nova-iorquino se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa;
* Se um povo utilizar a violência para se libertar da Máfia do Dinheiro, acolitada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, e cujos roubos descomunais destroem famílias, empresas e a economia de um país inteiro, esse povo está a utilizar a violência de uma forma justa.
segunda-feira, janeiro 14, 2019
Para que bolsos irão parar os 4 mil milhões de euros inscritos no Orçamento de Estado de 2019 como "ações e outras participações" – uma subrubrica das despesas excecionais?
Semanário SOL: A Associação Frente Cívica, presidida por Paulo Morais, quer que o governo explique qual será a aplicação de uma verba de 4 mil milhões de euros inscrita no Orçamento de Estado de 2019 como "ações e outras participações" – uma subrubrica das despesas excecionais.
"Um valor desta dimensão, que representa 5% do OE, exigiria uma cabal explicação da sua aplicação", diz a associação, recordando que o valor representa quase o dobro do que o Estado prevê gastar em Segurança Interna, quase dois terços da despesa em Educação ou quase três vezes mais do que a verba da Justiça.
Num comunicado enviado às redações, assinado por Paulo Morais, é ainda possível ler: "Apesar do OE ter sido apresentado a 15 de Outubro pelo Governo e aprovado pelo Parlamento a 29 de Novembro - tendo sido posteriormente promulgado em Dezembro pela Presidência da República - ainda não houve qualquer esclarecimento por parte dos responsáveis políticos sobre este assunto, mantendo-se assim um manto de opacidade sobre todo o documento".
A terminar, a associação justifica este pedido de esclarecimentos com a necessidade de uma maior transparência. "Assim, e depois de ter consultado alguns especialistas no assunto que igualmente não conseguiram clarificar a aplicação desta verba, a Frente Cívica, em nome da transparência, exige que seja cabalmente esclarecido (pelo Governo, pelo Parlamento ou pelo Presidente) o destino deste montante de mais de quatro mil milhões inscrito no Orçamento de Estado de 2019", refere o comunicado.
sexta-feira, dezembro 28, 2018
Se a "justiça" fecha deliberadamente os olhos aos actos de Ricardo Salgado, um criminoso e assassino que levou tanta gente à miséria e, até, ao suicídio, não terão os portugueses o dever cívico de o apanhar e justiçar?
Texto de Paulo Morais:
Ricardo Salgado goza férias. Goza férias de Natal. Continua a gozar com a Justiça, goza com o Povo Português. RICARDO SALGADO continua à solta. E protegido pelo regime, pois é amigo de Marcelo, de António Costa, de Cavaco Silva, de Sócrates.
Esteve sempre ligado aos negócios mais obscuros e ilegais: intermediação na compra (corrupta) de submarinos aos alemães; tráfico de influências na privatização da EDP, destruição da Portugal Telecom, eventuais subornos a Sócrates e Vara; e tantos outros.
No estrangeiro, surge como o banqueiro do escândalo Mensalão, no Brasil; e associado aos problemas do Petróleo de Angola. Salgado provocou a falência do BES, do BES Angola, do GES, da Rioforte, da PT… um coveiro de empresas à custa das quais se tornou multimilionário.
Foi responsável pela desgraça de milhares de portugueses. Desacreditou os funcionários do Novo Banco (ex-BES), que andaram a vender papel comercial falso aos seus clientes. Descapitalizou muitas famílias que tinham as suas poupanças à guarda do BES, os Lesados do BES. Muitos faliram, caíram em depressão. Houve até suicídios!
Mas... o que lhe aconteceu até hoje? Nada! Salgado dispõe do cartão "Você está livre da Prisão" – no verso do cartão está a lista dos políticos que foi subornando ao longo de décadas.
A conclusão é a de que, em 2018, Portugal não é um verdadeiro Estado de Direito! Porque há INTOCÁVEIS. E assim continuará esta democracia moribunda, se não provocarmos um sobressalto cívico - que tarda a chegar!
Esteve sempre ligado aos negócios mais obscuros e ilegais: intermediação na compra (corrupta) de submarinos aos alemães; tráfico de influências na privatização da EDP, destruição da Portugal Telecom, eventuais subornos a Sócrates e Vara; e tantos outros.
No estrangeiro, surge como o banqueiro do escândalo Mensalão, no Brasil; e associado aos problemas do Petróleo de Angola. Salgado provocou a falência do BES, do BES Angola, do GES, da Rioforte, da PT… um coveiro de empresas à custa das quais se tornou multimilionário.
Foi responsável pela desgraça de milhares de portugueses. Desacreditou os funcionários do Novo Banco (ex-BES), que andaram a vender papel comercial falso aos seus clientes. Descapitalizou muitas famílias que tinham as suas poupanças à guarda do BES, os Lesados do BES. Muitos faliram, caíram em depressão. Houve até suicídios!
Mas... o que lhe aconteceu até hoje? Nada! Salgado dispõe do cartão "Você está livre da Prisão" – no verso do cartão está a lista dos políticos que foi subornando ao longo de décadas.
A conclusão é a de que, em 2018, Portugal não é um verdadeiro Estado de Direito! Porque há INTOCÁVEIS. E assim continuará esta democracia moribunda, se não provocarmos um sobressalto cívico - que tarda a chegar!
quarta-feira, dezembro 27, 2017
Os governos transformaram os Orçamentos do Estado numa manjedoura para alimentar os amigos. Assim continuará a ser, também em 2018.
Jornal Público - 23 de Novembro de 2017
O Orçamento do Estado de 2018 (OE2018) penaliza as famílias, ao perpetuar uma das medidas mais marcantes da austeridade e da crise: a manutenção da taxa de IVA da electricidade a 23%. Mas as dificuldades não serão para todos. Para os protegidos do regime, sector financeiro e parcerias público-privadas, o governo irá fazer jorrar dinheiro a rodos.
Só em 2018, o Estado português irá disponibilizar — para benefício directo dos grandes grupos económicos que vivem de favores do Estado — mais de cinco mil milhões de euros, o equivalente à colecta de todo o IRC durante um ano.
Para a banca e afins o OE2018 contempla dotações de mais de três mil e trezentos milhões (3317). Só para participações financeiras estão previstos no documento orçamental 2,4 mil milhões. Depois de termos assistido durante anos de governos de Passos Coelho ao desvio de dezenas de milhares de milhões para a banca, iremos ainda provar a continuação desta prática, agora por culpa de António Costa e Centeno. Que contam com o silêncio cúmplice do Partido Comunista e do Bloco Esquerda.
A estes 2,4 mil milhões somam-se ainda mais 850 milhões para o Fundo de Resolução de apoio à banca. Esta verba está inscrita no OE2018 e não tem qualquer razão plausível que a suporte. Quando o Fundo de Resolução foi constituído, em 2015, aquando da falência do Grupo Espírito Santo, o Orçamento do Estado dotou-o com 3,8 mil milhões. Esta alocação de recursos deveria ser provisória, a verba deveria ser progressivamente devolvida pelos bancos e seriam estes a, no futuro, provisionar o Fundo. Pois, ao fim de quatro anos, o dinheiro dos contribuintes continuará a alimentar um fundo cuja missão é pagar os desmandos dos banqueiros.
Mas não ficamos por aqui. O OE2018 contempla ainda pagamentos de cerca de 1500 milhões (1498 milhões) de euros aos concessionários das parceiras-público privadas (PPP) rodoviárias, à semelhança do que vem acontecendo nos anos transactos. Garante assim rendas milionárias aos concessionários, que mantêm taxas de rendibilidade superiores a 15%. Este valor deveria ser, segundo estudos independentes, de apenas 400 milhões de euros — o correspondente ao valor patrimonial das PPP rodoviárias, 6,1 mil milhões, segundo avaliação do Eurostat. Mas, inexplicavelmente, o Estado tem previsto pagar até 2039, por este património, mais de 19 mil milhões. Só em 2018, o Estado português irá pagar 1100 milhões a mais do que deveria. Este é aliás um problema crónico e que se vai agravar nos anos vindouros: em 2017, a estimativa de gastos com PPP rodoviárias é de 1503 milhões de euros; em 2018 está previsto gastar 1498 milhões; em 2019, 1436 milhões e assim sucessivamente, por mais de 20 anos. E sobre este assunto, na discussão do Orçamento, o Partido Socialista, o PSD e o CDS, responsáveis pelas PPP, nada disseram. O PC e o Bloco, que em tempos contestavam violentamente estes negócios, estão agora estranhamente (?) emudecidos.
É claro que, para garantir aos grandes grupos económicos estes privilégios, António Costa não pode aliviar a carga fiscal. Opta assim por fustigar os contribuintes, mantendo as medidas de austeridade que tanto criticou a Passos Coelho — a mais gravosa das quais é, pela sua penetração na sociedade portuguesa e alcance junto da população, a manutenção do IVA da electricidade em 23%. Há muito esperada, a reposição do valor do IVA na electricidade, na sua taxa reduzida, 6%, é claramente imperiosa. Aliás, só a total reversão do “brutal aumento de impostos” (concebido pela dupla Passos Coelho-Vítor Gaspar) corresponderia, de facto, ao tão propalado “fim da austeridade”. Mas, falhando a coragem para cortar nos privilégios dos poderosos, o governo só pode optar por manter as receitas fiscais que os alimentam.
Com estas práticas reiteradas, de tirar muito a todos para dar tudo a alguns, a muito poucos, os governos — sejam de esquerda “geringonceira” ou de direita “neoliberal” — transformaram os Orçamentos do Estado numa manjedoura para alimentar os amigos. Assim continuará a ser, também em 2018.
Só em 2018, o Estado português irá disponibilizar — para benefício directo dos grandes grupos económicos que vivem de favores do Estado — mais de cinco mil milhões de euros, o equivalente à colecta de todo o IRC durante um ano.
Para a banca e afins o OE2018 contempla dotações de mais de três mil e trezentos milhões (3317). Só para participações financeiras estão previstos no documento orçamental 2,4 mil milhões. Depois de termos assistido durante anos de governos de Passos Coelho ao desvio de dezenas de milhares de milhões para a banca, iremos ainda provar a continuação desta prática, agora por culpa de António Costa e Centeno. Que contam com o silêncio cúmplice do Partido Comunista e do Bloco Esquerda.
A estes 2,4 mil milhões somam-se ainda mais 850 milhões para o Fundo de Resolução de apoio à banca. Esta verba está inscrita no OE2018 e não tem qualquer razão plausível que a suporte. Quando o Fundo de Resolução foi constituído, em 2015, aquando da falência do Grupo Espírito Santo, o Orçamento do Estado dotou-o com 3,8 mil milhões. Esta alocação de recursos deveria ser provisória, a verba deveria ser progressivamente devolvida pelos bancos e seriam estes a, no futuro, provisionar o Fundo. Pois, ao fim de quatro anos, o dinheiro dos contribuintes continuará a alimentar um fundo cuja missão é pagar os desmandos dos banqueiros.
Mas não ficamos por aqui. O OE2018 contempla ainda pagamentos de cerca de 1500 milhões (1498 milhões) de euros aos concessionários das parceiras-público privadas (PPP) rodoviárias, à semelhança do que vem acontecendo nos anos transactos. Garante assim rendas milionárias aos concessionários, que mantêm taxas de rendibilidade superiores a 15%. Este valor deveria ser, segundo estudos independentes, de apenas 400 milhões de euros — o correspondente ao valor patrimonial das PPP rodoviárias, 6,1 mil milhões, segundo avaliação do Eurostat. Mas, inexplicavelmente, o Estado tem previsto pagar até 2039, por este património, mais de 19 mil milhões. Só em 2018, o Estado português irá pagar 1100 milhões a mais do que deveria. Este é aliás um problema crónico e que se vai agravar nos anos vindouros: em 2017, a estimativa de gastos com PPP rodoviárias é de 1503 milhões de euros; em 2018 está previsto gastar 1498 milhões; em 2019, 1436 milhões e assim sucessivamente, por mais de 20 anos. E sobre este assunto, na discussão do Orçamento, o Partido Socialista, o PSD e o CDS, responsáveis pelas PPP, nada disseram. O PC e o Bloco, que em tempos contestavam violentamente estes negócios, estão agora estranhamente (?) emudecidos.
É claro que, para garantir aos grandes grupos económicos estes privilégios, António Costa não pode aliviar a carga fiscal. Opta assim por fustigar os contribuintes, mantendo as medidas de austeridade que tanto criticou a Passos Coelho — a mais gravosa das quais é, pela sua penetração na sociedade portuguesa e alcance junto da população, a manutenção do IVA da electricidade em 23%. Há muito esperada, a reposição do valor do IVA na electricidade, na sua taxa reduzida, 6%, é claramente imperiosa. Aliás, só a total reversão do “brutal aumento de impostos” (concebido pela dupla Passos Coelho-Vítor Gaspar) corresponderia, de facto, ao tão propalado “fim da austeridade”. Mas, falhando a coragem para cortar nos privilégios dos poderosos, o governo só pode optar por manter as receitas fiscais que os alimentam.
Com estas práticas reiteradas, de tirar muito a todos para dar tudo a alguns, a muito poucos, os governos — sejam de esquerda “geringonceira” ou de direita “neoliberal” — transformaram os Orçamentos do Estado numa manjedoura para alimentar os amigos. Assim continuará a ser, também em 2018.
segunda-feira, fevereiro 13, 2017
quinta-feira, junho 02, 2016
Só existe uma solução contra o Monopólio Financeiro Mundial e os seus acólitos na Política e nos Media -> a Violência Cidadã cirurgicamente dirigida...
Um cidadão ciente do colossal roubo que «esta democracia» lhe faz, aponta consciente e criteriosamente a um banqueiro ladrão, a um político corrupto, a um legislador venal ou a um comentador mediático a soldo.
Filipe Bastos: "sempre fui contra a violência de massas, a agressão colectiva, as turbas e linchamentos. São sempre cobardias de muitos contra poucos. Parecem-me o ponto mais baixo da Humanidade, o grau zero da civilização.
No entanto, a «violência cidadã cirurgicamente dirigida» é muito diferente. Pode dizer-se que é o oposto: é o cidadão que está em minoria, em desvantagem. São estes pulhas que dominam tudo, incluindo as leis, a polícia e os tribunais que as aplicam. Chulam-nos, roubam-nos, gozam-nos, e usam o nosso dinheiro para se protegerem. Para se protegerem de nós!"
Não é fácil a um individuo ou a um pequeno grupo opor-se-lhes, nem é fácil defender a violência; mas eles não se inibem de a usar. Todos os dias a usam. Estamos a saque há décadas.
Esta canalha precisa realmente de ter medo. Enquanto não tiver medo, nada vai mudar."
No entanto, a «violência cidadã cirurgicamente dirigida» é muito diferente. Pode dizer-se que é o oposto: é o cidadão que está em minoria, em desvantagem. São estes pulhas que dominam tudo, incluindo as leis, a polícia e os tribunais que as aplicam. Chulam-nos, roubam-nos, gozam-nos, e usam o nosso dinheiro para se protegerem. Para se protegerem de nós!"
Não é fácil a um individuo ou a um pequeno grupo opor-se-lhes, nem é fácil defender a violência; mas eles não se inibem de a usar. Todos os dias a usam. Estamos a saque há décadas.
Esta canalha precisa realmente de ter medo. Enquanto não tiver medo, nada vai mudar."
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A forma como as Crises Financeiras e Económicas, o Desemprego, a Miséria, a Fome e a Morte, são deliberadamente criadas pelo Poder Financeiro e os todos os seus lacaios nas várias instâncias do Poder - Político, Legislativo e Mediático:
Sheldon Emry:
Nos Estados Unidos da América em 1930, nenhuma guerra destruiu as cidades do interior, nenhuma epidemia dizimou, nem nenhuma fome se aproximou do campo. Só faltava uma coisa: uma adequada disponibilidade de moeda para negociar e para o comércio.
No princípio dos anos 30 do século XX, os banqueiros, a única fonte de dinheiro novo e crédito [que criam a partir do nada], recusaram deliberadamente empréstimos às indústrias, às lojas e às propriedades rurais. Contudo, eram exigidos os pagamentos dos empréstimos existentes, e o dinheiro desapareceu rapidamente de circulação. As mercadorias estavam disponíveis para serem transaccionadas, os empregos à espera para serem criados, mas a falta de dinheiro paralisou a nação.
Com este simples estratagema a América foi colocada em "depressão" [hoje, chamada Crise Financeira] e os banqueiros apropriaram-se de centenas e centenas de propriedades rurais, casas e propriedades comerciais. Foi dito às pessoas, "os tempos estão difíceis" e "o dinheiro é pouco". Não compreendendo o sistema, as pessoas foram cruelmente despedidas dos seus empregos e roubadas dos seus ganhos, das suas poupanças e das suas propriedades.
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A comprovadíssima inutilidade das manifestações pacíficas
Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada" ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. Nada mais falso.
A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar
1 - Um pai que pegue num taco para dispersar à paulada um grupo de rufias que está a espancar o seu filho, está a utilizar a violência de uma forma justa;
2 - Uma mulher que crave uma faca na barriga de um energúmeno que a está a tentar violar, está a utilizar a violência de uma forma justa;
3 - Um homem que abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa e lhe degolou a mulher, está a utilizar a violência de uma forma justa;
4 - Um polícia que dispara contra um homicida prestes a abater um pacato cidadão, está a utilizar a violência de uma forma justa;
5 - Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa;
6 - Um povo que se revolta de forma sangrenta contra a Máfia do Dinheiro, coadjuvada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, e cujos roubos financeiros descomunais destroem famílias, empresas e o país inteiro, esse povo está a utilizar a violência de uma forma justa.
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Grupos ad hoc de cidadãos profundamente indignados, corajosos, bem informados e com elevada consciência social, terão de caçar paulatinamente os criminosos que estão a conduzir o país ao actual holocausto social e económico, apanhando-os um a um, e justiçá-los à medida das suas responsabilidades.
Caçar paulatinamente os ladrões da sociedade, apanhando-os um a um e justiçá-los...
Confrontos, como os que têm acontecido até agora, entre multidões de manifestantes por um lado e grupos de polícias e militares (também eles vítimas) por outro, são contraproducentes e nada resolvem, deixando os criminosos a sorrir com as rédeas do poder firmemente nas mãos.
Portugal, Grécia, Espanha, Itália, Irlanda e um sem número de outros países por esse globo fora estão, sob a forma de uma nebulosa «Crise Financeira» surgida não se percebe bem de onde, a ser alvo de um genocídio financeiro, económico e humanitário a uma escala inaudita.
Ouvimos, diariamente, falar «da dívida», dos sacrifícios «para pagar a dívida», da austeridade «para pagar a dívida», do empobrecimento, do corte de direitos sociais, da precariedade laboral, da privatização de empresas estratégicas, da asfixia do investimento público - tudo «para pagar a dívida».
Mas o que é a «Dívida»? Quanto dinheiro devemos? A quem é que devemos? Porque foi pedido tanto dinheiro emprestado? Em que é que ele foi gasto? É realmente legítimo que os cidadãos sejam compelidos ao pagamento de uma dívida sobre a qual nada sabem? É possível que esta dívida não seja nossa? Será uma dívida apenas para salvar um «sistema financeiro», "TOO BIG TO FAIL", cujos lucros parecem terem-se evaporado misteriosamente de um dia para o outro? Ou não será a «dívida soberana» simplesmente uma gigantesca fraude levada a cabo por uma todo-poderosa Máfia Financeira para rapinar Estados, Empresas e Famílias, como aconteceu em 1929?
Esta «Crise Financeira» tem "forçado" os governos, através dos contribuintes, a dar, literalmente de mão beijada, biliões a uma Banca que, não obstante os lucros obscenos que tem vindo a apresentar ano após ano, se viu súbita e incompreensivelmente "descapitalizada". Este roubo descomunal constitui um assombroso acto de violência perpetrado por uma Máfia Financeira contra as populações.
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Opiniões

Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007:
[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]

Paulo Morais, professor universitário - Correio da Manhã – 19/6/2012
[...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex--políticos." [...]
[...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."

Sheldon Emry – Escritor e sacerdote norte-americano:
"Quando se começa a estudar o nosso sistema monetário, apercebemo-nos rapidamente que estes políticos não são agentes do povo mas sim agentes dos banqueiros, para quem fazem planos para colocar as pessoas ainda mais endividadas."

Carroll Quigley - professor na Universidade de Georgetown e mentor do Presidente Clinton - no seu livro de 1966 «Tragédia e Esperança» (Tragedy and Hope) escreveu:
[...] "Os poderes do capitalismo financeiro têm um plano de longo alcance, nada menos do que criar um sistema de controlo financeiro mundial em mãos privadas capazes de dominar os sistemas políticos de cada país e a economia mundial como um todo."
[...] "«Cada banco central... procura dominar o seu governo pela sua capacidade em controlar títulos do tesouro, manipular o câmbio externo, influenciar o nível de actividade económica no país, e influenciar políticos cooperantes por intermédio de recompensas económicas no mundo dos negócios.»"
quinta-feira, março 17, 2016
Paulo Morais - Perguntas a António Costa, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa
Paulo Morais - Professor Universitário
Artigo de Paulo Morais - Facebook - 15.03.2016
I - Porque prevê o Orçamento de Estado de 2016 um aumento de 13,6% em encargos com as diversas parcerias público privadas? Porque cresce este encargo para 1.690 milhões de euros? PORQUE AUMENTAM EM 20% OS CUSTOS DAS PPP RODOVIÁRIAS, que passam de 1005 milhões de euros para 1206 milhões de euros?
II - O Governo anunciou o fim das ISENÇÕES DE IMI nos imóveis detidos por Fundos de Investimento Imobiliários, o que seria uma boa medida. Doravante, todos os prédios pagarão (?) IMI por igual, independentemente de o seu proprietário ser uma família, uma rede de supermercados, um banco ou um promotor imobiliário rentista. Esta medida deveria render (largas) centenas de milhões de euros. Mas onde está inscrita no Orçamento de Estado de 2016 a receita que esta medida deve representar?
III – E se há este acréscimo de receita fiscal, porquê então aumentar os combustíveis em 7 cêntimos por litro, agravar o Imposto sobre Veículos ou o Imposto de Selo, num total de 655 milhões?
IV - Porque não há qualquer receita prevista por via de recuperação de activos de crimes económicos, fuga ao fisco ou corrupção - quando só nos casos BPN e BES deveriam ser confiscados milhares de milhões de euros?
V - Que anda afinal a fazer esta Troika de Esquerda de diferente da antiga Troika de Direita?
II - O Governo anunciou o fim das ISENÇÕES DE IMI nos imóveis detidos por Fundos de Investimento Imobiliários, o que seria uma boa medida. Doravante, todos os prédios pagarão (?) IMI por igual, independentemente de o seu proprietário ser uma família, uma rede de supermercados, um banco ou um promotor imobiliário rentista. Esta medida deveria render (largas) centenas de milhões de euros. Mas onde está inscrita no Orçamento de Estado de 2016 a receita que esta medida deve representar?
III – E se há este acréscimo de receita fiscal, porquê então aumentar os combustíveis em 7 cêntimos por litro, agravar o Imposto sobre Veículos ou o Imposto de Selo, num total de 655 milhões?
IV - Porque não há qualquer receita prevista por via de recuperação de activos de crimes económicos, fuga ao fisco ou corrupção - quando só nos casos BPN e BES deveriam ser confiscados milhares de milhões de euros?
V - Que anda afinal a fazer esta Troika de Esquerda de diferente da antiga Troika de Direita?
quarta-feira, janeiro 20, 2016
A impostura (democrática) das Eleições Presidenciais 2016
A ilusão da livre escolha entre Direita e Esquerda (Centrão)
Muitos portugueses irão votar nas próximas Eleições Presidenciais nos candidatos do CENTRÃO (PS - Sampaio da Nóvoa e Maria de Belém + PSD + cds - Marcelo Rebelo de Sousa), convencidos de que estão a votar útil, quando na realidade estarão apenas a votar em clones a soldo dos grandes interesses económicos e financeiros.
Nunca tinha tido a oportunidade de ver um cidadão neste país (como o candidato Paulo Morais – em quem eu tenciono votar), a descrever de forma tão corajosa e cristalina o modo como são concebidos os roubos a Portugal e aos portugueses, levados a cabo pela “troika” formada pelos poderes Político, Económico e Financeiro.
Paulo Morais explica, tintin por tintin, a maneira como se processa a pilhagem, nomeia desassombradamente os intervenientes - indivíduos, instituições e empresas, e aponta os conluios que os entrelaçam.
Paulo Morais (Correio da Manhã – 19/6/2012): [...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex-políticos." [...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."
Paulo Morais explica, tintin por tintin, a maneira como se processa a pilhagem, nomeia desassombradamente os intervenientes - indivíduos, instituições e empresas, e aponta os conluios que os entrelaçam.
Paulo Morais (Correio da Manhã – 19/6/2012): [...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex-políticos." [...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."
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Voto no Centrão = Voto nos grandes interesses Económicos e Financeiros
The Establishment's Two-Party Scam
O Embuste dos «Dois-Partidos» engendrado pela Elite do Poder
O Embuste dos «Dois-Partidos» engendrado pela Elite do Poder
Establishment - um termo usado para referir a elite do poder e as estruturas da sociedade que ela controla.
Chris Gupta: Esta fraude consiste na fundação e financiamento pela elite do poder de dois partidos políticos que surgem aos olhos do eleitorado como antagónicos, mas que, de facto, constituem um partido único. O objectivo é fornecer aos eleitores a ilusão de liberdade de escolha política e serenar possíveis sentimentos de revolta contra a elite dominante.
Chris Gupta: Esta fraude consiste na fundação e financiamento pela elite do poder de dois partidos políticos que surgem aos olhos do eleitorado como antagónicos, mas que, de facto, constituem um partido único. O objectivo é fornecer aos eleitores a ilusão de liberdade de escolha política e serenar possíveis sentimentos de revolta contra a elite dominante.
Dr. Stan Monteith: "O argumento de que, nos EUA, os dois partidos congressionais, o partido Republicano e o partido Democrata (correspondentes aos PSD e PS) deviam representar políticas e ideias opostas, uma, talvez, de Direita e a outra de Esquerda, é uma ideia ridícula aceite apenas por teóricos e pensadores académicos. Pelo contrário, os dois partidos devem ser quase idênticos, de forma a convencer o povo americano de que nas eleições pode "correr com os canalhas", sem na realidade conduzir a qualquer mudança profunda ou abrangente na política."

George Wallace (que foi candidato à Presidência dos EUA) afirmou: "...não existe diferença nenhuma entre Republicanos e Democratas (PSD e PS)". "... A verdade é que a população raramente é envolvida na selecção dos candidatos presidenciais; normalmente os candidatos são escolhidos por aqueles que secretamente mandam na nossa nação. Assim, de quatro em quatro anos o povo vai às urnas e vota num dos candidatos presidenciais seleccionados pelos nossos 'governantes não eleitos.' Este conceito é estranho àqueles que acreditam no sistema americano de dois-partidos, mas é exactamente assim que o nosso sistema político realmente funciona."

O Professor Arthur Selwyn Miller, académico da Fundação Rockefeller, no seu livro «The Secret Constitution and the Need for Constitutional Change» [A Constituição Secreta e a Necessidade de uma Mudança Constitucional], escreveu: "...aqueles que de facto governam, recebem as suas indicações e ordens, não do eleitorado como um organismo, mas de um pequeno grupo de homens. Este grupo é chamado «Establishment». Este grupo existe, embora a sua existência seja firmemente negada; este é um dos segredos da ordem social americana. Um segundo segredo é o facto da existência do Establishment – a elite dominante – não dever ser motivo de debate. Um terceiro segredo está implícito no que já foi dito – que só existe um único partido político nos Estados Unidos, a que foi chamado o "Partido da Propriedade." Os Republicanos e os Democratas (PSD e PS) são de facto dois ramos do mesmo partido."
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É fácil depreender, pelo que ficou dito acima, que a elite do poder também financia em Portugal dois partidos – PS e (PSD + cds) que surgem aos olhos dos eleitores como antagónicos, mas que, de facto, constituem um partido único. Não é por acaso que, embora trocando regularmente os partidos no poder, as políticas no nosso país se mantêm praticamente as mesmas.
Assim sendo, é óbvio que os candidatos presidenciais apoiados por estes partidos (que constituem um partido único) vão necessariamente seguir fielmente as políticas dos partidos seus padrinhos que, como já sabemos, são rigorosamente iguais.
Vejamos então quem são estes candidatos do Partido Único disfarçados de «independentes»:
Jornal Público - 18/01/2016
PS entra em força na campanha ao lado de Nóvoa
«Em Setúbal, o candidato esteve acompanhado pelos dois adjuntos de António Costa, no partido e no Governo.
Desde sexta-feira tem sido assim: um ministro por dia, a falar nos comícios de António Sampaio da Nóvoa. Augusto Santos Silva, na sexta-feira, Vieira da Silva, no sábado, Campos Fernandes, no domingo – e o presidente do partido, Carlos César, à noite, no mesmo dia -, Eduardo Cabrita na segunda-feira. Esta recta final está, até, a intensificar a presença de dirigentes socialistas junto do antigo reitor.
Jornal Público - 17/01/2016
Desde sexta-feira tem sido assim: um ministro por dia, a falar nos comícios de António Sampaio da Nóvoa. Augusto Santos Silva, na sexta-feira, Vieira da Silva, no sábado, Campos Fernandes, no domingo – e o presidente do partido, Carlos César, à noite, no mesmo dia -, Eduardo Cabrita na segunda-feira. Esta recta final está, até, a intensificar a presença de dirigentes socialistas junto do antigo reitor.
Jornal Público - 17/01/2016
Maria de Belém: "Socialista candidata, sou eu!”
«Ex-ministra justifica as razões da sua candidatura e afasta que ela tenha a ver com qualquer “sobressalto cívico tardio”.
A candidata presidencial Maria de Belém declarou este domingo que ela é a única candidata do Partido Socialista. “Socialista candidata, sou eu!”, proclamou a ex-presidente do PS.
Jornal de Notícias - 10/12/2015
A candidata presidencial Maria de Belém declarou este domingo que ela é a única candidata do Partido Socialista. “Socialista candidata, sou eu!”, proclamou a ex-presidente do PS.
Jornal de Notícias - 10/12/2015
PSD e CDS-PP recomendam voto em Marcelo Rebelo de Sousa
«O presidente do CDS-PP anunciou, esta quinta-feira, que a direção do partido vai recomendar ao Conselho Nacional democrata-cristão a adoção da recomendação de voto em Marcelo Rebelo de Sousa nas eleições presidenciais de 24 de janeiro.
[...] Também a direção do PSD recomendou, esta quinta-feira, aos eleitores do partido o voto em Marcelo.»
[...] Também a direção do PSD recomendou, esta quinta-feira, aos eleitores do partido o voto em Marcelo.»
quarta-feira, janeiro 13, 2016
Existe um blackout total por parte dos Media tradicionais ao candidato presidencial Paulo Morais
Enquanto as televisões disponibilizam horas aos candidatos do CENTRÃO (PS + PSD + cds): Marcelo Rebelo de Sousa (PSD + CDS), a Sampaio da Nóvoa (PS) e a Maria de Belém (PS), já os candidatos dos partidos "non grataea": Marisa Matias (BE), a Edgar Silva (PCP) e ao independente Henrique Neto, só lhes são concedidos alguns minutos no pequeno ecrã.
Quanto ao candidato a Belém Paulo Morais, (vice-presidente da Associação Transparência e Integridade), a partir do momento em que demonstrou querer expor a toda a gente a podridão que grassa no complexo político-económico-financeiro português, não há comentador que nele fale, e o tempo de antena que lhe é fornecido raramente ultrapassa os escassos segundos.
Quanto ao candidato a Belém Paulo Morais, (vice-presidente da Associação Transparência e Integridade), a partir do momento em que demonstrou querer expor a toda a gente a podridão que grassa no complexo político-económico-financeiro português, não há comentador que nele fale, e o tempo de antena que lhe é fornecido raramente ultrapassa os escassos segundos.
Candidatos às Eleições Presidenciais de 2016
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Jornalistas e Comentadores a soldo
Mário Soares: [...] «Pois bem, agora um jornal, não há! Uma pessoa não pode formar um jornal, precisa de milhares de contos para formar hoje um jornal e, então, para uma rádio ou uma televisão, muito mais. Quer dizer, toda a concentração da comunicação social foi feita e está na mão de meia dúzia de pessoas, não mais do que meia dúzia de pessoas.»
Fátima Campos Ferreira: «Grupos económicos, é?»
Mário Soares: «Grupos económicos, claro, grupos económicos. Bem, e isso é complicado, porque os jornalistas têm medo. Os jornalistas fazem o que lhes mandam, duma maneira geral. Não quer dizer que não haja muitas excepções e honrosas mas, a verdade é que fazem o que lhes mandam, porque sabem que se não fizerem aquilo que lhe mandam, por uma razão ou por outra, são despedidos, e não têm depois para onde ir.» [...]
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Um visitante do meu blog - Filipe Bastos – comentou algo que eu subscrevo em absoluto:
Tem piada ouvir nos Media os comentadeiros do costume sobre o Paulo Morais: nenhum gosta dele. Todos o desprezam, e querem vê-lo pelas costas, porque: 1) só fala de corrupção; 2) não prova nada; 3) mete tudo no mesmo saco.
Nem todos os comentadeiros estarão a soldo; alguns rejeitam o Morais por mera lógica. Como vivem de comentar politiquices, desvalorizar politiquices é desvalorizar o seu ganha-pão. Falar de corruptos não lhes interessa. Jamais admitirão que a política em Portugal é um imenso esgoto, pois isso seria admitir que são como moscas: meros parasitas de merda. O triste é que há público para esta gente, tal como para os comentadeiros de futebol - mas enquanto a bola é assumidamente um tema fútil, falar de politiquice passa por "sério".
Quanto a não provar nada, é o costume: só prova quem apresentar um vídeo do corrupto a meter o dinheiro ao bolso, uma confissão assinada e reconhecida no notário, pelo menos três testemunhas, e uma declaração do corruptor a explicar quanto pagou e porquê. Mesmo assim, nem sempre chega. Até já houve escutas cortadas à tesourada dos processos, por ordem dum juiz...
Quanto a meter todos os pulhíticos no mesmo saco, entende-se o choque. O passatempo favorito da carneirada, sobretudo a do PS/PSD, é comparar os seus corruptos. Passam a vida a discutir: os teus corruptos são mais corruptos que os meus! Colocá-los no mesmo saco é uma ofensa terrível.
E depois temos a carneirada sem partido, mas politicamente correcta: onde já se viu!, pôr em causa o "bom nome" do Sr. Doutor, do Sr. Professor, do Sr. Ministro, do Sr. Presidente... Enfim, duvido que os votos sejam (muito) viciados. Com a carneirada que temos, nem deve ser preciso...
Tem piada ouvir nos Media os comentadeiros do costume sobre o Paulo Morais: nenhum gosta dele. Todos o desprezam, e querem vê-lo pelas costas, porque: 1) só fala de corrupção; 2) não prova nada; 3) mete tudo no mesmo saco.
Nem todos os comentadeiros estarão a soldo; alguns rejeitam o Morais por mera lógica. Como vivem de comentar politiquices, desvalorizar politiquices é desvalorizar o seu ganha-pão. Falar de corruptos não lhes interessa. Jamais admitirão que a política em Portugal é um imenso esgoto, pois isso seria admitir que são como moscas: meros parasitas de merda. O triste é que há público para esta gente, tal como para os comentadeiros de futebol - mas enquanto a bola é assumidamente um tema fútil, falar de politiquice passa por "sério".
Quanto a não provar nada, é o costume: só prova quem apresentar um vídeo do corrupto a meter o dinheiro ao bolso, uma confissão assinada e reconhecida no notário, pelo menos três testemunhas, e uma declaração do corruptor a explicar quanto pagou e porquê. Mesmo assim, nem sempre chega. Até já houve escutas cortadas à tesourada dos processos, por ordem dum juiz...
Quanto a meter todos os pulhíticos no mesmo saco, entende-se o choque. O passatempo favorito da carneirada, sobretudo a do PS/PSD, é comparar os seus corruptos. Passam a vida a discutir: os teus corruptos são mais corruptos que os meus! Colocá-los no mesmo saco é uma ofensa terrível.
E depois temos a carneirada sem partido, mas politicamente correcta: onde já se viu!, pôr em causa o "bom nome" do Sr. Doutor, do Sr. Professor, do Sr. Ministro, do Sr. Presidente... Enfim, duvido que os votos sejam (muito) viciados. Com a carneirada que temos, nem deve ser preciso...
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Paulo de Morais
Paulo Morais (vice-presidente da Associação Transparência e Integridade e candidato a Belém) tem vindo a explicar de forma desassombrada aos portugueses, nos poucos minutos que as televisões se dignam conceder-lhe, as fraudes imensas que têm vindo a ser cometidas em Portugal por políticos eleitos, por grandes escritórios de advogados e pelos poderes económicos e financeiros. Paulo Morais tem exposto, preto no branco, de que forma se processam essas fraudes, e aponta sem medo os nomes dos intervenientes e o papel que cada um deles teve nos crimes.
Corrupção
Esta frontalidade valeu-lhe seis processos por difamação. Ganhou a Guilherme d’Oliveira Martins, a Sérvulo Correia, a Altino Bessa e a Cerejo Bastos. Os processos movidos por Luís Filipe Menezes e pelo Grupo Lena correm em tribunal.
Morais acusou o poderoso escritório de advocacia de Sérvulo Correia de ter ganho “muito dinheiro a elaborar o Código de Contratação Pública” e depois facturar “quase oito milhões de euros em pareceres para explicar o código que ele próprio tinha feito”. Chamava a este procedimento um “outsourcing legislativo”.
Morais acusou o poderoso escritório de advocacia de Sérvulo Correia de ter ganho “muito dinheiro a elaborar o Código de Contratação Pública” e depois facturar “quase oito milhões de euros em pareceres para explicar o código que ele próprio tinha feito”. Chamava a este procedimento um “outsourcing legislativo”.
Sérvulo Correia e Marcelo Rebelo de Sousa
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Oliveira Martins, o presidente do Tribunal de Contas, levantou também um processo por difamação contra Paulo Morais. Não gostou que o agora candidato a Belém exigisse explicações sobre a alegada existência de contratos secretos das PPP, que Oliveira Martins disse existirem no Estado. “Ou o presidente os torna públicos e explica ou os anula ou se demite”, disse Morais que, logo a seguir classificou de “organismo inútil” o conselho contra a corrupção a que Oliveira Martins preside por inerência de funções.
Dois outros processos contra Paulo Morais tiveram o mesmo destino. Um deles, movido pelo deputado do CDS, Altino Bessa e outro pelo empresário e promotor imobiliário Cerejo Bastos.
Luís Filipe Menezes também se considerou vítima de difamação. Luís Filipe Menezes que, apesar de ter recebido ao longo de décadas apenas salários de deputado e de autarca, está a ser investigado por comprar e trocar sucessivamente apartamentos luxuosos no Porto, tendo ainda posado para revistas cor-de-rosa na sua quinta do Douro, avaliada em meio milhão. A queixa contra Paulo Morais ainda corre em tribunal.
Dois outros processos contra Paulo Morais tiveram o mesmo destino. Um deles, movido pelo deputado do CDS, Altino Bessa e outro pelo empresário e promotor imobiliário Cerejo Bastos.
Luís Filipe Menezes também se considerou vítima de difamação. Luís Filipe Menezes que, apesar de ter recebido ao longo de décadas apenas salários de deputado e de autarca, está a ser investigado por comprar e trocar sucessivamente apartamentos luxuosos no Porto, tendo ainda posado para revistas cor-de-rosa na sua quinta do Douro, avaliada em meio milhão. A queixa contra Paulo Morais ainda corre em tribunal.
Guilherme d’Oliveira Martins, Altino Bessa e Luís Filipe Menezes
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O Grupo Lena, empresa de Leiria, vai recorrer à justiça com as acusações por difamação e atentado à reputação contra Paulo Morais. A decisão surge depois de no debate televisivo com Sampaio da Nóvoa, o candidato presidencial ter estabelecido uma relação directa entre a ascensão do Grupo Lena e a governação de Sócrates.
O candidato a Belém lembrou ainda que Sócrates, no processo judicial em que está envolvido, disse viver à custa de um amigo porque não tinha rendimentos, mas “esse amigo era alguém que pertencia ao Grupo Lena, aquele que curiosamente se transformou no maior fornecedor do Estado Português enquanto foi primeiro-ministro”. E concretizou: “há aqui uma troca de favores clara e isso não é aceitável”.
O candidato a Belém lembrou ainda que Sócrates, no processo judicial em que está envolvido, disse viver à custa de um amigo porque não tinha rendimentos, mas “esse amigo era alguém que pertencia ao Grupo Lena, aquele que curiosamente se transformou no maior fornecedor do Estado Português enquanto foi primeiro-ministro”. E concretizou: “há aqui uma troca de favores clara e isso não é aceitável”.
Carlos Manuel dos Santos Silva (à esquerda), o amigo de Sócrates suspeito de agir como seu testa de ferro, foi administrador do Grupo Lena entre 2008 e 2009. Várias peças processuais indicaram que o Grupo Lena era dado como o “corruptor” do ex-primeiro-ministro Sócrates, depois das análises bancárias mostrarem que os administradores do grupo Lena tinham feito transferências para as contas suíças de Santos Silva.
segunda-feira, janeiro 11, 2016
Facebook dá Paulo Morais como Presidente da República
Marcelo Rebelo de Sousa (PSD + CDS), Sampaio da Nóvoa (PS) e Maria de Belém (PS) - os candidatos a Presidente da República dos partidos que, como diz Fernando Madrinha, se tornaram suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais...
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BlastingNews - 7/Jan/2016
Se contarmos a principal página de cada candidato, Paulo Morais é o preferido dos portugueses no Facebook.
As últimas sondagens apontavam a vitória de Marcelo Rebelo de Sousa com maioria absoluta, mais de 50% dos
votos, mas se as sondagens se baseassem nas principais páginas de cada candidato às eleições o vencedor seria outro, porém sem maioria absoluta. Paulo Morais é o eleito dos utilizadores do Facebook para o cargo de Presidente da República, revela o site da Rádio Renascença. Muitos portugueses demonstram nas redes sociais estarem convencidos com o discurso de Paulo Morais, que tem estado centrado no principal problema da política em Portugal, a corrupção.
A maior preocupação dos portugueses para as próximas eleições é mesmo sair da crise, mas para isso acontecer é preciso cortar de raiz os problemas. E a corrupção é vista como a principal fonte da crise que se vive no país, a corrupção constante praticada pelos vários governos ao longo dos anos e por grupos económicos onde imperam os interesses económicos de uma minoria em vez dos interesses do povo, ou seja da maioria, tem causado uma situação difícil no país.
Corrupção
O desemprego é bastante elevado e o salário mínimo ainda não é o suficiente para garantir boas condições de vida a todos. Além disso, muita gente vive em más condições de vida e tem dificuldades em garantir a sua alimentação e até mesmo uma vida em condições dignas de ser humano. Precisa de receber apoios do Estado.
Paulo Morais tem-se centrado mesmo nessa "raiz", a corrupção, que tem sido utilizada pelos políticos para servir os seus interesses e não os nossos interesses que deviam prevalecer numa democracia. Mas as democracias são mesmo assim por natureza, corruptas. O candidato independente, que já esteve na Câmara do Porto numa altura em que Rui Rio era o presidente da Câmara Municipal, tem-se focado maioritariamente na corrupção e no seu combate, denunciando vários esquemas de corrupção protagonizados ao longo dos anos, destacando o enorme peso das parcerias público-privadas no aumento da dívida pública, além do caso do BPN e de muitos outros.
Além da corrupção, Paulo Morais promete fazer cumprir a Constituição e pretende obrigar o actual Governo, caso seja eleito, a garantir livros escolares de graça, através de bancos de levantamento de livros nas escolas, onde os alunos no início do ano vão buscar os livros que precisam e no fim do ano devolvem para os próximos alunos. Além disso, quer fazer discutir no Parlamento o acordo ortográfico de 1990 de forma a tentar desativá-lo, ou então, caso os partidos não cheguem a consenso, levar aos portugueses um referendo para decidir se esse acordo continuará válido ou se deixará de ser válido. Também pretende apoiar as famílias de soldados portugueses mortos no estrangeiro, prometendo devolver-lhes os corpos, para que sejam enterrados em solo português.
À hora deste artigo, Paulo de Morais soma 49.584 "Likes"; segue-se Marcelo Rebelo de Sousa (apoiado pelo PSD e
CDS-PP) com 44.927 e a completar o pódio do Facebook está Sampaio da Nóvoa, com 26.247 "Likes";Seguem-se Marisa Matias (apoiada pelo BE) com quase 19,5 mil "Likes", Maria de Belém com mais de 18 mil "Likes", Henrique Neto com mais de 7500, Edgar Silva (apoiado pelo PCP) com menos de 4 mil, Jorge Sequeira com quase 3 mil e nos dois últimos lugares estão Cândido Ferreira e Vitorino Silva (Tino de Rans), que nem aos mil seguidores chegam.
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