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segunda-feira, dezembro 17, 2018

A Falácia das "Crises Financeiras" e do "Efeito de Contágio" entre os bancos.

Henry Ford

Henry Ford (1863 – 1947) foi o americano fundador da Ford Motor Campany. O seu automóvel, Modelo T, revolucionou o transporte e a indústria americana. Ford foi um inventor prolífico e registou 161 patentes. Na qualidade de dono da Companhia Ford tornou-se um dos homens mais ricos e mais conhecidos do mundo.

Em 22 de Maio de 1920, Henry Ford escreveu no Jornal "The Dearborn Independent":

"Existe no mundo de hoje, ao que tudo indica, uma força financeira centralizada que está a levar a cabo um jogo gigantesco e secretamente organizado, tendo o mundo como tabuleiro e o controlo universal como aposta.

"As populações dos países civilizados perderam toda a confiança na explicação de que «as condições económicas» são responsáveis por todas as mudanças que ocorrem. Sob a camuflagem da «lei económica» muitíssimos fenómenos foram justificados, os quais não se deveram a nenhuma lei económica a não ser a do desejo egoísta humano operado por
meia dúzia de homens que têm o objectivo e o poder de trabalhar a uma vasta escala com nações como vassalas."

sexta-feira, dezembro 14, 2018

Os agiotas internacionais



Senador e candidato a presidente norte-americano Barry Morris Goldwater (1909 – 1998), escreveu no seu livro - "With No Apologies" (página 231):

"Uma organização em mãos privadas, a Reserva Federal (o banco central norte-americano) não tem nada a ver com os Estados Unidos. A maior parte dos americanos não compreende de todo a actividade dos agiotas internacionais. Os banqueiros preferem assim."

"Nós reconhecemos de uma forma bastante vaga que os Rothschilds e os Warburgs da Europa e as casas de J. P. Morgan, Kuhn, Loeb and Co., Schiff, Lehman e Rockefeller possuem e controlam uma imensa riqueza. A forma como adquiriram este enorme poder financeiro e o empregam
é um mistério para a maior parte de nós.

Os banqueiros internacionais ganham dinheiro concedendo crédito aos governos. Quanto maior a dívida do Estado político, maiores são os juros recebidos pelos credores. Os bancos nacionais da Europa [na União Europeia o Banco Central Europeu - BCE) são na realidade possuídos e controlados por interesses privados."

terça-feira, abril 10, 2018

Woodrow Wilson: "O governo dos Estados Unidos da América está nas mãos de um pequeno grupo de homens dominantes."


Woodrow Wilson (1856 - 1924), que foi Presidente dos Estados Unidos de 1913 a 1921, escreveu no seu livro "The New Freedom" (1913): "Uma grande nação industrial é controlada pelo seu sistema de crédito. O nosso sistema de crédito está concentrado. O crescimento da Nação e de todas as nossas actividades está nas mãos de meia dúzia de homens. Tornámo-nos num dos mais mal governados, num dos mais completamente controlados e dominados Governos no mundo – não mais um Governo de liberdade de opinião, não mais um Governo pela convicção e pelo voto da maioria, mas um Governo pela opinião e intimidação de um pequeno grupo de homens dominantes."

[...]

"Desde que entrei para a política, tenho ouvido maioritariamente opiniões de homens que me são segredadas em privado. Alguns dos maiores homens nos Estados Unidos, no campo de comércio e da manufactura estão com medo de alguém, estão com medo de alguma coisa.
Eles sabem que existe um poder algures tão organizado, tão subtil, tão vigilante, tão integrado, tão completo, tão penetrante, que preferem sussurrar quando o amaldiçoam."

segunda-feira, abril 02, 2018

Charles August Lindbergh: - «Os banqueiros sabem quando criar pânico em seu benefício com antecedência. Também sabem quando parar o pânico. Inflação ou deflação funcionam igualmente bem para eles quando são eles que controlam as finanças...»


Charles August Lindbergh (pai do famoso aviador Charles Lindbergh)- Congressista dos Estados Unidos de 1907 a 1917: «O maior crime de Congresso é seu sistema de moeda. O pior crime legislativo de todos os tempos foi perpetrado por esta lei bancária que estabeleceu a Reserva Federal [Banco Central Norte-Americano].

Foi concedido aos bancos o especial privilégio de distribuir o dinheiro e eles cobram os juros que quiserem
. A nova lei do Presidente dá aos banqueiros ainda mais poderes do que eles tinham com as antigas leis… Nenhum ser humano pode competir com o poder potencial dos juros do dólar. Nada pode competir com o dólar excepto dois dólares e assim por diante, quanto maior a soma, mais apertado o cinto… Os banqueiros controlam isto.

Para elevar os preços, tudo o que o Conselho de Directores da Reserva Federal dos Estados Unidos [Banco Central Norte-Americano] terá de fazer será baixar a taxa de redesconto... produzindo uma expansão de crédito e uma subida do mercado de valores; então quando... os empresários se tiverem ajustado às novas condições, podem parar repentinamente... o aumento da prosperidade elevando a taxa de juros arbitrariamente.

Este é o mais estranho, a vantagem mais perigosa que já alguma vez foi colocada nas mãos de uma classe especial de privilegiados por qualquer Governo que já existiu.
O sistema é privado, administrado com o propósito exclusivo de obter os maiores lucros possíveis do uso do dinheiro de outras pessoas. Eles sabem quando criar pânico em seu benefício com antecedência. Também sabem quando parar o pânico. Inflação ou deflação funcionam igualmente bem para eles quando são eles que controlam as finanças...»

quarta-feira, março 07, 2018

Henry Ford: existe hoje um supergoverno financeiro que não é aliado de governo nenhum, que é independente de todos eles, e que, no entanto, mexe os cordelinhos de todos eles



Henry Ford (1863 – 1947) foi o americano fundador da Ford Motor Company. O seu automóvel, Modelo T, revolucionou o transporte e a indústria americana. Ford foi um inventor prolífico e registou 161 patentes. Na qualidade de dono da Companhia Ford tornou-se um dos homens mais ricos e conhecidos do mundo. A 22 de Maio de 1920, Henry Ford escreveu:

"Existe no mundo de hoje, ao que tudo indica, uma força financeira centralizada que está a levar a cabo um jogo gigantesco e secretamente organizado, tendo o mundo como tabuleiro e o controlo universal como aposta. As populações dos países civilizados perderam toda a confiança na explicação de que «as condições económicas» são responsáveis por todas as mudanças que ocorrem. Sob a camuflagem da «lei económica», muitíssimos fenómenos foram justificados, os quais não se deveram a nenhuma lei económica a não ser a do desejo egoísta humano operado por meia dúzia de homens que têm o objetivo e o poder de trabalhar a uma vasta escala com nações como vassalas."

"Certamente, as razões económicas já não conseguem explicar as condições em que o mundo se encontra hoje em dia. Existe um supercapitalismo financeiro que é totalmente sustentado pela ficção de que o dinheiro é riqueza.
Existe um supergoverno financeiro que não é aliado de governo nenhum, que é independente de todos eles, e que, no entanto, mexe os cordelinhos de todos eles."

"Todo este poder de controlo foi adquirido e mantido por uns poucos homens a quem o resto do mundo tem permitido obter um grau de poder desmesurado, indevido e perigoso. Às populações é imperativo engendrar uma forma de arrancar à força o controlo mundial desse
grupo de financeiros internacionais que forjam a seu bel-prazer a economia e a política e controlam o mundo através disso."

quinta-feira, setembro 14, 2017

Um dia (em 1869), os judeus Marcus Goldman e Samuel Sachs decidiram criar um banco...

À esquerda, Marcus Goldman (1821 – 1904), nasceu em Trappstadt, Baviera, Alemanha, e imigrou para os Estados Unidos em 1848. Era de uma família de Judeus Ashkenazi.

À direita, Samuel Sachs (1851 – 1935), nasceu no estado de Maryland nos Estados Unidos e era filho de imigrantes judeus da Baviera, Alemanha.


Sede do banco Goldman Sachs em Manhattan



Afinal, o Goldman Sachs manda no mundo?

"Sou um banqueiro a fazer o trabalho de Deus". É a forma como o presidente do maior banco de investimento do mundo vê a sua missão no comando do Goldman Sachs. Mas na opinião de um número cada vez maior de pessoas, o "trabalho de Deus" do Goldman Sachs é a encarnação do lado negro da força em Wall Street. E há até quem defenda que é este banco que manda no mundo e não os governos.

"Eu concordo com a tese de que os bancos, e especialmente o Goldman Sachs, se tornaram demasiado poderosos na medida em que influenciam a nossa política, a nossa economia e a nossa cultura", referiu o autor de "Money & Power: How Goldman Sachs Came to Rule the World", William D. Cohan, ao Outlook. E o poder do Goldman Sachs nos centros de decisão política até lhe valeu a alcunha, dada por banqueiros concorrentes, de Government Sachs. O banco liderado por Lloyd Blankfein conta com um exército de antigos funcionários em alguns dos cargos políticos e económicos mais sensíveis no mundo. E o inverso também acontece, o recrutamento de colaboradores que já desempenharam cargos de decisão.

Alessio Rastani transformou-se num fenómeno. O 'trader' em 'part-time' surpreendeu tudo e todos numa entrevista à BBC. Além de vários cenários catastrofistas sobre a crise, Rastani defendeu que "este não é o momento para pensar que os governos irão resolver as coisas. Os governos não mandam no mundo, o Goldman Sachs manda no mundo". Bastaram pouco mais de três minutos para tornar Rastani num fenómeno na Internet. O vídeo tornou-se viral e levantou a controvérsia sobre o poder que o banco liderado por Lloyd Blankfein tem na economia e na política.

Esta semana, numa entrevista ao "Huffington Post", Rastani teceu uma série de ideias sobre o papel do Goldman no mundo. E diz que as teorias da conspiração que aparecem sobre o banco não são uma coincidência: "Os governos dependem dos bancos, os bancos dependem dos governos. A relação é tão cinzenta e quem controla quem? Quem é o marionetista e quem é a marioneta? As pessoas podem ter as suas ideias sobre isto. Eu apenas expressei a minha perspectiva", disse.

Rastani não é o primeiro a atacar o papel do Goldman no mundo. Em Abril de 2010, um jornalista da "Rolling Stone" escreveu um artigo que se tornou famoso, tanto para os contestatários ao banco como para os que defendem o Goldman e utilizam a caracterização feita pelo repórter para ironizar com os detractores do banco. Matt Taibbi descreveu o Goldman como um "grande vampiro" que se alimenta da humanidade, com um apetite sanguinário implacável por tudo o que envolva dinheiro.


Daniel Oliveira - Expresso

- Resumindo: em todos os momentos fundamentais da desregulação económica e financeira do mundo e da Europa e da transformação do projeto europeu no monstro que hoje conhecemos encontramos gente da Golman Sachs… Porque um dos ramos fundamentais da atividade deste colosso é a compra da democracia, pondo os Estados a decidir contra os seus próprios interesses, roubando o sentido do nosso voto e entregando o poder que deveria ser do povo a quem tem dinheiro para o pagar. São um verdadeiro partido invisível, um poder acima das nações que regula as nossas vidas independentemente das nossas vontades. Privatiza o que é nosso, vende lixo aos Estados, armadilha leis, governa em favor de poucos e premeia quem lhe preste vassalagem.

terça-feira, junho 06, 2017

A cara diabólica da Primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, um ser monstruoso ao serviço do Grande Dinheiro

A Primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May

Theresa May, a Primeira-Ministra do Reino Unido desde 2016, faz jus ao seu papel de uma dos testas-de-ferro ao serviço do Grande Dinheiro que controla o mundo.

Apercebendo-se do declínio em ritmo acelerado do poder de propaganda e de censura dos televisões e dos jornais, onde a "informação" difundida, de cima para baixo, é absolutamente controlada, o Grande Dinheiro tudo faz para controlar e eliminar a liberdade de circulação de informação e opinião nas Redes Sociais e nos Bloggers, onde todos falam com todos e expõem os crimes inomináveis que o Grande Dinheiro tem levado a cabo.

Com esse fim, o Grande Dinheiro simula «ataques terroristas» e outras manobras que tais por forma a controlar o «extremismo» na Internet. Leia-se: a livre troca de opiniões e informação entre os cidadãos.


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Eça de Queirós, em Cartas de Inglaterra (1877-1882), chamava a atenção para a importância do controlo da informação por parte do Grande Dinheiro na Alemanha.


Eça de Queirós: «...quase todos os grandes jornais, estão na posse do [Grande Dinheiro]. Assim, torna-se inatacável. De modo que não só expulsa o alemão das profissões liberais, o humilha com a sua opulência rutilante e o traz dependente pelo capital; mas, injúria suprema, pela voz dos seus jornais, ordena-lhe o que há-de fazer, o que há-de pensar, como se há-de governar e com que se há-de bater!»


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A confiança dos cidadãos americanos na sua imprensa caiu de 51% para 40%, de 2000 até 2015, segundo a Gallup - empresa de sondagem de opinião. E na faixa etária 18 – 49 anos [com mais acesso à Internet], essa confiança caiu para os 36%.


As receitas anuais da imprensa americana caíram dos 46,6 mil milhões de dólares em 2003, para os 16,4 mil milhões de dólares em 2014. Entretanto, na Internet, as redes sociais explodiram. Em 2003, havia no mundo 10 mil Bloggers. Em 2014 já havia 172 milhões de Bloggers.


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Novos acordos internacionais devem ser introduzidos para regulamentar a internet à luz do ataque terrorista da London Bridge, disse Theresa May.

A Primeira-ministra disse que a introdução de novas regras para o ciberespaço "privaria os extremistas de seus espaços seguros on-line" e que as empresas de tecnologia não estavam a fazer o suficiente.

"Não podemos permitir a esta ideologia que disponha do espaço seguro que precisa para se desenvolver, mas isso é precisamente o que estão a fazer a internet e as grandes empresas que fornecem serviços baseados na internet", disse May.

"Precisamos de trabalhar com os governos democráticos aliados para chegar a acordos internacionais para regular o ciberespaço para prevenir a propagação do planeamento extremista e terrorista".

A Primeira-ministra também disse que a Grã-Bretanha era muito tolerante com o extremismo e que os valores britânicos "pluralistas" deveriam ser estabelecidos como superiores.

O manifesto conservador compromete-se a regulamentar a internet, inclusive forçando os provedores de internet a participar de movimentos de contra-extremismo e dificultando o acesso à pornografia.

É considerado que no discurso da Sra. May foi a primeira vez que foi pedido publicamente a cooperação internacional para promover mais normas mais rígidas para o ciberespaço.

A intervenção vem após a introdução da Lei dos Poderes de Investigação de 2016 - denominada "Carta do Snooper" - que expande os poderes das agências de espionagem e do Governo na internet.

A Primeira-ministra afirmou que: "Embora tenhamos feito progressos significativos nos últimos anos, para ser franca, há uma tolerância demasiado grande para o extremismo no nosso país.

domingo, maio 21, 2017

Nobel de Economia Paul Krugman: "O capital está a concentrar-se em cada vez menos pessoas, dando aos mais ricos um poder cada vez maior sobre os políticos, os governos e a sociedade."

Entrevista com o economista norte-americano Paul Krugman, vencedor do Nobel de Economia de 2008, onde este fala do livro «O capital no século XXI» de Thomas Piketty:

O capital está a concentrar-se em cada vez menos pessoas, dando aos mais ricos um poder cada vez maior sobre os políticos, os governos e a sociedade.

Este capitalismo tem consequências potencialmente terríveis para a democracia, porque o nível de desigualdade nos Estados Unidos é provavelmente maior do que em qualquer outra sociedade, em qualquer altura do passado, em qualquer lugar do mundo…

Durante três décadas, entre 1977 e 2007, 60% do rendimento nacional dos EUA foi para 1% dos americanos mais ricos. A América está a tornar-se numa oligarquia.

A riqueza está tão concentrada que um grande segmento da sociedade não tem virtualmente consciência da sua existência.

O tamanho absoluto dessas grandes fortunas está tão longe da nossa experiência normal que se torna invisível. Nunca vamos conhecer essas pessoas. Nunca vamos ter nenhuma percepção daquilo que elas controlam e a maior parte das pessoas não têm ideia nenhuma sobre a distância que as separa desses grandes poderes.




https://youtu.be/QzQYA9Qjsi0

quinta-feira, março 09, 2017

A Banca Mundial age a uma só voz e é propriedade de uma pequena elite financeira

Para prevenir que se continue a resgatar Bancos «Too Big to Fail», os cidadãos contribuintes (too tired of being stolen) deverão começar a justiçar os banqueiros (too rich to jail), os políticos (too corrupt to rule) e os jornalistas-comentadores (too deceivers to inform)...



1 – Subitamente, em 2007-2008, e SIMULTANEAMENTE em todo o Planeta, o Monopólio Banqueiro Mundial (nas mãos de meia-dúzia de indivíduos) forjou uma «Crise Financeira Global». Aqui, é a crise do subprime (empréstimos hipotecários de alto risco); ali, são os produtos tóxicos; acolá é o crédito malparado (imparidades bancárias)»; além, é a incompetência dos banqueiros; algures é a corrupção dos banqueiros, alhures é o dinheiro que se evapora dos bancos, etc., etc., etc. Em suma, por uma extraordinária coincidência e pelos mais variados motivos, a «Crise Financeira Global» aconteceu em todo o lado ao mesmo tempo.

2 - Consequentemente, e para evitar um efeito dominó (ou de contágio) de cariz financeiro e consequências "catastróficas", os «representantes eleitos das Democracias Representativas» (políticos a soldo da Banca) afadigaram-se em recapitalizar os bancos à custa dos respectivos contribuintes. Nunca, na história da humanidade, tantos Bancos receberam tanto dinheiro de tantos pagadores de impostos em tão pouco tempo...

3 - Neste esforço para aguentar a «Indústria Financeira», o Monopólio Financeiro Mundial concebeu os célebres bailouts e recapitalizações (injecções maciças de dinheiro dos contribuintes nos bancos), de que resultaram os criminosos «Serviços da Dívida», «Memorandos da Troika», «Políticas de Austeridade», «Reformas do Estado», privatizações das empresas nacionais lucrativas, etc.

quarta-feira, janeiro 25, 2017

Os diferentes bancos não passam de simples agências de um Monopólio Financeiro Mundial. É por isso que as «Crises Financeiras» acontecem em simultâneo em todo lado...


O Monopólio Financeiro Mundial

Existe no mundo de hoje, ao que tudo indica, uma força financeira centralizada operada por meia dúzia de homens que está a levar a cabo um jogo gigantesco e secretamente organizado, tendo o mundo como tabuleiro e o controlo universal como aposta.

Hoje ninguém acredita que a finança seja nacional nem ninguém acredita que a finança internacional esteja em competição. Existe tanta concordância nas políticas das principais instituições bancárias de cada país como existe nas várias secções de uma empresa – e pela mesma razão, são operadas pelas mesmos poderes e com os mesmos objectivos.

Certamente, as razões económicas já não conseguem explicar as condições em que o mundo se encontra hoje em dia. Existe um super-capitalismo financeiro que é totalmente sustentado pela ficção de que o dinheiro é riqueza. Existe um super-governo financeiro que não é aliado de governo nenhum, que é independente de todos eles, e que, no entanto, mexe os cordelinhos de todos eles.

Todo este poder de controlo foi adquirido e mantido por uns poucos homens a quem o resto do mundo tem permitido obter um grau de poder desmesurado, indevido e perigoso. Às populações é imperativo engendrar uma forma de arrancar à força o controlo mundial desse grupo de financeiros internacionais que forjam a seu bel-prazer a economia e a política e controlam o mundo através disso.

segunda-feira, janeiro 16, 2017

Como os banqueiros, possuindo o monopólio de contrair ou expandir a oferta de moeda, conseguem apoderar-se de toda a riqueza do mundo



Nos Estados Unidos, representantes dos maiores financeiros europeus lutaram durante muito tempo pelo estabelecimento de um Banco Central que estivesse sob o seu controlo e que emitisse a sua própria moeda. Ao fim de muitas dezenas de anos conseguiram-no.

A seguir, extractos do vídeo «The Money Masters» onde se pode verificar que as recessões na América foram sempre resultado de violentas contracções deliberadas de dinheiro em circulação pelos bancos centrais. Para que se perceba o que se está a passar hoje e quem são os culpados:





Por outras palavras, os Senhores do Dinheiro [The Money Changers] queriam duas coisas: a reinstituição de um banco central sob o seu controlo exclusivo e uma moeda americana [emitida por eles] suportada pelo ouro. A sua estratégia era dupla: primeiro, causar uma série de pânicos para tentar convencer o povo americano que só um controlo centralizado da oferta de moeda poderia fornecer estabilidade económica e, em segundo lugar, retirar tanto dinheiro do sistema que a maior parte dos americanos ficariam tão desesperadamente pobres que, ou não se importariam ou estariam demasiado fracos para se oporem aos banqueiros.

Num inacreditável ímpeto de honestidade para um banqueiro, Nicholas Biddle admitiu que o banco ia tornar o dinheiro escasso para forçar o Congresso a restabelecer o Banco Central:

Nicholas Biddle: "Só um sofrimento generalizado produzirá algum efeito no Congresso… A nossa segurança está no prosseguimento de um rumo de restrição firme [de dinheiro] – a não tenho dúvida de que um tal rumo conduzirá no final ao novo licenciamento do Banco Central e ao restabelecimento da moeda [emitida pelo Banco]."

Que revelação impressionante. Aqui estava a verdade pura, revelada com uma clareza chocante. Biddle pretendia usar o poder da contracção do dinheiro do Banco para causar uma depressão massiva até que a América cedesse.

Infelizmente, isto aconteceu repetidamente através da história dos Estados Unidos e está prestes a acontecer novamente no mundo de hoje. O Banco contraiu severamente a oferta de moeda pedindo a devolução de todos os empréstimos e recusando conceder novos.

Um pânico financeiro sobreveio, seguido por uma profunda depressão. Salários e preços afundaram-se, o desemprego disparou assim como as falências das empresas. A nação entrou rapidamente em alvoroço.

Em 1866, havia 18 mil milhões de dólares em circulação nos Estados Unidos, cerca de 50,46 dólares per capita. Só no ano de 1867, quinhentos mil milhões de dólares foram retirados de circulação.

Dez anos depois, a oferta de moeda tinha sido reduzida para 6 mil milhões de dólares. Por outras palavras, dois terços do dinheiro da América tinham sido retirados pelos banqueiros. Apenas se mantinham em circulação 14,60 dólares per capita.

Dez anos mais tarde, a oferta de moeda tinha sido reduzida para apenas 4 mil milhões de dólares. Isto pese embora a população americana tivesse disparado. O resultado foi que apenas se mantinham em circulação 6,67 dólares per capita. Uma perda de 700% no poder de compra num período de 20 anos.




Os economistas de hoje tentam vender a ideia de que as recessões e as depressões são parte natural de uma coisa a que chamam ciclo económico. A verdade é que oferta de moeda de que dispomos é manipulada hoje tal como era antes e depois da Guerra Civil Americana.

Como é que isto aconteceu? Como é que o dinheiro se tornou tão escasso? Simples: o banco exige o pagamento dos empréstimos e não são concedidos nenhuns novos.

Apenas três anos depois, em 1876, com um terço da força de trabalho norte-americana desempregada, a população estava a ficar revoltada. Queriam qualquer coisa que tornasse o dinheiro mais abundante.

Nesse ano o relatório da Comissão do Congresso culpou claramente os banqueiros nacionais da contracção monetária. O relatório é interessante, porque compara a contracção monetária deliberada pelos os banqueiros nacionais depois da Guerra Civil com a queda do Império Romano:

"O desastre da Idade das Trevas [Idade Média] foi causado pela diminuição do dinheiro e pela queda dos preços... Sem dinheiro, a civilização não podia ter nascido e, com a oferta de dinheiro a diminuir, a civilização degenera e se não for socorrida, finalmente morre."




"Na Era Cristã o dinheiro metálico no Império Romano chegava aos $1.800.000.000. No fim do século XV tinha diminuído para menos de $200.000.000… A história não regista nenhuma transição tão desastrosa como a do Império Romano para a Idade Média."

Três anos mais tarde o povo americano elegeu o republicano James Garfield para presidente. Garfield compreendeu como a economia estava a ser manipulada. Depois de ter tomado posse ele acusou os Senhores do Dinheiro publicamente em 1881:

"Quem quer que controle o volume de dinheiro em qualquer país, é senhor absoluto de toda a indústria e comércio… e quando se compreende que todo o sistema é facilmente controlado, de uma forma ou de outra, por alguns poucos homens poderosos no topo, não precisamos que nos digam como é que os períodos de inflação e depressão são originados."

Infelizmente, poucas semanas depois de ter feito esta declaração, a 2 de Julho de 1881 Garfield foi assassinado. Como disse o prémio Nobel Milton Friedman:

"A reserva de dinheiro, preços e produtividade ficou decididamente muito mais instável depois da instituição do Sistema de Reserva Federal [Banco Central norte-americano] do que antes. O mais dramático período de instabilidade na produtividade foi, obviamente, entre as duas Guerras, que incluem as violentas contracções monetárias de 1920-21, 1929-33, e 1937-38. Nenhum outro período de 20 anos na história americana contém três tão graves contracções."

"Este facto convenceu-me que pelo menos um terço da subida de preços durante e depois da I Guerra Mundial é atribuível à fundação do Sistema de Reserva Federal [Banco Central norte-americano]... e que a gravidade de cada uma das maiores contracções monetárias é directamente atribuível aos actos de concessão e omissão dos directores da Reserva Federal... "

"Qualquer sistema que dá tanto poder e tanta liberdade de acção a alguns poucos homens, de tal forma que os erros – desculpáveis ou não – possam ter efeitos tão vastos, é um mau sistema. Se é um mau sistema para os que acreditam na liberdade porque dá tanto poder a uns poucos homens sem qualquer controlo do poder político – este é o argumento político chave contra um banco central independente..."

"Para parafrasear Clemenceau: "o dinheiro é um assunto demasiado sério para ser entregue aos banqueiros centrais."

segunda-feira, janeiro 09, 2017

Os poucos que controlam o dinheiro, controlam tudo...

Nós controlamos o dinheiro que controla as vossas vidas, enquanto vocês adoram falsos ídolos e não pensam duas vezes… Nós temos a arma da televisão global… Vocês acreditam genuinamente que nós temos os vossos interesses em mente… Nós deturpamos o jogo. Compramos ambos os lados para vos manter escravos nas vossas tristes vidas… O poder real reside nas mãos de uns poucos... Vocês votaram em partidos. Que mais poderiam fazer?... Mas o que vocês não sabem é que eles [os partidos] são apenas um e o mesmo… Não vêem que faz tudo parte de um jogo… A supressão da informação manter-vos-á em sentido… Continuem a ver as vossas televisões e o mundo será governado por aqueles que vocês não podem ver…



https://youtu.be/gMQ9Akw2Gc8?list=UUy59JAPvjwxC36pgXGLSd_g

segunda-feira, dezembro 19, 2016

Em três meses António Domingues terá feito passar os resultados da CGD de um prejuízo de apenas 189,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano para 3000 milhões de euros no conjunto do ano de 2016

Passos Coelho, Maria Luís Albuquerque, António Domingues, António Centeno e António Costa


A recapitalização da CGD pode ser o maior crime que a esquerda cometeu em 40 anos. Se for o que parece que é – limpar as dívidas de umas empresas amigas do regime – é um crime. O valor de garantir que estes donos destas empresas não perdem o seu dinheiro corresponde a retirar-nos a nós mais de metade do orçamento do SNS. Não há como pagar professores, médicos, lazer, informação pública, espaços e estruturas públicas, se se pagar esse dinheiro desses cavalheiros que a CGD deu sem garantias. (Vídeo - 1:44m).



Jornal Público - Opinião - Vítor Costa - 5 de Dezembro de 2016

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) deverá apresentar prejuízos de quase 3000 milhões de euros em 2016, segundo o plano estratégico do banco a que o Expresso teve acesso e divulgou no passado sábado.

O dito plano é da responsabilidade do ainda presidente da CGD, António Domingues, o líder mais rápido da Caixa de que há memória: entrou a 31 de Agosto e já tem data de saída, 31 de Dezembro.

Em três meses terá feito passar os resultados da CGD de um prejuízo de apenas 189,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano para 3000 milhões de euros no conjunto do ano.

Estes são os factos conhecidos. São números impressionantes. São números demasiado impressionantes para que ninguém os explique. [...] Mas para que tal aconteça terá de entrar dinheiro na Caixa. Muito dinheiro. Dinheiro dos contribuintes. E também por isso deveria haver mais explicações.


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Jornal Expresso - Pedro Santos - Guerreiro - 5 de Dezembro de 2016

Com as mesmas contas, auditadas e vistas pelo Banco de Portugal, uma gestão quis mil milhões e outra o quíntuplo. Como?

Esta pergunta dava o mote a uma notícia do semanário Expresso publicada a 5 de novembro de 2016. Um mês depois, nos encontros Eco Talks, Pedro Passos Coelho questionou o papel dos auditores no aumento de capital do banco público. No fim-de-semana, no Correio da Manhã, Paulo Morais levantou a mesma questão. Ambos questionando a necessidade de o aumento de capital ser tão elevado, 5,1 mil milhões de euros.

A questão é simples: se António Domingues usou apenas informação pública, como é que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) passa de um relatório e contas, assinado pela anterior administração, que diz que o balanço é sólido e não refere necessidades de capital para, perante as mesmas contas, reclamar necessidades de €5 mil milhões? Como se tiram conclusões tão distantes se as contas são as mesmas? Se as contas têm o mesmo auditor? E se ambas foram entregues no Banco de Portugal (BdP)?

O então novo presidente da CGD calculou as necessidades de capital e apresentou-as ao Banco Central Europeu e à Direção-Geral de Concorrência (DG Comp, organismo da Comissão Europeia) ainda antes de entrar no banco público. Fê-lo, como já garantiu, com base em informação pública. E esta consta nos relatórios e contas do banco.

Nesses relatórios, a anterior administração, liderada por José de Matos, não fala de necessidades de aumento de capital. E mesmo que, como o Expresso então noticiou, delas tenha falado com dois governos (o de Passos e o de Costa), os valores em causa eram muito inferiores. Ou a anterior administração calculou "por baixo" ou a nova administração pediu "por cima".


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Os bancos pedem dinheiro emprestado ao Banco Central Europeu a juros próximos dos 0%, e depois emprestam esse dinheiro aos Estados, Empresas e Famílias a juros de 5%, 7%, 10%, 15%, 20%, etc. Não contente com esta fraude monstruosa, só possível a um Monopólio do Crédito que resguarda os bancos de terem qualquer prejuízo, estas "instituições" sugam ainda mais os cidadãos exigindo ajudas (recapitalizações) no valor de milhares de milhões de euros aos Estados, que «os nossos representantes» políticos, demasiado solícitos, se aprestam a satisfazer...

quinta-feira, junho 02, 2016

Só existe uma solução contra o Monopólio Financeiro Mundial e os seus acólitos na Política e nos Media -> a Violência Cidadã cirurgicamente dirigida...


Um cidadão ciente do colossal roubo que «esta democracia» lhe faz, aponta consciente e criteriosamente a um banqueiro ladrão, a um político corrupto, a um legislador venal ou a um comentador mediático a soldo.



Filipe Bastos: "sempre fui contra a violência de massas, a agressão colectiva, as turbas e linchamentos. São sempre cobardias de muitos contra poucos. Parecem-me o ponto mais baixo da Humanidade, o grau zero da civilização.

No entanto, a «violência cidadã cirurgicamente dirigida» é muito diferente. Pode dizer-se que é o oposto:
é o cidadão que está em minoria, em desvantagem. São estes pulhas que dominam tudo, incluindo as leis, a polícia e os tribunais que as aplicam. Chulam-nos, roubam-nos, gozam-nos, e usam o nosso dinheiro para se protegerem. Para se protegerem de nós!"

Não é fácil a um individuo ou a um pequeno grupo opor-se-lhes, nem é fácil defender a violência; mas eles não se inibem de a usar. Todos os dias a usam. Estamos a saque há décadas.

Esta canalha precisa realmente de ter medo. Enquanto não tiver medo, nada vai mudar.
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A forma como as Crises Financeiras e Económicas, o Desemprego, a Miséria, a Fome e a Morte, são deliberadamente criadas pelo Poder Financeiro e os todos os seus lacaios nas várias instâncias do Poder - Político, Legislativo e Mediático:


Sheldon Emry:

Nos Estados Unidos da América em 1930, nenhuma guerra destruiu as cidades do interior, nenhuma epidemia dizimou, nem nenhuma fome se aproximou do campo. Só faltava uma coisa: uma adequada disponibilidade de moeda para negociar e para o comércio.

No princípio dos anos 30 do século XX, os banqueiros, a única fonte de dinheiro novo e crédito [que criam a partir do nada], recusaram deliberadamente empréstimos às indústrias, às lojas e às propriedades rurais. Contudo, eram exigidos os pagamentos dos empréstimos existentes, e o dinheiro desapareceu rapidamente de circulação. As mercadorias estavam disponíveis para serem transaccionadas, os empregos à espera para serem criados, mas a falta de dinheiro paralisou a nação.

Com este simples estratagema a América foi colocada em "depressão" [hoje, chamada Crise Financeira] e os banqueiros apropriaram-se de centenas e centenas de propriedades rurais, casas e propriedades comerciais. Foi dito às pessoas, "os tempos estão difíceis" e "o dinheiro é pouco". Não compreendendo o sistema, as pessoas foram cruelmente despedidas dos seus empregos e roubadas dos seus ganhos, das suas poupanças e das suas propriedades.


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A comprovadíssima inutilidade das manifestações pacíficas


Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada" ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. Nada mais falso.


A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar

1 - Um pai que pegue num taco para dispersar à paulada um grupo de rufias que está a espancar o seu filho, está a utilizar a violência de uma forma justa;

2 - Uma mulher que crave uma faca na barriga de um energúmeno que a está a tentar violar, está a utilizar a violência de uma forma justa;

3 - Um homem que abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa e lhe degolou a mulher, está a utilizar a violência de uma forma justa;

4 - Um polícia que dispara contra um homicida prestes a abater um pacato cidadão, está a utilizar a violência de uma forma justa;

5 - Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa;

6 - Um povo que se revolta de forma sangrenta contra a Máfia do Dinheiro, coadjuvada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, e cujos roubos financeiros descomunais destroem famílias, empresas e o país inteiro, esse povo está a utilizar a violência de uma forma justa.


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Grupos ad hoc de cidadãos profundamente indignados, corajosos, bem informados e com elevada consciência social, terão de caçar paulatinamente os criminosos que estão a conduzir o país ao actual holocausto social e económico, apanhando-os um a um, e justiçá-los à medida das suas responsabilidades.

Caçar paulatinamente os ladrões da sociedade, apanhando-os um a um e justiçá-los...


Confrontos, como os que têm acontecido até agora, entre multidões de manifestantes por um lado e grupos de polícias e militares (também eles vítimas) por outro, são contraproducentes e nada resolvem, deixando os criminosos a sorrir com as rédeas do poder firmemente nas mãos.


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Portugal, Grécia, Espanha, Itália, Irlanda e um sem número de outros países por esse globo fora estão, sob a forma de uma nebulosa «Crise Financeira» surgida não se percebe bem de onde, a ser alvo de um genocídio financeiro, económico e humanitário a uma escala inaudita.

Ouvimos, diariamente, falar «da dívida», dos sacrifícios «para pagar a dívida», da austeridade «para pagar a dívida», do empobrecimento, do corte de direitos sociais, da precariedade laboral, da privatização de empresas estratégicas, da asfixia do investimento público - tudo «para pagar a dívida».

Mas o que é a «Dívida»? Quanto dinheiro devemos? A quem é que devemos? Porque foi pedido tanto dinheiro emprestado? Em que é que ele foi gasto? É realmente legítimo que os cidadãos sejam compelidos ao pagamento de uma dívida sobre a qual nada sabem? É possível que esta dívida não seja nossa? Será uma dívida apenas para salvar um «sistema financeiro», "TOO BIG TO FAIL", cujos lucros parecem terem-se evaporado misteriosamente de um dia para o outro? Ou não será a «dívida soberana» simplesmente uma gigantesca fraude levada a cabo por uma todo-poderosa Máfia Financeira para rapinar Estados, Empresas e Famílias, como aconteceu em 1929?

Esta «Crise Financeira» tem "forçado" os governos, através dos contribuintes, a dar, literalmente de mão beijada, biliões a uma Banca que, não obstante os lucros obscenos que tem vindo a apresentar ano após ano, se viu súbita e incompreensivelmente "descapitalizada". Este roubo descomunal constitui um assombroso acto de violência perpetrado por uma Máfia Financeira contra as populações.


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Opiniões



Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007:

[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]




Paulo Morais, professor universitário - Correio da Manhã – 19/6/2012

[...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex--políticos." [...]

[...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."




Sheldon Emry – Escritor e sacerdote norte-americano:

"Quando se começa a estudar o nosso sistema monetário, apercebemo-nos rapidamente que estes políticos não são agentes do povo mas sim agentes dos banqueiros, para quem fazem planos para colocar as pessoas ainda mais endividadas."

"Os nossos dois principais partidos tornaram-se servos dos banqueiros, os vários departamentos do governo tornaram-se as suas agências de despesas, e o Serviço da Receita Federal (IRS) é a sua agência de recolha de dinheiro."




Carroll Quigley - professor na Universidade de Georgetown e mentor do Presidente Clinton - no seu livro de 1966 «Tragédia e Esperança» (Tragedy and Hope) escreveu:

[...] "Os poderes do capitalismo financeiro têm um plano de longo alcance, nada menos do que criar um sistema de controlo financeiro mundial em mãos privadas capazes de dominar os sistemas políticos de cada país e a economia mundial como um todo."

[...] "«Cada banco central... procura dominar o seu governo pela sua capacidade em controlar títulos do tesouro, manipular o câmbio externo, influenciar o nível de actividade económica no país, e influenciar políticos cooperantes por intermédio de recompensas económicas no mundo dos negócios.»"

segunda-feira, maio 23, 2016

O Canadá (e o Mundo) estrangulado por essa espantosa sanguessuga que dá pelo nome de «Monopólio Financeiro Mundial» controlado por meia dúzia de parasitas genocidas...


Três "rapazolas" da família Rothschild

O Mundo todo está a ser vampirizado, martirizado e exterminado por uma «elite financeira» (meia-dúzia de vermes que ninguém sabe ao certo quem são), coadjuvados por "banqueiros" (no fundo, apenas gerentes de balcão bem pagos, mas todos ladrões), políticos (quase todos corruptos) e comentadores mediáticos (quase todos venais). A parte de cima desta pirâmide deve ser varrida da face da Terra e a parte de baixo deve ser encarcerada.


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Mário Soares (numa das raras ocasiões em que a boca lhe fugiu para a verdade) acerca dos Media no Programa "Prós e Contras" [27.04.2009]:

Mário Soares: [...] «Pois bem, agora um jornal, não há! Uma pessoa não pode formar um jornal, precisa de milhares de contos para formar hoje um jornal e, então, para uma rádio ou uma televisão, muito mais. Quer dizer, toda a concentração da comunicação social foi feita e está na mão de meia dúzia de pessoas, não mais do que meia dúzia de pessoas

Fátima Campos Ferreira: «Grupos económicos, é

Mário Soares: «Grupos económicos, claro, grupos económicos. Bem, e isso é complicado, porque os jornalistas têm medo. Os jornalistas fazem o que lhes mandam, duma maneira geral. Não quer dizer que não haja muitas excepções e honrosas mas, a verdade é que fazem o que lhes mandam, porque sabem que se não fizerem aquilo que lhe mandam, por uma razão ou por outra, são despedidos, e não têm depois para onde ir.» [...]


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Comentário (a azul) de Filipe Bastos no post anterior:

"O CANADÁ é um excelente exemplo. Quando se fala de dívidas soberanas e de calotes em geral, quase ninguém pensa no Canadá. É um país tão rico, autónomo, bem organizado, bem gerido, limpinho e civilizado, não é? Lá não há Sócrates, nem Guterres, nem Varas, nem Burrosos, nem Loureiros, nem Múmias Cavacas...

Pois cada canadiano devia, em 2014, mais de 240.000 dólares:"




Os vários níveis do Governo Canadiano - Federal, Provincial e Local - têm uma dívida de 4,1 triliões de dólares canadianos - o equivalente a 2, 79 x 1.000.000.000.000 Euros. A População do Canadá é de 34 milhões de pessoas (apenas 3,4 vezes mais do que Portugal) e o Produto Interno Bruto (PIB) foi em 2015 de 1,63 triliões de dólares canadianos. Ou seja, os canadianos produzem num ano o equivalente a 39% daquilo que devem a essa espantosa sanguessuga parasita que dá pelo nome de «Monopólio Financeiro Mundial»:





"Eu também fiquei surpreendido. O Canadá paga todos os anos, em juros, 10% a 15% da sua receita anual.

O ano chave aqui é 1975. Até 1974 o Canadá financiava-se directamente junto do seu Banco Central, como diz o post, sem juros - pois estes revertiam para o próprio Estado. Até então a dívida do Canadá estava perfeitamente controlada.

Acontece que em 1975 um comité destinado a manter a "estabilidade monetária e financeira" recomendou que o Estado passasse a endividar-se através de credores privados. Desde então a dívida foi sempre a subir (que surpresa!), até que agora, pelo visto, alguém se lembrou de enfrentar a máfia banqueira.

Em poucos casos se percebe tão claramente o absurdo deste sistema monetário, e do parasitismo da sacrossanta Banca. Há um antes e um depois claro, claríssimo. Este site canadiano di-lo com números:"




"Curiosidade: há tempos um jornal canadiano criou um jogo online, onde os leitores podiam simular eles próprios o Orçamento de Estado. Podiam mexer nas pensões, saúde, transportes, impostos, etc. A ideia era cada cidadão perceber onde é gasto o dinheiro público, e tentar gastá-lo melhor. Só não podiam, porém, tocar numa despesa: os juros da dívida!"

quarta-feira, maio 18, 2016

A forma genocida como uma Máfia Financeira Monopolista Mundial, anda a espoliar Estados, Empresas e Famílias (atirando-os para a miséria e para dívidas incomportáveis)


O fim da "independência" do Banco Central do Canadá
está próximo, graças a uma decisão judicial



O Banco Central do Canadá poderá recuperar a sua capacidade de emitir e entregar dinheiro ao Estado, sem bancos privados como intermediários: um caso de tribunal revolucionário.




(Tradução minha)

O Parlamento britânico discutiu, num debate histórico, as ramificações políticas do sistema monetário. Um sistema monetário, a nível mundial, que se baseia na capacidade dos bancos de criar a maior parte do dinheiro em circulação através da concessão de créditos num sistema de reservas fraccionárias. Neste artigo é resumido um processo judicial referente à capacidade dos bancos para financiar os Estados.

De acordo com o artigo publicado por «Tercera Información», três juízes decidiram a favor do processo judicial «COMER» (Comissão para a reforma económica e monetária) contra o Banco do Canadá.

Como citado no artigo: "William Krehm, Anne Emmett e «COMER», entraram com uma acção, em 12 de Dezembro de 2011, no Tribunal Federal para tentar forçar uma restauração do Banco do Canadá aos seus mandatos iniciais. Em concreto, eles querem que o Banco do Canadá tenha a capacidade de fazer empréstimos sem juros aos governos federais, provinciais e municipais, conforme previsto na lei do Banco do Canadá."

O Canadá está na mesma situação que a Zona Euro: é forçado ao princípio da "independência" do Banco Central. Isto significa que os Estados têm de pedir emprestado aos bancos, seja através da venda de títulos ou mediante empréstimos e pagar juros sobre esse tipo de financiamento, ao contrário de outros países como os EUA ou o Reino Unido que podem ser financiadas sem custos financeiros pelos seus bancos centrais, como foi o caso no Canadá até 1974, aproximadamente.

Depois da crise de 2008 e dos resgates subsequentes, o princípio de "independência" dos bancos centrais deixou de fazer sentido. De acordo com este princípio, os bancos centrais devem ser independentes do Estado e o Estado devia financiar-se no mercado privado, o que impediria os Estados de se endividarem de forma insensata porque os «mercados» iriam penalizar esse comportamento tornando mais caro a captação do financiamento.



Na prática, grande parte desse financiamento dos Estados provém da própria Banca. No entanto, depois dos resgates bancários, é patente que o risco dos bancos é assumido pelos Estados. O risco (que é o principal conceito que justifica o juro) dos bancos é assumido na prática pelos Estados e pelos contribuintes. Um banco comercial não pode cobrar juros a um Estado quando, na prática, é o Estado a suportar o risco do sistema financeiro. Isto resulta na situação actual: a Banca pede emprestado a 0,5% ao Banco Central Europeu e depois cobra 5% de juros aos Estados, alcançando um lucro limpo de 4,5% sobre as enormes somas de financiamento público e com um risco que é suportado, em última análise, pelos contribuintes através de resgates bancários.

Esta sentença, a confirmar-se no Canadá, poderia estabelecer um precedente importante para todos os bancos centrais. Em 26 de Janeiro de 2015, o último apelo em nome da Coroa para que o caso não tivesse seguimento foi rejeitado pelo Tribunal Federal em Toronto. O governo federal agora tem 60 dias para recorrer da decisão para o Supremo Tribunal.

Enquanto isso, Juízes para a Democracia denunciam que a Espanha tem sido um refúgio para os bancos, com uma legislação que ainda é extremamente favorável para as entidades bancárias. Um quadro jurídico que dificilmente permitirá acções como a do «COMER» (Comissão para a reforma económica e monetária) empreendida no Canadá e exigiria outras medidas, quer através de desobediência civil ou via política.

Em 24 de Março de 2016 o Contencioso no Canadá ainda dura:



A Máfia Financeira Monopolista

segunda-feira, março 14, 2016

Essa fraude imensa chamada Austeridade



Como podem os políticos representar o povo, se lhes são dados milhões para representar uma elite?


Texto de Caoimhghin Ó Croidheáin

Global Research - 08/02/2013


A austeridade é uma farsa. Dívida é a economia dos "pequenos". Se são as pessoas que produzem a riqueza, então por que é que elas são sempre pobres e / ou pessoas a pagar dívidas? Porque as pessoas ricas, nacionais e estrangeiros, emprestam-nos o dinheiro (com juros) que retiraram à sociedade, sob a forma de lucros, para preencher o buraco que eles criaram. Desta forma, somos triplamente explorados:

1 - Somos tributados sobre os salários;

2 - Somos alienados (roubados) da riqueza criada (lucros);

3 - Pagamos juros sobre o dinheiro pedido emprestado pelos ricos para pagar o capital e as despesas correntes necessárias para a subsistência da sociedade.


Quando existe uma crise económica causada por essa drenagem constante da riqueza da economia, os "especialistas" debatem a melhor maneira de impor cortes para nos trazer de volta para "o caminho para a recuperação". Isto até seria engraçado se tantas pessoas não fossem apanhadas pelo mar do desemprego e por uma vida de subsistência. Além disso, qualquer rejeição dessa "Dívida" não é tolerada pelas elites que supervisionam os “reembolsos da Dívida” pelos "pequenos".

Se uma forma de pagamento de uma dívida (notas promissórias) é vista como desonesta e provavelmente insustentável (devido à lei ou oposição pública), então é criada legislação à pressa para converter a "Dívida" numa forma mais aceitável aos olhos do povo - títulos do tesouro. Esta era a situação esta semana (8/2/2013) em Dublin. Como é que isto aconteceu?

"Em 2010, dois bancos, na altura, o Anglo Irish Bank e o Irish Nationwide (agora Irish Bank Resolution Corporation ou IBRC), tiveram necessidade de receber do Estado cerca de 30 mil milhões de Euros por causa de seu “estado periclitante, na sequência do colapso do mercado imobiliário.”



Eu sou irlandês, não Anglo-Irlandês.
A dívida do banco não é um problema meu.

O ministro das Finanças, Brian Lenihan passou uma nota promissória ao IBRC (Irish Bank Resolution Corporation) - dizendo basicamente "Devemos-lhe € 31 mil milhões de euros" - que o banco usou como garantia para pedir esse dinheiro emprestado ao fundo de emergência de assistência de liquidez ao Banco Central da Irlanda (ELA). Segundo esse acordo, o Estado concordou em pagar € 3.06 centenas de milhões de euros (€ 306.000.000) todos os anos ao IBRC (Irish Bank Resolution Corporation) até 2023, seguido de pagamentos menores até completar o pagamento do capital emprestado mais os juros.

Como Stephen Donnelly, que foi veementemente contrário às notas promissórias, salienta: "[Isso] iria entrar certamente em conflito com duas directivas europeias: Que nenhum banco europeu poderia falhar e que as perdas potenciais e perda de lucros dos grandes investidores jamais seria pago integralmente pelo público ".

Uma das hipóteses colocadas na mesa pela Irlanda foi trocar as notas promissórias por um título do tesouro a longo prazo - possivelmente proveniente do Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM) - com os pagamentos distribuídos por 40 anos. O que é que se pretendia com tudo isto? Bem o primeiro-ministro da República da Irlanda - Enda Kenny – explica provavelmente melhor quando recentemente afirmou que seria como trocar um "gravíssimo saque a descoberto (ordem de pagamento de valor maior que o existente numa determinada conta) por uma hipoteca a longo prazo com juros baixos.



Enda Kenny: Eu sei como é estar desempregado.
Durante anos não fiz a ponta de um chavo.

A aterradora expectativa do BCE (Banco Central Europeu) seria a perda do controlo sobre a oferta de dinheiro e o efeito de arrastamento que isto iria ter nos mercados se cada governo da UE fizesse o mesmo. Portanto, de um dia para o outro, foi aprovada em Dublin uma legislação para passar notas promissórias para títulos do tesouro, para encerrar o IBRC (Irish Bank Resolution Corporation) e colocar os pagamentos numa base mais estável, mais "normalizada". O primeiro-ministro Enda Kenny explicou no parlamento:

A parte principal do pagamento sobre esses títulos será feita em 25 anos (até 2038), com o resto a ser pago até 2053. O prazo médio desses títulos do tesouro será de 34 anos em vez dos normais 7 – 8 anos das notas promissórias.” A taxa de juro média desses títulos do tesouro será de 3 por cento, comparada com os 8 por cento das notas promissórias.”

Claro que os filhos e os netos dos "pequenos" podem pagar a "Dívida" em vez de nós! Isto foi confirmado pelo ministro das Finanças Michael Noonan, que disse que o acordo sobre a Dívida bancária garantida pelo Governo "alivia a carga distribuindo-a por todos" (exceto os seus filhos desavisados).

O Anglo Irish Bank: não apenas o nosso porta-voz da campanha da Dívida, Andy Storey, descreveu a Dívida como "ilegítima – como se arranjou dinheiro para pagar aos especuladores que apostaram o seu dinheiro num banco desonesto, agora sob investigação criminal, e que a Dívida não é das pessoas comuns e não deve em nenhuma circunstância ser reclassificada como "soberana". Afirmou igualmente que apressar hoje "legislação de emergência através do parlamento e do senado nessa base, seria "desonesto e antidemocrático - em vez de haver um debate adequado e informado sobre este assunto extremamente sério, o governo corta a direito através de legislação que levará as pessoas que vivem na Irlanda a assumir a responsabilidade formal do pagamento de dívidas que não são suas"."

Como se isso não fosse suficientemente cruel, o Eurostat, a agência de dados da Comissão Europeia, calculou o custo da crise bancária em cada país da UE e de acordo com Michael Taft, a Irlanda ficou quase a par da Alemanha no sombrio título de gastar mais com a crise bancária. € 41 mil milhões de euros até agora, de acordo com os dados da contabilidade do Eurostat (este número não leva em conta os milhares de milhões enterrados nos bancos pelo nosso Fundo Nacional de Reserva de Pensões, não sendo estes contados como um "custo" para o orçamento do Governo Geral). [...] A crise bancária europeia até o momento custou a cada indivíduo na Irlanda quase 9.000 €. A média em toda a UE é de € 192 por habitante. [...] O povo irlandês pagou 42 por cento do custo total da crise bancária europeia. "

Não é por acaso que Angela Merkel declarou que a Irlanda era um "caso especial" para um acordo da Dívida bancária. Revisando a famosa frase de Churchill - "Nunca tão poucos roubaram tanto a tanta gente ".