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quarta-feira, abril 26, 2017

Fernando Madrinha (sub-director e editorialista do semanário Expresso) : existe uma Máfia Financeira que controla totalmente Portugal...




O jornalista Fernando Madrinha iniciou o seu trajecto profissional em Maio de 1975 no Diário de Notícias. Colaborou ainda em vários jornais, teve uma participação regular no programa «Clube de Imprensa» na RTP2, e foi comentador-residente dos programas «Artur Albarran» (1992) e «Jornal Nacional» (1993), ambos na TVI.

Em Janeiro de 1989, integrou a redacção da revista Sábado e, em Junho do mesmo ano, ingressou no Expresso, semanário de que foi um dos sub-directores entre 1995 e 2004. De Julho de 1999 a Fevereiro de 2004, manteve uma coluna semanal de opinião no Diário Digital. Director do Courrier Internacional desde a sua fundação, em Abril de 2005, acumulou essas funções, até Dezembro de 2008, com as de redactor-editorialista do Expresso.




Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007 - excertos do artigo:

[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] num país em que os bancos são donos e senhores de quase tudo, esse dinheirinho acabará por voltar às suas mãos [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]


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Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007 - artigo completo:

"Para um breve retrato deste nosso país singular onde cada vez mais mulheres dão à luz em ambulâncias - e assim ajudam o ministro Correia de Campos a poupanças significativas nas maternidades que ainda não foram encerradas -, basta retomar três ou quatro notícias fortes das últimas semanas. Esta, por exemplo: centenas e centenas de famílias pedem conselho à Deco porque estão afogadas em dívidas à banca. São pessoas que ainda têm vontade e esperança de cumprir os seus compromissos. Mas há milhares que já não pagam o que devem e outras que já só vivem para a prestação da casa. Com o aumento sustentado dos juros, uma crise muito séria vem aí a galope."

Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. Daí que os manda-chuvas do Millenium BCP se permitam andar há meses numa guerra para ver quem manda mais, coisa que já custou ao banco a quantia obscena de 2,3 mil milhões de euros em capitalização bolsista. Ninguém se rala porque, num país em que os bancos são donos e senhores de quase tudo, esse dinheirinho acabará por voltar às suas mãos."




"Na aparência, nem o endividamento das famílias nem a obesidade da banca têm nada a ver com os ajustes de contas na noite do Porto. Porém, os negócios que essa noite propicia - do álcool que se vende à droga que se trafica mais ou menos às claras em bares e discotecas, segundo os jornais - dão milhões que também passam pelos bancos. E quanto mais precária a situação das tais famílias endividadas e a daquelas que só não têm dívidas porque não têm crédito, mais fácil será o recrutamento de matadores, de traficantes e operacionais para todo o tipo de negócios e acções das máfias que se vão instalando entre nós."

"Quer dizer, as notícias fortes das últimas semanas - as da tal «silly season», em que os jornalistas estão sempre a dizer que nada acontece - são notícias de mau augúrio. Remetem-nos para uma sociedade cada vez mais vulnerável e sob ameaça de desestruturação, indicam-nos que os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais. Quem pode voltar optimista das férias?"

segunda-feira, novembro 07, 2011

Libia y Gaddafi - los medios de comunicación pueden convertir a una persona en Heroe o Villano

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kadafi

Comentário de um Anónimo (a quem agradeço):


Libia y Gaddafi La verdad que se supone NO debes conocer

Yo tampoco lo sabía pero ya investigando es increíble como los medios de comunicación pueden convertir a una persona en Heroe o Villano. Tu opina.


En 1951 antes que Gaddafi llegara, Libia era el país mas pobre del mundo.

Después de cuatro décadas de Gaddafi y antes de la invasión de la OTAN el 2011, (por EUA, Francia, Italia, Alemania, etc), Libia tenia el nivel de vida mas alto de África mas alto que Rusia, Brasil y Arabia Saudita.

La electricidad era gratis para todos

En Libia la casa es considerada un derecho de la humanidad.

Recién casados reciben $50 mil dolares para comprarse una casa.

Todos los prestamos de cualquier clase son con 0% de interés (juro) por ley.

Gaddafi prometió una casa a todos antes de poner en una casa a su padre y mantuvo su promesa: su padre murió sin casa.

Solo un quinto de Libia antes de Gaddafi podía leer y escribir.

Ahora con Gaddafi la educación es gratis y de alta calidad y el nivel de alfabetismo es de 83%.

La atención medica es gratis para todos y de alta calidad.

Si los libios no pueden hallar educación o atención medica del nivel adecuado que necesitan, el gobierno les da los fondos necesarios para conseguirlos fuera del país.

Si los libios compran un coche, el gobierno paga el 50%.

El precio de la gasolina es 14 centavos de dolar el galón.

Cualquier libio que quiera ser agricultor recibe gratis, tierra, una casa, animales, equipo de agricultura y semillas.

El 1ro de Julio 1.7 millones de libios marcharon en la Plaza Verde de Trípoli para protestar el bombardeo por la OTAN. Esto era el 95% de la población de Trípoli. Libia solo tiene cinco millones de habitantes.

El banco central de Libia pertenece a Libia. y no como en la mayoría del mundo occidental que pertenecen a una organización de Rothshild.

El banco de Libia lanza moneda sin deuda (dívida).

Gaddafi pedía pago del petroleo en otra moneda y ya no en dolares. Pero en la moneda de dinars africanos respaldado en oro. A esto Sarkozy, el presidente de Francia, lo llamo como un peligro para las finanzas del mundo.

Os rebeldes líbios da NATO


El primer acto de los rebeldes fue crear un nuevo banco central de propiedad del grupo europeo Rothshild. La familia Rothshild es propietaria de la mitad de la riqueza del mundo. Ese banco crea dinero de la nada y sin respaldo para venderlo con grandes intereses para que los prestamos no se puedan pagar y hasta nuestros hijos serán esclavos de esas deudas (dívidas).

Gaddafi no vendió a su gente, como un Judas, a los bancos de Rothshild como lo hizo Obama en EUA, Sarkozy en Francia y Cameron en Inglaterra. Libia no tenia ninguna deuda con nadie.

¿Quien esta detrás del bombardeo contra Libia? Los libios tenían mucho mas que los ciudadanos de EUA, Inglaterra, Francia etc. etc. los libios tenían un líder que velaba por sus intereses con integridad y coraje no obedecía los intereses de los banqueros.

Libia compartía su tesoro con otros países de África. Sin la tiranía de los bancos de Rothshild todos podemos vivir libres sobre la tierra sin cargar enormes deudas a grandes intereses. Los bancos y sus políticos comprados están robando trillones de dolares, euros y libras todos los años. Fuimos globalmente esclavizados. Ahora Libia sera esclavizada.

Se estima que mas de 30 mil libios ya han sido asesinados por los bombardeos de la OTAN y los rebeldes.

Gaddafi cree en la democracia directa que esta en su libro Verde. Gaddafi cree que la democracia parlamentaria es corrupta y que la gente debe representarse ella misma sin intermediarios. El Libro Verde de Gaddafi es realmente algo para admirarse.

No podemos mantenernos sin reaccionar cuando gobiernos corruptos asesinan salvajemente con las armas mas poderosas del mundo a países como Libia y los medios endemonian con pura propaganda falsa a esos países que son realmente libres y prósperos.
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quinta-feira, julho 28, 2011

Os lucros pornográficos dos banqueiros e a colaboração cúmplice dos políticos. Porque não os matamos a todos e acabamos com isto de vez?

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Em Dezembro de 1963 começou na cidade alemã de Frankfurt o chamado Julgamento de Auschwitz. Vinte e dois homens das SS do campo de concentração de Auschwitz foram julgados por cumplicidade ou homicídio. Durante o julgamento, na sequência dos horrores descritos por testemunhas sobreviventes, uma senhora que assistia ao julgamento teve o seguinte desabafo que todo o tribunal ouviu:

- Porque não os matam a todos [os réus] e acabam com isto!


Vem isto a propósito dos 78 mil milhões de euros que a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional vão emprestar a Portugal a juros agiotas (vão ser pagos durante 13 anos a uma taxa igual ou superior a 6% = 4% de juros + 2% de spreads= 6%).

Destes 78 mil milhões de euros, 12 mil milhões de euros vão servir para a recapitalização dos bancos e, dos 66 mil milhões restantes, o Estado oferece, "acomoda", 35 mil milhões de euros em garantias à Banca para que esta possa emitir dívida para se "financiar"... Ou seja, o Estado vai oferecer de mão beijada à Banca 47 mil milhões de euros à custa dos contribuintes.

Os restantes 31 milhões de euros vão servir para pagar os juros dos empréstimos aos bancos pelas obras faraónicas e inúteis com que os serviçais políticos (a soldo da Banca) endividaram o país.


Presidentes dos Bancos Nacionais, respectivamente:
BCP – CGD – BPI – TOTTA - BES



Políticos a soldo:
Sócrates, Teixeira dos Santos, Passos Coelho, Vítor Gaspar e Paulo Portas


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E assim, os contribuintes portugueses vão injectar directamente 47 mil milhões de euros numa Banca que, como os números comprovam, atravessa "enormes dificuldades":


Banco Espírito Santo

Lucros em 2006 = 420 milhões de euros
Lucros em 2007 = 607 milhões de euros
Lucros em 2008 = 402,3 milhões de euros
Lucros em 2009 = 522 milhões de euros
Lucros em 2010 = 510,5 milhões de euros


Banco Millennium bcp

Lucros em 2006 = 780 milhões de euros
Lucros em 2007 = 563 milhões de euros
Lucros em 2008 = 201,2 milhões de euros
Lucros em 2009 = 225 milhões de euros
Lucros em 2010 = 301,6 milhões de euros


BPI – Banco Português de Investimento

Lucros em 2006 = 308,8 milhões de euros
Lucros em 2007 = 355 milhões de euros
Lucros em 2008 = 150,3 milhões de euros
Lucros em 2009 = 175 milhões de euros
Lucros em 2010 = 184,8 milhões de euros


Banco Santander Totta

Lucros em 2006 = 425 milhões de euros
Lucros em 2007 = 510 milhões de euros
Lucros em 2008 = 517,7 milhões de euros
Lucros em 2009 = 523 milhões de euros
Lucros em 2010 = 434,7 milhões de euros
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Em suma

Como é que ficámos a dever tanto dinheiro aos bancos portugueses e estrangeiros? A resposta é simples: o Banco Central Europeu empresta dinheiro aos bancos mas não pode, estatutariamente, emprestar dinheiro aos Estados e, assim, os Governos são obrigados a negociar com os bancos (nacionais e internacionais) para se poderem financiar.

Visto que os bancos privados se financiam junto do BCE a taxas de juro de cerca de 1% e exigem juros muito superiores para comprarem dívida dos países (Portugal tem andado a a endividar-se a taxas de juro de 6, 7, 8, 9 e 10%), resulta que a banca privada, incluindo a nacional, tem feito fortunas a comprar dinheiro barato na UE e a vender caro cá.

E quem é que paga este enriquecimento da banca privada? Essa resposta é ainda mais simples: somos todos nós. É através dos impostos, dos cortes nos salários e nas pensões, que vamos pagando aquilo que os bancos vão ganhando.


Como explicou linearmente o jornalista Fernando Madrinha no Jornal Expresso de 1/9/2007:

«Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais

O crime destes políticos venais a soldo de agiotas assassinos, ao destruir um país e enviando milhões de pessoas para a miséria - um crime de altíssima traição – deve ser imperativa e rapidamente punido com a morte. E terá de ser o povo a executar a sentença, já que o sistema que deveria tratar disso está podre de alto a baixo.
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segunda-feira, julho 18, 2011

Passos Coelho - o filho pródigo de Sócrates e Teixeira dos Santos

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Medidas a tomar para combater a austeridade


Um roteiro dirigido à "Geração à Rasca / Movimento 12 de Março" para lidar com os capos das famiglias do "Arco do Poder", que endividaram o país com obras faraónicas e inúteis e o colocaram, por via dos juros, nas garras de uma Banca sanguessuga. Um "Arco do Poder" que, diga-se, nada mais é que uma ferramenta política subsidiada e propagandeada por um oligopólio bancário mundial.


No Jornal Expresso de 1/9/2007, o jornalista Fernando Madrinha explicou sucintamente de que forma a Banca subsidia e utiliza a política e os políticos para saquear o país:

[...] «Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais.» [...]
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sexta-feira, julho 15, 2011

Esta crise financeira é o maior roubo jamais perpetrado contra a humanidade, afirmou Joe Berardo – um especulador de segunda a falar dos especuladores de primeira


Joe Berardo, um especulador financeiro português de meia tigela mas com conhecimentos da poda, aponta com precisão algumas minudências da situação aflitiva em que nos encontramos mergulhados. Em suma:

- Esta crise financeira é o maior roubo feito à humanidade e é levado a cabo pelos grandes especuladores mundiais, que é como quem diz, pelo oligopólio bancário que controla o sistema financeiro mundial.

- Vivemos numa democracia podre! Estes políticos não nos representam.

- O desemprego entre os jovens - o problema mais grave a nível mundial - vai resultar em revoluções.





Entrevista à Lusa de Joe Berardo - 19.02.2011

Numa entrevista à agência Lusa, o empresário disse estar "muito preocupado com o aumento do custo de vida em Portugal" e elegeu o desemprego entre os jovens como "o problema mais grave a nível mundial" porque "vai resultar em revoluções", como as da Tunísia e Egipto.

Sustentou que os aumentos do petróleo, IVA, impostos, redução dos ordenados na função pública, ou a duplicação do preço do trigo em menos de um ano são situações que vão provocar "uma inflação incontrolável daqui a pouco tempo".

"Alguém tem que vir com um novo sistema de democracia e, se for preciso, mudar o sistema político", declarou, recordando que também quando "Salazar tomou conta de Portugal não havia alimentação e havia bombas em Lisboa todos os dias nos anos 30".

"Temos que ter liderança. Tem que haver uma nova ordem de progresso", frisa, mencionando que "vivemos numa democracia podre", na qual os políticos têm a lógica do "vota em mim" prometendo vantagens.

"Portugal já deu uma volta grande no passado, foi um povo que dominou o mar há 200 anos e temos que arranjar maneira de todos nós vivermos e darmos uma oportunidade aos jovens, à nova geração", realça.

O empresário considera também que Portugal tem de começar a pensar em projetos de longo prazo e não em função dos actos eleitorais e reeleições e refere o exemplo da China, que "está a resolver os problemas para daqui a 40 anos, faz planos a 40 anos e nós em Portugal a 2 ou 3 anos, só para resolver o problema de amanhã".

"Vão ao mercado internacional apenas para pagar as dívidas, e entretanto o que vamos comer?", questiona.

Berardo salientou ainda que esta situação de crise financeira generalizada acontece enquanto "o UBS, o banco que foi o causador de uma das maiores desgraças do sistema financeiro, anunciou recordes de ganhos, mas é tudo ganhos fictícios, feitos em especulação".

"O maior roubo que está a acontecer na humanidade é feito pelos especuladores", disse, censurando o facto de ainda por cima se "estender o tapete vermelho" para os responsáveis dessas instituições quando fazem as conferências para debater os problemas financeiros, o que diz ser "inadmissível".

Segundo Berardo "não é bem a divida pública que é tão importante, mas credibilidade a nível do euro, combater as posições negativas dos especuladores nos mercados".
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sexta-feira, julho 08, 2011

Organograma que representa a rapina dos bancos ao Estado através de negócios ruinosos e obras públicas criminosas

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No Jornal Expresso de 1/9/2007, o jornalista Fernando Madrinha explicou sucintamente de que forma a Banca subsidia e utiliza a política e os políticos para saquear o país:

[...] «Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais.» [...]
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sexta-feira, junho 24, 2011

Dívidas ilegais, ilegítimas, odiosas ou simplesmente insustentáveis

Não seria razoável e justo pegar naqueles que nos levaram a este estado ruinoso – os que nos têm "governado" deixando-nos totalmente à mercê dos mercados financeiros - e chegar-lhes a roupa ao pêlo?




Rapinado ao Álvaro do blogue PSICANÁLISES (Junho 23, 2011)


"Por uma auditoria à dívida portuguesa"

A petição, intitulada "Por uma auditoria à dívida portuguesa", é assinada por 38 figuras ligadas ao movimento sindical, associativo e ao ensino universitário e defende uma auditoria da dívida "com participação da sociedade civil e do movimento dos trabalhadores", como forma de "determinar que partes da dívida são ilegais, ilegítimas, odiosas ou simplesmente insustentáveis".

"É urgente, neste contexto, a constituição de uma comissão popular, aberta e de convergência unitária, para uma auditoria à dívida portuguesa", refere o documento, acrescentando que uma auditoria nestes moldes "oferece aos trabalhadores o conhecimento e a autoridade necessários para a definição democrática de políticas nacionais perante a dívida".

Segundo os peticionários, esta auditoria "incentiva igualmente a responsabilidade, a prestação de contas e a transparência da administração do Estado".

"A austeridade e as medidas de privatização pressionam em primeiro lugar os mais pobres, enquanto as 'ajudas' são para quem está na origem da crise. Se as medidas de austeridade anti-populares não forem postas em causa, terão um impacto considerável na Europa durante muitos anos, modificando de forma drástica a relação de forças em favor do capital e em prejuízo do trabalho", conclui a petição. publico.pt


Nota

Aqui temos uma forma bastante reducionista, ainda que lógica, de expôr as coisas. Quem esbanjou os cofres do Estado são os principais responsáveis pelo estado a que chegamos. Esses deveriam ser os primeiros a ser julgados. Depois vieram os especuladores, claro. Mas se o Estado não tivesse sido totalmente desbaratado, a margem de actuação dos especuladores seria pelo menos muito reduzida.




Quer dizer: andaram-se a fazer PPP's e concessões ruinosas para o Estado que por outro lado enriqueceram os privados a quem foram oferecidas. Andaram-se a desbaratar milhões em estudos, assessorias, consultadorias, etc, para coisas que não tinham pernas para andar dado o estado do país (TGV, novo aeroporto). Encheu-se a administração pública e as EP's de boys e girls, equiparados a chefes de serviço sem ninguém para chefiar. Andaram-se a comprar carros e mais carros, chegando-se ao ponto de não se conseguir contabilizar quantos carros o Estado comprou e quantos mantém. E depois de tudo isto quer-se atribuir a responsabilidade exclusivamente aos especuladores internacionais, essa figura abstracta que ninguém sabe exactamente onde agarrar? Não seria mais fácil, razoável e justo pegar naqueles que nos levaram a este estado ruinoso - deixando-nos totalmente à mercê dos tais especuladores - e dar-lhes no "pêlo"? Desculpem o mau jeito mas só assino essa petição depois de lançarem outra a exigir a detenção e julgamento de quem nos conduziu ao estado em que nos encontramos. Despois sim, assino essa contra os especuladores internacionais, esses velhacos.

Mas há aqui qualquer coisa de verdade e é isso que vai acabar por fazer implodir o actual sistema enquanto entidade genérica: as ajudas têm ido parar ás mãos daqueles que estiveram na origem da crise.

No caso de Portugal a responsabilidade é em primeiro lugar de quem nos tem governado. Seguidamente é dos bancos e empresas (contam-se pelos dedos de uma só mão) que participaram activa e consistentemente na delapidação do Estado.

Basicamente, e apesar da primeira parte do meu comentário, uma auditoria à dívida portuguesa é uma ideia que não só tem pernas para andar como é imperativa para se conhecer o estado em que nos encontramos de facto. Mas se não se tirarem consequências (legais e eventualmente criminais) dessa auditoria, o acto não passará de mais um gesto simbólico desprovido de exemplaridade. Seja como fôr, a dimensão e a qualidade da dívida tem de ser conhecida.



Se se tirarem consequências legais e eventualmente criminais...
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terça-feira, abril 12, 2011

Se há dois mil anos atrás, na sua infinita misericórdia, Jesus açoitou e expulsou os cambistas (banqueiros) do Templo, que deveremos fazer hoje, nós, simples pecadores, em relação a essa escumalha?

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Jesus, ao chegar ao átrio do Templo de Jerusalém, deparou-se com os mercadores que ali vendiam e compravam. Fez então um açoite de cordéis e expulsou-os a todos do Templo, com as ovelhas e os bois. Deitou por terra o dinheiro dos banqueiros e derrubou-lhes as mesas; e disse: "Tirai isto daqui; não façais da casa de Meu Pai um covil de ladrões". (Evangelho segundo São Mateus).


Publicado no Recanto das Letras - 11.03-2011

É sabido que Jerusalém, na época de Jesus, além de ser um grande ponto de confluência comercial, era, também, o centro religioso de uma vasta região, onde centenas de milhares de pessoas se dirigiam para realizar o seu acto de devoção a Iavé, em especial na época da Páscoa, pagando os seus dízimos e oferecendo sacrifícios, facto coordenado e controlado pelos sacerdotes, escribas e fariseus.

Todo o israelita, após atingir a idade adulta, tinha a obrigação de fazer ofertas a Iavé, pagando, em moeda hebraica, uma determinada quantia ao tesouro do templo. Na festa da Páscoa judaica, a adoração no templo deveria ser acompanhada de uma "oferta", em dinheiro, e/ou do sacrifício de um animal, o mais puro possível, de preferência, sem manchas.

Ocorre que, por ser aceita no templo apenas a moeda hebraica, os cambistas, que ficavam no pátio do templo, vendiam aos fiéis, por um preço exorbitante, tal moeda. Além disso, como os animais a serem oferecidos deveriam ser sem defeitos, era muito difícil e dispendioso que os mesmos fossem trazidos até ao templo, principalmente os de maior porte, restando, aos peregrinos, comprá-los, também, dos comerciantes locais, ou seja, era uma dupla extorsão – a venda da moeda hebraica e a venda de animais para serem sacrificados. Lamentavelmente, os sacerdotes recebiam um percentual dos lucros decorrentes de tais negociações.

Somente pelo extorsão, já seria compreensiva a ira de qualquer pessoa que almeja a justiça e a não exploração das pessoas, em especial dos mais necessitados. Quem de nós não se sente assim quando presencia ou toma conhecimento de episódios de
exploração da população carente, cuja prática, normalmente, é realizada exactamente por aqueles que deveriam, ou, pelo menos, poderia, protegê-los ou ajudá-los?

Dessa forma, pode-se aceitar e entender tamanha ira de Jesus ao presenciar tal facto, não apenas pelo comércio nas dependências do templo, mas, principalmente, pela exploração e extorsão do povo mais humilde, com a lamentável participação dos sacerdotes e dos aristocratas, em nome de práticas de adoração e veneração a Iavé. Em nome de Deus, ludibriavam e exploravam o povo. Em nome de que deus?



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Não será nossa obrigação fuzilar a escumalha que criou
dívidas brutais ao país, em obras faraónicas e inúteis,
para o entregar de mão beijada aos vendilhões?




Há dois mil anos, Jesus, na Sua infinita bondade, não hesitou em açoitar os cambistas-banqueiros do Templo, ao presenciar, irado, a exploração e extorsão do povo mais humilde, com o conluio dos sacerdotes e dos aristocratas [os actuais políticos e grandes empresários].

Não teremos nós, hoje, a obrigação de colocar perante pelotões de fuzilamento, em sucessivas levas, a escumalha [figuras da área financeira, dirigentes políticos e do sector empresarial do Estado] que criou dívidas brutais ao país, com toda a sorte de obras faraónicas e inúteis sempre acompanhadas de gigantescas derrapagens orçamentais?

A seguir, uma lista de inutilidades deliberadamente executadas para servirem de pretexto à oferta da riqueza nacional, pertença das gerações actuais e futuras, à Grande Finança Internacional:

«Centro Cultural de Belém, Casa da Música no Porto, Estádios do Euro 2004, Expo98, Aeroporto de Beja, Metro Sul do Tejo, Pontes, Submarinos, 700 quilómetros de Auto-estradas excedentárias, Parcerias Público-Privadas (PPP), empresas públicas, consultorias, e já se abalançavam para novas auto-estradas, um mega-aeroporto e vários traçados de TGV...»



E por fim, o FMI


O dinamarquês Poul Thomsen (à esquerda na imagem), a trabalhar há cerca de 20 anos no FMI, vai ser o responsável da instituição na negociação do pacote de austeridade que Portugal terá de implementar em troca da ajuda externa. À direita, um experiente açoitador de vendilhões, hoje com armamento mais actualizado e de olhos postos no cabrão que veio a soldo da Grande Finança Internacional.
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terça-feira, abril 05, 2011

Uma sugestão aos gregos para debelar a crise da dívida soberana

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Na mira: um presidente de um banco, um político corrupto ou um jornalista venal?


São cada vez em maior número aqueles que reconhecem a existência a nível mundial de uma associação parasitária - um Cartel Bancário Internacional - propriedade de meia dúzia de indivíduos e que mexe todos os cordelinhos financeiros a nível planetário de forma a explorar, espoliar e sugar países e respectivas populações até à medula.

Para tanto, o Cartel Bancário Internacional apoderou-se das instituições políticas e mediáticas a operar nos Estados Nacionais. Usurparam, pela corrupção, os grandes partidos políticos (normalmente dois, e que se revezam eternamente no poder), e adquiriram as televisões e jornais cuja tarefa tem sido ordenar aos cidadãos o que hão-de fazer, o que hão-de pensar, como se hão-de governar e em quem deverão votar (como diria Eça).

Em Dezembro de 2010, na sequência da gravíssima «crise da dívida soberana» engendrada pelo Cartel Bancário Internacional, cerca de 200 manifestantes gregos perseguiram o antigo ministro dos transportes Kostis Hatzidakis quando este saia do Parlamento, gritando: «Ladrões! Tenham vergonha!» Atiraram-lhe pedras e bateram-lhe com paus. Pois bem, estas medidas já mostraram não ser suficientes...



Estando a Grécia provavelmente na situação mais aflitiva em relação à «crise financeira», é aqui deixada uma sugestão «made in USA» que poderá ajudar no futuro próximo a pátria de Aristóteles, assim haja helénicos com coragem, determinação e que prefiram morrer de morte matada do que de morte morrida:

Entre 3 e 22 de Outubro de 2002, os norte-americanos John Allen Williams, de 41 anos, e Lee Boyd Malvo, de 17 anos, lançaram-se numa série de assassínios que manteve a região de Washington mergulhada em pânico. Dissimulados no porta-bagagens de um Chevrolet Caprice, os dois homens alvejaram 13 pessoas, das quais apenas três sobreviveram aos ataques, que à data deixaram a polícia a mãos com uma investigação difícil: as vítimas nada tinham em comum e eram alvejadas nos locais mais díspares.



Carabina Bushmaster XM15 (calibre .223)


Ao examinar o veículo, a polícia encontrou uma carabina Bushmaster XM15 (calibre .223), uma arma de alta potência e extremamente precisa. O carro tinha sido modificado para funcionar como uma plataforma de tiro. Possuía dois buracos, um para um telescópio de mira, além de um tripé. Desta forma, disparando do carro, o atirador não era detectado pelos sensores de calor.



Seguindo esta técnica, simples e com elevada taxa de sucesso, bastariam no máximo dez gregos, com eles no sítio, para que os incessantemente martelados clichês: "vêm aí muitos sacrifícios", "é preciso acalmar os mercados", "vivemos acima das nossas possibilidades", "é necessário fazer cortes", "eliminar a gordura do Estado", etc., etc., etc., se evaporassem em poucas semanas do palavrório político-mediático, e, talvez, com eles, as pornográficas dívidas soberanas e respectivos juros.
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Os gregos poderiam, a título de exemplo, começar o desbaste por aqui:

1 – Presidente do Attica Bank – Agathangelos Kapaneus

2 - Ministro das Finanças do Partido da Nova Democracia (ND) – Abraxas Nikodemos

3 – Líder parlamentar do Partido Socialista (PASOK) – Ophion Phaidros

4 - Director de Informação do canal TV Helénica – Phoibos Seilenos

5 - Comentador político do canal Acheloos TV - Pontios Sanacharibos


E etc. por aí fora...
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segunda-feira, junho 28, 2010

Jon Stewart do Daily Show explica-nos, com humor, como os bancos roubam tudo e todos na América

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Jon Stewart: Bem-vindos de novo. Recordam-se… Pensem. Há pouco mais de um ano, demos ao Bank of America, ao Citigroup, ao JP Morgan Chase e ao Goldman Sachs, entre 10 e 25 mil milhões de dólares a cada um, para evitar a implosão catastrófica do sistema de prémios deles, queria dizer, da economia. Que, aparentemente, depende deles.

Boas Notícias! Apesar da economia continuar volátil, como se viu, na semana passada, com a queda inexplicável de 1000 pontos em 20 minutos na bolsa de valores, um sector da economia parece ter estabilizado.


Canal de TV: O Bank of América, o Goldman Sachs, o Citigroup e o JP Morgan Chase fizeram o equivalente de Wall Street de um "jogo perfeito". No último trimestre, os grandes bancos ganharam dinheiro todos os dias. Zero dias de perdas, nenhum dia no vermelho, todos os dias no preto (nos lucros).


Jon Stewart: Sim, o jogo perfeito feito por quatro equipas distintas. Em 61 dias consecutivos. É como se as regras ditassem que é ilegal a equipa adversária utilizar tacos.

A 16 de Fevereiro, os dados de lucros e manufactura são melhores do que o esperado e a bolsa sobe 170 pontos. Não é de admirar que os bancos ganhassem nesse dia.

Mas, a 4 de Fevereiro, as notícias do desemprego fizeram a bolsa descer 268 pontos. E os bancos continuaram a ganhar dinheiro.

A 2 de Março, o mercado não fez nada, desceu dois pontos e os bancos ganharam dinheiro.

A 25 de Janeiro, os Kiss tocaram a campanha de abertura, seria de esperar que os investidores fizessem uma pausa, mas não. Ganharam dinheiro!

A 12 de Março, dragões atacaram Wall Street e os bancos ganharam dinheiro na mesma!

Afinal, os bancos tinham controlado o mercado de incêndios. O que se passa? E, a propósito, não é que tenham ficado no preto (nos lucros) todos os dias por um bocadinho.



Canal de TV: O Bank of America ganhou muito dinheiro. 3,2 mil milhões de dólares em dinheiro no primeiro trimestre. O Goldman Sachs voltou a ter uma média de 25 milhões por dia. O Citigroup, com cerca de 4,4 mil milhões… O JP Morgan ganhou, pelo menos, 118 milhões de dólares por dia, o que dá cerca de 5 milhões por hora.


Jon Stewart: A sério? Acho que temos um vídeo de como estão no negro (nos lucros). Eles não podem perder. Nós podíamos perder. Nós perdemos. Como é que isso aconteceu?


Canal de TV: É um ambiente de mercado de crédito muito estranho, neste momento, para os investidores.


Jon Stewart: Sim, é algo estranho. Se, por estranho, quer dizer que a Reserva Federal (Banco Central Americano) está a emprestar aos bancos a zero por cento - 0%. Sim, é um pouco estranho. E o que estão os bancos a fazer com o dinheiro grátis?



Canal de TV: As obrigações estão a ter um grande volume de transacções com o Governo dos EUA a tentar arranjar muito dinheiro para financiar o Programa de Compra de Activos Tóxicos.


Jon Stewart: Estou a ver… Estão a pegar no dinheiro de resgate que lhes demos, e a emprestá-lo novamente ao Governo… para pagar o plano de resgate. E cobram juros ao Governo. O nosso Governo é o pior agiota da História:

"Tens o meu dinheiro? Não? Toma mais do meu dinheiro. Não, vais ficar com ele. Não me obrigues a partir os meus polegares."

Sabem que mais? Desisto. Vocês ganharam. Os bancos ganharam. Estamos a içar a bandeira branca. Levem lá a merda do dinheiro. A esta altura, já nem me interessa! Sabem que mais? Levem a bandeira! Mas vão-se embora! Ganhem o dinheiro, fiquem com o dinheiro, nós vamos começar uma economia baseada em nozes. E sabem que mais? Vamos ter de rezar para que ninguém em Wall Street seja um esquilo.


sexta-feira, maio 28, 2010

Os Assassinos da Banca, acolitados pelos políticos e pelos media, preparam-se para destruir o país e os portugueses. Aux armes...

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Bancos vão cortar no crédito para as famílias e empresas

Preparem-se. O cinto vai apertar e é para todos. Bancos, Estado, empresas e famílias. O crédito fácil acabou e será seguramente mais escasso e mais caro nos próximos tempos. Com maior ou menor ênfase, foi este o ponto central do discurso dos líderes dos cinco principais bancos nacionais, que ontem participaram no Fórum Banca e Mercado de Capitais organizado pelo Diário Económico.


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Banco Espírito Santo

          Lucros em 2006 = 420 milhões de euros
          Lucros em 2007 = 607 milhões de euros
          Lucros em 2008 = 402,3 milhões de euros
          Lucros em 2009 = 522 milhões de euros
          Lucros no 1º Trimestre de 2010 = 119,1 milhões de euros


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Banco Millennium bcp

          Lucros em 2006 = 780 milhões de euros
          Lucros em 2007 = 563 milhões de euros
          Lucros em 2008 = 201,2 milhões de euros
          Lucros em 2009 = 225 milhões de euros
          Lucros no 1º Trimestre de 2010 = 96,4 milhões de euros


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BPI – Banco Português de Investimento

          Lucros em 2006 = 308,8 milhões de euros
          Lucros em 2007 = 355 milhões de euros
          Lucros em 2008 = 150,3 milhões de euros
          Lucros em 2009 = 175 milhões de euros
          Lucros no 1º Trimestre de 2010 = 45,1 milhões


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Banco Santander Totta

          Lucros em 2006 = 425 milhões de euros
          Lucros em 2007 = 510 milhões de euros
          Lucros em 2008 = 517,7 milhões de euros
          Lucros em 2009 = 523 milhões de euros
          Lucros no 1º Trimestre de 2010 = 131,1 milhões de euros


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Jornal de Negócios – 27.05.2010

O Banco de Portugal reitera o aumento dos "spreads" [lucros dos bancos] na concessão de crédito, quer às famílias quer às empresas, e sublinha que o "agravamento das condições de financiamento dos bancos", por via dos receios que imperam em relação à dívida europeia "tenderá a repercutir-se numa maior restritividade na concessão de crédito ao sector privado não financeiro".


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As recessões são deliberadamente criadas pelos bancos para se apropriarem da riqueza dos países ao preço da chuva


Numa Economia é necessária uma adequada
Disponibilidade de Moeda


Uma disponibilidade de moeda adequada é indispensável a uma sociedade civilizada. Podemos privar-nos de muitas outras coisa, mas sem dinheiro, a indústria paralisava, as propriedades rurais tornar-se-iam unidades auto-sustentadas, excedentes de alimentos desapareceriam, trabalhos que precisem mais do que um homem ou uma família fixariam por fazer, remessas e grandes movimentos de produtos cessariam, pessoas com fome dedicar-se-iam à pilhagem e matariam para permanecer vivas, e todo o governo, excepto a família ou a tribo, deixaria de funcionar.

Um exagero, dirão? Nada disso. O dinheiro é o sangue da sociedade civilizada, o meio pelo qual são feitas todas as transacções comerciais excepto a simples troca directa. É a medida e o instrumento pelo qual um produto é vendido e outro comprado. Removam o dinheiro ou reduzam a disponibilidade de moeda abaixo do que é necessário para levar a cabo os níveis correntes de comércio, e os resultados são catastróficos.

Como exemplo, bastará debruçarmo-nos sobre a Depressão Americana nos princípios dos anos 30 do século XX.


Depressão Bancária de 1930

Em 1930 os Estados Unidos não tinham falta de capacidade industrial, propriedades rurais férteis, trabalhadores experientes e determinados e famílias laboriosas. Tinham um amplo e eficiente sistema de transportes ferroviários, redes de estradas, e canais e rotas marítimas. As comunicações entre regiões e localidades eram as melhores do mundo, utilizando telefone, teletipo, rádio e um sistema de correios governamental perfeitamente operacional.

Nenhuma guerra destruiu as cidades do interior, nenhuma epidemia dizimou, nem nenhuma fome se aproximou do campo. Só faltava uma coisa aos Estados Unidos da América em 1930: Uma adequada disponibilidade de moeda para negociar e para o comércio.

No princípio dos anos 30 do século XX, os banqueiros, a única fonte de dinheiro novo e crédito, recusaram deliberadamente empréstimos às indústrias, às lojas e às propriedades rurais. Contudo, eram exigidos os pagamentos dos empréstimos existentes, e o dinheiro desapareceu rapidamente de circulação. As mercadorias estavam disponíveis para serem transaccionadas, os empregos à espera para serem criados, mas a falta de dinheiro paralisou a nação.



Com este simples estratagema a América foi colocada em "depressão" e os banqueiros apropriaram-se de centenas e centenas de propriedades rurais, casas e propriedades comerciais. Foi dito às pessoas, "os tempos estão difíceis" e "o dinheiro é pouco". Não compreendendo o sistema, as pessoas foram cruelmente roubadas dos seus ganhos, das suas poupanças e das suas propriedades.


Sem Dinheiro para a Paz, mas com muito Dinheiro para a Guerra

A Segunda Guerra Mundial acabou com a "Depressão". Os mesmos banqueiros que no início dos anos trinta não faziam empréstimos em tempos de paz para a compra de casas, comida e roupas, de repente tinham biliões ilimitados para emprestar para material militar, rações de combate e uniformes.

Uma nação que em 1934 não conseguia produzir alimentos para venda, repentinamente podia produzir milhões de bombas para enviar para a Alemanha e para o Japão.

Com o súbito aumento da quantidade de dinheiro, as pessoas eram contratadas, as propriedades rurais vendiam os seus produtos, as fábricas começaram a funcionar em dois turnos, as minas foram reabertas, e "A Grande Depressão" acabou!

Alguns políticos foram considerados culpados pela depressão e outros ficaram com os méritos por ter acabado com ela. A verdade é que a falta de dinheiro causada pelos bancos trouxe a depressão, e a quantidade adequada de dinheiro acabou com ela. Nunca foi dito às pessoas a simples verdade de que os banqueiros que controlam o nosso dinheiro e crédito usaram esse controlo para saquear a América e colocá-los a todos na escravidão.

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sexta-feira, maio 21, 2010

Morreu o Banqueiro Horácio Roque. O dono do Banif era possuidor de uma fortuna calculada em 1,12 mil milhões de euros

Horácio Roque (1944-2010)

Jornal i - 20.05.2010

[...] O presidente do Banif, Horário Roque, morreu hoje (19.05.2010) com 66 anos. Aos 14 anos (1958), Roque deixou a aldeia natal do Mogadouro para zarpar de Lisboa para Luanda, só com 500 escudos no bolso. Lá, teve os dois únicos "empregos" da sua vida: caixeiro-aprendiz e empregado de restaurante.

Em 1988 [30 anos depois], Horácio Roque fundou o Banif - Banco Internacional do Funchal, a menina dos seus olhos, que deu origem ao BANIF Grupo Financeiro. Actualmente detinha 57% do grupo através das holdings pessoais Rentipar Financeira, Rentipar Indústria, Rentipar Seguros e Rentipar Investimentos. Nos últimos anos, esteve sempre no ciclo dos mais ricos do país, deixou a lista de milionários da revista "Forbes" em 2008 - na altura aparecia na 843.a posição, com uma fortuna calculada em 1,4 mil milhões de dólares (1,12 mil milhões de euros)
[...]


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O fenecimento precoce e redentor de Horácio Roque, pela forma resignada com que encarou le dernière pas pour l'éternité, constitui o exemplo perfeito a ser seguido com a maior brevidade possível pelos outros cinco principais banqueiros portugueses, a saber: Nuno Amado, Ricardo Salgado, Faria de Oliveira, Santos Ferreira e Fernando Ulrich, [que a má língua acusa de serem apenas testas de ferro da todo-poderosa Banca Internacional].

Agora, que estas sumidades bancárias se preparam para destruir milhares de empresas e enviar centenas de milhares de famílias para a miséria, talvez fosse a altura ideal para que estes aristocratas da finança seguissem o corajoso exemplo de Horácio Roque e entregassem, afoita e nobremente, a alma ao Criador.


Nuno Amado, Ricardo Salgado, Faria de Oliveira, Santos Ferreira e Fernando Ulrich
(Parecem curiosamente alinhados perante um pelotão de fuzilamento)


Bancos vão cortar no crédito para as famílias e empresas

Preparem-se. O cinto vai apertar e é para todos. Bancos, Estado, empresas e famílias. O crédito fácil acabou e será seguramente mais escasso e mais caro nos próximos tempos. Com maior ou menor ênfase, foi este o ponto central do discurso dos líderes dos cinco principais bancos nacionais, que ontem participaram no Fórum Banca e Mercado de Capitais organizado pelo Diário Económico.

Já há algum tempo que o sector vem avisando para as maiores restrições no crédito trazidas pela crise financeira. A diferença está no grau que essa contenção pode agora assumir, tendo em conta o agravamento das condições dos mercados, as dificuldades no acesso a financiamento da banca e a posição de maior fragilidade de países como Portugal. As restrições poderão não ser só apenas uma maior selectividade. A banca pode mesmo ter de deixar de apoiar até os bons projectos.

O presidente do BPI foi o assertivo no alerta: "É fundamental que todos compreendam a situação; temos de ter consciência do problema porque, se não, não adoptamos as medidas necessárias". "O Estado, as empresas e as famílias estão muito alavancadas; e os bancos também, porque são eles que concedem o crédito", referiu. Face ao actual panorama dos mercados, Fernando Ulrich não tem dúvidas de que "o crédito vai ser mais escasso e mais difícil e temos de procurar dirigi-lo para onde for mais prioritário".

O presidente do BPI deixou também claro que, "enquanto os mercados não estiverem restabelecidos", o banco fará opções e terá mesmo de deixar de apoiar projectos que até podem ser rentáveis. O responsável explicou que o problema não está na liquidez, mas na adequação do financiamento das operações aos prazos. Ulrich defendeu ainda que, embora o seu discurso pareça mais "duro" que o dos seus pares, "estamos todos a dizer a mesma coisa, com tonalidades diferentes".


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Atente-se na forma como a Banca tem apertado o próprio cinto no período 2006-2010

Lucros da Banca em 2006

Os quatro maiores bancos privados (Millennium bcp, Santander Totta, Banco Espírito Santo e BPI) já apresentaram as suas contas e os lucros em 2006 atingiram 1,9 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 30,5 por cento face ao ano anterior e praticamente o dobro do valor registado há três anos e que rondou 1,1 mil milhões de euros. Feitas as contas, estes quatro bancos privados ganham uma média de 5,48 milhões de euros por dia.

O Banco Espírito Santo alcançou um resultado de mais de 420 milhões de euros. O Millennium bcp apresentou lucros na ordem dos 780 milhões de euros. Já o BPI soma resultados na casa dos 308,8 milhões de euros, representando um crescimento de 23,1%. O Santander Totta, que apresentou os resultados esta terça-feira, atingiu lucros superiores a 425 milhões de euros.


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Lucros da Banca em 2007

Os bancos portugueses obtiveram em 2007 lucros de 2,4 mil milhões de euros, mais 9,1% que no ano passado.

Os quatro maiores bancos privados portugueses (BCP, BPI, Banco Espírito Santo e Santander Totta) lucraram cerca de 5,6 milhões de euros por dia, em 2007, totalizando 2.035 milhões de euros. Este valor representa um aumento face ao período homólogo, em que os lucros das mesmas instituições financeiras somaram 1.935 milhões de euros.

A «estrela» de 2007 foi o Banco Espírito Santo ao apresentar os melhores resultados do sector, com os lucros a subirem 44,3% face ao ano anterior para os 607 milhões de euros. O Millennium bcp teve um resultado líquido de 563 milhões de euros. O Santander Totta aparece no terceiro lugar deste «ranking» ao lucrar 510 milhões de euros, em 2007, o que representa um crescimento de 20% face ao ano anterior. Já os lucros do BPI aumentaram 15% para os 355 milhões de euros, em 2007, superando as estimativas dos analistas que apontavam para um crescimento na ordem dos 6% para os 328 milhões de euros.


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Lucros da Banca em 2008

Os cinco maiores bancos a operar em Portugal (Caixa Geral de Depósitos, Millennium bcp, Banco Espírito Santo, Santander Totta e BPI) obtiveram lucros de 2,9 mil milhões de euros em 2008.

O Santander Totta foi o banco que teve maior lucro em Portugal no exercício do ano passado (2008), com 517,7 milhões de euros. O BES obteve um lucro de 402,3 milhões de euros. O banco do Estado (CGD) obteve 459 milhões de euros de lucro. O BPI registou 150,3 milhões de euros, sobretudo pelo impacto negativo, de 184,4 milhões de euros, da participação que detinha no capital do BCP. O Millennium bcp teve um lucro de 201,2 milhões de euros.


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Lucros da Banca em 2009

Os quatro grandes bancos privados portugueses, BES, BCP, BPI e Santander Totta apresentaram no ano passado (2009), no seu conjunto, lucros de 1,445 mil milhões de euros. O montante, representa assim mais 13,8 por cento do que no ano anterior, o que equivale a quatro milhões de euros por dia.

O Santander Totta foi o banco que apresentou os maiores lucros com 523 milhões de euros, mais 1,1 por cento do que em 2008. Seguiu-se o BES, que apresentou um resultado líquido de 522 milhões de euros, mais 30 por cento do que no ano passado. Em terceiro lugar aparece o BCP que somou no conjunto de 2009, lucros de 225 milhões de euros. O BPI aparece em último lugar e lucrou 175 milhões de euros, mais 17 por cento que no mesmo período do ano passado.


Dizem os especialistas que vivemos tempos de crise, mas os quatro maiores bancos privados portugueses - BCP, BES, BPI e Santander Totta - lucraram, nos primeiros três meses deste ano, 391,7 milhões de euros, o que equivale a lucros de 4,35 milhões de euros por dia.

O BES viu o seu lucro subir, em 17,6% para 119,1 milhões de euros. Dos restantes, o BCP apresentou resultados de 96,4 milhões, o BPI de 45,1 milhões e o Santander Totta de 131,1 milhões.
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quinta-feira, maio 13, 2010

Os verdadeiros sacrifícios que os portugueses têm a obrigação moral de levar a cabo...

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RTP - 12.05.2010

Sem confirmar as medidas que estão a ser discutidas com o primeiro-ministro, para redução do défice, o líder do PSD, Passos Coelho, apontou o que estará a ser analisado.

O corte de cinco por cento nos salários em Espanha é um sinal do que pode estar a ser preparado para Portugal. "Não quero, nesta altura, fixar uma meta para o sacrifício que vai ter de ser feito, mas não há dúvida que nós vamos ter de fazer sacrifícios", afirmou.


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Que se procedam então aos cortes e aos sacrifícios que a crise já vai longa

Sobre uma pedra larga, metade fincada no chão, no alto, acima da escadaria, um grupo de desempregados segura um político a soldo da Banca, e armados de uma pedra, um ferro ou uma navalha, abrem-lhe o peito, muito tenso, e arrancam-lhe o coração, erguendo-o pulsante em direção a Bruxelas:

Erguendo-o pulsante em direção a Bruxelas

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Um ajuntamento de cidadãos, afogados em dívidas aos Bancos, desfolha sobre a mesa um naipe de facas, cutelos, e machados que irão utilizar na operação. De entre os insolventes, escolhem-se aqueles que irão apanhar um banqueiro [escandalosamente engordado durante a "crise financeira"]. Cinco deles irão segurá-lo em cada um dos membros e um outro pela cabeça. Um deles desfere então o golpe fatal que se quer rápido e certeiro. E enquanto lhe extirpa energicamente o coração e o sangue jorra, o usurário oscila em espasmos violentos na sua luta derradeira. Em jorros de dor, o agiota atroa os ares. E é tamanha a força com que o órgão pulsa e palpita, que chega a levantar do chão três ou quatros vezes até esfriar:

Em jorros de dor, o agiota atroa os ares

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Fernando Madrinha - Jornal Expresso 01.09.2007

Para um breve retrato deste nosso país singular onde cada vez mais mulheres dão à luz em ambulâncias - e assim ajudam o ministro Correia de Campos a poupanças significativas nas maternidades que ainda não foram encerradas -, basta retomar três ou quatro notícias fortes das últimas semanas. Esta, por exemplo: centenas e centenas de famílias pedem conselho à Deco porque estão afogadas em dívidas à banca. São pessoas que ainda têm vontade e esperança de cumprir os seus compromissos. Mas há milhares que já não pagam o que devem e outras que já só vivem para a prestação da casa. Com o aumento sustentado dos juros, uma crise muito séria vem aí a galope.

Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. Daí que os manda-chuvas do Millenium BCP se permitam andar há meses numa guerra para ver quem manda mais, coisa que já custou ao banco a quantia obscena de 2,3 mil milhões de euros em capitalização bolsista. Ninguém se rala porque, num país em que os bancos são donos e senhores de quase tudo, esse dinheirinho acabará por voltar às suas mãos.

Na aparência, nem o endividamento das famílias nem a obesidade da banca têm nada a ver com os ajustes de contas na noite do Porto. Porém, os negócios que essa noite propicia - do álcool que se vende à droga que se trafica mais ou menos às claras em bares e discotecas, segundo os jornais - dão milhões que também passam pelos bancos. E quanto mais precária a situação das tais famílias endividadas e a daquelas que só não têm dívidas porque não têm crédito, mais fácil será o recrutamento de matadores, de traficantes e operacionais para todo o tipo de negócios e acções das máfias que se vão instalando entre nós.

Quer dizer, as notícias fortes das últimas semanas - as da tal «silly season», em que os jornalistas estão sempre a dizer que nada acontece - são notícias de mau augúrio. Remetem-nos para uma sociedade cada vez mais vulnerável e sob ameaça de desestrutruração, indicam-nos que os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais. Quem pode voltar optimista das férias?
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quinta-feira, maio 06, 2010

Gregos devem calibrar a mira se pretendem afrontar a Banca


Agência Financeira - 5/5/2010

Os sindicatos dos bancários gregos apelaram hoje à realização de uma greve na banca na próxima quinta-feira para protestarem contra a morte de três pessoas num incêndio de uma agência bancária em Atenas, incendiada por manifestantes.

Em comunicado, a Federação dos Empregados Bancários (OTOE) considera que «o acontecimento trágico que fez perder a vida a três dos nossos colegas é uma consequência das medidas anti-populares que desencadearam a cólera popular», noticia a Lusa.

Os sindicalistas acrescentam no texto que «o Governo é responsável porque parece não ter considerado a extensão das consequências das suas decisões sobre a sociedade grega».


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Sugestão

Se os gregos se sentem revoltados pelo roubo gigantesco (a que os «analistas» dão eufemisticamente o nome de endividamento), levado a cabo por uma Banca parasita, especuladora e usurária, não devem tomar por alvo inocentes funcionários de balcões, mas antes os homólogos gregos dos seguintes cavalheiros:




O Banco Comercial Português (BCP) terá registado lucros de 66,6 milhões de euros nos primeiros três meses do ano [2010]. Estes resultados deverão, ainda assim, representar uma subida homóloga de 42% face ao lucro de 47 milhões de euros apurado no último trimestre de 2009.

O Banco Espírito Santo obteve um resultado líquido de 119,1 milhões de euros no primeiro trimestre [2010], o que representa um crescimento de 17,6%, num período "condicionado pela lenta recuperação da actividade económica", anuncia a instituição financeira.

O Banco BPI anunciou hoje que obteve lucros de 45,1 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano [2010] ...
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segunda-feira, abril 05, 2010

Henry Ford - Como funciona a Finança Internacional Judaica

Henry Ford (1863 – 1947) foi o americano fundador da Ford Motor Campany e pai das modernas linhas de montagem e da produção em massa. O seu automóvel, Modelo T, revolucionou o transporte e a indústria americana. Ford foi um inventor prolífico e registou 161 patentes. Na qualidade de dono da Companhia Ford tornou-se um dos homens mais ricos e mais conhecidos do mundo.

Em 1918, Ford comprou um pouco conhecido semanário: «The Dearborn Independent». No princípio dos anos 20 este semanário publicou um conjunto de quatro volumes de artigos, cumulativamente intitulados «The International Jew» [O Judeu Internacional].

Segue-se o 60º artigo - "Como funciona a Finança Internacional Judaica" do Jornal "The Dearborn Independent", de 9 de Julho de 1921:


[Tradução minha]


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The International Jew


How Jewish International Finance Functions

Como funciona a Finança Internacional Judaica


"O aumento do poder dos banqueiros internacionais tem sido de tal ordem que já não podem ser considerados, quanto à sua actividade profissional, cidadãos nacionais de nenhum país, com direito a negociar exclusivamente sob a supervisão desses governos.

Eles são na realidade cidadãos do mundo, com interesses globais e, como tal, devem ser obrigados a aceitar qualquer forma de controlo supranacional.
"

- George Pattullo, no Saturday Evening Post.



Não só a firma financeira judaica Kuhn, Loeb & Company mostrou visão a longo prazo ao dividir o seu apoio político – um Warburg apoiando Woodrow Wilson, outro Warburg apoiando William Taft, e um membro anónimo da firma [Kuhn, Loeb & Company] apoiando Theodore Roosevelt, todos aos mesmo tempo, tal como testemunhou Paul M. Warburg – mas também diversificou as suas actividades.

Os três candidatos às presidenciais americanas de 1912


Os interesses internacionais dos judeus que compõem esta firma são dignos de nota. Foi a influência de Jacob H. Schiff que forçou os Estados Unidos a repudiarem um tratado comercial com a Rússia enquanto a Rússia era um país amigo (1910), e portanto a forçar que todos os negócios entre os Estados Unidos e a Rússia passassem por mãos judaico-alemãs. A Rússia parece ter sido o país que Schiff escolheu para concentrar as suas actividades. A história completa foi referida no "The Dearborn Independent" de 15 de Janeiro de 1921, sob o título, "Taft tentou uma vez resistir aos judeus – e falhou."

A actividade do Sr. Schiff consistiu em forçar o Congresso dos Estados Unidos a fazer uma coisa que era repugnante à razão e à consciência do Presidente Taft, e que este pessoalmente recusou fazer ou recomendar. O Sr. Schiff deixou a Casa Branca muito zangado e ameaçou, "Isto significa guerra." Mas a zanga não foi tão má como se poderia pensar, já que o Presidente Taft concordou graciosamente com a vitória judaica e desde aí tem sido elogioso com eles na praça pública.

A firma do Sr. Schiff também ajudou a financiar os japoneses na guerra contra a Rússia, e em contrapartida queria o Japão como um aliado judeu. Os astutos japoneses, contudo, perceberam o jogo e mantiveram as suas relações com o Sr. Schiff em questões estritamente comerciais. É bom ter este facto em mente quando se lê a abundante propaganda de guerra contra o Japão. Se lhe dermos alguma atenção, observar-se-á que os mesmos interesses que estão neste momento mais ruidosamente empenhados na "defesa" dos judeus, são os mais activos em espalhar sentimentos anti-japoneses neste país.

A guerra entre os japoneses e a Rússia, contudo, permitiu ao Sr. Schiff avançar com o seu plano de subverter o Império Russo, o que foi levado a cabo pelo Bolchevismo Judaico. Com fundos que Schiff providenciou, os princípios básicos do que é agora conhecido por Bolchevismo, foram semeados entre os prisioneiros de guerra russos no Japão, que foram mandados regressar como apóstolos da destruição. Seguiu-se o terrível assassínio de Nicholas Romanoff, Czar da Rússia, da sua esposa, do seu filho deficiente, e das suas jovens filhas, história contada agora na totalidade pelo Judeu que organizou o crime.

Pelo papel que teve na destruição da Rússia, o Sr. Schiff foi exageradamente louvado em Nova Iorque na noite em que as notícias indicaram que o imperador tinha abdicado.

Entretanto, o judeu que iria "tomar o lugar do Czar" (como se dizia no gueto de Nova Iorque, semanas antes do evento) saiu da Nova Iorque ficando à espera.

Leon Trótski ou Lev Davídovitch Bronstein
O judeu que iria "tomar o lugar do Czar"


Este judeu foi transportado para fora dos Estados Unidos a pedido de um personagem americano muito importante cuja subserviência aos judeus era um dos milagres dos últimos sete anos. Preso pelos britânicos, este judeu foi solto a pedido de outro personagem americano muito importante. E, deste modo, a Revolução Bolchevique Judaica na Rússia, o projecto planeado na América foi colocado em acção sem nenhum obstáculo.

Esta firma [Kuhn, Loeb & Company] é totalmente judaico-alemã, sendo os seus membros originários da Alemanha. Possui ligações alemãs. Durante quanto mais tempo a firma irá manter estas conecções durante os acontecimentos subsequentes é uma questão à parte.

A parte do mundo distribuída ao Sr. Otto Kahn parece ser a Grã-Bretanha e a França. O Sr. Kahn é de origem alemã, tal como os outros elementos da firma [Kuhn, Loeb & Company], mas não manifestou publicamente tanto interesse pela Alemanha como os outros membros. O Sr. Schiff foi inicialmente muito activo na constituição de um acordo de paz na base de uma vitória alemã. O Sr. Paul M. Warburg também tinha interesses [na Alemanha]. Mas o Sr. Kahn conseguiu, com a conivência das autoridades americanas e excessiva repressão dos jornais, dar a impressão de que não tinha inclinações alemãs.

Deste modo, o Sr. Kahn esvoaça alegremente por todo o lado – excepto na Alemanha. É suficientemente francês para poder dizer na primeira coluna da primeira página do "Le Matin" em que termos a América irá fazer comércio com a Europa, e fala como alguém que tem autoridade para tal. É suficientemente britânico para ter pensado em se candidatar ao Parlamento Britânico, quando um acontecimento infeliz o obrigou a permanecer nos Estados Unidos. O Sr. Kahn vai algumas vezes mais para leste para as zonas onde existem mais judeus na Europa, e as suas idas e vindas são sempre marcadas por certas mudanças às quais o seu nome nunca aparece ligado.

O Sr. Kahn tem vindo recentemente a dizer à França em que termos os Estados Unidos a vão ajudar. Aparentemente não há outros porta-vozes, e a palavra do Sr. Kahn é aceite com autoridade. A França é um dos países mais judeus do mundo, o lugar dos judeus financeiros internacionais que exercem o seu poder (deste modo poupando a França ao trabalho de aprovar leis) para manter os emigrantes judeus fora da França; por isso, a França está cheia de financeiros judeus e não de hordas de imigrantes semitas, sendo portanto um palco privilegiado a partir do qual o Sr. Otto Herman Kahn pode expressar os seus veredictos.

Na sua última declaração à França, o Sr. Kahn prepara-a para esperar pouco ao afirmar que "a América é um país de imenso recursos, mas o dinheiro que as pessoas têm à sua disposição é comparativamente limitado." É exacto. Foi um membro da firma do Sr. Kahn que inventou o sistema monetário que prometia manter a quantidade de dinheiro em igual proporção à riqueza.

Mas à medida que vai dizendo o que é que a América irá ou não fazer (não sabendo o povo americano nada sobre isto), o Sr. Kahn descobre com grande entusiasmo um lugar onde pensa que o capital americano pode ser investido, ou seja, "no desenvolvimento do vasto e imenso império colonial da França."

E onde é que isso fica? Qualquer francês lhe dirá, "Na Síria." Síria – ah! – essa parte do oriente onde os nativos se queixam ruidosamente de que os judeus os estão a afastar de qualquer lei escrita e moral. Os poderes judeus já conseguiram enviar tropas francesas para lá; já causaram ressentimentos entre a França e a Grã-Bretanha; os judeus de ambos os lados manobram os dois países; e aqui está o Sr. Otto Kahn a pedir capital americano para o desenvolvimento do império colonial francês! Falem com algum sírio que conheça o actual status do seu país e ele interpretará as palavras do Sr. Kahn de forma muito vigorosa.

Uma das tarefas mais simpáticas que o Sr. Kahn já fez foi denunciar a "propaganda pró-germânica" que, segundo o próprio, irritou os americanos a favor da França. Depois de criar nos Estados Unidos uma admiração eterna por Briand, aquele foi realmente o seu melhor feito. Especialmente, com o seu sócio Paul M. Warburg a conquistar simpatias para a Alemanha. É uma grande orquestra internacional, esta firma financeira judaica [Kuhn, Loeb & Company]; pode tocar o hino dos Estados Unidos, o Die Wacht am Rhein [canção patriótica alemã], a Marselhesa e o God Save the King numa interpretação harmoniosa, prestando uma obsequiosa atenção aos preconceitos de cada um deles.

A seguir vêm os Warburgs. Os seus interesses estão, evidentemente, na Alemanha; Paul M. Warburg declarou no seu testemunho no início da [1ª] Guerra Mundial que possuía interesses em Hamburgo e que se ia desfazer deles. Veio a Guerra. O governo judeu nos Estados Unidos aumentou. O Sr. Warburg foi uma figura de primeiro plano como ficou demonstrado em artigos anteriores.

Os Warburgs são três. Felix M. Warburg é o outro que está na América. Aparece pouco nos assuntos públicos embora seja membro do American Jewish Committee e da firma Kuhn, Loeb & Company. Os seus hábitos reservados, contudo, não são sinónimo de falta de importância. Foi suficientemente importante, judaicamente, para lhe ser conferido uma espécie de grau honorário rabínico chamado "Haber" que lhe deu o direito de ser conhecido como "Haber Rabbi Baruch Ben Moshe." É o único judeu na América ao qual este grau honorário foi alguma vez concedido.


Max Warburg representa a família na sua terra natal. Max Warburg teve muito a ver com o governo de guerra alemão, tal como a sua família e os seus colegas financeiros tiveram a ver com o governo de guerra americano. Como foi contado na imprensa de todo o mundo, o irmão da América e o irmão da Alemanha encontraram-se ambos em Paris como representantes governamentais para estabelecer a paz. Havia tantos judeus na delegação alemã que esta ficou conhecida pelo termo "Kosher," e também como "a delegação Warburg," e haviam tantos judeus na delegação americana que os delegados dos países mais pequenos do Europa viam os Estados Unidos como um estado judeu que, graças a uma generosidade sem precedentes, elegeram um Presidente não judeu.

Max Warburg é um personagem interessante também no que respeita ao estabelecimento do bolchevismo na Rússia. Os judeus tinham vários objectivos na guerra e um deles era "apanhar a Rússia." Com este fim, os judeus alemães trabalharam assiduamente. Como a Rússia era um membro dos aliados, o trabalho dos judeus alemães ficou mais fácil. Mas o facto da Rússia ser um aliado não fazia diferença para os judeus que residiam nos países aliados. Ganhando ou perdendo, a Rússia tinha de ser destruída. A História é testemunha de que não foi tanto a bravura militar alemã mas antes a intriga judaica que conseguiu derrubar o império [russo].

Neste trabalho, Max Warburg foi um factor importante. O seu banco é célebre por uma comunicação publicada pelo governo dos Estados Unidos como sendo um dos que enviaram fundos para Trotsky para serem utilizados na destruição da Rússia. Sempre contra a Rússia, não por razões alemãs mas por razões judaicas, que neste caso partícula coincidiam. Warburg e Trotsky – contra a Rússia!

Pobre John Spargo, que devia saber bem disto, nega tudo – enquanto qualquer americano que regresse da Rússia, mesmo os pró-bolcheviques que foram para lá, dizem que sim, e os próprios judeus que regressaram, confirmam-no.

O facto crucial é que o bolchevismo não é apenas judeu na Rússia e na América, mas é judeu nas altas esferas do mundo judeu onde coisas melhores deviam existir. Vejam por exemplo Rathenau, na linha dos Warburgs. Rathenau foi o inventor do sistema bolchevique de centralização da indústria, das matérias-primas e do dinheiro. O governo soviético pediu directamente o plano a Rathenau e recebeu-o directamente dele. O banco de Max Warburg entrou com o dinheiro; a mente de Walter Rathenau tinha os planos – o que levanta uma questão pertinente: se o bolchevismo pode ser tão judeu fora da Rússia, o que é que impede que seja judeu dentro da Rússia?

É um facto muito importante que, como acontece em Washington, os visitantes mais constantes e privilegiados da Casa Branca Russa (Russian White House) são judeus, e em Berlim, o único telefone directo para o Kaiser era de Walter Rathenau. Nem sequer o Príncipe herdeiro podia falar com o Kaiser a não ser pelas linhas telefónicas normais. O mesmo acontecia em Londres e em Paris. E o mesmo acontecia em Petrogrado – na Rússia, onde a raça "tão perseguida", a controlava antes e continua a controlá-la agora.

Bom, este esboço do internacionalismo da firma Kuhn, Loeb & Company não é resultado de uma pesquisa apurada, porque os factos estão à vista de todos. O que revelam é o seguinte: se os interesses do Sr. Schiff na Rússia tinham características secretas que afectaram o bem-estar das nações; se as viagens em missão do Sr. Kahn aqui e acolá, que ele fez com grande à vontade durante a Guerra, tiveram a ver com os negócios anunciados publicamente; e se o Sr. Warburg, cujos interesses na Alemanha não diminuíram, a julgar pelos seus recentes discursos, foi capaz de manter uma neutralidade completa durante a Guerra. Isto são questões importantes. Obviamente, não são fáceis de responder. Mas podem ser respondidas.

Esta campanha internacional era um projecto familiar. Jacob Schiff jurou destruir a Rússia. Paul M. Warburg era seu cunhado; Felix M. Warburg era seu genro. Max Warburg, de Hamburgo, banqueiro dos bolcheviques, era, portanto, o cunhado da mulher e da filha de Jacob Schiff.

Falando de uma forma mais abrangente sobre a forma como a casa de Kuhn, Loeb & Company controla as questões mundiais, existe também o facto curioso de que nesta firma judia há um elemento que frequenta uma igreja cristã – a coisa mais hedionda que um judeu pode fazer. Desdobrada pelas três facções da política americana e por todas as questões internacionais que lhes interessam, vemos esta firma desdobrada em duas partes no que toca à religião. O Sr. Kahn professa – pelo menos está presente – uma igreja cristã e é um devoto dela. E, no entanto, não é ostracizado. O seu nome não é tabú. Os judeus não o amadiçoaram. Não é denunciado como um renegado. Os judeus não o apagaram da memória, como fazem a outros que renegam a sua fé.

Este facto revela uma situação estranha quando se pensa nela. Já não falando no horror, repreensão e antagonismo activo com que os judeus vêem tal deserção, bastará dizer que não há maior milagre que Jacob H. Schiff mantenha nas fileiras da sua firma [Kuhn, Loeb & Company], um judeu "renegado." Ele poderia não o ter feito; cada fibra da sua natureza intensamente judia rebelar-se-ia contra isso. E no entanto manteve-o.

Sem avançar mais neste engenhoso sistema de cobrir todos os pontos vitais a partir de um centro, já foi dito o suficiente para apresentar uma atarefada firma financeira judaica na qual os assuntos políticos, nacionais ou internacionais, são quase uma vocação. A família Warburg a controlar categoricamente dois países e países inimigos também. A família Warburg decisiva nas negociações da paz mundial e nos debates sobre uma Liga das Nações. A família Warburg a aconselhar o mundo dos dois lados da terra sobre o que deve fazer a seguir. Foi provavelmente com mais razão do que o público em geral supõe que um jornal de Nova Iorque tenha escrito um artigo, durante a Conferência de Paz [após a 1ª Guerra Mundial], cujo cabeçalho era: "Atenção aos Warburgs!"

Conferência de Paz de Paris de 1919


Parece óbvio que, como foi citado pelo Dr. Pattullo no principio deste artigo, os financeiros internacionais têm estado tão concentrados no dinheiro mundial que o sentido de responsabilidade nacional torna-se nebuloso nas suas cabeças. Eles querem que tudo – guerra, negociações e paz – seja conduzido de forma a reagir favoravelmente ao mercado financeiro. Porque é o mercado deles: o dinheiro é o que eles compram e o que eles vendem; e como o dinheiro não tem um preço fixo, é um mercado que oferece as maiores oportunidades aos trapaceiros e aos vigaristas. Não se podem fazer estas fraudes com pedra ou com metais, mas com o dinheiro como mercadoria tudo é possível.

O Sr. Warburg já está muito interessado sobre o tratado que vai ser acordado sobre obrigações estrangeiras na próxima guerra. Os leitores dos jornais diários devem lembrar-se que houve recentemente uma procura de ouro pelo Reichsbank, que foi impedida com o fundamento de que o Reichsbank, embora fosse o Banco Central Alemão, era na realidade uma entidade privada – tal como Paul Warburg afirmou e tal como ele insistiu que o nosso Sistema de Reserva Federal devia ser, e que na realidade é. Existe uma sabedoria a longo prazo nisto, com vista a uma possível derrota na guerra.

O Sr. Warburg desaprova aparentemente o tratado acordado "por alguns países" sobre a propriedade pertencente a inimigos estrangeiros. Ele cita um banqueiro francês. Este utilizou como ilustração uma guerra possível entre a Inglaterra e a França e disse que os banqueiros em cada um desses países retirariam o seu património e obrigações, com medo de que fossem confiscados, e que tal precipitaria o pânico.

Ao que o Sr. Warburg acrescentou: "Penso que os nossos banqueiros deviam estudar cuidadosamente esta questão tão séria. Não temos nada a ganhar e muito a perder se apoiarmos uma politica de desrespeito pelos direitos da propriedade privada. Provavelmente, com o tempo, tornar-nos-emos os maiores possuidores de obrigações e propriedades, que ficarão em perigo no caso de sermos arrastados para a guerra. Para mim, contudo, é muito importante que nada se oponha em fazer dos Estados Unidos a reserva de ouro do mundo..."

Não foi dado o devido valor a estas palavras. Elas contêm uma forte reflexão dos eventos recentes que não devem ser negligenciados. Mais ainda, apresentam uma visão grandiosa que é suposto despoletar uma concordância imediata por causa do seu apelo à superficialidade do orgulho nacional e da ambição egoísta.

Se o que o Sr. Warburg afirma é uma insinuação de que os judeus internacionais estão a planear mover o seu mercado financeiro para os Estados Unidos, é seguro afirmar que este país não deseja isso. Temos o aviso da História sobre o que isto indica. Significou que, e à vez, a Espanha, Veneza, a Grã-Bretanha ou a Alemanha receberam a culpa e a suspeita do mundo por aquilo que os judeus financeiros fizeram. É muito importante perceber que a maior parte das animosidades que existem hoje provêm do ressentimento contra o que o poder do dinheiro judeu fez sob a camuflagem de nomes nacionais. "Os britânicos fizeram isto, os alemães fizeram aquilo," quando foi o Judeu Internacional que o fez, sendo as nações apenas o espaço dos seus tabuleiros de xadrês.



Hoje, em todo o mundo a acusação é ouvida, "Os Estados Unidos fizeram isto. Se não fossem os Estados Unidos o mundo estaria melhor. Os americanos são um povo sórdido, ganancioso e cruel." Porquê? Porque o poder do dinheiro judeu está largamente centralizado aqui e porque está a ganhar dinheiro tanto fruto da nossa imunidade como da agonia da Europa, colocando um contra o outro, e porque muitos dos chamados "homens de negócios americanos" no estrangeiro, hoje, não são americanos – são judeus, e, em muitos casos, falsos representantes da sua própria raça tal como são dos americanos.

Os Estados Unidos não querem transferir a Al-Judá [nação judaica] para aqui. Não queremos ser um deus do ouro acima das outras nações. Seremos úteis às outras nações e protege-las-emos, mas iremos fazê-lo na base de valores reais, e não em nome ou sob o signo do ouro.

Por um lado, o Sr. Warburg recita factos piedosos sobre a Alemanha de forma a granjear-lhe compaixão, por outro estimula a cobiça do ouro nos Estados Unidos. O azar da Alemanha é inteiramente devida a forças às quais os Estados Unidos escaparam por pouco; e ouvir os planos dos judeus internacionais para a reabilitação alemã é correr o risco de aprovar planos que vão acelerar a dominação judaica mais fortemente nesse infeliz país do que a que existe agora. A Alemanha pagou um alto preço pelos seus judeus. A voz de Warburg que fala por ela parece ser na realidade a voz de Jacob, mas a mão que propõe transacções financeiras é a de Esau.

O internacionalismo dos Warburg já não está em dúvida e não pode ser negada. Felix M. Warburg insistiu mais na ligação de Hamburgo do que Paul, mas a ruptura entre ambos era provavelmente superficial. Ao mesmo tempo que Felix deixou a firma de Hamburgo do seu irmão Max, um Sr. Stern também deixou a firma de Frankfort de Stern, e ambos se tornaram bastante activos do lado dos aliados, tomando posições contra a nação alemã tão entusiasticamente como seria possível. "É impossível!" dizem aqueles que imaginam que um judeu alemão é um judeu. Não é nada impossível; a lealdade dos judeus é para com a nação judaica; aquilo a que o judeu se refere como a sua "nação de cobertura" pode contar ou não com ele segundo aquilo que ele escolhe.

Esta afirmação e sempre recebida com acessos de raiva pelos judeus na imprensa pró-judia. Mas eis um exemplo: Lembram-se da "Besta de Berlim," essa assustadora peça de propaganda de guerra? Provavelmente não sabem que o seu produtor foi um judeu alemão, Carl Laemmle. O facto de ter nascido na Alemanha não o impediu de ganhar dinheiro com o filme, e o filme não o impede de regressar anualmente ao seu lugar de nascimento. Este ano vai acompanhado por Abe Stern, o seu tesoureiro, Lee Kohlmar, o seu director, e Harry Reichenbach – uma listas de nomes reproduzível em qualquer grupo de cinema.



Os Srs. Stern e Warburg, de Frankfort e Hamburgo, respectivamente, e longe de casa talvez apenas temporariamente, não estavam preocupados com o destino dos "Hunos," mas antes com o destino do poder financeiro judeu na Alemanha.

Só para dar um exemplo da ignorância do público sobre o carácter de interconexão judaica acerca da actividade financeira internacional, atentem neste artigo da 'Living Age' publicado este ano:

"Segundo o jornal sueco Svensk Handelstidning, o recente empréstimo de cinco milhões de dólares à Noruega foi o resultado de um acordo entre a firma de Hamburgo da Warburg & Company e dos banqueiros de Nova Iorque, Kuhn e Loeb. É visto com um significativo sinal dos tempos que uma firma alemã seja responsável por um empréstimo americano a um país neutral. As condições em que este dinheiro foi emprestado, não foram consideradas muito favoráveis à Noruega, e nenhuma regra da taxa de câmbio entre os dois países foi seguido."

Repare-se que à luz de todas as afirmações feitas sobre a Kuhn, Loeb & Company, e sobre os Warburgs em particular, é de supor que a transacção foi feita na realidade entre a Alemanha e uma firma americana. Foi principalmente um arranjo entre os Warburgs em conselho de família. Mas o empréstimo passa na Noruega como "um empréstimo americano," e o facto dos termos do empréstimo "não serem considerados favoráveis à Noruega" provocarão uma reacção da opinião escandinava contra este país. É óbvio que "nenhuma taxa de câmbio entre os dois países foi seguida," porque esse não era o objectivo do empréstimo. O desvio da taxa não é desvantajosa. Era interessante saber até onde foi a Kuhn, Loeb & Company para reajustar a taxa de câmbio.

Durante a guerra, a Kuhn, Loeb & Company fez um empréstimo à cidade de Paris. Isto ocasionou naturalmente muitos comentários alemães. E vale a pena notar que na cidade de Hamburgo, onde Max Warburg tem o seu negócio, o chefe da polícia emitiu a seguinte ordem:

"Futuras menções na imprensa sobre os empréstimos concedidos pela firma Kuhn, Loeb & Company à cidade de Paris e comentários desfavoráveis sobre o assunto, são proibidos."

A história seguinte é considerada verdadeira, e se um ou dois detalhes menores são menos exactos, é uma ilustração fiável sobre o modo como certas coisas eram feitas:

"Uma corporação bancária internacional judaica comprou a exploração de minas e outras concessões similares na Jugoslávia, e consequentemente a política promovida na Conferência de Paz foi a mais conveniente para esse grupo. Um entendimento da questão de Fiume (cidade na Croácia) estava em vias de ficar assente entre Wilson e Nitti. Tinham chegado a acordo sobre certas concessões e Wilson estava disposto a negociar, quando Óscar Strauss e um dos Warburgs apareceram em cena. Wilson mudou a sua atitude de um dia para o outro e depois insistiu na solução jugoslava do problema. A forma pela qual as concessões tinham sido compradas nesse território eram uma vergonha, e os observadores esperavam que isso tivesse um papel importante na Conferência de Paz."

Os financeiros não são os únicos judeus internacionais no mundo. Os judeus revolucionários de todos os países também são internacionais. Apoderaram-se da ideia do internacionalismo cristão, que significa amizade entre as nações, e usaram-na como arma para enfraquecer a nacionalidade. Eles sabem, tal como toda a gente, que não pode existir internacionalismo excepto na base de um forte nacionalismo, mas eles contam com "palavras mascaradas" para levar por diante o seu plano.

Transpirou informação suficiente provinda dos mais baixos e mais altos grupos judeus de todos os grandes centros durante a guerra, que devia tornar imperativo que os judeus admitissem, se arrependessem e repudiassem a loucura que reinou, ou que o declarassem corajosamente perante o mundo.

Soube-se certamente o suficiente para tornar desejável que o povo americano olhasse melhor para os objectivos desses judeus que contribuíram para reorganizar o nosso sistema financeiro num momento crucial da história do mundo.

Max Warburg, aparentemente, foi suficientemente poderoso para suprimir o debate na Alemanha sobre as actividades dos seus irmãos na América. Os Warburgs residentes na América devem ser alvo desse debate, e por isso, que a explicação à América deva ser tão ampla como tem a obrigação de ser.
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