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segunda-feira, setembro 15, 2014

É uma obrigação e um dever de todos os portugueses que compraram casa a crédito deixar imediatamente de pagar as prestações aos bancos e exigir (com juros) os juros já pagos



Nos EUA - banco americano toma posse de uma casa depois de executar a hipoteca



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Jornal Público (24/06/2012) - Este artigo do Público referente a Portugal já tem dois anos. Imaginem como será a situação hoje no nosso país...

«Quando se perde a casa já se perdeu tudo: aumenta o crédito malparado, as dívidas que não podem ser pagas. Cresce todos os dias o número de execuções, penhoras, acções de despejo. Por não conseguirem pagar os empréstimos, milhares de famílias já perderam as casas, ou estão em risco de as perder. Cada vez mais pessoas vivem na vergonha, na culpa e no medo e isso paralisa-as, anula-lhes a capacidade de reagir. Um país em dívida não consegue lutar pela sobrevivência.»

[...]

O crédito imobiliário mal parado atingiu dimensões colossais. Eram em 2013 mais de cem mil as famílias em situação de incumprimento. Muitas já entregaram a casa ao banco, tendo deitado a perder as poupanças duma vida.


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A única coisa que é devida a parasitas assassinos que criam dinheiro a partir do nada e o emprestam a juros criminosos a países, empresas e famílias, é a fogueira, a forca ou uma bala na nuca.


Até Jesus, um ser infinitamente bom, não teve qualquer pejo em correr a chicote os banqueiros (a escória parasitária da humanidade) do Templo. Porque não haveremos nós, simples mortais e pecadores, de fazer lhes fazer o mesmo ou muito pior?





A seguir é descrito o caso do americano Jerome Daly que ganhou em tribunal o direito de não pagar as prestações da casa que devia ao banco porque este, na realidade, não lhe tinha emprestado nada:


Em 1969, houve um caso na justiça do Estado de Minnesota (EUA) envolvendo um homem chamado Jerome Daly, que recorreu da execução da hipoteca da sua casa [apreensão judicial da casa para garantir o pagamento da dívida], pedido pelo banco que lhe tinha feito um empréstimo para que ele a comprasse. O argumento utilizado por Daly foi de que o contrato da hipoteca exigia que ambas as partes, ele e o banco, dispusessem de uma forma legítima de propriedade para a transacção. Em linguagem legal, tal é chamado de contraprestação [Nos contratos bilaterais, a prestação a que uma das partes se obriga sendo correspondente à prestação da outra parte].

O Sr. Daly explicou que, na verdade, o dinheiro não era propriedade do banco, porque tinha sido criado a partir do nada no momento em que o empréstimo foi assinado. O que os bancos fazem, ao emprestar dinheiro, é aceitar notas promissórias em troca de créditos. As reservas não são alteradas pelas transacções do empréstimo, mas os créditos de depósitos são considerados novas adições ao total de depósitos do sistema bancário. Por outras palavras: O dinheiro não surge a partir de bens existentes. O banco está simplesmente a inventá-lo, não pondo nada de seu, excepto um passivo teórico em papel.


(Sobre este assunto, ler o curto artigo retirado do excelente livro - Política Monetária e Mercados Financeiros. O livro, síntese da experiência de ensino ao longo dos últimos dez anos, dos autores Emanuel Reis Leão, Sérgio Chilra Lagoa e Pedro Reis Leão, na área da economia monetária e financeira, começa praticamente pelo processo de criação de moeda e, coisa espantosa, explica-nos, de forma muito simples, a forma como os bancos comerciais perpetram diariamente roubos de proporções inimagináveis às famílias, às empresas e aos Estados.)




À medida que o processo em tribunal avançava, o presidente do banco, o Sr. Morgan, testemunhou. E no memorando pessoal do juiz, este escreveu que o presidente do banco admitiu que, de forma combinada com o Banco da Reserva Federal, o banco criou o dinheiro e o crédito como uma entrada contabilística. O dinheiro e o crédito apareceram quando o criaram. O Sr. Morgan admitiu que não existia nenhuma lei ou estatuto na lei americana que lhe dava o direito de fazer isso. Deve existir uma contraprestação legal que seja um meio de pagamento para sustentar a nota promissória. O júri chegou à conclusão de que não existia nenhuma contraprestação legal e concordou. O Sr. Morgan acrescentou poeticamente: "Só Deus pode criar alguma coisa de valor a partir do nada".

E perante esta revelação, o tribunal rejeitou a reivindicação do banco para a execução da hipoteca e o Sr. Daly manteve a sua casa.

As implicações da decisão deste tribunal são imensas, porque cada vez que se pede dinheiro emprestado a um banco, seja um empréstimo com garantia hipotecária ou uma compra com o cartão de crédito, o dinheiro que nos é dado não é apenas contrafeito (falsificado), mas é também uma forma ilegítima de contraprestação e portanto invalida o contrato de o reembolsar, porque, para começar, o banco nunca possuiu esse dinheiro.

Infelizmente estas vitórias legais são suprimidas e ignoradas pelos Media. E o jogo da perpétua transferência de riqueza e da dívida perpétua continua.



First National Bank of Montgomery vs. Jerome Daly


(clicar na imagem para aumentar)





MEMORANDUM do Juiz MARTIN V. MAHONEY


(clicar na imagem para aumentar)





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Sobre a contrafacção de dinheiro praticado pelos bancos


Murray N. Rothbard é considerado um dos grandes pensadores no campo da economia, da história, da filosofia política, e do direito. Estabeleceu-se como o principal teórico austríaco na metade final do século XX, e aplicou a análise austríaca a tópicos históricos, como a Grande Depressão de 1929 e a história do sistema bancário americano. Rothbard combinou os pensamentos de americanos individualistas do século XIX com a economia austríaca.




Excerto de "The Mystery of Banking"

[O Mistério da Banca, por Murray N. Rothbard]


«Donde é que veio o dinheiro? Veio – e isto é a coisa mais importante que se deve saber sobre o sistema bancário moderno – veio do NADA (out of thin air). Os bancos comerciais – ou seja, os bancos que utilizam o sistema de reservas fraccionais – criam dinheiro a partir do nada. Basicamente fazem o mesmo que os contrafactores (falsificadores). Os falsificadores, também, criam dinheiro a partir do nada imprimindo alguma coisa que fazem passar por dinheiro ou por um recibo de depósito de dinheiro. Desta forma, retiram fraudulentamente riqueza da comunidade, das pessoas que ganharam verdadeiramente o seu dinheiro. Da mesma forma, os bancos que utilizam o sistema de reservas fraccionais contrafazem recibos de depósitos de dinheiro, que depois fazem circular como equivalentes ao dinheiro entre as pessoas. Há uma excepção a esta comparação: A lei não trata estes recibos dos bancos como falsificações.»



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Dinheiro como Dívida


Os primeiros oito minutos e vinte segundos (8:20m) do vídeo Money as Debt

(Legendado em português)



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A versão completa do vídeo Money as Debt - Dinheiro como Dívida, legendado em português (47m):



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terça-feira, maio 28, 2013

O Dinheiro é criado partir do nada pelos banqueiros que, a partir dessa ilusão, se apoderam da riqueza produzida por todos os outros cidadãos

Donde é que vem o Dinheiro?

O que é o dinheiro?

Para a maioria de nós, a questão "Donde é que vem o dinheiro?" lembra-nos uma imagem da casa da moeda a imprimir notas e a cunhar moedas. O dinheiro, a maioria acredita, é criado pelo governo.

É verdade, mas só até um certo ponto. Esses símbolos de valor de metal e de papel que costumamos pensar como dinheiro são, na verdade, produzidos por uma agência do governo federal chamada Casa da Moeda.

Mas a grande maioria do dinheiro não é criado pela Casa da Moeda. É criado em grandes quantidades todos os dias por empresas privadas chamadas bancos.

A maioria de nós acredita que os bancos emprestam dinheiro que lhes foi confiado por depositantes. É fácil de imaginar. Mas não é verdade.

De facto, os bancos criam o dinheiro que emprestam, não dos ganhos do próprio banco, não do dinheiro depositado, mas directamente da promessa de pagamento da pessoa que pede emprestado.

A assinatura da pessoa que pede emprestado nos papéis do empréstimo é uma obrigação para pagar ao banco o empréstimo mais o juro, ou, perde a casa, o carro, qualquer bem que tenha dado como garantia. É um grande compromisso para o devedor.

O que é que essa assinatura requer do banco? O banco faz surgir do nada a quantidade do empréstimo e inscreve-o na conta do devedor.

Parece absurdo?

De certeza que não pode ser verdade. Mas é!

Para demonstrar como é que este milagre da banca moderna acontece, considerem esta simples história:


A história do ourives

Antigamente, quase qualquer coisa era utilizada como dinheiro.

Tinha apenas de ser portátil e que houvesse gente suficiente que acreditasse que o poderia trocar mais tarde por coisas de valor real como comida, roupa ou abrigo. Conchas, grãos de cacau, pedras bonitas, mesmo penas foram usadas como dinheiro.

Ouro e prata eram atraentes, flexíveis e fáceis de trabalhar, portanto algumas culturas tornaram-se especialistas nestes metais. Os ourives comerciavam mais facilmente moldando moedas, unidades estandardizadas destes metais cujo peso e pureza eram certificados.

Para proteger este ouro o ourives precisava de um cofre.

Depressa os outros habitantes estavam a bater à sua porta querendo alugar um espaço para guardar em lugar seguro as suas moedas e valores.

Passado pouco tempo, o ourives estava a alugar cada prateleira do seu cofre e ganhava um pequeno rendimento pelo seu negócio de aluguer de espaço no cofre.

Os anos passaram e o ourives fez uma observação astuta. Os depositantes raramente vinham retirar o seu ouro físico e nunca vinham todos ao mesmo tempo.

Isto acontecia porque os cheques que o ourives passava como recibos do ouro depositado, estavam a ser trocados no mercado como se fossem o próprio ouro.

Este papel-moeda era muito mais cómodo do que moedas pesadas, e somas de dinheiro podiam ser simplesmente escritas, em vez de laboriosamente contadas uma a uma em cada transacção.

Entretanto, o ourives desenvolvera outro negócio. Ele emprestava o seu ouro cobrando juros.

Bem, à medida que os cheques fáceis de utilizar foram sendo aceites, as pessoas que pediam empréstimos queriam o valor em forma de cheques em vez de metal. À medida que a indústria se expandia, mais e mais pessoas pediam empréstimos aos ourives.

Este facto deu ao ourives uma ideia ainda melhor.

Ele sabia que muito poucos dos seus depositantes alguma vez retiravam o seu ouro. Portanto, o ourives pensou que poderia facilmente emprestar cheques sobre o ouro dos seus depositantes, a somar ao seu próprio ouro.

Desde que os empréstimos fossem reembolsados, os depositantes nunca saberiam e não seriam prejudicados. E o ourives, agora mais banqueiro que artesão, conseguiria um lucro muito maior do que se emprestasse apenas o seu ouro.

Durante anos o ourives aproveitou secretamente um bom rendimento dos juros ganhos com os depósitos dos outros.

Agora um importante emprestador, ele foi enriquecendo mais que os outros habitantes e exibia a sua fortuna. As suspeitas aumentaram de que ele estava a gastar o dinheiro dos seus depositantes. Estes juntaram-se e ameaçaram retirar o seu ouro se o ourives não explicasse a sua riqueza recente.

Contrariamente ao que se poderia esperar, isto não foi um desastre para o ourives. Não obstante a duplicidade do seu esquema, a sua ideia resultou. Os depositantes não tinham perdido nada. O seu ouro ainda estava seguro no cofre do ourives.

Em vez de retirarem o seu ouro, os depositantes exigiram que o ourives, agora o seu banqueiro, lhes pagasse uma parte dos juros dos seus depósitos.

E isto foi o princípio do sistema bancário. O banqueiro pagava uma pequena taxa de juros pelos depósitos de dinheiro das pessoas, e então emprestava-o a uma taxa de juro maior.

A diferença cobria os custos de operação do banco e o seu lucro. A lógica deste sistema era simples. E parecia uma forma razoável de satisfazer a procura de crédito.

Contudo esta não é a forma como a banca trabalha hoje.

O nosso ourives-banqueiro não estava satisfeito com o rendimento que restava depois de partilhar os ganhos dos juros com os seus depositantes.

E a procura por crédito estava a crescer depressa, à medida que os Europeus se espalhavam através do mundo. Mas os seus empréstimos estavam limitados à quantidade de ouro que os seus depositantes tinham no seu cofre.

Foi quando ele teve uma ideia ainda mais arrojada. Já que só ele é que sabia a quantidade de ouro que estava nos seus cofres, então podia emprestar cheques sobre ouro que nem sequer estava lá!

Desde que os detentores dos cheques não aparecessem todos ao mesmo tempo a reclamar o ouro que estava no seu cofre, como é que alguém descobriria?

Este novo esquema funcionou muito bem, e o banqueiro tornou-se tremendamente rico com os juros pagos por ouro que nem sequer existia!

A ideia de que o banqueiro podia criar dinheiro a partir do nada era demasiada escandalosa para acreditar, por isso, por muito tempo, esse pensamento nem sequer ocorreu às pessoas.

Mas, o poder de inventar dinheiro subiu à cabeça do banqueiro, como podem imaginar. Com o tempo, a magnitude dos empréstimos e a ostentação da riqueza do banqueiro levantou novamente suspeitas.

Algumas pessoas que pediam empréstimos começaram a exigir ouro em vez de representações em papel. Rumores espalharam-se.

Subitamente, vários depositantes ricos apareceram para retirar o seu ouro. O jogo tinha acabado!

Uma multidão de possuidores de cheques apareceu junto às portas fechadas do banco. O banqueiro não tinha ouro e prata suficiente para cobrir todo o papel que tinha distribuído.

Isto chama-se uma "corrida ao banco" e é o que qualquer banqueiro mais teme.

Este fenómeno da "corrida ao banco" arruinou bancos individuais e, sem surpresa, danificou a confiança do público em todos os banqueiros.





quarta-feira, agosto 24, 2011

Congressista Jerry Voorhis - O Banco Central Americano (o FED) é 100% privado e cobra juros pelo dinheiro que "empresta" ao Governo dos EUA

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De Wikipedia:

Horace Jeremiah "Jerry" Voorhis (1901 – 1984) foi um político Democrata da Califórnia. Serviu durante cinco mandatos na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. Foi o primeiro oponente político de Richard Nixon, que o derrotou na reeleição em 1946 em que Voorhis foi citado como um exemplo de «red-baiting», táctica usada por Nixon que consiste em acusar alguém de ser demasiado esquerdista com o objectivo de o desacreditar.

Em dez anos no Congresso, Voorhis foi um apoiante leal do New Deal. O maior feito legislativo de Voorhis foi a Voorhis Act de 1940, que obrigava ao registo de certas organizações controladas por poderes estrangeiros.

Numa carreira de escritor que se estendeu por meio século, Voorhis escreveu vários livros, e trabalhou durante quase vinte anos a seguir à sua derrota com Nixon como executivo no movimento cooperativo.



Excerto de - Jerry Voorhis, The Strange Case of Richard Milhous Nixon, 1973

THE FEDERAL RESERVE


[Tradução minha]

A Constituição dos Estados Unidos diz: "O Congresso terá o poder de criar moeda e regular o seu valor." O Congresso não faz tal coisa, o que constitui o cerne dos nossos problemas. Os bancos privados criam o nosso dinheiro e regulam o seu valor. Ao fazê-lo, eles retiram ao governo e ao povo dos Estados Unidos uma boa parte da soberania, uma boa parte do poder de cobrar impostos, e a chave para uma economia próspera sem inflação.

Por exemplo, ao testemunhar perante a Comissão de Banca e Moeda da Câmara dos Representantes, em 1935, Marriner Eccles, então Presidente do Conselho da Reserva Federal, disse: "Ao comprar emissões de títulos do tesouro, o sistema bancário como um todo cria dinheiro novo, ou depósitos bancários. Quando os bancos compram mil milhões de dólares de títulos do tesouro tal como são emitidos – e tem de se considerar o sistema bancário como um todo, como uma unidade – os bancos creditam a conta de depósitos do Ministério das Finanças em mil milhões de dólares; ou criam, na realidade, através de um movimento contabilístico, mil milhões de dólares."

O depoimento do Sr. Eccles é tão verdadeiro hoje como era na altura em que o fez. Eis como funciona: O sistema de banca privada do nosso país cria o nosso dinheiro sob a forma de depósitos à ordem nos livros bancários. O motivo pelo qual pode fazer isto é porque a nenhum banco é exigido que possua nos seus cofres nada que se pareça com a quantidade de dinheiro que os seus depositantes pensam que eles têm nos bancos.

Aos bancos é apenas exigido pelo Sistema de Reserva Federal (Banco Central Americano), ao qual os bancos pertencem seguramente, que tenham nos seus cofres qualquer coisa entre um dólar e um dólar e meio por cada dez dólares em depósitos à ordem nos seus livros. Portanto, por cada dólar ou dólar e meio que as pessoas – ou o governo – depositam num banco, o sistema bancário pode criar a partir do nada (out of thin air) e com um rabisco de caneta cerca de dez dólares de dinheiro em livros de cheques ou depósitos à ordem. Pode emprestar e colocar em circulação os dez dólares desde que possua um dólar ou pouco mais para o apoiar.

Isto é, evidentemente, o "sistema de reservas fraccionais" bancário. É mais ou menos controlado pelo Sistema de Reserva Federal, cujas únicas acções são propriedade dos bancos privados do Sistema de Reserva Federal. Nem uma única dessas acções é propriedade do governo ou do povo dos Estados Unidos, embora, se o termo "soberania nacional" tivesse algum significado, estes bancos emissores deveriam ser propriedade da nação.

Mas o que é que realmente acontece quando o nosso governo incorre em défice financeiro? A forma mais óbvia pela qual o governo pode colocar mais poder de compra nas mãos das pessoas é pondo ele mesmo mais dinheiro em circulação do que aquele que vai buscar em impostos. A tragédia é que, até agora, a única forma que o nosso governo arranjou para gastar mais dinheiro do que recebe (por impostos) é forçando esta nação soberana a pedir emprestado o seu próprio crédito de fontes privadas.

Isto tem sido verdadeiro, não obstante o facto de que se o défice financeiro cumprisse o seu objectivo iria aumentar a produção e o comércio, expandia as receitas fiscais e alargarva a base de crédito governamental.

Na medida em que os títulos do tesouro são vendidos a dinheiro a indivíduos ou a compradores institucionais que não os bancos, o governo está a retirar de circulação aproximadamente tantos dólares como os que repõe quando gasta o dinheiro.

Para atingir este propósito, o défice financeiro deve resultar na criação de dinheiro novo, e na sua utilização para aumentar o poder de compra. Só se isto acontecer é que se dará o estímulo para as fábricas paradas voltarem à laboração, ou para a criação de mais emprego.

Nestas circunstâncias o que tem de acontecer é que o crédito desta grande nação deve partir directamente do governo – sem entrar em dívidas imoderadas.

Já que o crédito desta e de qualquer nação resulta honestamente da produção de riqueza da nação somada ao poder do governo de cobrar impostos. Uma nação como a dos Estados Unidos possui portanto uma quase ilimitada quantidade de crédito. Se não fosse assim não teria conseguido persuadir investidores a comprar 480 mil milhões de obrigações governamentais.

Para qualquer percentagem pode ser previsto que a produção e, por conseguinte, potenciais receitas fiscais irão aumentar em resultado do aumento do défice, equivalente ao aumento do mesmo volume de crédito da nação e do seu Governo. Esta percentagem do volume de crédito do dinheiro previamente em circulação deve aparecer nos livros do Ministério das Finanças como uma entrada de crédito tal como as receitas fiscais. Para que seja apenas contabilidade racional e adequada. Seria também contabilidade moralmente correcta. E daria algum sentido à ideia do Sr. Nixon de "um orçamento para o pleno emprego".

Mas não é nada disto que acontece. Em vez disso, o governo soberano dos Estados Unidos vai, com o chapéu na mão, ao sistema de bancos privados e pede-lhe para criar o dinheiro novo que a economia precisa. O governo dá – esta palavra é usada deliberadamente – dá ao sistema bancário, incluindo os bancos da Reserva Federal, obrigações do Governo, a dívida de todas as pessoas. Obrigações com juros, ou seja, obrigações com a maior taxa de juro sob o regime actual que os bancos decidam pedir. De outra forma os bancos não compram as obrigações. Os bancos "compram" as obrigações com entradas em depósitos à ordem criados nesse momento nos seus livros – nada mais. É a árvore (escriturada) das patacas e muito mais inflacionária do que o mesmo número de notas de dólar criadas pelo Governo. Os depósitos que os bancos criam e graças aos quais se tornam os donos das dívidas das pessoas são apoiados por nada, excepto pelas próprias obrigações! Por outras palavras, são apoiadas pelo crédito do povo americano.

O que o governo pediu "emprestado" aos bancos, e sobre o qual o povo terá de pagar juros durante anos, não é mais nem menos do que o crédito da nação, o qual, obviamente, a nação possuía à partida ou as obrigações não teriam valor nenhum!

Finalmente, há poucos anos a Reserva Federal reconheceu tacitamente estes factos. Como resultado directo da lógica e implacável agitação de membros do Congresso, liderados pelo Congressista Wright Patman assim como outros especialistas em política monetária, a Reserva Federal começou a pagar às finanças dos Estados Unidos uma parte considerável dos seus ganhos em juros das obrigações governamentais. Isto foi consumado sem comunicação pública e poucas pessoas, ainda hoje, sabem que está a acontecer. Isto foi feito, muito obviamente, como reconhecimento de que os Bancos da Reserva Federal estavam a agir por um lado como um banco nacional de emissão, criando o dinheiro da nação, mas por outro lado cobrando o juro da nação a seu favor – o que nenhum banco nacional emissor, de modo concebível ou de alguma forma justa, se atreveria a fazer.

Mas isto é apenas parte da história. E a menos desencorajadora. Porque no que aos bancos comerciais diz respeito, não existe reembolso do dinheiro do povo.

Quando os bancos comerciais criam dinheiro, o que fazem quando adquirem obrigações do governo, eles impões um imposto sobre todas as pessoas dos Estados Unidos. Isto é assim porque cada novo dólar que é criado faz com que cada dólar que já existe valha um pouco menos do que valia antes. É este o verdadeiro cerne da inflação.

É também cobrança de impostos sem representação mais violenta. Até este sistema ser mudado, a nossa dívida continuará a disparar sem limite e a fixação de tectos para a dívida pelo Congresso continuará a ser um exercício absolutamente fútil.



O que é que tem de ser feito?


Os bancos têm de emprestar dinheiro existente. Mas, tal como a Constituição claramente exige, o dinheiro (ou crédito) da nação nunca deveria ser criado por nenhuma agência bancária, mas antes uma agência da própria nação. É dever do Congresso estabelecer isto por um estatuto cuidadosamente delineado.

As obrigações que estão nos Bancos da Reserva Federal deveriam ser adquiridas pelo governo aos seus actuais proprietários - os bancos privados. A Reserva Federal tornar-se-ia então o nosso banco nacional emissor. Deveria criar Crédito Bancário como faz agora. Mas esse crédito devia ser creditado ao Ministério das Finanças dos Estados Unidos, e não cobrado às pessoas como dívida. Esse novo crédito devia ser criado todos os anos à medida que fosse necessário para manter a nossa economia a funcionar ou próximo disso – e não mais do que isso. Um nível estável dos preços pode resultar. Então, e só então, podemos esperar ultrapassar recessões, pôr as pessoas a trabalhar, e fazê-lo sem o risco da inflação e da dívida sempre crescente da qual não há saída sob o actual sistema monetário.




Excerto de - Jerry Voorhis, Beyond Victory, 1944

Como nacionalizar o crédito


O Congresso deveria tomar medidas para a compra governamental das acções dos 12 bancos centrais da Reserva Federal dos bancos membros que hoje possuem esse capital. Isto custaria 144 milhões de dólares em números redondos, e corrigiria a actual situação anómala de um banco emissor em mãos privadas. Os Bancos da Reserva Federal poderiam então criar dinheiro sob a forma de entradas de crédito do Banco da Reserva Federal nos seus livros contabilísticos como fazem agora. Uma "Conta de Crédito Nacional" (em contraste com a actual dívida nacional) podia ser estabelecida nos livros do banco central a favor do Ministério das Finanças dos Estados Unidos. A esse montante seriam creditados todos os anos os montantes de recentemente criado "crédito do Reserve Bank" que forneceria um aumento no poder de compra necessário para manter estável a balança económica e o nível dos preços estáveis.

O Ministério das Finanças passaria cheques sobre essa conta e procederia aos pagamentos a quem o governo devesse dinheiro, acrescentando, desta forma, esse dinheiro ao poder de compra. Assim, toda a nação tiraria partido da oferta de dinheiro adicional cujo próprio crescimento tornou necessário. Não haveria lugar a juros, mas apenas uma transacção contabilística entre duas agências públicas. Se houvesse ameaça de inflação e fosse desejável reduzir o volume de dinheiro em circulação, o processo poderia ser revertido e o Ministério das Finanças podia transferir uma parte das suas receitas fiscais para os bancos centrais para anulação e retirada de dinheiro para recuperar a estabilidade.



Comentário:

Não obstante os esforços do congressista Jerry Voorhis e de tantos outros, os banqueiros mantêm, majestática e impunemente, o seu monopólio de criação de dinheiro:


No princípio dos anos 1930, os banqueiros, a única fonte de dinheiro e crédito, recusaram deliberadamente empréstimos às indústrias, lojas e quintas. Contudo, os pagamentos dos empréstimos existentes foram exigidos, e o dinheiro desapareceu rapidamente de circulação. Existiam bens para serem vendidos, empregos para serem criados, mas a falta de dinheiro paralisou a nação.

Por este esquema simples a América foi colocada em "depressão" e os banqueiros apropriaram-se de centenas de milhar de quintas, casas e empresas. Às pessoas era dito que "os tempos estão difíceis" e "o dinheiro era pouco". Não compreendendo o sistema, as pessoas foram cruelmente roubadas dos seus pertences, das suas poupanças e da sua propriedade.

Dado que hoje voltamos a entrar em «recessão», que nada mais é que uma repetição dos anos 1930, em que os banqueiros retiram dinheiro de circulação para paralisar a economia e apoderarem-se a preços de saldo dos bens dos cidadãos e empresas, e sabendo que jornalistas e políticos são meros funcionários bancários, talvez não fosse pior trocar a inofensiva arma do voto por algo mais assertivo:


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quarta-feira, março 23, 2011

A Crise Financeira explicada a Armandos, Armindos, Frangos e Passarinhos

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Thomas Edison: "Se a nossa nação pode emitir uma obrigação de um dólar, também pode emitir uma nota de um dólar. O que torna a obrigação válida, também torna a nota válida. A diferença entre a obrigação e a nota é que a obrigação permite ao corretor arrecadar o dobro do valor da obrigação mais 20%, enquanto a nota não dá dinheiro a ganhar a ninguém excepto àqueles que contribuem de alguma forma útil para a sociedade. É absurdo afirmar que o nosso país pode emitir 30 milhões de obrigações e não pode emitir 30 milhões de notas. Ambas são promessas de pagamento, mas uma engorda os usurários e a outra ajuda as pessoas."

O dinheiro que o governo português está a pedir "emprestado" ao cartel bancário internacional, a que eufemisticamente chamam "mercados", e sobre o qual o povo terá de pagar juros usurários durante anos, não é mais nem menos do que o crédito da nação (a produção de riqueza da nação somada ao poder do governo de cobrar impostos), crédito que, obviamente, a nação já possuía à partida ou as obrigações não teriam valor nenhum.

E, coisa espantosa, o Banco Central Europeu, que está proibido pelos próprios estatutos de emprestar aos Estados da Zona Euro, empresta dinheiro a 1% de juros ao cartel bancário internacional (os famosos "mercados") que, por sua vez, empresta esse dinheiro aos Estados Nacionais a 6, 7 e 8% de juros.

Uma pesquisa no Google é elucidativa:



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No Wikipedia:

Horace Jeremiah "Jerry" Voorhis (1901 – 1984) foi um político Democrata da Califórnia. Serviu durante cinco mandatos na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. Foi o primeiro oponente político de Richard Nixon, que o derrotou na reeleição em 1946.

Em dez anos no Congresso, Voorhis foi um apoiante leal do New Deal. O maior feito legislativo de Voorhis foi a Voorhis Act de 1940, que obrigava ao registo de certas organizações controladas por poderes estrangeiros.


Excerto de - Jerry Voorhis, The Strange Case of Richard Milhous Nixon, 1973

THE FEDERAL RESERVE

[Tradução minha]

A Constituição dos Estados Unidos diz: "O Congresso terá o poder de criar moeda e regular o seu valor." O Congresso não faz tal coisa, o que constitui o cerne dos nossos problemas. Os bancos privados criam o nosso dinheiro e regulam o seu valor. Ao fazê-lo, eles retiram ao governo e ao povo dos Estados Unidos uma boa parte da soberania, uma boa parte do poder de cobrar impostos, e a chave para uma economia próspera sem inflação.

Por exemplo, ao testemunhar perante a Comissão de Banca e Moeda da Câmara dos Representantes, em 1935, Marriner Eccles, então Presidente do Conselho da Reserva Federal, disse: "Ao comprar emissões de títulos do tesouro, o sistema bancário como um todo cria dinheiro novo, ou depósitos bancários. Quando os bancos compram mil milhões de dólares de títulos do tesouro tal como são emitidos – e tem de se considerar o sistema bancário como um todo, como uma unidade – os bancos creditam a conta de depósitos do Ministério das Finanças em mil milhões de dólares; ou criam, na realidade, através de um movimento contabilístico, mil milhões de dólares."

O depoimento do Sr. Eccles é tão verdadeiro hoje como era na altura em que o fez. Eis como funciona: O sistema de banca privada do nosso país cria o nosso dinheiro sob a forma de depósitos à ordem nos livros bancários. O motivo pelo qual pode fazer isto é porque a nenhum banco é exigido que possua nos seus cofres nada que se pareça com a quantidade de dinheiro que os seus depositantes pensam que eles têm nos bancos.

Aos bancos é apenas exigido pelo Sistema de Reserva Federal (Banco Central Americano), ao qual os bancos pertencem seguramente, que tenham nos seus cofres qualquer coisa entre um dólar e um dólar e meio por cada dez dólares em depósitos à ordem nos seus livros. Portanto, por cada dólar ou dólar e meio que as pessoas – ou o governo – depositam num banco, o sistema bancário pode criar a partir do nada (out of thin air) e com um rabisco de caneta cerca de dez dólares de dinheiro em livros de cheques ou depósitos à ordem. Pode emprestar e colocar em circulação os dez dólares desde que possua um dólar ou pouco mais para o apoiar.

Isto é, evidentemente, o "sistema de reservas fraccionais" bancário. É mais ou menos controlado pelo Sistema de Reserva Federal, cujas únicas acções são propriedade dos bancos privados do Sistema de Reserva Federal. Nem uma única dessas acções é propriedade do governo ou do povo dos Estados Unidos, embora, se o termo "soberania nacional" tivesse algum significado, estes bancos emissores deveriam ser propriedade da nação.

Mas o que é que realmente acontece quando o nosso governo incorre em défice financeiro? A forma mais óbvia pela qual o governo pode colocar mais poder de compra nas mãos das pessoas é pondo ele mesmo mais dinheiro em circulação do que aquele que vai buscar em impostos. A tragédia é que, até agora, a única forma que o nosso governo arranjou para gastar mais dinheiro do que recebe (por impostos) é forçando esta nação soberana a pedir emprestado o seu próprio crédito de fontes privadas.

Isto tem sido verdadeiro, não obstante o facto de que se o défice financeiro cumprisse o seu objectivo iria aumentar a produção e o comércio, expandia as receitas fiscais e alargarva a base de crédito governamental.

Na medida em que os títulos do tesouro são vendidos a dinheiro a indivíduos ou a compradores institucionais que não os bancos, o governo está a retirar de circulação aproximadamente tantos dólares como os que repõe quando gasta o dinheiro.

Para atingir este propósito, o défice financeiro deve resultar na criação de dinheiro novo, e na sua utilização para aumentar o poder de compra. Só se isto acontecer é que se dará o estímulo para as fábricas paradas voltarem à laboração, ou para a criação de mais emprego.

Nestas circunstâncias o que tem de acontecer é que o crédito desta grande nação deve partir directamente do governo – sem entrar em dívidas imoderadas.

Já que o crédito desta e de qualquer nação resulta honestamente da produção de riqueza da nação somada ao poder do governo de cobrar impostos. Uma nação como a dos Estados Unidos possui portanto uma quase ilimitada quantidade de crédito. Se não fosse assim não teria conseguido persuadir investidores a comprar 480 mil milhões de obrigações governamentais.

Para qualquer percentagem pode ser previsto que a produção e, por conseguinte, potenciais receitas fiscais irão aumentar em resultado do aumento do défice, equivalente ao aumento do mesmo volume de crédito da nação e do seu Governo. Esta percentagem do volume de crédito do dinheiro previamente em circulação deve aparecer nos livros do Ministério das Finanças como uma entrada de crédito tal como as receitas fiscais. Para que seja apenas contabilidade racional e adequada. Seria também contabilidade moralmente correcta. E daria algum sentido à ideia do Sr. Nixon de "um orçamento para o pleno emprego".

Mas não é nada disto que acontece. Em vez disso, o governo soberano dos Estados Unidos vai, com o chapéu na mão, ao sistema de bancos privados e pede-lhe para criar o dinheiro novo que a economia precisa. O governo dá – esta palavra é usada deliberadamente – dá ao sistema bancário, incluindo os bancos da Reserva Federal, obrigações do Governo, a dívida de todas as pessoas. Obrigações com juros, ou seja, obrigações com a maior taxa de juro sob o regime actual que os bancos decidam pedir. De outra forma os bancos não compram as obrigações. Os bancos "compram" as obrigações com entradas em depósitos à ordem criados nesse momento nos seus livros – nada mais. É a árvore (escriturada) das patacas e muito mais inflacionária do que o mesmo número de notas de dólar criadas pelo Governo. Os depósitos que os bancos criam e graças aos quais se tornam os donos das dívidas das pessoas são apoiados por nada, excepto pelas próprias obrigações! Por outras palavras, são apoiadas pelo crédito do povo americano.

O que o governo pediu "emprestado" aos bancos, e sobre o qual o povo terá de pagar juros durante anos, não é mais nem menos do que o crédito da nação, o qual, obviamente, a nação possuía à partida ou as obrigações não teriam valor nenhum!

Finalmente, há poucos anos a Reserva Federal reconheceu tacitamente estes factos. Como resultado directo da lógica e implacável agitação de membros do Congresso, liderados pelo Congressista Wright Patman assim como outros especialistas em política monetária, a Reserva Federal começou a pagar às finanças dos Estados Unidos uma parte considerável dos seus ganhos em juros das obrigações governamentais. Isto foi consumado sem comunicação pública e poucas pessoas, ainda hoje, sabem que está a acontecer. Isto foi feito, muito obviamente, como reconhecimento de que os Bancos da Reserva Federal estavam a agir por um lado como um banco nacional de emissão, criando o dinheiro da nação, mas por outro lado cobrando o juro da nação a seu favor – o que nenhum banco nacional emissor, de modo concebível ou de alguma forma justa, se atreveria a fazer.

Mas isto é apenas parte da história. E a menos desencorajadora. Porque no que aos bancos comerciais diz respeito, não existe reembolso do dinheiro do povo.

Quando os bancos comerciais criam dinheiro, o que fazem quando adquirem obrigações do governo, eles impões um imposto sobre todas as pessoas dos Estados Unidos. Isto é assim porque cada novo dólar que é criado faz com que cada dólar que já existe valha um pouco menos do que valia antes. É este o verdadeiro cerne da inflação.

É também cobrança de impostos sem representação mais violenta. Até este sistema ser mudado, a nossa dívida continuará a disparar sem limite e a fixação de tectos para a dívida pelo Congresso continuará a ser um exercício absolutamente fútil.




Comentário

Não obstante os esforços do congressista Jerry Voorhis e de tantos outros, os banqueiros mantêm, majestática e impunemente, o seu monopólio de criação de dinheiro:


No princípio dos anos 1930, os banqueiros, a única fonte de dinheiro e crédito, recusaram deliberadamente empréstimos às indústrias, lojas e quintas. Contudo, os pagamentos dos empréstimos existentes foram exigidos, e o dinheiro desapareceu rapidamente de circulação. Existiam bens para serem vendidos, empregos para serem criados, mas a falta de dinheiro paralisou a nação.

Por este esquema simples a América foi colocada em "depressão" e os banqueiros apropriaram-se de centenas de milhar de quintas, casas e empresas. Às pessoas era dito que "os tempos estão difíceis" e "o dinheiro era pouco". Não compreendendo o sistema, as pessoas foram cruelmente roubadas dos seus pertences, das suas poupanças e da sua propriedade.

Dado que hoje voltamos a entrar em «recessão», que nada mais é que uma repetição dos anos 1930, em que os banqueiros retiram dinheiro de circulação para paralisar a economia e apoderarem-se a preços de saldo dos bens dos cidadãos e empresas, e sabendo que jornalistas e políticos são meros funcionários bancários, talvez não fosse pior trocar a inofensiva arma do voto por algo mais assertivo:


O que é que tem de ser feito?

Os bancos têm de emprestar dinheiro existente. Mas, tal como a Constituição claramente exige, o dinheiro (ou crédito) da nação nunca deveria ser criado por nenhuma agência bancária, mas antes uma agência da própria nação. É dever do Congresso estabelecer isto por um estatuto cuidadosamente delineado.

As obrigações que estão nos Bancos da Reserva Federal deveriam ser adquiridas pelo governo aos seus actuais proprietários - os bancos privados. A Reserva Federal tornar-se-ia então o nosso banco nacional emissor. Deveria criar Crédito Bancário como faz agora. Mas esse crédito devia ser creditado ao Ministério das Finanças dos Estados Unidos, e não cobrado às pessoas como dívida. Esse novo crédito devia ser criado todos os anos à medida que fosse necessário para manter a nossa economia a funcionar ou próximo disso – e não mais do que isso. Um nível estável dos preços pode resultar. Então, e só então, podemos esperar ultrapassar recessões, pôr as pessoas a trabalhar, e fazê-lo sem o risco da inflação e da dívida sempre crescente da qual não há saída sob o actual sistema monetário.



Excerto de - Jerry Voorhis, Beyond Victory, 1944

Como nacionalizar o crédito

O Congresso deveria tomar medidas para a compra governamental das acções dos 12 bancos centrais da Reserva Federal dos bancos membros que hoje possuem esse capital. Isto custaria 144 milhões de dólares em números redondos, e corrigiria a actual situação anómala de um banco emissor em mãos privadas. Os Bancos da Reserva Federal poderiam então criar dinheiro sob a forma de entradas de crédito do Banco da Reserva Federal nos seus livros contabilísticos como fazem agora. Uma "Conta de Crédito Nacional" (em contraste com a actual dívida nacional) podia ser estabelecida nos livros do banco central a favor do Ministério das Finanças dos Estados Unidos. A esse montante seriam creditados todos os anos os montantes de recentemente criado "crédito do Reserve Bank" que forneceria um aumento no poder de compra necessário para manter estável a balança económica e o nível dos preços estáveis.


O Ministério das Finanças passaria cheques sobre essa conta e procederia aos pagamentos a quem o governo devesse dinheiro, acrescentando, desta forma, esse dinheiro ao poder de compra. Assim, toda a nação tiraria partido da oferta de dinheiro adicional cujo próprio crescimento tornou necessário. Não haveria lugar a juros, mas apenas uma transacção contabilística entre duas agências públicas. Se houvesse ameaça de inflação e fosse desejável reduzir o volume de dinheiro em circulação, o processo poderia ser revertido e o Ministério das Finanças podia transferir uma parte das suas receitas fiscais para os bancos centrais para anulação e retirada de dinheiro para recuperar a estabilidade.
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segunda-feira, novembro 08, 2010

Os portugueses devem dinheiro a agiotas nacionais e internacionais? Fuck 'em all!

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A única coisa que é devida a criminosos que criam dinheiro a partir do nada e o emprestam a juros assassinos a países, empresas e famílias, é uma bala enfiada na cabeça.




A seguir é descrito o caso do americano Jerome Daly que ganhou em tribunal o direito de não pagar as prestações da casa que devia ao banco porque este, na realidade, não lhe tinha emprestado nada:

Em 1969, houve um caso na justiça do Estado de Minnesota (EUA) envolvendo um homem chamado Jerome Daly, que recorreu da execução da hipoteca da sua casa [apreensão judicial da casa para garantir o pagamento da dívida], pedido pelo banco que lhe tinha feito um empréstimo para que ele a comprasse. O argumento utilizado por Daly foi de que o contrato da hipoteca exigia que ambas as partes, ele e o banco, dispusessem de uma forma legítima de propriedade para a transacção. Em linguagem legal, tal é chamado de contraprestação [Nos contratos bilaterais, a prestação a que uma das partes se obriga sendo correspondente à prestação da outra parte].

O Sr. Daly explicou que, na verdade, o dinheiro não era propriedade do banco, porque tinha sido criado a partir do nada no momento em que o empréstimo foi assinado. O que os bancos fazem, ao emprestar dinheiro, é aceitar notas promissórias em troca de créditos. As reservas não são alteradas pelas transacções do empréstimo, mas os créditos de depósitos são considerados novas adições ao total de depósitos do sistema bancário. Por outras palavras: O dinheiro não surge a partir de bens existentes. O banco está simplesmente a inventá-lo, não pondo nada de seu, excepto um passivo teórico em papel.




À medida que o processo em tribunal avançava, o presidente do banco, o Sr. Morgan, testemunhou. E no memorando pessoal do juiz, este escreveu que o presidente do banco admitiu que, de forma combinada com o Banco da Reserva Federal, o banco criou o dinheiro e o crédito como uma entrada contabilística. O dinheiro e o crédito apareceram quando o criaram. O Sr. Morgan admitiu que não existia nenhuma lei ou estatuto na lei americana que lhe dava o direito de fazer isso. Deve existir uma contraprestação legal que seja um meio de pagamento para sustentar a nota promissória. O júri chegou à conclusão de que não existia nenhuma contraprestação legal e concordou. O Sr. Morgan acrescentou poeticamente: "Só Deus pode criar alguma coisa de valor a partir do nada".

E perante esta revelação, o tribunal rejeitou a reivindicação do banco para a execução da hipoteca e o Sr. Daly manteve a sua casa.

As implicações da decisão deste tribunal são imensas, porque cada vez que se pede dinheiro emprestado a um banco, seja um empréstimo com garantia hipotecária ou uma compra com o cartão de crédito, o dinheiro que nos é dado não é apenas contrafeito (falsificado), mas é também uma forma ilegítima de contraprestação e portanto invalida o contrato de o reembolsar, porque, para começar, o banco nunca possuiu esse dinheiro.

Infelizmente estas vitórias legais são suprimidas e ignoradas. E o jogo da perpétua transferência de riqueza e da dívida perpétua continua.


First National Bank of Montgomery vs. Jerome Daly

(clicar na imagem para aumentar)



MEMORANDUM do Juiz MARTIN V. MAHONEY

(clicar na imagem para aumentar)



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Sobre a contrafacção de dinheiro praticado pelos bancos

Murray N. Rothbard é considerado um dos grandes pensadores no campo da economia, da história, da filosofia política, e do direito. Estabeleceu-se como o principal teórico austríaco na metade final do século XX, e aplicou a análise austríaca a tópicos históricos, como a Grande Depressão de 1929 e a história do sistema bancário americano. Rothbard combinou os pensamentos de americanos individualistas do século XIX com a economia austríaca.


Excerto de "The Mystery of Banking"

[O Mistério da Banca, por Murray N. Rothbard]

«Donde é que veio o dinheiro? Veio – e isto é a coisa mais importante que se deve saber sobre o sistema bancário moderno – veio do NADA (out of thin air). Os bancos comerciais – ou seja, os bancos que utilizam o sistema de reservas fraccionais – criam dinheiro a partir do nada. Basicamente fazem o mesmo que os contrafactores (falsificadores). Os falsificadores, também, criam dinheiro a partir do nada imprimindo alguma coisa que fazem passar por dinheiro ou por um recibo de depósito de dinheiro. Desta forma, retiram fraudulentamente riqueza da comunidade, das pessoas que ganharam verdadeiramente o seu dinheiro. Da mesma forma, os bancos que utilizam o sistema de reservas fraccionais contrafazem recibos de depósitos de dinheiro, que depois fazem circular como equivalentes ao dinheiro entre as pessoas. Há uma excepção a esta comparação: A lei não trata estes recibos dos bancos como falsificações.»


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Os primeiros oito minutos e vinte segundos (8:20m) do vídeo

Money as Debt

legendado em português





A versão completo do vídeo em inglês (47m): Money as Debt

E a versão completa do vídeo em espanhol (47m): El Dinero es Deuda
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quinta-feira, julho 02, 2009

Biliões para os Banqueiros – Dívidas para as pessoas - Parte II

Parte II


Por
Sheldon Emry

[Tradução minha]


Parte II

A Tirania do Juro Composto

Quando um cidadão vai ter com um banqueiro para lhe pedir emprestado cem mil dólares para comprar uma casa ou uma quinta, o funcionário do banco tem o consentimento daquele que pede emprestado (o mutuário) em pagar o empréstimo mais os juros. A 8,25% de juros durante 30 anos, o mutuário tem de aceitar pagar 751,27 dólares por mês num total de 270.456,00 dólares.

O funcionário do banco exige ao cidadão que ceda o direito de posse da propriedade ao banqueiro se o mutuário não fizer os pagamentos estipulados. O funcionário do banco passa então ao mutuário um cheque ou um comprovativo de depósito de cem mil dólares, creditando a conta de depósitos à ordem do mutuário em cem mil dólares.

O mutuário (aquele que pede emprestado) passa então um cheque ao construtor ou a quem lhe vendeu a propriedade, que, por seu turno, passará cheques a outras pessoas sobre este dinheiro. Cem mil dólares de novo dinheiro "em forma de cheque" é portanto acrescentado ao "dinheiro em circulação".

Contudo, esta é a grande falha do sistema: o único dinheiro novo criado e colocado em circulação é o valor do empréstimo, cem mil dólares. O dinheiro para pagar os juros NÃO é criado, e por isso não é acrescentado ao "dinheiro em circulação".

Mesmo assim, este mutuário (e os que se lhe seguirem na posse da propriedade) têm de ganhar e tirar de circulação 270.456,00 dólares, mais 170.456,00 dólares do que ele colocou em circulação quando pediu os cem mil dólares originais. (Este juro vigariza todas as famílias que compram casas. Não é porque não tenham dinheiro para pagar; é porque os juros dos banqueiros forçam-nos a pagar quase três casas para poderem ter uma).

Cada novo empréstimo põe o mesmo processo em marcha. Cada mutuário acrescenta uma pequena soma à oferta total de dinheiro quando pede emprestado, mas os pagamentos do empréstimo (por causa dos juros) subtraem uma soma muito maior à oferta total de dinheiro.

Não há portanto nenhuma maneira de todos os devedores poderem pagar aos seus emprestadores. À medida que vão pagando o capital do empréstimo e os juros, o dinheiro em circulação vai desaparecendo. A única coisa que podem fazer é lutar uns com os outros, pedindo emprestado mais e mais dinheiro dos banqueiros a cada geração. Os banqueiros, que nada produzem de valor, vão gradualmente tomando posse da terra, dos edifícios, e dos salários actuais e futuros de toda a população trabalhadora. O rico manda no pobre e o devedor é servo do emprestador.


Com Empréstimos pequenos acontece a mesma coisa

Se não conseguiu captar o impacto do que ficou dito acima, vamos considerar um empréstimo de 5 anos para um automóvel com uma taxa de juro de 9,5%. Primeiro passo: o Cidadão pede emprestado 25 mil dólares e (ao pagar o carro) coloca esse dinheiro em circulação (uma parte vai para o vendedor, outra para a fábrica, etc.) e assina um papel onde aceita pagar aos Banqueiros um total de 31.503 dólares durante 5 anos. Passo 2: o Cidadão paga 525.05 dólares por mês do seu rendimento ao Banqueiro. Em cinco anos, ele retirará de circulação 6.503 dólares a mais do que aqueles que colocou em circulação.

Qualquer empréstimo de um banqueiro que tenha "criado" dinheiro (crédito) tem o mesmo efeito. Como isto já aconteceu milhões de vezes desde 1913 (e continua hoje), pode-se perceber porque é que a América passou de uma nação próspera, livre de Dívida para uma nação governada pela Dívida onde praticamente qualquer casa, quinta e empresa paga um imposto usurário aos banqueiros.


Examinar o Dinheiro

Nas milhões de transacções que têm lugar todos os anos como aquelas que acabámos de ver, muito pouco dinheiro muda de mãos, nem é necessário que isso aconteça.

Cerca de 95% de todas as transacções em dinheiro (cash) são feitas por cheque (hoje, em 2009, por transacção electrónica). Tomem também em consideração que os bancos têm apenas de guardar 10% dos seus depósitos em dinheiro em qualquer altura. Isto significa que 90% de todos os depósitos, embora possam estar de facto guardados pelos bancos, não estão presentes sob a forma de dinheiro corrente (cash - notas e moedas).

Isto permite ao banqueiro "criar" de forma relativamente segura o chamado "empréstimo", passando o cheque ou o recibo de depósito bancário não sustentado por qualquer dinheiro, mas pela promessa da pessoa que pede o empréstimo (mutuário) pagar o empréstimo. É a fraude dos "cheques sem fundos" a uma escala descomunal. Os lucros aumentam rapidamente, ano após ano.


A Nossa Própria Dívida está a converter-se numa Espiral até ao Infinito

Em 1910 a dívida dos Estados Unidos era apenas de mil milhões de dólares, ou 12,40 dólares por cidadão. Dívidas estaduais e locais eram praticamente inexistentes.

Em 1920, seis anos apenas depois das manobras de Reserva Federal, a dívida americana tinha saltado para os 24 mil milhões de dólares, ou 228 dólares por pessoa.

Em 1960 a dívida americana atingiu os 284 mil milhões de dólares, ou 1.750 dólares por cidadão e as dívidas estaduais e locais estavam a espalhar-se rapidamente.

Em 1998 a dívida americana ultrapassou os 5,5 biliões (trillion), ou 20403,90 dólares por homem, mulher e criança, e está a crescer exponencialmente.

As dívidas estaduais e locais estão a subir tão rapidamente como as dívidas do governo federal. Contudo, eles são demasiado espertos para açambarcar tudo de uma vez. Em vez disso deixam-nos alguma "ilusão de posse", de forma que nós e os nossos filhos continuem a trabalhar e a pagar aos banqueiros uma parte cada vez maior dos nossos rendimentos em dívidas cada vez maiores. O "establishment" [a elite governante] aprisionou o nosso povo com o seu sistema Dinheiro-Dívida tão obviamente como se tivessem vindo a marchar com uniformes militares.


Colocando em Jogo o Sonho Americano

Para compreender a verdade sobre como a retirada periódica de dinheiro através de pagamentos de juros transferirá inexoravelmente toda a riqueza da nação para os receptores dos juros, imagine-se num jogo de poker ou num jogo de dados onde todos têm de comprar fichas (o meio de troca) de um banqueiro, o qual não arrisca nenhuma ficha no jogo.

O banqueiro apenas observa a mesa de jogo e estende o braço de hora a hora para tirar de 10 a 15 por cento de todas as fichas na mesa. À medida que o jogo decorre, a quantidade de fichas na posse de cada jogador oscilará consoante a sua sorte.

Contudo, o número total de fichas disponíveis para jogar segundo as regras (continuando o comércio e os negócios) irá diminuindo constantemente.

À medida que o jogo for ficando com cada vez menos fichas, alguns jogadores irão sair. Se quiserem continuar a jogar, têm de comprar ou pedir emprestado mais fichas ao "banqueiro". O "banqueiro" só lhe irá vender ou emprestar se o jogador assinar uma "hipoteca" concordando em dar ao "banqueiro" alguns tipos de bens (carro, casa, quinta, negócio, etc.). Os pagamentos têm de ser feitos no prazo, quer o jogador ganhe (tenha lucro) ou não. Se o jogador não conseguir fazer pagamentos periódicos para amortizar todas as fichas e mais algumas extra (os juros), então perderá os bens hipotecados.

É fácil observar que, qualquer que seja a destreza do jogador, no fim, o "banqueiro" acabará por ficar com todas as suas fichas originais, e, exceptuando alguns dos melhores jogadores, os outros, se continuarem a jogar, perderão para o "banqueiro" as suas casas, as suas quintas, os seus negócios, e talvez até os seus carros, relógios e as camisas que têm no corpo.

A nossa situação na vida real é muito pior que qualquer jogo de poker. Num jogo de poker ninguém é forçado a endividar-se, e qualquer um pode desistir a qualquer altura e manter os bens que ainda tem. Mas na vida real, mesmo que os empréstimos que pedirmos aos "banqueiros" sejam pequenos, os nossos governos locais, estaduais e federal vão pedir emprestados biliões em nosso nome, dissipam-nos, e então confiscam os nossos rendimentos via impostos de forma a pagar os empréstimos aos banqueiros com juros.

Somos forçados a entrar no jogo e ninguém pode sair excepto através da morte. Vamos pagar enquanto vivermos, e os nossos filhos vão continuar a pagar depois de morrermos. Se não pudermos ou nos recusarmos a pagar, o governo manda a polícia tomar conta da nossa propriedade e entregá-la aos banqueiros. Os banqueiros não arriscam nada no jogo; apenas recolhem a sua percentagem e ganham tudo. Em Las Vegas, todos os jogos estão manipulados para pagar uma percentagem, e eles arrecadam milhões. O "jogo" dos banqueiros da Reserva Federal também está manipulado, e dá lucros de biliões.


Em anos recentes, os Banqueiros acrescentaram novas cartas ao seu baralho: os cartões de crédito são promovidos como uma conveniente e grande vantagem para o comércio. Na realidade, são truques engenhosos do vendedor e 18% de juros dos compradores. Na realidade, um baralho de cartas marcadas.


Sim, o caso também é Político

Democratas, Republicanos e eleitores independentes que sempre se perguntaram porque é que os políticos gastam sempre mais dinheiro do que aquele que recebem dos impostos, devem agora perceber a razão disso. Quando se começa a estudar o nosso sistema monetário, apercebemo-nos rapidamente que estes políticos não são agentes do povo mas sim agentes dos banqueiros, para quem fazem planos para colocar as pessoas ainda mais endividadas.

Não é necessária muita imaginação para perceber que se o Congresso tivesse "criado", gasto e colocado em circulação o aumento necessário de oferta de moeda, não haveria Dívida Nacional. Biliões de dólares de outras dívidas seriam praticamente inexistentes.

Como não haveria um custo original do dinheiro excepto a sua impressão, e não havendo os custos dos juros, os impostos federais seriam quase nenhuns. O dinheiro, uma vez em circulação, continuaria a circular e a servir o seu desígnio como meio de troca de geração para geração e século após século, sem pagamentos nenhuns aos Banqueiros.


Ciclos Contínuos de Dívida e de Guerra

Mas em vez de paz e de uma prosperidade livre de dívidas, temos uma dívida cada vez maior e períodos cíclicos de guerra. Nós, como povo, somos agora governados por um sistema sob a influência da banca que usurpou o manto do governo, que se disfarçou a si próprio como o nosso legítimo governo, e que se dedicou a empobrecer e a controlar a nossa população.

É agora um aparelho político centralizado, todo-poderoso, cujos principais objectivos são promover guerra, confiscar o dinheiro das pessoas e fazer propaganda para se perpetuar no poder. Os nossos dois principais partidos tornaram-se seus servos, os vários departamentos do governo tornaram-se as suas agências de despesas, e o Serviço da Receita Federal (IRS) é a sua agência de recolha de dinheiro.

Sem que as pessoas o saibam, opera em estreita cooperação com aparelhos similares noutras nações, os quais estão igualmente disfarçados de "governos".

Alguns "governos", dizem-nos, são amigos. Outros, dizem-nos, são inimigos. Os "inimigos" são fabricados através de manipulações internacionais e usados para assustar o povo americano de forma a levá-lo a endividar-se ainda mais com biliões de dólares para os banqueiros para a "uma forças armadas bem preparadas", ajuda financeira a países estrangeiros para "travar o comunismo", "a guerra à droga", etc.

Os cidadãos, deliberadamente confusos pela lavagem cerebral propagandística, observa impotente enquanto os nossos políticos dão alimentos, bens e dinheiro a governos estrangeiros controlados pelos banqueiros sob o pretexto de "melhores relações" e "o aliviar de tensões". O nosso governo controlado pelos banqueiros pega nos nossos filhos e envia-os para guerras estrangeiras onde dezenas de milhares são mortos, e centenas de milhares são estropiados (já para não falar nos danos colaterais e nas baixas entre as tropas "inimigas").

Quando a "guerra" tiver acabado, não ganhámos nada, mas estaremos uns biliões a mais em dívida com os banqueiros, tendo sido esta, afinal, a verdadeira razão da "guerra".


E ainda há mais!

Os lucros destas dívidas massivas têm sido usados para erigir um, quase escondido, colosso económico completo sobre a nação. Continuam-nos a dizer que estão a tentar-nos fazer bem, quando na verdade trabalham para trazer danos e prejuízos ao nosso povo. Estes déspotas sabem que é mais fácil controlar e roubar um povo doente, pobremente educado e confuso, do que uma população saudável e inteligente, por isso evitam curas verdadeiras para as doenças, degradam os nossos sistemas de educação, e provocam agitações sociais e raciais. Pela mesma razão, favorecem a utilização das drogas, do álcool, da pornografia e do crime. Tudo o que debilitar as mentes e os corpos das pessoas, é secretamente encorajado, na medida em as pessoas menos capazes de se lhes opor, ou, até, de compreender o que lhes estão a fazer.

O nosso povo tornou-se arrendatário e "escravos-da-dívida" aos banqueiros e aos seus agentes, na terra que os nossos pais conquistaram. É a subjugação através da mais gigantesca fraude na história da humanidade. E lembramo-nos novamente: a Chave para a sua riqueza e o seu poder sobre nós é a sua habilidade em "Criar dinheiro" a partir do nada, e emprestarem-nos com juros. Se não lhes fosse permitido fazer isso, nunca teriam conseguido ganhar o controlo secreto da nossa nação. Quão verdadeiras são as palavras de Salomão: "O rico manda no pobre e o devedor é servo do emprestador".

A maior parte dos nossos maiores bancos, na América, é de origem europeia-oriental, e estão ligados aos bancos europeus dos Rothschild.

Vamos agora considerar o método correcto para fornecer o meio de troca (dinheiro) necessário ao nosso povo.


Qualquer Cidadão Pode Ser Um Accionista na América

Sob o nosso sistema constitucional, nenhuns bancos privados existiriam para roubar o povo. Bancos do governo sob o controlo de representantes do povo emitiriam e controlavam todo o dinheiro e crédito. Emitiriam não apenas a nossa moeda, mas poderiam emprestar crédito limitado sem juros para a compra de bens de capital, tal como casas.

Um empréstimo de cem mil dólares exigiria apenas um reembolso de cem mil dólares, e não mais de 270 mil dólares como acontece agora. Quem quer que fornecesse materiais e trabalho para a casa seria pago tal como hoje, mas os banqueiros não receberiam mais de 270 mil dólares em juros.

É por isso que eles (os banqueiros e os seus agentes) ridicularizam e destroem quem quer que sugira ou proponha um sistema alternativo.



A História fala-nos de dinheiro livre de dívida e de juros emitido pelos governos

As colónias americanas fizeram-no através de colonial script [dinheiro decretado pelos governos coloniais] nos anos 1700. A sua riqueza depressa rivalizou com a da Inglaterra e vieram restrições do Parlamento inglês que conduziram à Guerra da Independência dos Estados Unidos da América. Abraham Lincoln fê-lo em 1863 para ajudar a financiar a Guerra Civil Americana. Foi mais tarde assassinado por um homem que foi considerado um agente do Banco Rothschild. Mais nenhum dinheiro livre de dívida e de juros foi emitido na América desde então.

Várias nações árabes fazem, hoje em dia, empréstimos sem juros aos seus cidadãos. (Agora podem perceber o porquê da tanta perturbação no Médio Oriente, e porque é que os media possuídos pela banca está a fazer uma lavagem cerebral aos cidadãos americanos para que este pensem que todos os árabes são terroristas). O Império Sarraceno proibiu os juros há mil anos e a sua riqueza ultrapassou até a da Europa Saxónica. O Mandarim da emitiu o seu próprio dinheiro, livre de dívida e livre de juros. Hoje, os historiadores e coleccionadores de arte consideram terem sido estes séculos os tempos de maior riqueza, cultura e paz na China.

Emitir dinheiro que não tem de ser devolvido com juros deixa dinheiro disponível para usar na troca de bens e serviços e o seu único custo é a sua substituição à medida que as notas se desgastam. O Dinheiro é o bilhete de papel através do qual as transferências são feitas e deveria ser sempre em quantidade suficiente para transferir toda produção possível da nação para o consumidor final. É ridículo que uma nação diga aos seus cidadãos, "Têm de consumir menos porque há pouco dinheiro", como seria para uma companhia aérea dizer, "Os nossos aviões operacionais e têm muitos lugares vazios, mas não o podem levar porque temos poucos bilhetes".


O Controlo pelo Cidadão da Moeda Americana

O dinheiro, emitido deste modo [pelo governo], obtém o seu valor do facto de provir da mais elevada fonte legal da nação e seria declarado legal para pagar todas as dívidas públicas e privadas.

Emitido por uma nação soberana, que não esteja em risco de colapso, o dinheiro não precisaria de ouro ou prata ou quaisquer outros metais chamados "preciosos" para o garantir.

Como a História mostra, a estabilidade e a responsabilidade da emissão pelo governo é o factor decisivo na aceitação dessa moeda do governo – não o ouro, a prata, ou o ferro enterrado nalgum buraco no chão. A prova é a moeda americana de hoje. O nosso ouro e prata praticamente desapareceram, mas a nossa moeda é aceite. Mas se o nosso governo estivesse à beira do colapso a nossa moeda não teria valor.

Sob o sistema actual, o fardo extra dos juros obriga os trabalhadores e as empresas a procurar mais dinheiro para o trabalho e as mercadorias para pagar as suas sempre crescentes dívidas e impostos. Este aumento nos preços e nos salários é chamado "inflação". Os banqueiros, os políticos e os "economistas" culpam tudo menos a verdadeira causa, que é os juros cobrados sobre o dinheiro e sobre as dívidas aos banqueiros.

Esta "inflação" beneficia os banqueiros, porque destrói as poupanças de uma geração de forma que não podem financiar ou ajudar a próxima geração, que terá de pedir emprestado aos banqueiros e ceder uma boa parte de uma vida de trabalho ao usurário.

Com a quantidade adequada de dinheiro livre de juros, poucos empréstimos seriam necessários e os preços seriam estabelecidos pelas pessoas e pelas mercadorias, e não pelas dívidas e pela usura.


O Controlo Pelo Cidadão

Se o Congresso não consegue agir, e agir erradamente na oferta de dinheiro, os cidadãos usariam o voto ou petições para substituir aqueles que impediram as medidas correctas, por outros em quem o povo acredita que possam perseguir uma melhor política monetária. Porque a criação de dinheiro e a sua emissão em quantidade suficiente seria uma das poucas funções do Congresso, o eleitor poderia escolher um candidato pela sua posição sobre o dinheiro e por outras funções legítimas do governo federal, em vez da diversidade de questões que nos são apresentadas hoje em dia. Todos os outros problemas, excepto a defesa da nação, poderiam ficar a cargo dos governadores dos Estados, Concelhos ou Cidades, onde aqueles poderiam ser melhor tratados e mais facilmente corrigidos.

Uma defesa nacional adequada seria determinada pelo mesmo Congresso controlado pelo cidadão, e não existiriam banqueiros atrás das cortinas, subornando políticos para levá-los a gastar biliões de dólares em aventuras militares no estrangeiro cujo único objectivo e servir as tramas da finança internacional.


Criando uma América livre de Dívida

Com dinheiro livre de dívida e livre de juros, não haveria cobrança de impostos directa e as nossas casa seriam livres de hipotecas sem os pagamentos anuais de aproximadamente 10 mil dólares aos banqueiros. Nem eles receberiam de mil a três mil dólares anuais por ano por cada automóvel nas nossas estradas.

Precisaríamos de muito menos "ajuda" financeira na forma de planos de "pagamento facilitado", "renovação" de contas de cliente, empréstimos para pagar contas do médico ou do hospital, empréstimos para pagar impostos, empréstimos para enterros, empréstimos para pagar empréstimos, nem qualquer nenhum dos milhares empréstimos usurários que sugam hoje a vida das famílias americanas.

Os nossos funcionários públicos, a todos os níveis do governo, estariam a trabalhar para as pessoas em vez de inventar piruetas que nos colocariam ainda mais em dívida aos banqueiros. Ver-nos-íamos livres de embaraçosas alianças internacionais que nos meteram em quatro grandes guerras e numa porção de guerras menores desde que A Lei da Reserva Federal [Federal Reserve Act] foi aprovada.

Uma América livre de dívida daria mais tempo aos pais para educar os seus filhos. A eliminação do pagamento de juros e da dívida seria equivalente a um aumento de 50% no poder de compra de cada trabalhador. A anulação de dívidas privadas com juros resultaria no retorno às pessoas de 300 mil milhões de dólares em bens e riqueza que actualmente vai para os bancos.


Controlando o Debate Público e a Opinião

Nós percebemos que este pequeno, e necessariamente incompleto, artigo sobre dinheiro pode ser acusado de demasiada simplificação. Alguns podem dizer que se isto é assim tão simples as pessoas teriam sabido e isto nunca teria acontecido.

Mas esta conspiração é tão velha como a Babilónia, e mesmo na América remonta a 1913.

Na realidade, 1913 pode ser considerado o ano no qual os seus planos anteriores frutificaram, abrindo a porta para a conquista completa do nosso povo. A conspiração é suficientemente poderosa na América para colocar os seus agentes em posições como editores de jornais, editores de livros, colunistas, sacerdotes, presidentes de universidades, professores, escritores, dirigentes sindicais, produtores de cinema, comentadores de rádio e televisão, políticos que vão desde conselhos directivos das escolas até presidentes do Estados Unidos, e muitos outros.

Estes agentes controlam a informação que chega às pessoas. Manipulam a opinião pública, elegem quem quer que eles desejem tanto a nível local como nacional, e nunca expõem o fraudulento sistema monetário. Promovem vínculos entre escolas, caros e prejudiciais programas agrícolas, "renovação urbana", ajuda ao estrangeiro, e muitos outros esquemas que colocam as pessoas cada vez mais em dívida para com os banqueiros.

Cidadãos atentos perguntam-se porque é que são gastos biliões num programa e biliões noutro programa que pode duplicar ou até anular o primeiro, tal como pagar a alguns agricultores para não fazerem as colheitas, enquanto, em simultâneo, constroem represas ou canais para irrigarem mas terra agrícola. Loucura ou estupidez?

Nem um, nem outro. O objectivo é mais dívida. Milhares de métodos patrocinados pelo governo para desperdiçar dinheiro sucedem-se continuamente. Muitos não fazem sentido, mas nunca são revelados por aquilo que realmente são: sifões a sugar o sangue vital da economia da nossa nação. Biliões para os banqueiros, dívidas para o povo.


Notícias e Informação Controlada

Os denominados "especialistas económicos" escrevem colunas em centenas de jornais, calculadamente projectadas para evitar que as pessoas aprendam a simples verdade acerca do nosso sistema monetário.

Por vezes, comentadores, educadores e políticos culpam os trabalhadores pela nossa questão económica por serem esbanjadores, preguiçosos ou mesquinhos. Outras vezes, culpam os trabalhadores pelo aumento das dívidas e da inflação dos preços, quando sabem perfeitamente que a causa é o próprio sistema de dinheiro-dívida.


O nosso povo é literalmente afogado em acusações e contra-acusações planeadas para os confundir e não lhes permitir compreender o sistema monetário inconstitucional e corrupto que tão eficientemente e silenciosamente vai roubando os agricultores, os trabalhadores e os homens de negócios dos frutos do seu trabalho e das suas liberdades.

Alguns, especialmente os que discursam sobre a traição contra o nosso povo, são molestados pelas agências governamentais tais como a EPA [Environmental Protection Agency - Agência de Protecção Ambiental], a OSHA [Occupational Safety and Health Administration], o IRS e outros, forçando-os a pressões financeiras e à bancarrota. Têm tido um sucesso completo em impedir a maior parte dos americanos de aprenderem aquilo que leram neste artigo.

Contudo, não obstante o seu controlo da informação, já se aperceberam que muitos cidadãos estão a descobrir a verdade. (Existem vários milhões de americanos que sabem agora a verdade incluindo ex-congressistas, ex-agentes do fisco, ministros, homens de negócios e muitos outros).

Portanto, para evitar uma resistência armada que os tente impedir de saquear a América, tencionam registar todas as armas de fogo e por fim desarmar todos os cidadãos, em violação da 2ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos da América. Um povo armado não pode ser escravizado. Por isso, eles só querem armas nas mãos da polícia do governo ou forças militares – mãos que já estão manchadas de sangue de incontáveis actos de negligência grosseira e homicídios às claras, tanto no país como no estrangeiro.


Espalhem a Palavra e Façam Alguma Coisa para Mudar as Coisas

Os "quase escondidos" conspiradores na política, na religião, na educação, no entretenimento e nos jornais e televisões estão a trabalhar para os Estados Unidos possuídos pelos banqueiros, num Mundo possuído pelos banqueiros sob um Governo Mundial possuído pelos banqueiros! (é em torno disto que gira toda a conversa sobre a Nova Ordem Mundial promovida pelo presidente Bush e por Clinton).

Políticas bancárias e de impostos injustas continuarão a levar uma grande fatia do rendimento anual das pessoas e a colocá-las nos bolsos dos banqueiros e dos seus agentes políticos. Leis governamentais em expansão vão evitar os protestos dos cidadãos e a oposição ao seu controlo.

É possível que os vossos netos não tenham casa nem carro, mas que venham a viver num apartamento do governo e se desloquem para o emprego em autocarros do governo (ambos a pagar juros aos banqueiros), e que lhes seja apenas permitido ficar com um mínimo dos seus rendimentos para comprar um pouco de comida e roupa, enquanto os seus governantes rolam na luxúria. Na Ásia e na Europa Oriental isto chama-se comunismo; na América é chamada "Democracia" e "Capitalismo".

A América não se livrará da sua ditadura de controlo dos banqueiros enquanto as pessoas permanecerem ignorantes dos seus controladores escondidos. As Instituições Bancárias, que controlam a maior parte dos governos da nações e a maior parte das fontes de informação, parecem ter-nos complemente presos nas suas garras. Só têm medo de uma coisa: o acordar de um grupo de cidadãos patrióticos armados com a verdade. Este artigo informou-o sobre este sistema iníquo. O que você fizer está nas suas mãos.


O que é que Você pode Fazer

Envie e-mails às centenas deste artigo para acordar e explicar aos outros americanos este espantoso saque do povo trabalhador da América. O custo para si muito pequeno comparado com os biliões em dinheiro e bens que estão a ser roubados ao nosso povo.
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