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quarta-feira, julho 23, 2014

A desmedida vigarice e parasitismo dos mafiosos financeiros que controlam os BBVAs, os BCPs, os BPIs, os Banifs e quadrilhas afins…



A Máfia do Grande Dinheiro é tão lesta a roubar tostões como milhares de milhões!




Este caso passou-se há poucos dias comigo:

Ando a pagar, há mais de 10 anos, um Crédito Habitação ao Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal), S.A. – BBVA.

A prestação mensal mais o seguro rondam os 500 Euros. Além disso, pago por débito direto neste banco a água, a eletricidade e o gás. De forma que, mensalmente, transfiro para o BBVA o dinheiro para fazer face a estas despesas.

Acontece que, neste mês de Julho de 2014, depositei menos 60 cêntimos do que o necessário (quantia que entretanto já regularizei).


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O BBVA não foi de modas:


Exm°. Senhor(a)

Nos termos e para os efeitos do Artigo 13° do Decreto-lei 227/2012 de 25 de Outubro, vimos pela presente informar V. Exa. que se encontra com atraso no cumprimento das obrigações emergentes do(a) Contrato enquadrado no regime do Crédito Habitação n° x, cujo saldo devedor ascende, nesta data, a € 0,60, correspondendo a quantia de € 0,60 a capital, a quantia de € 0,00 a juros referentes à data de 11/07/2014 e a quantia de € 26,00 a encargos associados ao incumprimento.

Atento o incumprimento verificado, agradecemos informação se o mesmo se deveu a circunstância pontual, com regularização previsível no prazo de 15 dias contados da recepção da presente carta, ou se V. Exa. prevê que existem riscos sérios de se verificar de forma continuada o incumprimento das responsabilidades referentes ao contrato acima identificado.

Mais informamos, que não regularizando a supra referida divida no prazo indicado, procederemos à comunicação da situação de incumprimento ao Banco de Portugal. [...]


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Ou seja, por uma questão de dias, vou pagar pelos «encargos associados ao incumprimento» (de 60 cêntimos) a quantia de 26 euros - uma taxa quatro mil, trezentos e trinta e três por cento (4333%) maior do que a «quantia em dívida (60 cêntimos)».

Isto, quando faço naquele banco (BBVA) um depósito mensal que rondará em média os seiscentos euros (€ 600) – mil vezes mais do que o valor do incumprimento (60 cêntimos).

Depois, os senhores do BBVA «atentos ao incumprimento verificado» no valor de 60 cêntimos, querem saber se «eu prevejo que existam riscos sérios de se verificar de forma continuada incumprimentos desta ordem de grandeza» - 60 cêntimos, um euro e meio, 42 cêntimos, 7 cêntimos, etc.

Por fim, e tal como a espada de Dâmocles, fica o aviso terrível: «informam-me, que se eu não regularizar a supra referida dívida (de 60 cêntimos) no prazo indicado, o BBVA procederá à comunicação da situação de incumprimento ao Banco de Portugal.

Mas, sabendo todos nós que o Banco de Portugal é completamente incompetente (quase dando a sensação que o faz de propósito) na regulação das grandes trafulhices bancárias e dos grandes ladrões que os confeccionam, fica a questão de saber se, quando o problema desce ao homem comum e à meia dúzia de tostões e ao mexilhão, o Banco de Portugal não se torna completamente desapiedado.



Vítor Constâncio - Governador do Banco de Portugal entre 1985 e 1986 e, novamente, de 2000 a 2009 - foi acusado pela oposição de errar nas previsões macroeconómicas e de falhar na regulação bancária, por alegadamente ter actuado tardiamente no casos BPN e BPP, que custaram aos contribuintes portugueses um montante superior a 9.500 milhões de euros.


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A carta absurda que recebi do BBVA:






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Paulo Morais, professor universitário - Correio da Manhã – 19/6/2012

[...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex-políticos." [...]

[...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."


quarta-feira, dezembro 11, 2013

O CDS-PP defendeu esta terça-feira (10-12-2013) que existe um sentimento cada vez mais generalizado da retoma económica em Portugal



Paulo Portas: "este traço a preto mostra o ponto de inflexão do agravamento da Crise
e da tão desejada recuperação económica do país, de que, há muito, temos vindo a falar..."


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O ponto de «inflexão da austeridade» observado à lupa


O indicador do Portas, a mosca, e a curva do Gráfico


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10 Dezembro 2013 - Lusa

O CDS-PP defendeu esta terça-feira que as previsões do Banco de Portugal são sinais que dão "coerência" e "consistência" à ideia que a economia portuguesa está "perante um novo ciclo", existindo um sentimento "cada vez mais generalizado" de crescimento.

De acordo com o Boletim Económico de Inverno, hoje divulgado, o banco central voltou a melhorar as previsões económicas para este ano, esperando agora uma recessão de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), acima das perspectivas do Governo, que calcula uma contracção de 1,8%.

"Estes dados, por mais uma instituição que é o Banco de Portugal, confirmam não só que os dados quase duplicam no crescimento económico de Portugal, de 0,3 para 0,8, estão em linha com aquilo que são as previsões do Governo e dão que há uma coerência e uma sustentabilidade à ideia de que a economia portuguesa está a crescer", afirmou o deputado do CDS-PP Hélder Amaral.

"Se olharmos, por outro lado, para os dados da recessão, os dados do Banco de Portugal confirmam também que há uma coerência e uma sustentabilidade de que a economia portuguesa já está a crescer e estamos perante um novo ciclo", acrescentou.

Hélder Amaral afirmou que, não só "as exportações continuam a crescer", como Portugal está a "ganhar quota de mercado à Espanha, à Itália e à Irlanda", gerando "cada vez mais postos de trabalho cá dentro".


Hélder Amaral do CDS-PP

Tout le monde sait que les mouches sont attirés par la merde. C’est leur milieu naturel...


"São ainda sinais ténues, mas são sinais evidentes, dão coerência, consistência. Há um sentimento que é cada vez mais generalizado de que a economia portuguesa está, de facto, a crescer", declarou.

"Acredito que nas empresas, nos trabalhadores, nos empresários, em quem tem mérito, nomeadamente nas exportações, começam a sentir e a perceber que há aqui uma esperança e uma janela de oportunidade e isso é visível nos dados e, ainda que modo ténue, na vida dos portugueses", considerou.

Para 2014, o Banco de Portugal espera que Portugal regresse a terreno positivo, antecipando um crescimento de 0,8%, uma previsão que coincide com a do Governo e com a da ´troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu).

O Banco de Portugal estima também uma redução de 2,9% do emprego em 2013, uma tendência que deverá desacelerar em 2014, e calcula uma redução acumulada do emprego de 8% desde 2011 até 2015.


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A deputada do BE, Catarina Martins (uma cara bonita) destacou esta terça-feira a perda de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) em Portugal após quase três anos de Governo da maioria PSD/CDS-PP e acordo com a troika.

"Entre 2011 e 2013, Portugal perdeu seis por cento do seu PIB. Nos três anos em que PSD, CDS e a ´troika' governaram este país, Portugal perdeu mais nove mil milhões (de euros) às mãos da recessão causada pela austeridade e políticas agressivas contra os salários", disse, em reacção ao boletim de inverno do Banco de Portugal (BdP), na Assembleia da República.

"Tudo aquilo que este país vai produzir na próxima década vai ser apenas para recuperar a riqueza que perdemos em três anos de austeridade e vamos fazê-lo enquanto pagamos uma dívida que é hoje 40 mil milhões superior em relação àquela que era em 2011", contrariou a parlamentar bloquista.