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quinta-feira, setembro 07, 2017

Na Segunda Guerra Mundial, quem bombardeou primeiro o outro? A Alemanha ou a Inglaterra?


F.J.P. Veale, autor e jurista britânico, escreveu no seu livro «Advance to Barbarism»: "Os Comandantes Aéreos Britânicos ... argumentaram que o resultado desejado de reduzir a produção industrial alemã seria mais facilmente alcançado se as casas dos trabalhadores das fábricas fossem destruídas. Se os trabalhadores alemães se mantiverem ocupados a tratar do enterro das mulheres e dos filhos, a produção irá provavelmente cair."

Antes da Segunda Guerra Mundial, havia um acordo global de que não seriam realizados bombardeamentos terroristas (de civis). No entanto, entre 1940 e 1945, sessenta e uma cidades alemãs com uma população total de 25 milhões de pessoas foram destruídas ou devastadas provocando cerca de 3 milhões de mortos, entre as quais 500 mil crianças, numa campanha de bombardeamentos que foi inquestionavelmente iniciada pelo governo britânico:

James M. Spaight (1877-1968), CBE [Commander of the Most Excellent Order of the British Empire], Secretário Principal do Ministério da Aviação Britânico no seu livro «Bombing Vindicated» - «Bombardeamento [da Inglaterra] Justificado»:



"Hitler apenas empreendeu relutantemente o bombardeamento de alvos civis britânicos três meses depois de a RAF [Royal Air Force] ter começado a bombardear alvos civis alemães. Hitler estava disposto, a qualquer momento, a parar o morticínio. Hitler estava genuinamente ansioso para chegar a um acordo com a Grã-Bretanha que limitasse a acção dos aviões às zonas de combate... "

"… A retaliação era certa se levássemos a guerra para a Alemanha ... havia uma possibilidade razoável de que a nossa capital [Londres] e os nossos centros industriais não seriam bombardeados se nos abstivéssemos de atacar os da Alemanha ... Começámos a bombardear objectivos no território alemão antes dos alemães começarem a bombardear objectivos no território britânico ... "

"… Porque tivemos dúvidas sobre o efeito psicológico da distorção propagandista da verdade - de que fomos nós quem iniciou a ofensiva do bombardeamento estratégico, escolhemos não dar à nossa óptima decisão de 11 de maio de 1940 [de bombardear a Alemanha], a publicidade que ela merecia."



Estava-se no fim da Guerra. A cidade de Dresden tinha 750.000 habitantes mais um sem-número de refugiados. Três dias de bombardeamentos consecutivos, de noite e de dia, devastaram uma área de 34 km quadrados. O cálculo do total de mortos variou entre os 35.000 e os 500.000. Em 2008, mais de 60 anos depois, uma comissão de historiadores vem dizer que só morreram entre 18.000 e 25.000 pessoas neste bombardeamento (para não fazer sombra ao "holocausto judeu").

A 27 de Julho de 1943, Hamburgo foi destruída e morreram entre 45.000 e 55.000 civis, 30.000 deles eram mulheres e crianças.

quinta-feira, janeiro 09, 2014

O misterioso e prolongado sucesso da minoria judaica na Alemanha


Wikipedia - Sir Arthur Wynne Morgan Bryant (na foto ao lado), (18 de Fevereiro de 1899 – 22 de Janeiro de 1985), foi um historiador britânico muito popular e colunista do Illustrated London News. Os seus numerosos livros incluem estudos da História inglesa dos séculos dezoito e dezanove.

No seu livro Unfinished Victory [1940 - Vitória Incompleta], o historiador Sir Arthur Bryant descreve o poder judaico na Alemanha entre as duas Guerras Mundiais (pp. 136-144):

Foram os judeus com as suas ligações internacionais e o seu talento hereditário para a finança que melhor foram capazes de aproveitar estas oportunidades. Fizeram-no com tal sucesso que, mesmo em Novembro de 1938, depois de cinco anos de legislação anti-semita e perseguição, eram ainda donos, segundo o correspondente da Times em Berlim, de qualquer coisa como um terço da propriedade imobiliária do Reich. A maior parte dela caiu-lhes nas mãos durante a inflação. Mas para aqueles que perderam tudo, esta desconcertante transferência pareceu uma monstruosa injustiça. Depois de prolongados sofrimentos tinham agora ficado privados dos seus bens. Viram-nos passar para as mãos de estranhos, muitos dos quais não tinham partilhado os seus sacrifícios e pouco ou nada se importavam com a bandeira e tradições nacionais. Os judeus obtiveram uma formidável ascendência na política, nos negócios e nas profissões académicas, não obstante constituírem menos de um por cento da população."

"Os bancos, incluindo o Reichsbank [Banco Central Alemão] e os grandes bancos privados, eram praticamente controlados por eles. Assim como o negócio das editoras, o cinema, os teatros e grande parte da imprensa, de facto, todos os meios que formam a opinião pública num país civilizado. O maior jornal do país com uma circulação diária de quatro milhões de unidades era um monopólio judeu. De ano para ano era cada vez mais difícil a um gentio (não-judeu) aceder ou manter-se nalguma profissão privilegiada. Nesta altura não eram os 'Arianos' que praticavam discriminação racial. Era uma discriminação que funcionava sem violência. Era exercida por uma minoria contra uma maioria. Não havia perseguição, apenas eliminação. Era o contraste entre a riqueza desfrutada e faustosamente ostentada por estranhos de gostos cosmopolitas, e a pobreza e a miséria dos alemães nativos, que tornou o anti-semitismo tão perigoso e uma força ameaçadora na nova Europa. Pedintes montados a cavalo são raramente populares, e menos ainda aqueles que acabaram do vos deitar abaixo da sela.
"


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As palavras de Arthur Bryant redigidas em 1940, em plena Guerra Mundial, parecem plagiadas de um texto de Eça de Queirós escrito sessenta anos antes:




Eça de Queirós

Cartas de Inglaterra 1877-1882

O motivo do furor anti-semítico é simplesmente a crescente prosperidade da colónia judaica, colónia relativamente pequena, apenas composta de quatrocentos mil judeus; mas que pela sua actividade, a sua pertinácia, a sua disciplina, está fazendo uma concorrência triunfante à burguesia alemã.

A alta finança e o pequeno comércio estão-lhe igualmente nas mãos: é o judeu que empresta aos estados e aos príncipes, é a ele que o pequeno proprietário hipoteca as terras. Nas profissões liberais absorve tudo: é ele o advogado com mais causas e o médico com mais clientela: se na mesma rua há dois tendeiros, um alemão e outro judeu, o filho da Germânia ao fim do ano está falido, o filho de Israel tem carruagem! Isto tornou-se mais frisante depois da guerra: e o bom alemão não pode tolerar este espectáculo do judeu engordando, enriquecendo, reluzindo, enquanto ele, carregado de louros, tem de emigrar para a América à busca de pão.

Mas se a riqueza do judeu o irrita, a ostentação que o judeu faz da sua riqueza enlouquece-o de furor. E, neste ponto, devo dizer que o Alemão tem razão. A antiga legenda do israelita, magro, esguio, adunco, caminhando cosido com a parede, e coando por entre as pálpebras um olhar turvo e desconfiado – pertence ao passado.

O judeu hoje é um gordo. Traz a cabeça alta, tem a pança ostentosa e enche a rua. É necessário vê-los em Londres, em Berlim, ou em Viena: nas menores coisas, entrando em um café ou ocupando uma cadeira de teatro, têm um ar arrogante e ricaço, que escandaliza. A sua pompa espectaculosa de Salomões "parvenus" ofende o nosso gosto contemporâneo, que é sóbrio. Falam sempre alto, como em país vencido, e em um restaurante de Londres ou de Berlim nada há mais intolerável que a gralhada semítica. Cobrem-se de jóias, todos os arreios das carruagens são de ouro, e amam o luxo grosso. Tudo isto irrita.

Mas o pior ainda na Alemanha é o hábil plano com que fortificam a sua prosperidade e garantem o luxo, tão hábil que tem um sabor de conspiração: na Alemanha, o judeu, lentamente, surdamente, tem-se apoderado das duas grandes forças sociais – a Bolsa e imprensa. Quase todas as grandes casas bancárias da Alemanha, quase todos os grandes jornais, estão na posse do semita. Assim, torna-se inatacável. De modo que não só expulsa o alemão das profissões liberais, o humilha com a sua opulência rutilante e o traz dependente pelo capital; mas, injúria suprema, pela voz dos seus jornais, ordena-lhe o que há-de fazer, o que há-de pensar, como se há-de governar e com que se há-de bater!

Tudo isto ainda seria suportável se o judeu se fundisse com a raça indígena. Mas não. O mundo judeu conserva-se isolado, compacto, inacessível e impenetrável. As muralhas formidáveis do Templo de Salomão, que foram arrasadas, continuam a pôr em torno dele um obstáculo de cidadelas. Dentro de Berlim há uma verdadeira Jerusalém inexpugnável: aí se refugiam com o seu Deus, o seu livro, os seus costumes, o seu Sabbath, a sua língua, o seu orgulho, a sua secura, gozando o ouro e desprezando o cristão. Invadem a sociedade alemã, querem lá brilhar e dominar, mas não permitem que o alemão meta sequer o bico do sapato dentro da sociedade judaica.

Só casam entre si; entre si, ajudam-se regiamente, dando-se uns aos outros milhões – mas não favoreceriam com um troco um alemão esfomeado; e põem um orgulho, um coquetismo insolente em se diferençar do resto da nação em tudo, desde a maneira de pensar até à maneira de vestir. Naturalmente, um exclusivismo tão acentuado é interpretado como hostilidade – e pago com ódio.»

segunda-feira, novembro 30, 2009

Sir Liddell Hart: Em 1940, Hitler comparou o Império Britânico à Igreja Católica, afirmando que ambos eram essenciais para a estabilidade do mundo

[Tradução minha]

A seguir à Segunda Guerra Mundial, B.H. Liddell Hart, um dos principais historiadores militares do século XX, e autor de trabalhos sobre estratégia militar e sobre as duas Guerras Mundiais, aproveitou a oportunidade de visitar e interrogar muitas das figuras-chave do esforço de guerra alemão. Em 1948, publicou um livro que teve por base estas conversas, intitulado "The Other Side of the Hill" (O Outro Lado da Colina), também publicado noutros lugares com o título "The German Generals Talk". Este livro cobre uma vasta gama de tópicos, desde campanhas militares, até à conspiração anti-Hitler que culminou na tentativa de assassinato de 20 de Julho de 1944, discórdias entre Hitler e o comando geral militar, opiniões de oficiais célebres como Erwin Rommel, e opiniões dos principais adversários da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial.


O livro no qual Sir Liddell Hart interrogou
muitas das figuras-chave das forças armadas da Alemanha nazi



Dunquerque também foi discutido neste trabalho histórico fundamental. Este é o pano de fundo:

Na sequência da vitória sobre a Polónia em 1939, Hitler defendeu um ataque imediato à França pelo oeste, desconhecendo que os franceses, que estiveram relutantes em entrar na Guerra, não tinham intenções de efectuar nenhuma ofensiva contra a Alemanha, tendo, pelo contrário, planeado uma campanha defensiva, provavelmente com o objectivo final de ganhar outra guerra de atrito.

Os planos iniciais de Hitler e do Comando Geral Militar encaixavam nesta estratégia, e, na realidade, não incluíam outros objectivos que a captura de certos pontos de valores estratégicos, o que lhes permitiria prosseguir o combate aéreo e naval contra a Grã-Bretanha. Inicialmente, Hitler não antevia nenhuma vitória integral, como a que tinha sido obtida na Polónia. Mas depois de numerosos adiamentos da ofensiva, devido a uma combinação de circunstâncias, Hitler acabou por adoptar o plano ambicioso do brilhante oficial Erich von Manstein. A "Operation Sickle-cut" (Operação Corte de Foice) foi a obra-prima que neutralizou a França numa questão de semanas.

Poderosas forças blindadas alemãs iriam avançar através da supostamente intransponível Floresta das Ardenas da Bélgica e da França e, então, dirigir-se rapidamente até à costa, seccionando uma grande parte do exército francês e todo o BEF (Forças Expedicionárias Britânicas - British Expeditionary Forces). O sucesso deste plano é bem conhecido. Liderado por um dos maiores génios da guerra de carros blindados, Heinz Guderian, os alemães passaram pelas defesas francesas, repeliram alguns contra-ataques, e alcançaram o mar, isolando milhares de tropas francesas que tinham sido enviadas para a Bélgica assim como todas as Forças Expedicionárias Britânicas. Os aliados, batidos e desmoralizados, retiraram ao longo da costa, e, em pouco tempo, o único porto que possibilitava a fuga era Dunquerque. As fragmentadas forças britânicas e francesas recuaram para este porto.

Os agressivos generais alemães queriam perseguir os seus derrotados adversários até Dunquerque, e capturá-los a todos. Mas, para sua grande frustração, Hitler deu ordens para deter o avanço. Ao princípio, alguns comandantes alemães tentaram ignorar as ordens, mas Hitler repetiu a ordem e as vitoriosas forças panzer pararam durante três dias, permitindo aos britânicos e aos franceses escapar por mar, não obstante o assédio da Luftwaffe (Força Aérea Alemã).


Wikipédia - Uma pausa na intensidade dos combates permitiu inesperadamente a evacuação de um grande número de soldados franceses e britânicos para Inglaterra. Mais de 300.000 homens foram evacuados apesar do bombardeamento constante ("o milagre de Dunquerque", nas palavras de Winston Churchill)


Porque é que foi dada a absurda ordem para parar, quando o inimigo estava batido e sem capacidade para travar o poderosos exército alemão? Mais tarde, Hitler deu várias desculpas para este erro crasso. Hitler disse ao Marechal de Campo von Kleist, "Não quis enviar os tanques para os pântanos da Flandres – e os britânicos já não regressariam nesta guerra". A outros, explicou que estava preocupado com possíveis problemas mecânicos de muitos dos tanques, e que queria ter tanques suficientes para derrotar definitivamente a França.

Mas a 24 de Maio de 1940, enquanto a campanha estava ainda em desenvolvimento, Hitler expressou um motivo mais profundo, mais político, aos membros do estado-maior do marechal de campo von Rundstedt. Isto foi relatado pelo General Blumentritt a Liddell Hart:

"Hitler estava de excelente humor, admitiu que o curso da campanha tinha sido 'um verdadeiro milagre', e deu-nos a sua opinião de que a guerra estaria acabada em seis semanas. Que ele desejava concluir uma paz razoável com a França, e que então o caminho estaria livre para um acordo com a Grã-Bretanha."

"Depois Hitler deixou-nos estupefactos ao falar com admiração do Império Britânico, da necessidade da sua existência, e da civilização que a Grã-Bretanha trouxe ao mundo. Salientou, com um encolher de ombros, que a criação do Império tinha sido alcançado por meios que tinham sido muitas vezes duros, mas que 'não se podem fazer omeletas sem partir ovos'. Comparou o Império Britânico à Igreja Católica, afirmando que ambos eram elementos essenciais para a estabilidade do mundo. Hitler disse que tudo o que ele queria da Grã-Bretanha era que esta reconhecesse a posição da Alemanha no continente europeu. O regresso das colónias que a Alemanha perdera seria desejável mas não essencial, e até se oferecia para apoiar a Grã-Bretanha com tropas se esta estivesse em dificuldades onde quer que fosse. Frisou que as colónias eram sobretudo uma questão de prestígio, já que não podiam ser mantidas durante a guerra, e poucos alemães teriam capacidade de se estabelecer nos trópicos."

"Hitler concluiu dizendo que o seu objectivo era fazer a paz com a Grã-Bretanha em termos que esta considerasse serem compatíveis de aceitar com honra."



B.H. Liddell Hart concluiu a sua abordagem sobre Dunquerque com estas frases fascinantes: "Terá esta atitude de Hitler em relação à Inglaterra sido motivada apenas pela ideia política, que ele vinha acalentando há muito, de fazer uma aliança com ela? Ou terá sido inspirada por um sentimento mais profundo que se declarou neste momento crucial? Existem vários elementos complexos nesta questão que sugerem que ele tinha uma mistura de sentimentos de amor-ódio em relação à Inglaterra semelhantes às do Kaiser. Qualquer que seja a verdadeira explicação, podemos, no mínimo, ficar contentes com o resultado. Porque as suas hesitações permitiram a salvação da Grã-Bretanha no momento mais crítico da sua história".
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sábado, maio 09, 2009

E se Hitler tivesse ganho a Segunda Guerra Mundial?

Eis um curto e bem conseguido vídeo em jeito de documentário, feito com muita ironia, que pretende demonstrar como a História é normalmente escrita pelos vencedores:

Excertos:

«1951 – Celebramos com o nosso amado Fuhrer o décimo aniversário da conquista da Grã-Bretanha. É uma ocasião para recordar e honrar os feitos da pátria, os homens da Wehrmacht , da LuftWaffe e da Kriegsmarine que derramaram o seu sangue por uma Europa Unida, grande e livre do jugo de imperialistas, comunistas, judeus e maçons.»

«O nosso Fuhrer foi aclamado pela multidão inglesa que recordava feliz a sua libertação da corrupta monarquia britânica… Adolf Hitler teve tempo para visitar a Universidade de Oxford onde recebeu o título de Doutor Honoris Causa. Aí, deu uma conferência intitulada «Os crimes das democracias» aos estudantes de ciências políticas…»

«Os inspectores de armamento da União das Nações continuam com as inspecções aos Estados Unidos da América, enquanto o ditador McCarthur nega estar a desenvolver armas de destruição massiva

«O marechal Rommel que, há algumas semanas, apresentou perante o Conselho de Segurança provas categóricas de ligações entre o Governo de Washington e os terroristas, assim como do seu programa secreto nuclear e de guerra bacteriológica, entregará aos governos de Espanha e de Itália uma nova e última resolução com carácter de ultimato aos Estados Unidos. O Reich exercerá o seu direito de legítima defesa e, como garante da paz e da liberdade mundial, usará as suas armas nucleares para erradicar da face da terra o último vestígio de imperialismo terrorista, assassino e cobarde que resta no mundo.»



Vídeo falado em espanhol - (5:25m):


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segunda-feira, abril 20, 2009

Hitler era um agente britânico?


Texto de Henry Makow - 27-01-2006

(Tradução minha)


O livro provocador de Greg Hallett – "Hitler Was A British Agent" [Hitler era um agente britânico] descreve a guerra como uma ilusão abominável conjurada por magos ocultos de forma a degradar, destruir e finalmente escravizar a humanidade por intermédio de um governo mundial.

A afirmação de Hallett de que Hitler era um agente "britânico" é baseada no testemunho de uma rede sombria de agentes secretos já reformados. Enquanto falha em fornecer provas documentais, Hallet oferece factos circunstanciais persuasivos.

Por exemplo, Adolfo Hitler esteve em Inglaterra em 1912-1913, um facto confirmado no livro da sua cunhada: "The Memoirs of Bridget Hitler"(1979) [Autobiografia de Bridget Hitler]. Aparentemente os historiadores ignoraram esta informação impressionante. (Se Hallet estiver correcto, os historiadores "desinfectaram" Hitler e tornaram-no mais credível do que ele realmente era).

Hallett afirma que Hitler passou de Fevereiro a Novembro de 1912 a levar uma lavagem cerebral e a ser treinado pela British Military Psych-Ops War School [Escola Militar Britânica de Guerra Psicológica] em Tavistock em Devon e na Irlanda. A sua cunhada descreve-o como completamente desgastado quando Hitler veio ter com ela imediatamente a seguir.

"As máquinas de guerra precisam de guerra e [isso significa que precisam de ter] agentes duplos financiados, treinados e apoiados para servirem de bodes expiatórios, de fantoches e de fantoches do inimigo," diz Hallett.

O livro de Hallett é sobretudo útil como um paradigma alternativo. (Normalmente não conseguimos distinguir a verdade porque esta não consegue ultrapassar os nosso filtros, isto é, a nossa "educação.") Quando Hallett diz "Britânico", ele quer dizer Illuminati, o culto maçónico de banqueiros ultra-bilionários que controlam uma rede integrada de megacartéis. Este culto está baseado na City de Londres mas utiliza a Inglaterra, os Estados Unidos, Israel e outros países como fantoches.

A afirmação de Hallett clarificaria muitos acontecimentos improváveis da Segunda Guerra Mundial. Por exemplo, porque razão deixou Hitler escapar 335.000 soldados aliados em Dunquerque? Este gesto quixotesco foi explicado como um gesto de paz, mas seguramente que a Inglaterra seria mais compreensiva se o seu exército estivesse em campos de prisioneiros de guerra nazis.

O triunfo nazi em Fevereiro de 1940 foi como um golpe decisivo (knock-out) ao primeiro round. Os Illuminati não desejavam que o jogo acabasse tão cedo, nem que os nazis ganhassem.

No Verão de 1940, quando os nazis controlavam a Europa, e a Grã-Bretanha estava sem meios, o chefe dos serviços secretos militares nazis (Abwehr) o almirante Wilhelm Canaris disse ao ministro dos negócios estrangeiros romeno, Michael Sturdza, para manter a neutralidade porque a Inglaterra iria vencer a guerra. Canaris disse o mesmo ao ditador espanhol Franco.

A teoria de Hallett também explica porque é que Hitler, supostamente o principal inimigo dos banqueiros judeus, agisse como se não soubesse que os Rothschilds controlavam a Inglaterra (e a América) quando este facto era praticamente do conhecimento geral. Se Hitler fosse autêntico, não teria tentado a conciliação com estes países. A Inglaterra teria sido invadida e conquistada antes da Rússia ser atacada.


A hipótese de Hallett explica:

1) Porque é que Hitler foi capaz de se expandir para oeste ao longo do Reno, etc. sem medo de retaliação.

2) Porque é que a máquina de guerra nazi foi financiada e construída pelo Banco de Inglaterra e pelas mais conhecidas corporações anglo-americanas controladas pelos Illuminati.

3) Porque é que Hitler nunca fechou o Mediterrâneo em Gibraltar, e porque é que o ditador espanhol Franco se manteve neutral, não obstante a enorme dívida que tinha para com os nazis pela ajuda durante a guerra civil espanhola.

4) Porque é que o quartel-general da I.G. Farben em Frankfurt nunca foi bombardeado. Este tornou-se depois o quartel-general da CIA (os Illuminati gostam de poupar na renda).

A hipótese de Hallett explicaria porque é que Hitler deu prioridade às ridículas políticas raciais em vez de ganhar a guerra. Hitler podia ter alistado milhões de eslavos (e mesmo muitos judeus) ao derrubar a Rússia comunista. Em vez disso, tornou-os inimigos implacáveis desejosos de combater até à morte.

Podemo-nos perguntar porque é que os nazis nunca descobriram que o seu sistema de comunicações tinha sido desvendado pelos aliados; porque é que Hitler não conquistou os campos petrolíferos da Rússia e do Médio Oriente quando teve oportunidade para isso, etc.


Quem era Hitler?

A maior improbabilidade de todas é de como um vagabundo austríaco, homem do lixo e prostituto homossexual se pode transformar no chanceler da Alemanha. Hitler junta-se a uma longa lista de personagens obscuras, passíveis de chantagem, que foram catapultadas para o primeiro plano mundial com a ajuda de uma mão invisível.

Hallett escreve que o avô de Hitler era Nathan Meyer Rothschild. Maria Schickelgruber, a avó de Hitler, era criada na mansão de Viena dos Rothschild quando o seu pai, Alois, foi concebido "in fear" [no medo] numa violação ritual satânica. Os Rothschilds só podiam casar dentro da sua família e portanto tinham filhos ilegítimos que funcionavam como agentes.

(Aparentemente isto é um padrão dos Illuminati. Consta que Bill Clinton é um Rockefeller.)

A avó de Hitler recebeu ajuda para os seus filhos de um homem de negócios judeu que era provavelmente um intermediário.

O terceiro casamento de Alois Hitler, o filho de Rothschild, foi com a sua sobrinha, Klara, que veio a ser a mãe de Hitler. O seu pai era autoritário e a sua mãe era super-protectora. Hitler ficou pobre aos 18 anos quando a sua mãe morreu, e vivia num albergue que era um lugar de poiso para homossexuais.

Em 1912, Hitler viajou para Inglaterra para ser treinado como um agente dos Illuminati. Este "treino" ia deste absorver uma consciência do destino alemão até aprender a fascinar audiências.

Incluía também lavagem cerebral violenta. A consciência é fragmentada ao assistir a atrocidades selvagens e abusos sexuais dolorosos, sendo tudo isto filmado. Depois, os vários fragmentos da consciência são programados e podem ser acedidos com palavras especiais codificadas. (Ler Fritz Springmeier e Cisco Wheeler para uma descrição detalhada de técnicas de controle mental dos Illuminati.)

Hitler regressou à Alemanha em Maio de 1913 e alistou-se no exército alemão. Durante a Primeira Grande Guerra, serviu como correio e foi capturado duas vezes pelos ingleses. Em ambas as ocasiões, foi poupado da execução por um "anjo" dos serviços secretos ingleses.

Segundo Halett, Hitler era um bissexual que gostava que as mulheres defecassem e urinassem nele. Também possuía genitais abaixo da média e apenas um testículo. (Muitas mulheres que ele cortejou cometeram suicídio. O amor da sua vida foi a sua meia-sobrinha de 17 anos, Geli, que ele assassinou em 1931 quando ela ficou grávida do seu motorista.)


Implicações

A História vai-se revelando segundo um plano a longo prazo programado pelos Illuminati. As guerras são decididas com décadas de antecedência e orquestradas para atingir os seguintes objectivos: destruição das nações e das elites desses países, redução da população, degradação, poder e lucro. Podem apostar que a próxima Guerra Mundial seguirá este padrão.

Basicamente um pequeno culto satânico de super-ricos rapina a sociedade. As nações do mundo devem-lhes triliões de dinheiro que eles imprimiram apenas com o custo do papel e da tinta. A única forma de proteger este "investimento" é escravizar os devedores através de uma ditadura mundial camuflada, usando métodos sofisticados de controlo social e mental. É este o verdadeiro significado da Guerra ao Terrorismo. Não é dirigida a "terroristas muçulmanos". É dirigida a todos nós.

Segundo Hallett, Estaline era outro "agente de guerra" Illuminati que esteve presente na Escola Militar Britânica de Guerra Psicológica em Tavistock em 1907. Clifford Shack sugeriu que Estaline era também um filho ilegítimo de um Rothschild.

Hallett afirma que a morte de Hitler foi simulada (um duplo foi morto) e que Hitler escapou para Barcelona onde viveu até 1950, quando morreu de cancro no estômago.


Greg Hallett tem um espírito independente e o seu livro está cheio de repetições e desvios. Eu não colocaria as mãos no fogo por nenhuma das afirmações de Hallett por enquanto. Mas ele merece o nosso obrigado por nos apresentar uma visão alternativa da história que, conquanto pareça absurda, é mais plausível do que supostamente se possa pensar.

A Segunda Grande Guerra alcançou todos os objectivos dos Illuminati e particularmente a Alemanha foi destruída. O mesmo aconteceu ao Japão. Sessenta milhões de pessoas foram massacradas. O holocausto fez com que os judeus estabelecessem o quartel-general do governo mundial dos Rothschild em Israel. Idealistas e líderes nacionais de ambos os lados foram massacrados. As nações foram oneradas com dívidas e os cofres dos bancos foram cheios com ouro. As Nações Unidas nasceram como uma Fénix das cinzas. Hiroxima lançou uma mortalha de terror pelo mundo.

O palco estava montado para o próximo acto… A Guerra Fria!

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terça-feira, fevereiro 03, 2009

O misterioso e prolongado sucesso da minoria judaica na Alemanha

Wikipedia - Sir Arthur Wynne Morgan Bryant (na foto ao lado), (18 de Fevereiro de 1899 – 22 de Janeiro de 1985), foi um historiador britânico muito popular e colunista do Illustrated London News. Os seus numerosos livros incluem estudos da História inglesa dos séculos dezoito e dezanove.

No seu livro Unfinished Victory [1940 - Vitória Incompleta], o historiador Sir Arthur Bryant descreve o poder judaico na Alemanha entre as duas Guerras Mundiais (pp. 136-144):

"Foram os judeus com as suas ligações internacionais e o seu talento hereditário para a finança que melhor foram capazes de aproveitar estas oportunidades. Fizeram-no com tal sucesso que, mesmo em Novembro de 1938, depois de cinco anos de legislação anti-semita e perseguição, eram ainda donos, segundo o correspondente da Times em Berlim, de qualquer coisa como um terço da propriedade imobiliária do Reich. A maior parte dela caiu-lhes nas mãos durante a inflação. Mas para aqueles que perderam tudo, esta desconcertante transferência pareceu uma monstruosa injustiça. Depois de prolongados sofrimentos tinham agora ficado privados dos seus bens. Viram-nos passar para as mãos de estranhos, muitos dos quais não tinham partilhado os seus sacrifícios e pouco ou nada se importavam com a bandeira e tradições nacionais. Os judeus obtiveram uma formidável ascendência na política, nos negócios e nas profissões académicas, não obstante constituírem menos de um por cento da população."

"Os bancos, incluindo o Reichsbank [Banco Central Alemão] e os grandes bancos privados, eram praticamente controlados por eles. Assim como o negócio das editoras, o cinema, os teatros e grande parte da imprensa, de facto, todos os meios que formam a opinião pública num país civilizado. O maior jornal do país com uma circulação diária de quatro milhões de unidades era um monopólio judeu. De ano para ano era cada vez mais difícil a um gentio (não-judeu) aceder ou manter-se nalguma profissão privilegiada. Nesta altura não eram os 'Arianos' que praticavam discriminação racial. Era uma discriminação que funcionava sem violência. Era exercida por uma minoria contra uma maioria. Não havia perseguição, apenas eliminação. Era o contraste entre a riqueza desfrutada e faustosamente ostentada por estranhos de gostos cosmopolitas, e a pobreza e a miséria dos alemães nativos, que tornou o anti-semitismo tão perigoso e uma força ameaçadora na nova Europa. Pedintes montados a cavalo são raramente populares, e menos ainda aqueles que acabaram do vos deitar abaixo da sela."



As palavras de Arthur Bryant redigidas em 1940, em plena Guerra Mundial, parecem plagiadas de um texto de Eça de Queirós escrito sessenta anos antes:




Eça de Queirós

Cartas de Inglaterra 1877-1882

O motivo do furor anti-semítico é simplesmente a crescente prosperidade da colónia judaica, colónia relativamente pequena, apenas composta de quatrocentos mil judeus; mas que pela sua actividade, a sua pertinácia, a sua disciplina, está fazendo uma concorrência triunfante à burguesia alemã.

A alta finança e o pequeno comércio estão-lhe igualmente nas mãos: é o judeu que empresta aos estados e aos príncipes, é a ele que o pequeno proprietário hipoteca as terras. Nas profissões liberais absorve tudo: é ele o advogado com mais causas e o médico com mais clientela: se na mesma rua há dois tendeiros, um alemão e outro judeu, o filho da Germânia ao fim do ano está falido, o filho de Israel tem carruagem! Isto tornou-se mais frisante depois da guerra: e o bom alemão não pode tolerar este espectáculo do judeu engordando, enriquecendo, reluzindo, enquanto ele, carregado de louros, tem de emigrar para a América à busca de pão.

Mas se a riqueza do judeu o irrita, a ostentação que o judeu faz da sua riqueza enlouquece-o de furor. E, neste ponto, devo dizer que o Alemão tem razão. A antiga legenda do israelita, magro, esguio, adunco, caminhando cosido com a parede, e coando por entre as pálpebras um olhar turvo e desconfiado – pertence ao passado.

O judeu hoje é um gordo. Traz a cabeça alta, tem a pança ostentosa e enche a rua. É necessário vê-los em Londres, em Berlim, ou em Viena: nas menores coisas, entrando em um café ou ocupando uma cadeira de teatro, têm um ar arrogante e ricaço, que escandaliza. A sua pompa espectaculosa de Salomões "parvenus" ofende o nosso gosto contemporâneo, que é sóbrio. Falam sempre alto, como em país vencido, e em um restaurante de Londres ou de Berlim nada há mais intolerável que a gralhada semítica. Cobrem-se de jóias, todos os arreios das carruagens são de ouro, e amam o luxo grosso. Tudo isto irrita.

Mas o pior ainda na Alemanha é o hábil plano com que fortificam a sua prosperidade e garantem o luxo, tão hábil que tem um sabor de conspiração: na Alemanha, o judeu, lentamente, surdamente, tem-se apoderado das duas grandes forças sociais – a Bolsa e imprensa. Quase todas as grandes casas bancárias da Alemanha, quase todos os grandes jornais, estão na posse do semita. Assim, torna-se inatacável. De modo que não só expulsa o alemão das profissões liberais, o humilha com a sua opulência rutilante e o traz dependente pelo capital; mas, injúria suprema, pela voz dos seus jornais, ordena-lhe o que há-de fazer, o que há-de pensar, como se há-de governar e com que se há-de bater!

Tudo isto ainda seria suportável se o judeu se fundisse com a raça indígena. Mas não. O mundo judeu conserva-se isolado, compacto, inacessível e impenetrável. As muralhas formidáveis do Templo de Salomão, que foram arrasadas, continuam a pôr em torno dele um obstáculo de cidadelas. Dentro de Berlim há uma verdadeira Jerusalém inexpugnável: aí se refugiam com o seu Deus, o seu livro, os seus costumes, o seu Sabbath, a sua língua, o seu orgulho, a sua secura, gozando o ouro e desprezando o cristão. Invadem a sociedade alemã, querem lá brilhar e dominar, mas não permitem que o alemão meta sequer o bico do sapato dentro da sociedade judaica.

Só casam entre si; entre si, ajudam-se regiamente, dando-se uns aos outros milhões – mas não favoreceriam com um troco um alemão esfomeado; e põem um orgulho, um coquetismo insolente em se diferençar do resto da nação em tudo, desde a maneira de pensar até à maneira de vestir. Naturalmente, um exclusivismo tão acentuado é interpretado como hostilidade – e pago com ódio.»

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segunda-feira, dezembro 10, 2007

Judeus e Sionistas – duas faces de duas moedas distintas


Judaism versus Israel


Uriel Zimmer

Depois da catástrofe da II Guerra (…) os judeus encontraram uma multidão de intrometidos arrogantes auto-nomeados líderes e porta-vozes do Mundo Judeu, na maioria dos casos com motivos ulteriores adicionais e muito duvidosos.

Nunca durante o holocausto Nazi, e desde então, os líderes Sionistas deixaram de manobrar os cordelinhos. Quando todo o povo Judeu estava esmagado em agonia com o terrível destino dos seus irmãos, que só furaram a cortina de silêncio forjada pelos Sionistas quando já era demasiado tarde para ajudar, a altura foi considerada oportuna para continuar o processo de "cirurgia geral" segundo o qual o povo Judeu seria transformado numa "nação normal", impondo através da força "um fim do Exílio [Galuth]" através do estabelecimento de um Estado Judeu. A "manobra dos cordelinhos" dos Sionistas durante a era do massacre e depois disso contém vários capítulos que deveriam ter sido, e certamente serão um dia, documentados e discutidos.

Alguns destes factos vieram ao de cima durante o julgamento de Kastner que teve lugar já há uns anos. A discussão pública sobre eles ainda permanece. Por muito interessante e vital que este assunto possa ser, não faz parte do nosso tópico. Não obstante, talvez valha a pena relatar aqui um "pequeno" mas típico exemplo que eu próprio ouvi do mais tarde Rabi Michael Ber Weissmandl, uma testemunha credível de toda a tragédia (Um homem que foi considerado "o justo" [the righteous one] até pelo Procurador Geral de Israel Mr. Chaim Cohen, ver "Criminal File 124" ed. Yediot Acharonot, Tel Aviv).

O Sr. Rabi Weissmandl contou-me o seguinte:

A primeira informação acerca da existência e natureza do campo de extermínio de Auschwitz-Bierkenau foi recebida nos princípios de 1942, através de dois jovens judeus eslovacos (o denominado "Protectorado" da Eslováquia foi o primeiro país situado na órbita Nazi a enviar Judeus para campos de extermínio) que conseguiram escapar milagrosamente para a Eslováquia. Os dois homens apresentaram testemunhos detalhados, números, mapas, diagramas e muitas outras coisas, os testemunhos registados foram feitos na presença de um oficial Consular neutral (o documento já foi em parte publicado em várias revistas, e foi agora publicado na totalidade nas memórias de Rabi Weissmandl). Através de vários artifícios, com risco da sua própria vida e segurança, o Rabi Weissmandl conseguiu enviar este documento aos representantes da "Judiaria Mundial", (a Agência Judia, a JCD [American Jewish Joint Distribution Committee], etc.) na Suíça. Uma resposta foi finalmente recebida depois de uma longa espera: "Entreguei a sua carta a Chayim Weitzman, e ele vai ficar muito satisfeito com ela. Vai ajudar-nos a conseguir o Estado de Israel. ["I have handed your letter over to Chayim (Weitzman), and he will greatly enjoy it. It will help us get the State"]

Nas suas memórias (recentemente publicadas), Rabi Weissmandl menciona o texto original de uma carta recebida da mesma representação Sionista na Suíça, em resposta a um pedido de ajuda que lhes foi dirigido pela Sra. Gizella Fleischman, uma Sionista veterana e uma activa trabalhadora de salvamento durante a guerra. O pedido de ajuda da Sra. Fleischman continha igualmente directivas explícitas de como a ajuda podia ser dada, etc. A resposta foi "Todas as nações aliadas derramaram o sangue dos seus filhos neste esforço de guerra. O que nós queremos é um Estado Judeu, e ("rak b'dam tih'ye lanu ha'aretz") só com sangue poderemos ter um país".

Aqueles que tão eloquentemente acusam outros de difamação sanguinária [blood-libel] por mencionarem estes factos, seria melhor lerem o livro de Rabi Weissmandl e a documentação que ele contém. Mas, repetimos, não é nossa intenção avançar neste assunto. Os exemplos acima são apenas citados de forma a ilustrar o rumo do pensamento Sionista.

O representante acima mencionado de Agência Judaica tinha razão, afinal. O grande desastre na Europa e a desesperada situação dos restantes (judeus) em campos de refugiados depois da guerra foram um trunfo nas mãos da liderança Sionista nas negociações nos corredores da ONU, na Casa Branca em Washington e nas principais capitais. Em 29 de Novembro de 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas com uma maioria de dois terços dos votos ratificou as resoluções que exigiam a divisão da Palestina, envolvendo o estabelecimento de um Estado soberano Judeu na parte do território da ex-Palestina [former Palestine Mandate].


Comentário:

As palavras de Rabi Weissmandl parecem confirmar que o povo Judeu foi utilizado, por uma classe de gente muito poderosa, para estabelecer uma base militar permanente, chamada Israel, no coração dos países produtores de petróleo do Médio Oriente. Os Sionistas são, por conseguinte, homens de mão dessa plutocracia planetária e nada têm a ver com Judaísmo. A sua única religião é servir o dinheiro e o poder.

Uma prova de que é a plutocracia planetária quem controla as operações, consiste na Declaração de Balfour, dirigida precisamente a Lord Walther Rothschild:

A Inglaterra expressou o seu apoio ao sionismo com a Declaração de Balfour, que colocou em prática com a aquisição do mandato sobre a região por ocasião da perda dos territórios pelo Império Otomano como consequência da Primeira Guerra Mundial, dando início a um aumento substancial da migração de judeus para lá durante duas décadas até 1945, migração esta que se acentuou com a "solução final" que levou os nazis a «exterminarem mais de seis milhões de judeus» durante a Segunda Guerra Mundial sob o governo de Hitler.

A Declaração de Balfour consta de uma carta escrita a 2 de novembro de 1917 pelo então ministro britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, dirigida a Lord Rothschild comunicando-lhe o seu empenho em conceder ao povo judeu facilidades na povoamento da Palestina no caso da Inglaterra conseguir derrotar o Império Otomano, que, até então, dominava aquela região.


Israel, o maior e único porta-aviões americano que é impossível afundar

Nalguns aspectos claramente demarcados, o actual apoio dos Estados Unidos ao governo israelita corresponde aos interesses próprios americanos. Numa região onde o nacionalismo árabe pode ameaçar o controle de petróleo pelos americanos assim como outros interesses estratégicos, Israel tem desempenhado um papel fundamental evitando vitórias de movimentos árabes, não apenas na Palestina como também no Líbano e na Jordânia. Israel manteve a Síria, com o seu governo nacionalista que já foi aliado da União Soviética, sob controlo, e a força aérea israelita é preponderante na região.

Como foi descrito por um analista israelita durante o escândalo Irão-Contras, onde Israel teve um papel crucial como intermediário, "É como se Israel se tivesse tornado noutra agência federal [americana], uma que é conveniente utilizar quando se quer algo feito sem muito barulho." O ex-ministro de Estado americano, Alexander Haig, descreveu Israel como o maior e o único porta-aviões americano que é impossível afundar.

O alto nível continuado de ajuda dos EUA a Israel deriva menos da preocupação pela sobrevivência de Israel mas antes do desejo de que Israel continue o seu domínio político sobre os Palestinianos e que mantenha o seu domínio militar da região.

Na realidade, um Estado israelita em constante estado de guerra - tecnologicamente sofisticado e militarmente avançado, mas com uma economia dependente dos Estados Unidos, está muito mais disposto a executar operações que outros aliados considerariam inaceitáveis, do que um Estado Israelita que estivesse em paz com os seus vizinhos.

Israel recebe actualmente três mil milhões de dólares por ano em ajuda militar dos Estados Unidos.

Tal como o contribuinte americano, também o contribuinte alemão tem feito o jeito aos Sionistas: o Presidente Congresso Mundial Judaico, Nahum Goldmann, afirmou que metade das infra-estruturas de Israel foram pagas pelos alemães, que todos os comboios de Israel foram pagos pelos alemães, assim como uma grande parte da marinha mercante israelita.

E da Alemanha, o pinga-pinga não pára: no Herald Tribune de 21 de Abril de 2005: Israel calcula os prejuízos do Holocausto em 240 mil milhões de dólares [Israel sets Holocaust damages at $240 billion].


Em suma, não obstante o sofrimento e a morte causados a um incontável número de pessoas de todas os credos e raças, um pequeno grupo de famílias: Rothschild, Rockefeller, Morgan, Mantagu, Harriman, Kuhn, Loeb, Warburg, Lehman, Schiff, Pyne, Sterling, Stillman, Lazard, etc, que dominam há mais de um século a alta finança mundial, edificaram uma sólida base militar, na forma de um Estado Judaico, junto das maiores reservas energéticas do planeta.
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quarta-feira, novembro 14, 2007

José Cutileiro avisa – devemos incinerar já o Irão com armas atómicas e sem sentimentalismos hipócritas

José Cutileiro

Expresso – 10/11/2007



In Memoriam

«Paul Tibbets, 1915-2007, Piloto do B29 que lançou a primeira bomba atómica sobre Hiroxima disse ao Presidente Truman que cumprira o seu dever sem uma dúvida. E redisse-o depois muitas vezes»

«O brigadeiro-general Paul Warfield Tibbets Jr., que morreu na sua casa de Columbus, Ohio, no passado Dia de Todos os Santos, pilotou a superfortaleza voadora B-29 que às oito e um quarto da manhã soalheira de 6 de Agosto de 1945 deitou sobre Hiroxima a primeira bomba atómica usada em tempo de guerra contra um alvo inimigo (a segunda foi deitada três dias depois sobre Nagasáqui, levando à rendição incondicional do Japão em menos de uma semana, pondo assim fim à II Guerra Mundial - até hoje não foi usada mais nenhuma), que matou imediatamente cerca de cem mil pessoas e foi causa da morte de muitas mais nos dias, meses e anos que se seguiram. (…) Toda a tripulação foi condecorada assim que pôs pé em terra, recebendo Tibbets a Distinguished Flying Cross.»

«Tibbets (...) disse a Truman que cumprira o seu dever sem uma dúvida e redisse-o depois muitas vezes. As bombas atómicas tinham abreviado a guerra seis meses e poupado centenas de milhares de vidas americanas e japonesas. Não fora ele quem bombardeara Pearl Harbor, começando a guerra; pelo contrário, o que ele fizera fora acelerar o seu fim. Era atroz terem morrido tantos civis mas guerras são sempre atrozes; dever-se-ia acabar com elas. Enquanto durarem, porém, é melhor ganhá-las do que perdê-las.»

«Tal fôlego patriótico, sem o qual o totalitarismo da Alemanha e do Japão não teria sido derrotado, vinha embebido em ingenuidade provinciana e familiar. Tripulação e pessoal de terra tinham chamado à primeira bomba atómica o ‘Rapazinho’ («Little Boy») e Tibbets baptizara a superfortaleza ‘Enola Gay’ - nomes próprios da mãe que apoiara, contra o pai, a sua vontade adolescente de vir a ser piloto-aviador - numa espécie de inconsciência do horror subjacente da vida, a lembrar pinturas de Norman Rockwell. A nazis nessa altura, a soviéticos e intelectuais do Café de Flore depois, a fundamentalistas islâmicos hoje, coisas assim parecem hipocrisia e sinal de fraqueza. Engano que, até agora, todos têm pago caro


Embora se reconheça alguma substância na prosa de Cutileiro, o ex-diplomata, por provável ignorância, parece desconhecer que existem outros «enganos» ainda mais caros e infinitamente mais hipócritas:


Talvez o aspecto mais notável da ortodoxia histórica da Segunda Guerra Mundial tenha sido a sua perspectiva unidimensional dos criminosos de guerra; pela actual definição os criminosos são os que perderam a guerra. Os vencedores decidem o grau de culpabilidade e perversidade dos derrotados.

Para além deste jogo moral dos vencedores há também a dificuldade de conceber a criminalidade de guerra desses tão louvados heróis da democracia como Franklin D. Roosevelt e Truman, assim como daqueles que, como "bons americanos", levaram a cabo as suas deliberadas e desnecessárias politicas de assassínios em massa.

Algumas provas destas políticas foram expressas pelo jornalista Walter Trohan do Chicago Tribune. Devido à censura em tempo de guerra, Trohan foi forçado a reter durante sete meses a maior história da guerra da América no Pacífico. Foi finalmente publicada no domingo seguinte à vitória sobre o Japão, a 19 de Agosto de 1945, nas primeiras páginas tanto do Chicago Tribune como do Times-Herald de Washington.


Nos arquivos do Chicago Tribune

Bare Peace Bid U.S. Rebuffed 7 Months Ago

Exposta a recusa pelos Estados Unidos da oferta de paz [do Japão] há 7 meses atrás

O artigo de Trohan revelou como dois dias antes da partida de Roosevelt para a Conferência de Yalta, que teve lugar a 4 de Fevereiro de 1945, o presidente recebeu um memorando de quarenta páginas do general Douglas MacArthur descrevendo cinco propostas diferentes de altas autoridades japonesas a oferecer os termos da rendição que eram virtualmente idênticos àqueles que foram mais tarde ditados pelos Aliados aos japoneses em Agosto de 1945.

A comunicação de MacArthur foi confidenciada a Trohan no princípio de 1945 pelo almirante William D. Leahy, Chefe do Estado-Maior de Roosevelt, que receou que o documento fosse classificado ultra-secreto durante décadas ou então destruído. A autenticidade do artigo de Trohan (que não foi republicado em nenhum outro grande jornal dos Estados Unidos), nunca foi posto em causa pela Casa Branca. O antigo presidente Herbert Hoover questionou pessoalmente o general MacArthur sobre a história do Chicago Tribune e o general reconheceu a sua exactidão em todos os detalhes.

De acordo com Harry Elmer Barnes, o presidente Truman estava a par da oferta de rendição oferecida pelos japoneses e confessou em privado que tanto a guerra atómica como as operações militares convencionais eram desnecessáras para acabar com a guerra no Pacífico.

O significado das declarações do general MacArthur ao presidente Roosevelt é colossal. O artigo de Trohan mostra que a guerra no Pacífico podia ter terminado no começo da Primavera e que Roosevelt enviou milhares de rapazes americanos para uma morte desnecessária em Iwo Jima e Okinawa, tal como Truman fez mais tarde com centenas de milhares de civis em Hiroxima e Nagasáqui.

O comportamento de Roosevelt pode ser melhor avaliado se compreendermos que ele pôs de lado o relatório de MacArthur após apenas uma «leitura rápida» e descreveu o general como um «político fraco». Na verdade, as políticas de assassínios em massa não eram o forte de MacArthur. Os experientes Roosevelt, Truman e os Secretário da Guerra Henry L. Stimson testaram o seu novo «brinquedo» militar, como Barnes descreveu a bomba atómica, sem um mínimo de justificação.
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