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sábado, julho 23, 2011

Atentados na Noruega – apenas o mais recente acto de terrorismo perpetrado pela Nato em países da Europa Ocidental contra cidadãos europeus

Pelo menos 91 pessoas morreram na sequência de um ataque à bomba em Oslo e num ataque a tiro num encontro de jovens, confirmou a polícia norueguesa, que suspeita que os ataques possam ter sido levado a cabo por uma mesma pessoa: o norueguês Anders Behring Breivik, que terá ligações à extrema-direita. A maioria das vítimas (84) perdeu a vida na pequena ilha de Utoeya, onde decorria o campo de jovens, e as restantes sete ocorreram em consequência do ataque à bomba em Oslo.

Imagem dos atentados na Noruega - 22.07.2011

Os primeiros suspeitos foram radicais islâmicos mas a polícia acredita agora que a autoria dos atentados se deverá antes a organizações de ideologia de extrema-direita.

O Presidente norte-americano Barack Obama já condenou os ataques, tendo sublinhado: "Isto lembra-nos que toda a comunidade internacional tem uma grande responsabilidade na prevenção deste tipo de terror". Por seu lado, o Presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, indicou que estes "actos de cobardia" não têm justificação.


Mas este atentado é apenas o mais recente de uma série de muitos outros levados a cabo pelos esbirros da NATO em território europeu:

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O atentado bombista de Bolonha - 1980

A Operação Gladio consistiu numa operação secreta americana na Europa Ocidental que recorreu a redes clandestinas ligadas à NATO, à CIA e aos serviços secretos da Europa Ocidental durante o período da Guerra Fria, chamadas células «stay-behind». Implantadas em 16 países da Europa Ocidental, essas células visavam (supostamente) deter a ameaça de uma ocupação pelo bloco do Leste e estavam sempre prontas para ser activadas em caso de invasão pelas forças do Pacto de Varsóvia. A mais famosa foi a rede italiana Gladio.

A rede clandestina internacional englobava o grupo dos países europeus que pertenciam à Nato: Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha e Turquia, bem como alguns países neutrais como a Áustria, a Finlândia, a Suécia e a Suíça.

No entanto, o seu verdadeiro objectivo era espalhar o terror e criar um clima de tensão permanente na Europa Ocidental. Entre os muitos actos de terrorismo que lhes são atribuídos, destacam-se:

- O atentado bombista dentro do Banco Nacional de Agricultura, na Piazza Fontana da cidade de Milão, em Itália, a 12 de Dezembro de 1969, que matou 17 pessoas e feriu 88.

- O atentado bombista de Bolonha – uma bomba explodiu na estação central ferroviária de Bolonha, em Itália, a 2 de Agosto de 1980. Morreram 85 pessoas e 200 ficaram feridas.

- Os massacres de Brabant, na Bélgica, que decorreram entre 1982 e 1985 e nos quais morreram 28 pessoas e outras 20 ficaram feridas.

- O atentado bombista na Oktoberfest de Munique, na Alemanha, a 26 de Setembro de 1980, onde morreram 13 pessoas e 201 ficaram feridas, 68 com gravidade.


Há dias, algo inexplicavelmente, o Canal História trouxe a lume, apresentando provas bastante consistentes, esta exposição do terrorismo americano contra cidadãos europeus ocidentais em solo do velho continente.




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