Nos últimos 200 anos a América só não esteve em guerra durante 5 anos.
Os atentados do 11 de Setembro de 2001 aconteceram há 13 anos

A 11 de Setembro de 2001, «19 piratas do ar ao serviço da Al-Qaeda, organização terrorista chefiada por Bin Laden», conseguiram sequestrar quatro aviões comerciais e sobrevoar durante tempos infindos o território dos Estados Unidos, de longe a maior potência militar do planeta.
Após uma eternidade e dada a completa inacção da Força Aérea americana, dois dos aviões embateram e fizeram implodir as duas torres gémeas e também conseguir implodir (por obra do espírito santo maometano) o edifício nº 7 do World Trade Center (um edifício de 47 andares e bastante mais largo que as Torres), onde não embateu qualquer avião. Todos os edifícios caíram exactamente na vertical tal como acontece nas implosões controladas. Outro avião sequestrado foi embater no Pentágono, o edifício mais bem defendido do mundo, onde penetrou por um buraco minúsculo e se vaporizou no interior. O quarto avião despenhou-se no solo e desapareceu por completo.
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Alguns dados da política americana imediatamente antes destes funestos acontecimentos:
PNAC (Project for the New American Century)
Em Setembro do ano 2000, meses antes do acesso de George W. Bush à Casa Branca, o "Project for a New American Century" (PNAC) publicou o seu projecto para a dominação global sob o título:
"Reconstruindo as defesas da América" ("Rebuilding American Defenses"). O PNAC foi adoptado pelo vice-secretário da Defesa Paul Wolfowitz, o vice-presidente Dick Cheney e o secretário da Defesa Donald Rumsfeld.

Da esquerda para a direita: o vice-secretário da Defesa Paul Wolfowitz,
o vice-presidente Dick Cheney e o secretário da Defesa Donald Rumsfeld.
o vice-presidente Dick Cheney e o secretário da Defesa Donald Rumsfeld.
O PNAC esboça um roteiro da conquista. Apela à "imposição directa de bases avançadas americanas em toda a Ásia Central e no Médio Oriente" tendo em vista assegurar a dominação económica do mundo, e ao mesmo tempo assegurar uma guerra eterna ao «terrorismo» simbolizado pela poderosíssima Al-Qaeda.
O projecto do PNAC esboça uma estrutura consistente de propaganda de guerra. Um ano antes do 11 de Setembro, o PNAC fazia apelo a "algum evento catastrófico e catalisador, como um novo Pearl Harbor", o qual serviria para galvanizar a opinião pública americana em apoio a uma agenda de guerra (pág 51)":

"Further, the process of transformation, even if it brings revolutionary change, is likely to be a long one, absent some catastrophic and catalyzing event – like a new Pearl Harbor."
Tradução: «Além disso, o processo de transformação, mesmo que traga transformações revolucionárias, será provavelmente longo, excepto se se produzir algum evento catastrófico e catalisador – como um novo Pearl Harbor.»
Os arquitectos do PNAC parecem ter antecipado com cínica precisão a utilização dos ataques do 11 de Setembro como "um pretexto para a guerra".
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Zbigniew Brzezinski (Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA): "...pode considerar-se mais difícil conseguir um consenso [entre a população americana] sobre questões de política externa [desencadear guerras], a não ser nas circunstâncias de uma ameaça externa directa verdadeiramente maciça e amplamente percebida."
De modo análogo, nas palavras de Zbigniew Brzezinski, no seu livro The Grand Chessboard (1997):
"... it may find it more difficult to fashion a consensus on foreign policy issues, except in the circumstances of a truly massive and widely perceived direct external threat."
Tradução: "...pode considerar-se mais difícil conseguir um consenso [entre a população americana] sobre questões de política externa [desencadear guerras], a não ser nas circunstâncias de uma ameaça externa directa verdadeiramente maciça e amplamente percebida."
Zbigniew Brzezinski, que foi Conselheiro de Segurança Nacional do presidente Jimmy Carter, foi um dos arquitectos da rede Al-Qaeda, criada pela CIA para combater os soviéticos na guerra afegã (1979-1989).
Bruce Hoffman, vice-presidente da Rand Corporation - a expressão prestigiada do lobby militar-industrial norte-americano - previu numa conferência, com seis meses de antecedência, os atentados de 11 de Setembro de 2001 - "(...) bom, não discutindo agora se era realmente possível (pela Al.Qaeda) fazer cair a Torre Norte sobre a Torre Sul (do WTC) e matar 60.000 pessoas, considerem tal objectivo (...)".
"... it may find it more difficult to fashion a consensus on foreign policy issues, except in the circumstances of a truly massive and widely perceived direct external threat."
Tradução: "...pode considerar-se mais difícil conseguir um consenso [entre a população americana] sobre questões de política externa [desencadear guerras], a não ser nas circunstâncias de uma ameaça externa directa verdadeiramente maciça e amplamente percebida."
Zbigniew Brzezinski, que foi Conselheiro de Segurança Nacional do presidente Jimmy Carter, foi um dos arquitectos da rede Al-Qaeda, criada pela CIA para combater os soviéticos na guerra afegã (1979-1989).
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Bruce Hoffman, vice-presidente da Rand Corporation - a expressão prestigiada do lobby militar-industrial norte-americano - previu numa conferência, com seis meses de antecedência, os atentados de 11 de Setembro de 2001 - "(...) bom, não discutindo agora se era realmente possível (pela Al.Qaeda) fazer cair a Torre Norte sobre a Torre Sul (do WTC) e matar 60.000 pessoas, considerem tal objectivo (...)".
Bruce Hoffman, vice-presidente da Rand Corporation (o mais importante centro privado de pesquisas em matéria de estratégia e de organização militar em todo o mundo, e a expressão prestigiada do lobby militar-industrial norte-americano), numa conferência publicada pela US Air Force Academy em Março de 2001 (ou seja, seis meses antes dos atentados de 11 de Setembro de 2001), dirigindo-se a uma audiência de oficiais superiores da força aérea norte-americana, afirmou:
"We try to get our arms around Al-Qaeda, the organization — or maybe the movement — associated with bin Laden (...) now, putting aside whether it was possible to actually topple the North Tower onto the South Tower and kill 60,000 people, consider the goal (...)"
Tradução: "Estamos a tentar fazer um cerco à Al-Qaeda, a organização - ou talvez o movimento - associada a bin Laden (...) bom, não discutindo agora se era realmente possível fazer cair a Torre Norte sobre a Torre Sul e matar 60.000 pessoas, considerem tal objectivo (...)"
Na sequência do 11 de Setembro as despesas militares dispararam, e por consequência os chorudos contratos do complexo militar-indústrial. De 2001 até hoje, o orçamento americano da defesa passou de 404 mil milhões para quase 1,3 biliões (1.300.000.000.000) de dólares anuais, um aumento de cerca de 325% em treze anos. Será caso para dizer - abençoada Al-Qaeda!
"We try to get our arms around Al-Qaeda, the organization — or maybe the movement — associated with bin Laden (...) now, putting aside whether it was possible to actually topple the North Tower onto the South Tower and kill 60,000 people, consider the goal (...)"
Tradução: "Estamos a tentar fazer um cerco à Al-Qaeda, a organização - ou talvez o movimento - associada a bin Laden (...) bom, não discutindo agora se era realmente possível fazer cair a Torre Norte sobre a Torre Sul e matar 60.000 pessoas, considerem tal objectivo (...)"
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Na sequência do 11 de Setembro as despesas militares dispararam, e por consequência os chorudos contratos do complexo militar-indústrial. De 2001 até hoje, o orçamento americano da defesa passou de 404 mil milhões para quase 1,3 biliões (1.300.000.000.000) de dólares anuais, um aumento de cerca de 325% em treze anos. Será caso para dizer - abençoada Al-Qaeda!
Este gráfico do aumento da depesa militar norte-americana desde 2001 até 2011, em milhares de milhões de dólares, demonstra os lucros pornográficos de que tem beneficiado o complexo militar-industrial norte-americano (desde o 11 de Setembro), e cujos maiores expoentes têm sido as empresas Lockheed Martin, Northrop Grumman, Boeing, SAIC, Raytheon, General Dynamics, etc., etc., etc.
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Comentário
Ironicamente, o Complexo Militar-Industrial Americano, devido aos lucros proporcionados pelo evento catastrófico e catalisador do 11 de Setembro (tal como descrito no PNAC), tem tido ao longo dos últimos 13 anos excelentes motivos para esfregar as mãos de contente.
Tudo graças ao terrorismo levado a cabo pela omnipotente, omnipresente, omnisciente e infinitamente maligna Al-Qaeda, até há pouco chefiada por Bin Laden, que, na história do terrorismo, ou melhor, no anedotário mundial, só encontra paralelo na série televisiva onde a todo-poderosa organização criminosa K.A.O.S., comandada pelo vilão Siegfried e tenazmente combatida pelos agentes da C.O.N.T.R.O.L.E., cujo Ás era o inimitável Maxwell Smart. A diferença, é que no embuste do 11 de Setembro morreram de facto cerca de 2000 americanos.
Tudo graças ao terrorismo levado a cabo pela omnipotente, omnipresente, omnisciente e infinitamente maligna Al-Qaeda, até há pouco chefiada por Bin Laden, que, na história do terrorismo, ou melhor, no anedotário mundial, só encontra paralelo na série televisiva onde a todo-poderosa organização criminosa K.A.O.S., comandada pelo vilão Siegfried e tenazmente combatida pelos agentes da C.O.N.T.R.O.L.E., cujo Ás era o inimitável Maxwell Smart. A diferença, é que no embuste do 11 de Setembro morreram de facto cerca de 2000 americanos.
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Os Estados Unidos possuem dezenas de agências secretas de informações: CIA (Central Intelligence Agency); DIA (Defense Intelligence Agency); NSA (National Security Agency); NRO (National Reconnaissance Office); FBI (Federal Bureau of Investigation); AI (Army Intelligence); NI (Navy Intelligence); AFI (Air Force Intelligence); MCI (Marine Corps Intelligence); etc., etc., etc.
Não obstante tantas agências secretas de informações, a Al-Qaeda continua mais pujante e mortífera do que nunca. Não existe atentado neste mundo que não tenha sido levado a cabo pela Al-Qaeda, por um grupo próximo da Al-Qaeda, por um bando com ligações à Al-Qaeda ou por uma associação que simpatiza com a Al-Qaeda. Os contínuos atentados perpetrados por toda esta malta terrorista, que odeia tanto os valores ocidentais, causa alguma estranheza visto chacinarem praticamente só cidadãos muçulmanos...
Em suma, os criminosos que estão à frente dos destinos dos Estados Unidos querem-nos fazer crer que duas dúzias de árabes, maltrapilhos, analfabetos e com armas de polichinelo, entraram pela América dentro e infligiram-lhe um golpe que poucas potências mundiais teriam capacidade de executar.
É necessário não esquecer que o complexo militar-industrial norte-americano está todo nas mãos de privados e que sem guerras não podem justificar aos contribuintes americanos os gastos gigantescos que eles são obrigados a pagar na compra de porta-aviões, mísseis de todo o tipo, aviões de caça, bombardeiros, tanques, metralhadoras, balas e toda a panóplia de armamento que eles produzem.