Henry Ford (The Dearborn Independent, 22 Maio de 1920):
«Existe no mundo de hoje, ao que tudo indica, uma força financeira centralizada que está a levar a cabo um jogo gigantesco e secretamente organizado, tendo o mundo como tabuleiro e o controlo universal como aposta. As populações dos países civilizados perderam toda a confiança na explicação de que «as condições económicas» são responsáveis por todas as mudanças que ocorrem. Sob a camuflagem da «lei económica» muitíssimos fenómenos foram justificados, os quais não se deveram a nenhuma lei económica a não ser a do desejo egoísta humano operado por meia dúzia de homens que têm o objectivo e o poder de trabalhar a uma vasta escala com nações como vassalas.»
«(...) Aquilo a que chamamos capital aqui na América é normalmente dinheiro usado na produção, e referimo-nos de forma errada ao fabricante, ao gerente do trabalho, ao fornecedor de ferramentas e empregos – referimo-nos a ele como o "capitalista". Mas não. Ele não é o capitalista no verdadeiro sentido do termo. Porque, ele próprio tem de ir ao capitalista pedir o dinheiro que precisa para financiar os seus projectos. Existe um poder acima dele – um poder que o trata muito mais duramente e o controla de uma maneira mais implacável do que ele alguma vez se atreveria a fazer com o trabalho. Essa, na verdade, é uma das tragédias dos nossos tempos, que o "trabalho" e o "capital" lutem um com o outro, quando as condições contra as quais cada um deles protesta, e com as quais cada um deles sofre, não está ao seu alcance o poder para o remediar, a não ser que arranjassem uma forma de arrancar à força o controlo mundial de um grupo de financeiros internacionais que forjam e controlam estas condições.»
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Quem tem nas mãos o monopólio do poder financeiro mundial? Quem tem o poder de criar «Crises Financeiras» a nível global, simplesmente com malabarismos contabilísticos de dinheiro que criam do nada, e empobrecer centenas de milhões de pessoas (ao mesmo tempo que os avanços tecnológicos nos permitem multiplicar a produção de bens)? Quem são estas sanguessugas que nos andam a destruir? E de que forma é que as podemos esmagar?
Portugal - Milhares contra austeridade nas principais cidades do País - Em Lisboa, milhares de pessoas já estão a caminho da Praça de Espanha e no Porto são também milhares os que desfilam na Avenida dos Aliados contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, num protesto que também vai decorrer noutras 40 cidades portuguesas.
Bélgica - Uma manifestação contra a austeridade em Bruxelas juntou hoje cerca de cem mil pessoas e acabou com confrontos entre manifestantes e a polícia.
França - Milhares de pessoas manifestaram-se, este sábado, em Paris contra as medidas de austeridade do governo francês, uma acção organizada por sindicatos e associações que conseguiram realizar trinta protestos simultâneos em diversas cidades francesas como Toulouse, Bordéus e Estrasburgo.
Espanha - Milhares de pessoas manifestaram-se, sábado, em várias cidades espanholas contra a austeridade e a miséria, num protesto em que a classe política foi acusada de "corrupta".
Itália - Manifestantes e policias enfrentaram-se neste sábado durante protestos contra a austeridade nas cidades italianas de Roma, Turim e Veneza…
Alemanha - Milhares de alemães e italianos manifestaram-se hoje, sábado, contra os planos de austeridade dos respectivos governos.
Holanda - Haia - Manifestação contra cortes nas despesas sociais. O governo holandês, que tem sido um dos mais extremados defensores da política de austeridade, decidiu esta semana suspender um novo plano de cortes nas despesas sociais, no montante de 4.300 milhões de euros. Esta suspensão deve-se ao facto da Holanda ter entrado em recessão pelo segundo ano consecutivo.
Grécia - Milhares de gregos manifestam-se contra a austeridade. Os manifestantes concentraram-se na Praça Syntagma, junto ao Parlamento, em Atenas, para contestar a existência de um milhão e meio de desempregados no país e de meio milhão de trabalhadores que não recebem salário há vários meses.
Inglaterra - Londres: Baixos salários geram grande manifestação. Pelo menos 80 mil pessoas manifestaram-se hoje em Londres contra os baixos salários e os cortes na despesa pública para diminuir o défice britânico… O Governo britânico já assegurou que a austeridade deve continuar para equilibrar as contas públicas e que não pode aumentar os salários no setor público.
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Henry Ford (1863 – 1947) foi o americano fundador da Ford Motor Campany e pai das modernas linhas de montagem e da produção em massa. O seu automóvel Modelo T revolucionou o transporte e a indústria americana. Ford foi um inventor prolífico e registou 161 patentes. Na qualidade de dono da Companhia Ford tornou-se um dos homens mais ricos e conhecidos do mundo.
Em 1918, Ford comprou um pouco conhecido semanário: «
The Dearborn Independent». No princípio dos anos 20 este semanário publicou um conjunto de quatro volumes de artigos considerados anti-judaicos, cumulativamente intitulados «
O Judeu Internacional» - «The International Jew».
Segue-se um excerto do primeiro artigo [The Dearborn Independent, 22 Maio de 1920]:
«Existe no mundo de hoje, ao que tudo indica, uma força financeira centralizada que está a levar a cabo um jogo gigantesco e secretamente organizado, tendo o mundo como tabuleiro e o controlo universal como aposta. As populações dos países civilizados perderam toda a confiança na explicação de que «as condições económicas» são responsáveis por todas as mudanças que ocorrem. Sob a camuflagem da «lei económica» muitíssimos fenómenos foram justificados, os quais não se deveram a nenhuma lei económica a não ser a do desejo egoísta humano operado por meia dúzia de homens que têm o objectivo e o poder de trabalhar a uma vasta escala com nações como vassalas.
Embora qualquer coisa possa ser nacional, hoje ninguém acredita que a finança seja nacional. Ninguém acredita hoje que a finança internacional esteja em competição. Existem algumas instituições bancárias independentes, mas poucas verdadeiramente autónomas. Os grandes senhores, os poucos cujos espíritos abarcam claramente o plano em toda a sua extensão, controlam numerosos bancos e companhias fiduciárias, e um é usado para isto e outro usado para aquilo, mas não existe antagonismo entre eles, não sancionam os métodos uns dos outros, não há competição nos interesses do mundo dos negócios. Existe tanta concordância nas políticas das principais instituições bancárias de cada país como existe nas várias secções do Serviço Postal dos Estados Unidos – e pela mesma razão, são operadas pelas mesmas fontes e com os mesmos objectivos.
«...»
Certamente, as razões económicas já não conseguem explicar as condições em que o mundo se encontra hoje em dia. Nem sequer a explicação usual da "crueldade do capital". O capital tem-se esforçado como nunca para ir ao encontro das exigências do trabalho, e o trabalho chegou ao extremo de obrigar o capital a novas concessões – mas qual é a vantagem para cada um deles? O trabalho tem até agora acreditado que o capital era o céu por cima dele, e tem feito o céu recuar, mas vejam, existe um céu ainda mais alto que nem o capital nem o trabalho se deram conta nas suas lutas um com o outro. Esse céu ainda não recuou até agora.
Aquilo a que chamamos capital aqui na América é normalmente dinheiro usado na produção, e referimo-nos de forma errada ao fabricante, ao gerente do trabalho, ao fornecedor de ferramentas e empregos – referimo-nos a ele como o "capitalista". Mas não. Ele não é o capitalista no verdadeiro sentido do termo. Porque, ele próprio tem de ir ao capitalista pedir o dinheiro que precisa para financiar os seus projectos. Existe um poder acima dele – um poder que o trata muito mais duramente e o controla de uma maneira mais implacável do que ele alguma vez se atreveria a fazer com o trabalho. Essa, na verdade, é uma das tragédias dos nossos tempos, que o "trabalho" e o "capital" lutem um com o outro, quando as condições contra as quais cada um deles protesta, e com as quais cada um deles sofre, não está ao seu alcance o poder para o remediar, a não ser que arranjassem uma forma de arrancar à força o controlo mundial de um grupo de financeiros internacionais que forjam e controlam estas condições.
Existe um super-capitalismo que é totalmente sustentado pela ficção de que o ouro é riqueza. Existe um super-governo que não é aliado de governo nenhum, que é independente de todos eles, e que, no entanto, tem as suas mãos em todos eles. Existe uma raça, uma parte da humanidade, que ainda nunca foi recebida como uma parte bem-vinda, e que teve sucesso em alcandorar-se a um lugar de poder que a mais orgulhosa raça de gentios nunca reivindicou – nem sequer em Roma nos tempos do seu mais poder orgulhoso. Há uma convicção crescente nos homens de todo o mundo de que a questão laboral, a questão dos salários e a questão da terra não pode ser solucionada antes deste assunto de um governo super-capitalista internacional estar resolvido.
"Os despojos pertencem ao vencedor" diz um velho ditado. E, de certo modo, é verdade que se todo este poder de controlo foi adquirido e mantido por uns poucos homens de raça judia, então ou eles são super-homens contra quem é inútil resistir, ou são homens comuns a quem o resto do mundo tem permitido obter um grau de poder indevido e perigoso. A não ser que os judeus sejam super-homens, os não-judeus devem culpar-se a si mesmos pelo que tem sucedido, e devem procurar uma rectificação com uma análise da situação e um exame justo das experiências de outros países.»
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Palavras do senador e candidato a presidente norte-americano
Barry Morris Goldwater (1909 – 1998) - (Barry Goldwater, With No Apologies, page 231):
"Uma organização em mãos privadas, a Reserva Federal (banco central norte-americano) não tem nada a ver com os Estados Unidos."
"A maior parte dos americanos não compreende de todo a actividade dos agiotas internacionais. Os banqueiros preferem assim.
Nós reconhecemos de uma forma bastante vaga que os Rothschildse e os Warburgs da Europa e as casas de J. P. Morgan, Kuhn, Loeb e Companhia, Schiff, Lehman e Rockefeller possuem e controlam uma imensa riqueza. A forma como adquiriram este enorme poder financeiro e o empregam é um mistério para a maior parte de nós.
Os banqueiros internacionais ganham dinheiro concedendo crédito aos governos. Quanto maior a dívida do Estado político, maiores são os juros recebidos pelos credores. Os bancos nacionais da Europa são na realidade possuídos e controlados por interesses privados."