quinta-feira, outubro 31, 2013

Num Estado completamente sequestrado por uma Máfia Financeira assassina, só a ação direta dos cidadãos contra os criminosos poderá libertar Portugal e os portugueses



Na imagem acima, jaz o corpo de

um banqueiro ladrão (são todos),
ou
um governante corrupto que coloca o País à disposição da Banca,
ou
um procurador-geral da República que trava investigações aos graúdos,
ou
um deputado a soldo que vota sempre a favor de interesses privados,
ou
um patrão ou um gestor, cujas empresas prosperam com os favores do Estado,
ou
um legislador (de um grande escritório de advogados) subornado,
ou 
um comentador mediático pago para mentir descaradamente
que
foi apanhado e justiçado por um grupo de cidadãos, ligados pelas redes sociais, com pouco a perder e resolutamente dispostos a aniquilar a Máfia que está a dominar e a saquear o País, e a enviar milhões de portugueses para a miséria, a fome e a morte.



Código Civil - Artigo 336.º - (Ação direta)

1. É lícito o recurso à força com o fim de realizar ou assegurar o próprio direito, quando a ação direta for indispensável, pela impossibilidade de recorrer em tempo útil aos meios coercivos normais, para evitar a inutilização prática desse direito, contanto que o agente não exceda o que for necessário para evitar o prejuízo. 2. A ação direta pode consistir na apropriação, destruição ou deterioração de uma coisa, na eliminação da resistência irregularmente oposta ao exercício do direito, ou noutro ato análogo.



Código Penal Português - Artigo 32º - Legítima defesa

Constitui legítima defesa o facto praticado como meio necessário para repelir a agressão atual e ilícita de interesses juridicamente protegidos do agente ou de terceiro.


Código Penal Português - Artigo 31º - Exclusão da ilicitude

2 - Nomeadamente, não é ilícito o facto praticado: a) Em legítima defesa; b) No exercício de um direito;


Código Penal Português - Artigo 34º - Direito de necessidade

Não é ilícito o facto praticado como meio adequado para afastar um perigo actual que ameace interesses juridicamente protegidos do agente ou de terceiro, quando se verificarem os seguintes requisitos: b) Haver sensível superioridade do interesse a salvaguardar relativamente ao interesse sacrificado; e c) Ser razoável impor ao lesado o sacrifício do seu interesse em atenção à natureza ou ao valor do interesse ameaçado.


Código Penal Português - Artigo 308º - Traição à pátria

Quem, por meio de violência, ameaça de violência, usurpação ou abuso de funções de soberania: a) Tentar separar da Mãe-Pátria, ou entregar a país estrangeiro ou submeter à soberania estrangeira, todo o território português ou parte dele; ou b) Ofender ou puser em perigo a independência do País; é punido com pena de prisão de 10 a 20 anos.


Código Penal Português - Artigo 235.º - Administração danosa 

1 - Quem, infringindo intencionalmente normas de controlo ou regras económicas de uma gestão racional, provocar dano patrimonial importante em unidade económica do sector público ou cooperativo é punido com pena de prisão até cinco anos ou com pena de multa até 600 dias.


Código Penal Português - Artigo 335º - Tráfico de influência

Quem, por si ou por interposta pessoa, com o seu consentimento ou ratificação, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro, vantagem patrimonial ou não patrimonial, ou a sua promessa, para abusar da sua influência, real ou suposta, com o fim de obter de entidade pública encomendas, adjudicações, contratos, empregos, subsídios, subvenções, benefícios ou outras decisões ilegais favoráveis, é punido com pena de prisão de 6 meses a 5 anos, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.


*****************************************


Massacre do Dia de São Valentim em Chicago
A 14 de Fevereiro de 1929, foram abatidos 7 mafiosos da quadrilha chefiada por Bugs Moran


Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa.

Um povo está a utilizar a violência de uma forma justa quando utiliza a força, porque sonegado de todas as entidades que o deveriam defender contra a Máfia do Dinheiro, acolitada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, e cujos roubos financeiros descomunais destroem famílias, empresas e a economia de um país inteiro.

Num país em que os políticos, legisladores e comentadores mediáticos estão na sua esmagadora maioria a soldo do Grande Dinheiro, só existe uma solução para resolver a «Crise»... Somos 10 milhões contra algumas centenas de sanguessugas... e não há buracos suficientes para elas se esconderem...


*****************************************


Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007:

[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]

segunda-feira, outubro 28, 2013

Depois de provada e comprovada a inutilidade completa das manifestações (e do voto em eleições), é tempo dos portugueses avançarem para soluções mais assertivas…



Um conhecido banqueiro português tenta simular, sem sucesso, algum embaraço, quando se descobre que boa parte das gorduras do Estado, contra as quais ele tanto se alvoroçou, estavam, afinal, a enchumaçar-lhe o bandulho.


Jornal PÚBLICO (16.04.2010): Vaz Guedes diz que falência do Banco Privado Português (BPP) custa mais de 700 milhões ao Estado.


DN – Economia (25.10.2011): Injecções de dinheiro no Banco Português de Negócios (BPN) ascendem a 8,5 mil milhões.


Diário Económico (26.10.2012): Recapitalização da banca portuguesa vai custar 7,8 mil milhões.


Jornal PÚBLICO (31.12.2012): O Ministério das Finanças anunciou a injecção de mil e cem milhões de euros na recapitalização do Banif. […] O Banif torna-se assim no quarto banco a ser recapitalizado com recurso a fundos públicos, terceiro da banca privada. Com esta operação, o Estado terá injectado um total de 5600 milhões de euros na banca privada através da linha de recapitalização o programa de assistência financeira a Portugal, seguindo-se ao BCP (3 mil milhões), ao BPI (1,5 mil milhões) e CGD (1,65 mil milhões) .


*****************************************


As manifestações organizadas através das Redes Sociais (Internet), a dos "Indignados" - em Março deste ano, que registou uma enorme participação, e a do Movimento "Que Se Lixe a Troika", de há dois dias, com participação medíocre, revelam duas coisas:

1Que existem cada vez mais cidadãos a comunicar diretamente uns com os outros, sem passar pelos Media, pelos Partidos, pelos Sindicatos ou por outra merda qualquer.

2Que há cada vez mais cidadãos que já se aperceberam da total inutilidade das manifestações.

Donde, os portugueses estão a começar a compreender que, em vez de se concentrarem em frente de parlamentos vazios, empunhando cartazes, gritando palavras de ordem, cantarolando cantigas de protesto e ouvindo discursos com tanto de «inflamados» como de vazios, fariam melhor em dispersar-se e escolher uma política de maior proximidade em relação aos criminosos que nos estão a conduzira todos à miséria, à fome e à morte:

Organizem-se em pequenos grupos e procurem-nos – eles são os banqueiros ladrões, os governantes corruptos, os deputados a soldo, os legisladores vendidos e os comentadores venais.

Recorrendo às novas tecnologias de comunicação (Intenet e telemóveis: voz, mensagens, fotografias e vídeos), que permitem entrar em contacto uns com os outros mais rápida e directamente, os cidadãos têm a capacidade de registar as teias de ligações, os jogos de influências e descobrir as agendas dos ladrões que nos estão a conduzir à ruína, bem como montar um sistema de vigilância que lhes monitorize os passos e os localize em tempo real.

Estudem onde eles param – os cafés onde costumam tomar a bica e comer o croissant, os percursos de jogging onde correm, os restaurantes que frequentam, os barbeiros onde cortam a guedelha, os ginásios onde se exercitam, as alcovas da(o)s amantes onde se acoitam por umas horas, os covis onde combinam as falcatruas, etc.

E, que, quando apanhado o criminoso, desprotegido de seguranças, - no momento de enterrar a faca, disparar a pistola ou esborrachar-lhe o crânio à paulada, nada de austeridades lamechas - que a faca seja enterrada até ao cabo, a câmara da pistola esvaziada e o taco de basebol lascado até à medula.



Cidadãos desempregados, despejados de casas que não conseguem pagar, com filhos a passar fome e já sem nada a perder, em locais diferentes e dias diferentes, eliminam um banqueiro ladrão, um político a soldo e um comentador venal, após um paciente estudo da rotina diária destes mafiosos.



A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar

A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar. Contra a violência económica e financeira que nos tem atirado a todos para o desespero, repliquemos com a violência que for necessária para desparasitar de vez o país desta cáfila de chupistas assassinos de colarinho dourado.

Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada", ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar:


* Se um homem abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa e ameaça degolar-lhe a família, esse homem está a utilizar a violência de uma forma justa;

* Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa;

* Um povo está a utilizar a violência de uma forma justa quando utiliza a força, porque sonegado de todas as entidades que o deveriam defender contra a Máfia do Dinheiro, acolitada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, e cujos roubos financeiros descomunais destroem famílias, empresas e a economia de um país inteiro.


Num país em que os políticos, legisladores e comentadores mediáticos estão na sua esmagadora maioria a soldo do Grande Dinheiro, só existe uma solução para resolver a «Crise»... Somos 10 milhões contra algumas centenas de sanguessugas... e não há buracos suficientes para elas se esconderem...


*****************************************


Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007:

[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]

segunda-feira, outubro 21, 2013

Com manifestações pacatas e discursos "inflamados" se aquietam e amansam os Espoliados


Enquanto Cristo expulsou os (banqueiros) agiotas do Templo a golpes de chicote, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, apela ao civismo, à não-violência, à mansidão das palavras de ordem, à inocuidade dos cartazes, ao embalar das canções de protesto, à inércia...


Exemplo da constante atitude pacificadora de Arménio Carlos (da CGTP): "Esta manifestação será o momento alto da democracia e de civismo que revela o descontentamento popular. Não é apenas um protesto, serve também para propor alternativas às políticas que estão a ser impostas por este Governo."


**************************************************


Que bonito, vê-los assim todos de mãos dadas, trabalhando em uníssono com um objectivo comum! Uns, transferindo diretamente a riqueza das populações para os cofres dos banqueiros. Outros, simulando uma oposição tenazmente cerrada mas eternamente inócua. Outros, ainda, organizando manifestações redentoras que funcionam como válvula de escape à legítima ira dos espoliados.



Todos sabem que a União Geral dos Trabalhadores - UGT foi fundada pelo PS e pelo PSD (PPD), e a estes presta vassalagem.

E todos sabem que a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN) - está nas mãos do Comunista Português (e, em parte, do Bloco de Esquerda). Se o objectivo da CGTP tem sido a tranquilização e o apaziguamento dos cidadãos (face ao holocausto económico e social que a estes tem sido imposto), qual deverá ser a reacção dos portugueses em relação a estes movimentos sindicais e às suas «iniciativas de "luta"»?

E que dizer do Partido Comunista Português e do Bloco de Esquerda? Farão eles o papel de "esquerdistas" desta comédia (trágica para milhões) que constitui a "Política de Ajustamento"?


**************************************************


Contra o holocausto social levado a cabo pelo Grande Dinheiro e respectivos lacaios, as manifestações pacíficas têm-se revelado todas completamente inúteis.

Enquanto isso, banqueiros, políticos, donos e gestores de empresas que vivem pendurados dos favores do Estado), e comentadores a soldo riem de ESCÁRNIO e comprovam: "Eles aguentam, ai aguentam, aguentam"!


Imagem 1: A expectante caminhada para a manifestação: muitos milhares de pessoas, convocados pela «CGTP–Intersindical», dirigem-se ao centro de Lisboa, empunhando cartazes, faixas e gritando palavras de ordem contra a política de austeridade do governo:



Imagem 2 - A manifestação e os discursos - "O povo está a demonstrar que luta hoje pelo presente e para salvaguardar o futuro das próximas gerações"; "Temos o Terreiro do Paço transformado em Terreiro do Povo"; "A luta do povo é determinante para levar o Governo a abandonar esta política"; "Jamais nos renderemos à política de exploração que condena Portugal ao fracasso"; "É urgente acabar com este Governo antes que ele acabe com o país", etc. A possibilidade de uma greve geral é posta em cima da mesa. Canta-se a «Grândola Vila Morena», a «Internacional», e, por fim, o «Hino Nacional»:


Imagem 3 - A desconsolada recolha a casa. Finda a "Grande Jornada de Luta", os muitos milhares de manifestantes regressam a casa, levando consigo um profundo sentimento de impotência e desesperança. A maioria questiona-se: Então, é apenas isto? Será que não é possível fazer mais nada?:

 

**************************************************


A FRUSTRAÇÃO TOTAL E O VAZIO ABSOLUTO!


quinta-feira, outubro 17, 2013

A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque (agente manifesta da Banca), sonda lascivamente até que ponto a mãe Pátria pode ser sugada


Um instantâneo da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, apanhada em pleno acto governativo, colocando em prática toda a sua "expertise" política numa mescla, que alguns considerariam impúdica, de trabalho, prazer e o bebericar sucos naturais:


Aos menos atentos às tricas políticas (mas tendo frequentado a Alliance Française), a resposta é:
- Non! La ministre Maria Luís Albuquerque, elle n'use pas moustache!


A Mãe Pátria, não particularmente apreciadora deste tipo de intrusões linguísticas (muito mais criminosas que libidinosas), aguarda o momento ideal para cerrar rápida e vigorosamente as coxas, esmagando, assim, uma das cabeças (de terceira ordem) da Hidra Bancária que tem andado a sugar Portugal, a Europa e o Mundo.

terça-feira, outubro 15, 2013

É chegada a hora de começar a eliminar fisicamente as ratazanas... sem apelo, nem hesitação, nem medo, nem contemplação…


Um cidadão desempregado e desesperado, mas ciente do colossal roubo que «esta democracia» lhe está a fazer a si e aos seus, aponta consciente e criteriosamente a um banqueiro ladrão, a um político corrupto, a um legislador venal ou a um comentador mediático a soldo:





**************************************************


Na sequência dos esforços para conduzir Portugal inteiro à miséria, a Canalha saiu-se agora com mais estas medidas:





**************************************************


Contra o holocausto social levado a cabo pelo Grande Dinheiro e respectivos lacaios, as manifestações pacíficas têm-se revelado todas completamente inúteis:



Imagem 1: A expectante caminhada (do rebanho) para a manifestação: muitos milhares de pessoas, convocados pelos movimentos da «Geração à Rasca», dos «Indignados», dos «Que se lixe a troika!» ou da «CGTP–Intersindical», dirigem-se ao centro de Lisboa, empunhando cartazes, faixas e gritando palavras de ordem contra a política de austeridade do governo.




Imagem 2 - A manifestação e os discursos - "O povo está a demonstrar que luta hoje pelo presente e para salvaguardar o futuro das próximas gerações"; "Temos o Terreiro do Paço transformado em Terreiro do Povo"; "A luta do povo é determinante para levar o Governo a abandonar esta política"; "Jamais nos renderemos à política de exploração que condena Portugal ao fracasso"; "É urgente acabar com este Governo antes que ele acabe com o país", etc. A possibilidade de uma greve geral é posta em cima da mesa. Canta-se a «Grândola Vila Morena», a «Internacional», a Deolinda canta a «Parva que Sou», e, por fim, o «Hino Nacional».



 
Imagem 3 - A desconsolada recolha a casa (aos currais). Finda a "Grande Jornada de Luta", os muitos milhares de manifestantes regressam a casa, levando consigo um profundo sentimento de impotência e desesperança. A maioria questiona-se: É só isto? Será que não é possível fazer mais nada? É o desconsolo e o VAZIO ABSOLUTO!

Enquanto isso, banqueiros, políticos, donos e gestores de empresas que vivem pendurados dos favores do Estado), e comentadores a soldo riem de ESCÁRNIO e comprovam: "Eles aguentam, ai aguentam, aguentam"!






**************************************************


A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar


A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar. Contra a violência económica e financeira que nos tem atirado a todos para o desespero, repliquemos com a violência que for necessária para desparasitar de vez o país desta cáfila de parasitas assassinos de colarinho dourado.

Um povo que se revolta de forma sangrenta contra a Máfia do Dinheiro, coadjuvada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, e cujos roubos financeiros descomunais destroem famílias, empresas e o país inteiro, esse povo está a utilizar a violência de uma forma justa para se libertar.

Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada", ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar:


* Se Um pai que pegue num taco para dispersar à paulada um grupo de rufias que está a espancar o seu filho, está a utilizar a violência de uma forma justa;

* Se uma mulher crava uma lima de unhas na barriga de um energúmeno que a está a tentar violar, essa mulher está a utilizar a violência de uma forma justa;

* Se um homem abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa e ameaça degolar-lhe a família, esse homem está a utilizar a violência de uma forma justa;

* Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa;

* Um povo está a utilizar a violência de uma forma justa quando utiliza a força, porque sonegado de todas as entidades que o deveriam defender, contra a Máfia do Dinheiro, acolitada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, e cujos roubos financeiros descomunais destroem famílias, empresas e a economia de um país inteiro.


**************************************************


Modus Operandi


Caçar paulatinamente os ladrões do povo, apanhando-os um a um e justiçá-los...


Os criminosos são a máfia financeira, os donos e administradores de empresas que parasitam o Estado, os políticos corruptos, os legisladores a soldo, os propagandistas venais, etc. A limpeza metódica desta cáfila (que o receio tornará difícil revezar), fará inevitavelmente desabar a pirâmide que detém o poder.

A sociedade está hoje instantaneamente ligada entre si pelas actuais tecnologias de informação e telecomunicações - Internet e telemóveis. É actualmente possível a troca rápida de informação entre muitos milhares de cidadãos sob as mais variadas formas - redes sociais, blogues, e-mails, texto, voz, fotos e vídeos.

As populações, recorrendo a estas novas tecnologias e podendo comunicar mais rápida e directamente uns com os outros, têm a capacidade de registar a teia de ligações, de influências e as agendas dos ladrões que os estão a conduzir à ruína, bem como montar um sistema de vigilância que lhes monitorize os passos, os localize em tempo real e os elimine de facto.



Confrontos, como os que têm acontecido até agora, entre multidões de manifestantes por um lado e grupos de polícias e militares (também eles vítimas) por outro, são contraproducentes e nada resolvem, deixando os criminosos a sorrir com as rédeas do poder firmemente nas unhas.

Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada", ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual.

A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar. Contra a violência económica e financeira que nos tem a todos atirado para o desespero, repliquemos com a violência que for necessária para desparasitar de vez o país desta cáfila de assassinos de colarinho dourado.

Quando sonegado de todas as entidades que o deveriam defender, um povo tem todo o direito de utilizar a violência contra a Máfia do Dinheiro, acolitada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, e cujos roubos financeiros descomunais destroem famílias, empresas e a economia de um país inteiro.

Num país em que os políticos, legisladores e comentadores mediáticos estão na sua esmagadora maioria a soldo do Grande Dinheiro, só existe uma solução para resolver a «Crise»... Somos 10 milhões contra algumas centenas de sanguessugas... e não há buracos suficientes para elas se esconderem...


***************************************


James A. Garfield – Presidente Norte-Americano (1831- 1881)

"Quem quer que controle o volume de dinheiro no nosso país é o senhor absoluto de toda a indústria e comércio... e quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente poderosa no topo, não precisamos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão."

(Poucas semanas após proferir estas palavras, o presidente Garfield foi assassinado).

"Whoever controls the volume of money in our country is absolute master of all industry and commerce...when you realize that the entire system is very easily controlled, one way or another, by a few powerful men at the top, you will not have to be told how periods of inflation and depression originate."



A Pirâmide da Pilhagem



1 – No topo, meia-dúzia de indivíduos que detêm e controlam
um Monopólio Financeiro a nível mundial.


******



2 – Os "Banqueiros" - testas de ferro colocados à frente dos bancos, instituições que aparentam ser independentes mas que não passam de meras agências do monopólio financeiro mundial.


******



3 – Os "Capitalistas e Gestores de topo" - supostamente donos e génios da gestão, testas de ferro da Banca, dirigem  grandes empresas que subsistem, na sua maioria, penduradas nos contratos com o Estado ou dos favores deste.


******



4 – Os "Governantes e Políticos em geral" - indivíduos que são colocados no governo pela Banca para servir os interesses desta, que apoia os dois partidos - PS e PSD - (fraude que consiste na fundação e financiamento pela elite do poder de dois partidos políticos que surgem aos olhos do eleitorado como antagónicos, mas que, de facto, constituem um partido único. O objectivo é fornecer aos eleitores a ilusão de liberdade de escolha política e serenar possíveis sentimentos de revolta contra a elite dominante), e que se revezam eternamente no poder.

Estes "governantes", após a sua passagem pelo Poder, têm um lugar garantido e principescamente pago na administração de um banco ou de uma empresa (naturalmente controlada por um banco).


******



5 – Os "Comentadores Mediáticos" – sujeitos, normalmente com elevadas posições académicas, pagos (pela Banca) para tornar consensual, através dos jornais e das televisões, toda a propaganda que a Banca pretende fazer passar por realidade.


(E tantos outros...)


**************************************************


Opiniões


Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007:

[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]



Paulo Morais, professor universitário - Correio da Manhã – 19/6/2012

[...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex-políticos." [...]

[...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."

[...]

Os aumentos de impostos que nos martirizam e destroem a economia têm como maiores beneficiários os agiotas que contrataram empréstimos com o estado português. Todos os anos, quase dez por cento do orçamento, mais de sete mil milhões de euros, destina-se a pagar juros de dívida pública.

Ainda no tempo de Sócrates, e para alimentar as suas megalomanias, o estado financiava-se a taxas usurárias de seis e sete por cento. A banca nacional e internacional beneficiava desse mecanismo perverso que consistia em os bancos se financiarem junto do Banco Central Europeu (BCE) a um ou dois por cento para depois emprestarem ao estado português a seis.

Foi este sistema que levou as finanças à bancarrota e obrigou à intervenção externa, com assinatura do acordo com a troika, composta pelo BCE, FMI e União Europeia. [...] Mas o que o estado então assinou foi um verdadeiro contrato de vassalagem que apenas garantia austeridade. Assim, assegurou-se a continuidade dos negócios agiotas com a dívida, à custa de cortes na saúde, na educação e nos apoios sociais.

[...] A chegada de Passos Coelho ao poder não rompeu com esse paradigma. Nem por sombras. O governo optou por nem sequer renegociar os empréstimos agiotas anteriormente contratados; e continua a negociar nova dívida a juros incomportáveis.

Os políticos fizeram juras de amor aos bancos, mas os juros pagámo-los nós bem caro, pela via dum orçamento de estado que está, primordialmente, ao serviço dos verdadeiros senhores feudais da actualidade, os banqueiros."



Miguel Sousa Tavares - Expresso 07/01/2006

«Todos vimos nas faustosas cerimónias de apresentação dos projectos [Ota e o TGV], não apenas os directamente interessados - os empresários de obras públicas, os banqueiros que irão cobrar um terço dos custos em juros dos empréstimos - mas também flutuantes figuras representativas dos principais escritórios da advocacia de negócios de Lisboa. Vai chegar para todos e vai custar caro, muito caro, aos restantes portugueses. E o grande dinheiro agradece e aproveita


**************************************************


A forma como as Crises Financeiras e Económicas, o Desemprego, a Miséria, a Fome e a Morte, são deliberadamente criadas pela Banca e os seus lacaios:

Sheldon Emry:

Nos Estados Unidos da América em 1930, nenhuma guerra destruiu as cidades do interior, nenhuma epidemia dizimou, nem nenhuma fome se aproximou do campo. Só faltava uma coisa: uma adequada disponibilidade de moeda para negociar e para o comércio.

No princípio dos anos 30 do século XX, os banqueiros, a única fonte de dinheiro novo e crédito [que criam a partir do nada], recusaram deliberadamente empréstimos às indústrias, às lojas e às propriedades rurais. Contudo, eram exigidos os pagamentos dos empréstimos existentes, e o dinheiro desapareceu rapidamente de circulação. As mercadorias estavam disponíveis para serem transaccionadas, os empregos à espera para serem criados, mas a falta de dinheiro paralisou a nação.

Com este simples estratagema a América foi colocada em "depressão" [hoje, chamada Crise Financeira] e os banqueiros apropriaram-se de centenas e centenas de propriedades rurais, casas e propriedades comerciais. Foi dito às pessoas, "os tempos estão difíceis" e "o dinheiro é pouco". Não compreendendo o sistema, as pessoas foram cruelmente despedidas dos seus empregos e roubadas dos seus ganhos, das suas poupanças e das suas propriedades.


**************************************************

O Monopólio Financeiro Mundial


Existe no mundo de hoje, ao que tudo indica, uma força financeira centralizada operada por meia dúzia de homens que está a levar a cabo um jogo gigantesco e secretamente organizado, tendo o mundo como tabuleiro e o controlo universal como aposta.

Hoje ninguém acredita que a finança seja nacional nem ninguém acredita que a finança internacional esteja em competição. Existe tanta concordância nas políticas das principais instituições bancárias de cada país como existe nas várias secções de uma empresa – e pela mesma razão, são operadas pelas mesmos poderes e com os mesmos objectivos.


Provas da existência de um Monopólio Financeiro Mundial:

a) O facto do Banco Central Europeu ("forçado pelos próprios estatutos") estar impedido de emprestar directamente aos Estados Nacionais, sendo-lhe apenas permitido emprestar aos bancos a um juro próximo dos 0%, que, depois, emprestam aos Estados, Empresas e Famílias a juros muitíssimo superiores.

b) Os célebres "Bailouts" - dinheiro dos contribuintes oferecido gratuitamente pelos governantes aos bancos (supostamente na falência devido à "Crise Financeira") e considerados demasiado grandes para falir (e cuja queda "os especialistas" estimam fosse um desastre para o sistema financeiro e para a economia).

c) A capacidade mágica que os bancos possuem de criar dinheiro a partir do nada ao conceder crédito (necessitando apenas de uma reserva mínima), e digitando simplesmente essa quantia no teclado de um computador e creditá-la na conta de depósitos à ordem da família, empresa ou Estado que pediu emprestado. Dinheiro que não existia antes em lado nenhum!

Estas fraudes colossais implicam um conluio entre as instituições financeiras que não seria possível sem um comando único.

Certamente, as razões económicas já não conseguem explicar as condições em que o mundo se encontra hoje em dia. Existe um super-capitalismo financeiro que é totalmente sustentado pela ficção de que o dinheiro é riqueza. Existe um super-governo financeiro que não é aliado de governo nenhum, que é independente de todos eles, e que, no entanto, mexe os cordelinhos de todos eles.

Todo este poder de controlo foi adquirido e mantido por uns poucos homens a quem o resto do mundo tem permitido obter um grau de poder desmesurado, indevido e perigoso. Às populações é imperativo engendrar uma forma de arrancar à força o controlo mundial desse grupo de financeiros internacionais que forjam a seu bel-prazer a economia e a política e controlam o mundo através disso.

terça-feira, outubro 08, 2013

Democracia Directa II - Os Media Tradicionais – instrumentos privilegiados do Grande Dinheiro para controlo dos cidadãos – estão a morrer às mãos da Internet.




Os Media Tradicionais - Jornais, Televisões, Revistas e Rádios – que têm constituído as rédeas através das quais os Poderes Financeiros nos tem ensinado como devemos pensar, como havemos de viver e como temos o dever sagrado de os engordar, têm os dias contados.


Com a queda a pique, nos últimos trinta anos, do público dos jornais, telejornais, revistas e programas de rádio de carácter político, o PODER tem vindo a ver-se privado das suas principais armas de manipulação da opinião pública - a propaganda, a censura, a omissão e a mentira.

Perdendo, a um ritmo cada vez mais acelerado, a capacidade de injectar diariamente o veneno da desinformação nas mentes das pessoas, o PODER vai paulatinamente perdendo força. Melhor, com a Internet a espalhar-se de modo avassalador, cada vez mais gente está a procurar informação nos blogues, nas redes sociais de carácter político ou a receber emails com informação desse teor.

Ou seja, o Monopólio da Mentira está a estilhaçar-se, e, com ele, o domínio dos que dele beneficiam.


No final da II Guerra Mundial, 80 % dos france­ses com­pravam um jor­nal diário. A per­cent­agem caiu para os 50% em mea­dos da década de 70 e, em 2013, não excede os 28 %.

Nos Estados Unidos, no espaço de trinta anos - desde 1980 até 2010, os três principais telejornais da noite perderam cerca de 28,9 milhões de espectadores , uma perda de 55,5% de audiências.


**********************************


Mário Soares (numa das raras ocasiões em que a boca lhe fugiu para a verdade) acerca dos Media no Programa "Prós e Contras" [27.04.2009]:

Mário Soares: [...] «Pois bem, agora um jornal, não há! Uma pessoa não pode formar um jornal, precisa de milhares de contos para formar hoje um jornal e, então, para uma rádio ou uma televisão, muito mais. Quer dizer, toda a concentração da comunicação social foi feita e está na mão de meia dúzia de pessoas, não mais do que meia dúzia de pessoas

Fátima Campos Ferreira: «Grupos económicos, é

Mário Soares: «Grupos económicos, claro, grupos económicos. Bem, e isso é complicado, porque os jornalistas têm medo. Os jornalistas fazem o que lhes mandam, duma maneira geral. Não quer dizer que não haja muitas excepções e honrosas mas, a verdade é que fazem o que lhes mandam, porque sabem que se não fizerem aquilo que lhe mandam, por uma razão ou por outra, são despedidos, e não têm depois para onde ir.» [...]


**********************************

O Declínio dos Telejornais (e a ascensão da Internet)

[Nos EUA] Pela medida mais tangível e financeiramente significativa - a audiência total - a história de 2010 foi familiar: a audiência para programas de notícias da rede global continuou o seu declínio desde há um quarto de século.

Em 2010, uma média de 21,6 milhões de pessoas assistiu a um dos três programas noticiosos da rede de assinaturas por noite durante o ano.

Isto é uma perda de 752 mil espectadores, ou 3,4%, a partir da audiência média do ano anterior, de acordo com a análise dos dados do PEJ Nielsen Media Research.

Também marca uma aceleração no declínio da audiência dos noticiários da noite em comparação com os dois anos anteriores. Depois de perder cerca de um milhão de espectadores por ano, durante 20 anos, os noticiários da noite perderam 273.000 espectadores em 2008 e 565 mil em 2009.

Ou seja, os três noticiários da noite comerciais perderam cerca de 28,9 milhões de espectadores desde 1980, ou 55,5% do público que que tiveram no seu auge.




**********************************

O Declínio da Imprensa Escrita (e a ascensão da Internet)

A indústria da Imprensa como a conhecemos está a morrer, e de uma forma bastante dramática. Os números falam por si mesmo!

A situação é bastante óbvia – as vendas nas bancas de jornais estão a decrescer a uma taxa alarmante, enquanto que as receitas provenientes do online parecem não descolar.

Ora vejamos as recentes estatísticas publicadas pela Newspaper Association of America referentes ao mercado Norte Americano – Annual Newspaper Advertising Expenditures statistics:



2000: o negócio da Imprensa gerou receitas anuais de 48,67 mil milhões de dólares, alcançando o recorde máximo da indústria – toda a receita foi proveniente da venda de jornais impressos.

2000 – 2005: a receita dos jornais impressos começou o seu longo declínio, com as receitas anuais a cairem dos 48,67 para os 47,41 mil milhões de dólares (-3% ao ano), e o online cresceu ao ponto de siginificar 2,03 mil milhões de dólares em 2005

2005 – 2010: a venda de jornais impressos continuou a cair vertiginosamente e em 2010 geraram 22,80 mil milhões de dólares anuais (-50% face a 2005), enquanto que o online cresceu até aos 3,04 mil milhões de dólares (+50% ao ano face a 2005)

2010 – 2012: o cenário continuou a piorar, com as vendas dos jornais impressos a gerarem apenas 18,94 mil milhões de dólares em 2012 (-17% face a 2010) e com as receitas online a exibirem um tímido crescimento, totalizando em 2012 3,37 mil milhões de dólares (+11% face a 2010)

Resumindo, o mais impressionante não é a queda dos jornais impressos, mas sim o crescimento do digital – entre 2000 e 2012 a indústria dos Jornais viu as suas receitas anuais encolherem 60%, com as vendas dos jornais impressos a caírem a uma taxa superior ao crescimento das receitas provenientes do online.


• As receitas provenientes da publicidade presente nos Jornais impressos representa tipicamente 80% das receitas de um jornal metropolitano diário.


Principais áreas onde os comerciantes esperam diminuir os gastos em publicidade



Conseguirá a indústria da Imprensa sobreviver?

Com o passar do tempo, as versões impressas tornar-se-ão obsoletas enquanto a Internet se está a tornar no medium dominante.

Os leitores do material impresso tendem a preferir o modelo superficial de distribuição em massa, enquanto os leitores do online valorizam tópicos/ áreas de interesse específicos, cobertos com compreensão e análises profundas.

No mundo de hoje ninguém quer esperar até ao dia seguinte para saber o que aconteceu. Informação é poder, por isso quanto mais cedo estiver do nosso lado melhor. Os blogs e as redes sociais de notícias de maior sucesso estão a atrair cada vez mais leitores através da cobertura/ transmissão de eventos em tempo real (utilizando para tal vídeo, áudio, fotos), permitindo que o público possa fazer comentários e/ou debater os temas entre si (tal como os emails de informação que circulam por uma infinidade de internautas).

O jornalismo não está a morrer, está a evoluir. O jornalismo tem vindo a adaptar-se à era digital e, obviamente, às necessidades dos leitores. O jornalismo digital está a crescer a um ritmo impressionante, potenciado pelas redes sociais e pelos blogs de notícias.

O antigo jornalista dos Media Tradicionais, que possuía o exclusivo da informação manipulada que lhe era passada através do crivo monopolista das agências noticiosas, está paulatinamente a ser substituído pelo novo jornalista, que pode ser qualquer cidadão com ligação à Internet, que assiste directamente aos acontecimentos, que os analisa de forma independente, que os aprofunda, que os relaciona e que os comunica urbi et orbi através da Rede.

Em suma, e cada vez mais, os jornalistas seremos todos nós. Libertando-nos da mentira, da omissão, da distorção e da propaganda, ininterruptamente disseminada pelos Media Tradicionais nas garras do Poder Financeiro (Jornais, Televisões, Revistas e Rádios), a Internet está a revelar-se uma ferramenta capital no caminho para a Democracia Direta.


quinta-feira, outubro 03, 2013

Democracia Directa I - São cada vez mais os que ganham consciência de que a «Democracia Representativa» apenas aproveita a um exército de chupistas a soldo das Sanguessugas que lhes estão acima




De eleição para eleição o número de abstencionistas está a aumentar. Isto, porque um número cada vez maior de pessoas já percebeu que os «nossos representantes eleitos» são, afinal, representantes de outros interesses onde o Dinheiro fala mais alto. Aliás, para que os «nossos representantes» tenham alguma possibilidade de serem eleitos, é sinal de que já foram comprados.

Os abstencionistas não são, ao contrário do que se diz, uns alheados da política e das decisões que lhes ditam a vida, e que preferem ir para a praia a cumprir o seu dever de cidadania. Alguns sê-lo-ão, mas a esmagadora maioria é gente que deixou de acreditar nos «políticos» e na «democracia representativa».

Os que votam na «democracia representativa», podem dividir-se nos seguintes grupos:

1 – Os clubistas, que sempre votaram no partido A e continuarão a votar nesse partido até morrerem, dê lá por onde der.

2 – Os que votam porque lhes foi ensinado que esse é um direito e um dever do cidadão (e, portanto, acefalamente, vão votar).

3 - Os que acreditam ideologicamente nos líderes de determinado partido, embora estes depois façam reiteradamente o contrário do que afirmaram nas campanhas eleitorais.

4 – Gente que espera ganhar um tacho para ele, para o filho ou para a sogra, com a vitória de determinado partido.

5 – Os que votam sempre útil – sempre no PS ou no PSD (porque os outros pequenitos não têm hipótese). Durante quatro anos ficam lixados com o governo PSD e nas eleições seguintes votam PS. E como têm a memória fraca, durante os quatro anos seguintes ficam lixados com o governo PS e nas eleições seguintes votam PSD. E agem assim ad aeternum, sem perceber que PS e PSD são dois braços de um mesmo Polvo que, ora lhes estende um braço, ora lhes estende outro.



Há quem, por contraponto à «democracia representativa», anseie por um Homem Providencial, de queixo espetado, que iria meter tudo nos eixos. Olham com nostalgia para o passado (como se este tivesse sido um paraíso) em vez de olharem para o futuro. Encravados entre um presente corrupto e um passado que idealizam (e que foi muitas vezes pior que o presente), esquecem as ferramentas tecnológicas que a ciência nos vai fornecendo a ritmo acelerado.

Dantes, a informação só chegava às pessoas através dos Media – televisões, jornais, livros e rádios (todos nas mãos dos Poderosos que os utilizam para fazer passar a sua propaganda), e de um limitado círculo de amigos ou de reuniões com colegas. Não havia alternativa.

Por outro lado, era impraticável, em sociedades com milhões de indivíduos, recolher as opiniões destes sobre todos os assuntos, avaliá-las, trocar ideias, debatê-las e tomar decisões com base nelas. Só um corpo representativo que, de tempos a tempos, recolhesse os votos (informativamente nulos) que supostamente traduziam a vontade popular poderia dar. É neste sistema que assentam todas as «democracias» modernas.

Hoje, com a Internet, tudo está a mudar. Graças a ela, as pessoas podem comunicar directamente umas com as outras, podem trocar ideias, aprender directamente das fontes (não passando pelo crivo da censura e da propaganda (das televisões, jornais, livros e rádios), ter acesso a informação mais independente e fidedigna, e podem fazê-lo sempre que o quiserem. A Internet vai ser a grande porta de entrada para a Democracia Direta.