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terça-feira, maio 04, 2010

Os bancos e os banqueiros são geralmente bem vistos pelos portugueses

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Jornal «SOL» - 28 de Abril de 2010





Comentários [no jornal SOL]:


PENA QUE NÃO ACABE A "FESTA" PARA ESTES BANQUEIROS CORRUPTOS QUE TANTO CONTINUAM A ROUBAR, XULAR E MAMAR Á CONTA DO POVO PORTUGUÊS...OS BANQUEIROS CORRUPTOS DEVIAM ESTAR TODOS A RESPONDER PELOS ROUBOS OBESCENOS QUE COMETEM....MORTE AOS ABUTRES!!!e que não virem o bico ao prego... a "festa" da corrupção devia ter acabado à muito tempo para estes Kabrões corruptos...e tratam o povo como se fossemos cães...

lillyrose, em 2010-05-01 14:00:52



Onde andam os 2 mil milhões que o estado pôs à disposição da banca para emprestar a juros mais baixos para incedntiv ar a economia e o consumo?

ravp, em 2010-04-29 13:48:30



Até parece que era barato até agora no BCP! Palhaço!

Antiesquerdalha501, em 2010-04-28 20:28:52



Nao foi este cavalo que contratou os emprestimos com o Queiroz Pereira e o amigo Berardo - umas largas centenas de milhoes de Euros de dinheiros publicos, credito barato e danoso para a CGD e para o Estado?

Vam falar de que este suino? De rigor?

Tem juizo hipocrita de m****! Mais um lobo a fingir-se cordeiro. Mais um mafioso pretensamente distante da lama onde chafurda com todos os outros. Vens agora com pretensoes a guru ou estas simplesmente a dar recados?

Estamos de facto entregues a uma bicharada de calibre. Estao em todo o lado.

Platao, em 2010-04-28 20:04:59



Não me diga Sr. Dr. que até aqui foram uma pandilha de inconscientes e não fizeram um trabalho profissional!!
Então posso inferir que há "icebergs" na banca?
Assim, se calhar os estrangeiros têm razão e nós a pensar que eram uns aldrabões e vigaristas !!

eremita, em 2010-04-28 19:18:50
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segunda-feira, março 16, 2009

A alucinante trajectória profissional de Armando Vara, um amigo do peito de José Sócrates

O factor Vara

[...] Por exemplo: a história de Armando Vara, promovido ao nível máximo de vencimento na Caixa Geral de Depósitos e para efeitos de reforma futura, depois de já estar há dois meses a trabalhar na concorrência do BCP, é uma história que me deprime. Não, não, acreditem que, apesar de isto envolver o dinheiro que pago em impostos, esta história não me revolta nem me indigna, apenas me deprime. E de forma leve. Eu explico.

Toda a 'carreira', se assim lhe podemos chamar, de Armando Vara, é uma história que, quando não possa ser explicada pelo mérito (o que, aparentemente, é regra), tem de ser levada à conta da sorte. Uma sorte extraordinária. Teve a sorte de, ainda bem novo, ter sentido uma irresistível vocação de militante socialista, que para sempre lhe mudaria o destino traçado de humilde empregado bancário da CGD lá na terra. Teve o mérito de ter dedicado vinte anos da sua vida ao exaltante trabalho político no PS, cimentando um currículo de que, todavia, a nação não conhece, em tantos anos de deputado ou dirigente político, acto, ideia ou obra que fique na memória. Culminou tão profícua carreira com o prestigiado cargo de ministro da Administração Interna - em cuja pasta congeminou a genial ideia de transformar as directorias e as próprias funções do Ministério em Fundações, de direito privado e dinheiros públicos. Um ovo de Colombo que, como seria fácil de prever, conduziria à multiplicação de despesa e de "tachos" a distribuir pela "gente de bem" do costume. Injustamente, a ideia causou escândalo público, motivou a irritação de Jorge Sampaio e forçou Guterres a dispensar os seus dedicados serviços. E assim acabou - "voluntariamente", como diz o próprio - a sua fase de dedicação à causa pública. Emergiu, vinte anos depois, no seu guardado lugar de funcionário da CGD, mas agora promovido por antiguidade ao lugar de director, com a misteriosa pasta da "segurança". E assim se manteve um par de anos, até aparecer também subitamente licenciado em Relações Qualquer Coisa por uma também súbita Universidade, entretanto fechada por ostensiva fraude académica. Poucos dias após a obtenção do "canudo", o agora dr. Armado Vara viu-se promovido - por mérito, certamente, e por nomeação política, inevitavelmente - ao lugar de administrador da CGD: assim nasceu um banqueiro. Mas a sua sorte não acabou aí: ainda não tinha aquecido o lugar no banco público, e rebentava a barraca do BCP, proporcionando ao Governo socialista a extraordinária oportunidade de domesticar o maior banco privado do país, sem sequer ter de o nacionalizar, limitando-se a nomear os seus escolhidos para a administração, em lugar dos desacreditados administradores de "sucesso". A escolha caiu em Santos Ferreira, presidente da CGD, que para lá levou dois homens de confiança sua, entre os quais o sortudo dr. Vara. E, para que o PSD acalmasse a sua fúria, Sócrates deu-lhes a presidência da CGD e assim a meteórica ascensão do dr. Vara na banca nacional acabou por ser assumida com um sorriso e um tom "leve".

Podia ter acabado aí a sorte do homem, mas não. E, desta vez, sem que ele tenha sido tido ou achado, por pura sorte, descobriu-se que, mesmo depois de ter saído da CGD, conseguiu ser promovido ao escalão máximo de vencimento, no qual vencerá a sua tão merecida reforma, a seu tempo. Porque, como explicou fonte da "instituição" ao jornal "Público", é prática comum do "grupo" promover todos os seus administradores-quadros ao escalão máximo quando deixam de lá trabalhar. Fico feliz por saber que o banco público, onde os contribuintes injectaram nos últimos seis meses mil milhões de euros para, entre outros coisas, cobrir os riscos do dinheiro emprestado ao sr. comendador Berardo para ele lançar um raide sobre o BCP, onde se pratica actualmente o maior spread no crédito à habitação, tem uma política tão generosa de recompensa aos seus administradores - mesmo que por lá não tenham passado mais do que um par de anos. Ah, se todas as empresas, públicas e privadas, fossem assim, isto seria verdadeiramente o paraíso dos trabalhadores!



Eu bem tento sorrir apenas e encarar estas coisas de forma leve. Mas o 'factor Vara' deixa-me vagamente deprimido. Penso em tantos e tantos jovens com carreiras académicas de mérito e esforço, cujos pais se mataram a trabalhar para lhes pagar estudos e que hoje concorrem a lugares de carteiros nos CTT ou de vendedores porta a porta e, não sei porquê, sinto-me deprimido. Este país não é para todos.

P.S. - Para que as coisas fiquem claras, informo que o sr. (ou dr.) Armando Vara tem a correr contra mim uma acção cível em que me pede 250.000 euros de indemnização por "ofensas ao seu bom nome". Porque, algures, eu disse o seguinte: "Quando entra em cena Armando Vara, fico logo desconfiado por princípio, porque há muitas coisas no passado político dele de que sou altamente crítico". Aparentemente, o queixoso pensa que por "passado político" eu quis insinuar outras coisas, que a sua consciência ou o seu invocado "bom nome" lhe sugerem. Eu sei que o Código Civil diz que todos têm direito ao bom nome e que o bom nome se presume. Mas eu cá continuo a acreditar noutros valores: o bom nome, para mim, não se presume, não se apregoa, não se compra, nem se fabrica em série - ou se tem ou não se tem. O tribunal dirá, mas, até lá e mesmo depois disso, não estou cativo do "bom nome" do sr. Armando Vara. Era o que faltava!


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Outras apostas de sucesso do (Dr.) Armando Vara

(Dr.) Vara duplicou salário no BCP


Correio da Manhã - 18 de Março de 2009

Armando Vara duplicou o rendimento ao passar de vogal do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para vice-presidente do Millennium/BCP.

De acordo com o Relatório do Bom Governo da CGD referente a 2007, Armando Vara recebeu uma remuneração-base de 244 441 euros/ano. Um montante que fica muito aquém daquele que foi pago pelo BCP em 2008: mais de 480 mil euros. Trata-se, no entanto, de um valor que é mais de cinco vezes inferior àquele que ganhava a administração liderada por Paulo Teixeira Pinto.



(Dr.) Vara deposita confiança total em [Fátima] Felgueiras


Correio da Manhã - 9 de Abril de 2008

'Por norma, o cabeça de lista não é ocupado com funções de recolha ou gestão directa de fundos para a campanha, para se poder dedicar mais a assuntos de natureza política e também para se resguardar de eventuais conflitos de interesses pós-eleitorais', defendeu o ex-coordenador nacional do PS e actual administrador do BCP, Armando Vara, numa sessão em que as virtudes da autarca Fátima Felgueiras foram efusivamente realçadas.

Em causa está a gestão de dinheiros de uma conta do PS de Felgueiras supostamente financiada por verbas resultantes de negócios lucrativos de empresas com o município.

[...] Apesar disso, Vara garantiu não ter 'quaisquer dúvidas sobre o carácter e a honestidade' de Felgueiras, que 'tinha um grande capital de confiança do partido que não era passível de ser posto em causa'. Por isso, o então coordenador nacional do PS para as autárquicas entende que tomou a decisão correcta ao recandidatar Fátima Felgueiras.

José Sócrates foi também arrolado como testemunha de Fátima Felgueiras. O primeiro-ministro deverá utilizar a prerrogativa de responder por escrito às perguntas feitas pelo colectivo.

A presidente da Câmara Municipal de Felgueiras, Fátima Felgueiras, vai responder, neste processo, pela alegada prática de 23 crimes e por ter lesado o município em cerca de 785 349 euros.
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segunda-feira, fevereiro 25, 2008

A doença de alma de Paulo Teixeira Pinto

A 18 de Janeiro de 2008, o jornal Público noticiava que: o ex-presidente da comissão executiva (CEO) do Banco Comercial Português (BCP), Paulo Teixeira Pinto, saíra há cinco meses do grupo com uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber até final de vida uma pensão anual equivalente a 500 mil euros.


Noutra edição do Público, Paulo Teixeira Pinto exerce o seu direito de resposta:

Paulo Teixeira Pinto: "... Assim, sou a esclarecer, em defesa do meu nome e honra pessoal, que:"

(i) "Não recebi qualquer "indemnização de 10 milhões de euros", nem "à cabeça", nem a qualquer outro título, pela renúncia ao cargo de presidente do Conselho de Administração Executivo do Banco Comercial Português;"

(ii) "Também não recebi qualquer indemnização pela rescisão do contrato de trabalho enquanto quadro do banco, com a categoria de director-geral;"

(iii) "Foi-me paga a remuneração total referente ao exercício de 2007;"

(iv) "Passei à situação de reforma em função de relatório de junta médica."


Seguindo-se a seguinte Nota da Direcção do jornal: Como "indemnização", o PÚBLICO pretendeu referir-se ao acerto de contas imediato efectuado aquando da saída do banco. Os números que deverão constar do Relatório e Contas do BCP são os seguintes: Compensações - 1,9625 milhões de euros; Remunerações Variáveis - 7,770 milhões de euros; Pensão Vitalícia - 37,5 mil euros mensais durante catorze meses por ano. Nas contas de 2007, apenas serão contabilizados os encargos com pensões durante os primeiros 14 anos.



Mas, pergunta-se, não merecerá um homem cujo suor ofereceu tantas centenas de milhões de lucros à empresa que o acolheu, uma reforma que não envergonhe? Ou, dar-se-á o caso do genial Paulo Teixeira Pinto ter pouco ou nada a ver com os lucros escandalosos que o Millenium BCP tem vindo a acumular?

Porque, na verdade, todos os bancos têm vindo a bater recordes de lucros. Não será tudo afinal fruto da incompreensível subida da taxa de juros levada a cabo pelo Banco Central Europeu (BCE), para uma inflação que permanece estável? Não estarão os bancos a proceder a um roubo de proporções bíblicas sob a batuta do Presidente do BCE, Jean-Claude Trichet e respectivos Masters?


Os analistas económicos fazem a mesma pergunta:

Domingos Amaral – Diário económico (2/5/2007): "O Banco Central Europeu continua demasiado paranóico com a inflação, descobriu uma nova fonte de aflição chamada "massa monetária", que segundo o BCE cresce em demasia, e portanto há que conter essa energia desalmada, e a única forma de o fazer é aumentar as taxas de juro. A subida das taxas complica tudo. Complica porque valoriza ainda mais o euro perante o dólar, e complica porque aumenta as dívidas das pessoas, das empresas e do Estado."


Miguel Frasquilho – Jornal de negócios (2/5/2007): "(...) Assim sendo, por que continua o BCE a sua escalada dos juros? Promover o crescimento económico sem pressões inflacionistas não é positivo? (...) Tudo leva a que seja difícil de entender o que move o BCE a continuar a subir os juros, como os mercados antecipam e já atrás referi. Não deverá o BCE deixar de utilizar a massa monetária como principal factor para explicar o comportamento da inflação?"


Fernando Madrinha - Jornal Expresso (1/9/2007): "E que esses lucros colossais [da banca] são, afinal, uma expressão da dependência cada vez maior das famílias e das empresas em relação ao capital financeiro. Daí que, em lugar de aplauso e regozijo geral, o que o seu anúncio provoca é o mal-estar de quem sente que Portugal inteiro trabalha para engordar a banca. Ganha força essa ideia de que os bancos sugam a riqueza do país mais do que a fomentam."


O despejo de uma casa fruto da execução da hipoteca pelo banco



Comentário:

Madre Teresa de Calcutá afirmava sobre o uso da disciplina: "Se estou doente, me açoito cinco vezes. Preciso fazê-lo para compartilhar da paixão de Cristo e do sofrimento de nossos pobres. Quando vemos as pessoas sofrendo, a imagem de Cristo surge naturalmente diante de nós."

Paulo Teixeira Pinto afirma ter passado à situação de reforma em função de relatório de junta médica. Não será o problema físico que atormenta Teixeira Pinto, resultado de alguma infecção provocada por um excesso de açoites auto-infligidos, na prática da mortificação voluntária, nos bons ensinamentos da a Opus Dei?

Terá Paulo Teixeira Pinto, devido a excessos de espiritualidade, abusado na auto-flagelação por forma a compartilhar o sofrimento dos portugueses que perderam as suas casas graças às subidas das taxas de juro, e que continuam denodadamente a trabalhar para a engorda, tanto dos Paulos como da banca?

Ou, em alternativa, quantos açoites lhe daria Madre Teresa de Calcutá para o fazer compartilhar da paixão de Cristo e do sofrimento dos novos pobres (que perderam as suas casas e os seus negócios em virtude de juros inexplicáveis)? E, à falta da Madre Teresa, quantos açoites lhe deveriam aplicar os novos pobres para fazer o Paulo compartilhar da paixão de Cristo?