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quinta-feira, julho 10, 2014

Com manifestações pacatas e discursos "inflamados", os sindicatos aquietam e amansam populações espoliadas, furiosas e decididas a fazer de sua justiça


A DESMOBILIZAÇÃO SOCIAL MASCARADA DE CONTRAPODER


Arménio Carlos - secretário-geral da CGTP-IN
Os principais sindicatos constituema a primeira linha de defesa do Poder


Perante a justificada cólera de dez milhões de pessoas contra governantes corruptos a soldo de banqueiros ladrões, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, simulando uma oposição tenaz, organiza «jornadas de luta» e manifestações (umas atrás das outras e todas inúteis) onde, através da mansidão dos discursos (aparentemente indignados), das inofensivas palavras de ordem, da inocuidade dos cartazes, e do embalar das canções de protesto, faz apelos ao civismo, à não-violência, à inércia, ao conformismo, à calma e ao nada... Tudo não passando de um ritual de tranquilização e apaziguamento cujo objectivo é funcionar como válvula de escape à ira legítima dos cidadãos

Entretanto, banqueiros, políticos, donos de empresas que vivem pendurados dos favores do Estado, riem de ESCÁRNIO e comprovam: "Eles aguentam, ai aguentam, aguentam"!


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A CGTP conta ter, esta quinta-feira, em Lisboa, milhares de trabalhadores de todo o país para protestar contra as políticas do Governo em geral e contra as alterações ao Código do Trabalho que vão ser aprovadas no parlamento.

"Apesar de já estarmos em período de férias, estamos a contar com uma grande manifestação, tendo em conta os contactos feitos no setor público e no setor privado", disse Deolinda Machado, da comissão executiva da Intersindical, à agência Lusa.

[...] Mas a manifestação da CGTP não tem apenas como objetivo o protesto contra as novas alterações ao Código do Trabalho. Pretende ainda reafirmar o repúdio pelas políticas sociais e económicas do Governo e reivindicar a demissão do executivo de Passos Coelho.

[...] Os trabalhadores da Administração Publica central, regional e local concentram-se na rotunda do Marquês de Pombal, de onde vão desfilar até São Bento, liderados pelo secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos.

[...] O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, encerrará a manifestação, em São Bento, com uma intervenção politico-sindical e poderá anunciar uma nova ação de luta para dia 25, data em que deverão ser aprovados novos cortes para função pública.


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Uma grande «Manifestação / Jornada de Luta» típica:


Imagem 1: A expectante caminhada para a manifestação: muitos milhares de pessoas, convocados pela «CGTP–Intersindical», dirigem-se ao centro de Lisboa, empunhando cartazes, faixas e gritando palavras de ordem contra a política do governo:




Imagem 2 - A manifestação e os discursos dos sindicalistas (na imagem, Arménio Carlos) - "O povo está a demonstrar que luta hoje pelo presente e para salvaguardar o futuro"; "A luta do povo é determinante para levar o Governo a abandonar esta política"; "Jamais nos renderemos à política de exploração do Governo"; "É urgente acabar com este Governo antes que ele acabe com o país", etc. A possibilidade de uma nova greve geral é posta em cima da mesa. Canta-se a «Grândola Vila Morena», a «Internacional», e, por fim, o «Hino Nacional»:




Imagem 3 - A desconsolada recolha a casa. Finda a "Grande Jornada de Luta", os muitos milhares de manifestantes regressam a casa, levando consigo um profundo sentimento de impotência e desesperança. A maioria questiona-se: Então, é apenas isto? Será que não é possível fazer mais nada?

 


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Após a Manifestação / Jornada de Luta
É A FRUSTRAÇÃO TOTAL E O VAZIO ABSOLUTO!



MAS ISTO TERÁ MESMO DE CONTINUAR ASSIM?

Não é difícil reconhecer que as populações estão hoje a ser conduzidas, graças à violência de uma Máfia Financeira, ao empobrecimento, à precariedade, ao desemprego, ao desespero, às pensões de miséria, à doença, à fome, ao suicídio e à morte.

E é forçoso perceber que os poderes que nos deveriam defender – o Executivo, o Legislativo e o Mediático – estão de corpo e alma nas mãos dessa Máfia Financeira. (com a Justiça e a Polícia de mãos atadas graças por uma legislação cozinhada à medida dos interesses dos Mafiosos).

Manifestações, palavras de ordem, cartazes, discursos, bandeirinhas e canções de protesto nunca tiveram qualquer resultado. Os confrontos com a polícia não passam de confrontos entre vítimas. Até quando vão as pessoas continuar a apostar nestes actos completamente inúteis? Não será todo este pacifismo induzido e alimentado pela corja que mexe os cordelinhos?

O Artigo 32º do Código Penal considera justificada a legítima defesa (a violência justa) para repelir a agressão actual e ilícita por parte de terceiros, e o Artigo 35º do mesmo Código considera legítima a violência para afastar um perigo actual, e não removível de outro modo, que ameace a vida, a integridade física, a honra ou a liberdade da pessoa.


Uso da violência em legítima defesa




Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada", ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. Ora, a violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar.

Assim sendo, que mais nos resta contra a Máfia Financeira e os seus esbirros (na Política e nos Media) senão a violência em legítima defesa e cirurgicamente dirigida? A violência não é intrinsecamente má. Quando a única forma de travar a violência criminosa é utilizando violência, então esta é perfeitamente justificada.

Um pai que pegue num taco para dispersar à paulada um grupo de rufias que está a espancar o seu filho, está a utilizar a violência de uma forma justa. Uma mulher que crave uma faca na barriga de um energúmeno que a está a tentar violar, está a utilizar a violência de uma forma justa. Um homem que abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa com o objectivo de lhe aniquilar a família, está a utilizar a violência de uma forma justa. Um polícia que dispara contra um homicida prestes a abater um pacato cidadão, está a utilizar a violência de uma forma justa. Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa.

As políticas dos sucessivos "governos" do Centrão – PS + PSD + CDS - têm sido de uma violência inaudita contra milhões de portugueses. E numa situação em que um povo inteiro está sonegado de todas as entidades que o deveriam defender contra a Máfia do Dinheiro, acolitada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, só existe uma solução para resolver a «Crise»... Somos 10 milhões contra algumas centenas de sanguessugas... e não há buracos suficientes para elas se esconderem.

Permitir, de braços cruzados, que crimes que destroem países sejam perpetrados por máfias financeiras coadjuvadas por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores mediáticos a soldo, contra as populações, em nome de um pacifismo «politicamente correcto» mas suicidário, isso sim, é outro crime.

Não estarão reunidas as condições para que cidadãos - civis, polícias e militares - iniciem a caça à escumalha que nos está atirar a todos para a miséria, o desemprego, a criminalidade e a morte (seja pelo suicídio, pela falta de cuidados médicos, pela fome, etc.)?