quinta-feira, setembro 26, 2019

Raquel Varela, historiadora, investigadora e professora universitária, fala da pauperização progressiva que a Agenda 21 (delineada pela ONU na Cimeira do Rio, em janeiro em 1992) nos pretende impor a todos em nome da «Emergência Climática»

Raquel Varela - 26 de setembro de 2019

O mundo foi tomado por uma deriva irracionalista chamada “emergência climática .... O iluminismo, a razão científica, são a base essencial da nossa conversa – se não partimos de premissas racionais, mas antes da “opinião de cada um”, estamos prontos a entrar em qualquer igreja, ainda que agora o castigo não seja o Inferno depois da morte, mas os oceanos a engolirem-nos.

... Neste obscurantismo uma ideologia da pobreza tem-se instalado, pobrezinhos mas verdes e felizes: não se deve andar de avião, tomar banho, comer carne, ter acesso à cidade, que bom que é ficar no subúrbio!, todos devemos ser meio budistas e zen para ajudar o mundo que está a acabar. Esta ideologia – da culpa, que justifica a exclusão – é concomitante com a queda salarial na Europa, que mesmo na Alemanha está aos níveis reais de 1992! Os níveis de consumo das classes trabalhadoras e médias na Europa têm caído desde a década de 80/90. Um dos maiores contributos de CO2 no mundo é o cimento/betão armado – a China construiu tanto cimento em 20 anos como os EUA desde sempre…, só para citar um exemplo do mal que tem feito ao mundo os europeus tomarem banho todos os dias!

Na realidade o europeu médio, culpado dos males do mundo, trabalha muito, cada vez mais, vive longe do trabalho, e consome apenas televisão e telemóvel – num processo de regressão cultural e social evidente. Quando sobra tempo, dorme. Não é fim do mundo, nem do planeta nem da humanidade, mas é um retrocesso na condição humana. Ainda assim reversível, creio eu, com lutas sociais coerentes, e racionais, incluindo as que defendem uma melhor relação do homem com a natureza.

domingo, setembro 22, 2019

“Aquecimento Global” - Michael Crichton defende que a preocupação com o aquecimento global é melhor entendida como uma moda passageira e argumenta que muitas pessoas preocupadas com o aquecimento global seguem uma mentalidade de rebanho, falhando criticamente em examinar os dados científicos.


Michael Crichton nasceu em Chicago em 1942. Entre os seus livros destacam-se «O Resgate no Tempo», «Presas», «Estado de Pânico» (State of Fear) e «Next», todos publicados em Portugal. Crichton foi um dos mais populares escritores da actualidade, vendeu mais de 150 milhões de livros em todo o mundo, que foram traduzidos para trinta e seis línguas.

No livro «Estado de Pânico» (State of Fear), Crichton avança dois argumentos substantivos:

Primeiro, Crichton argumenta, pormenorizadamente, que a evidência científica para o “aquecimento global” é fraca e rejeita muitas das conclusões da Academia Nacional de Ciências e do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) - por exemplo, ele não acredita que o aumento da temperatura global nas últimas décadas seja provavelmente o resultado de actividades humanas.

Em segundo lugar, Crichton defende que a preocupação com o aquecimento global é melhor entendida como uma moda passageira. Em particular, ele argumenta que muitas pessoas preocupadas com o aquecimento global seguem uma mentalidade de rebanho, falhando criticamente em examinar os dados. Crichton é especialmente severo em relação aos Meios de Comunicação, à Intelligentsia e ao público em geral.

sexta-feira, setembro 20, 2019

A Lua não gira sobre o seu prório eixo – afirmou Nikola Tesla, um homem considerado um dos maiores cientistas e inventores de sempre.

Site do MIT (Massachusetts Institute of Technology) - Nikola Tesla (1856-1843) é uma daquelas raras pessoas que marcaram e causaram grandes mudanças na sua época, não apenas no domínio das invenções imediatamente aplicáveis, mas também no domínio de novas ideias e tecnologias do futuro. Nikola Tesla é uma daquelas pessoas que inspiraram muitos seguidores e colegas cientistas. Nikola Tesla deixou-nos, para estudos e pesquisas adicionais, não apenas os materiais publicados, mas também um grande número de anotações pessoais que são mantidas no Museu Nikola Tesla em Belgrado.



O editor do New York Tribune, abril de 1919, explicando o pensamento de Nikola Tesla:

Acreditamos que a ilustração anexa (Fig. 1. - mais abaixo) e a sua explicação dissiparão todas as dúvidas sobre se a lua gira em em torno do seu eixo ou não. Cada uma das bolas, como M, representa uma posição diferente e gira exactamente como a lua mantendo sempre a mesma face voltada para o centro O, representando a Terra.

Mas, ao estudar este diagrama, poder-se-á conceber que alguma das bolas gire em torno do seu eixo? Claramente, isso é tornado fisicamente impossível pelos raios [da roda]. Mas se ainda não estamos convencidos, a prova experimental do Sr. Tesla certamente nos satisfará.

Um corpo que gira em torno do seu próprio eixo deve conter energia rotacional. Agora, é facto, como o Sr. Tesla mostra, que essa energia não é transmitida à bola como, por exemplo, a um projéctil disparado de uma arma [o cano de uma arma de fogo possui estrias - ranhuras helicoidais - que conferem uma rotação a um projétil em torno do seu eixo mais longo. Esse giro serve para estabilizar o projétil giroscopicamente, melhorando a sua aerodinâmica, estabilidade e precisão].

Portanto, é evidente que a lua, na qual a atração gravitacional [da Terra] é substituída por um raio [na Fig. 1.], não pode girar em torno do seu eixo ou, por outras palavras, conter energia rotacional. Se a atração da Terra cessasse repentinamente e fizesse voar a lua numa tangente, a lua não teria outra energia, excepto a do movimento de translação, e não giraria como a bola.


Fig. 1.

Nikola Tesla:

Se ainda acha que a lua gira em torno do seu próprio eixo, observe este diagrama (Fig. 1.) e siga atentamente as posições sucessivas tomadas por uma das esferas - M - enquanto é rodada por um raio da roda. Substitua a Gravidade pelo raio da roda e a analogia resolve o enigma da Rotação da Lua.

Nos tratados astronómicos é geralmente utilizado o argumento de que “se o globo lunar não girasse sobre o seu eixo, apresentaria todas as suas faces à visão terrestre. Como apenas um pouco mais da metade é visível, ela deve girar." Mas essa inferência é errónea, pois só admite uma alternativa. Existe um número infinito de eixos além do seu próprio em cada um dos quais a lua pode girar e ainda exibir a mesma peculiaridade.

Afirmei no meu artigo que a lua gira em torno de um eixo que passa pelo centro da terra, o que não é estritamente verdadeiro, mas não prejudica as conclusões que tirei. É sabido, é claro, que os dois corpos giram em torno de um centro de gravidade comum, a uma distância de pouco mais de 2.899 milhas do centro da Terra.

quinta-feira, setembro 19, 2019

Sobre os bifes que os estudantes da Universidade de Coimbra vão deixar de saborear por causa da «Emergência Climática»…

Retirado de um artigo na Revista Forbes (14/06/2011) – (Agenda 21: The U.N.'s Earth Summit Has Its Head In The Clouds) - Agenda 21: A Cimeira da Terra das Nações Unidas (Rio de Janeiro - 1992) está com a cabeça nas nuvens:



Aproximadamente 15 anos depois de muitos "especialistas científicos" terem alertado sobre a chegada de outra Era do Gelo, cerca de 35.000 funcionários governamentais, diplomatas, ativistas de ONGs e jornalistas de 178 países participaram numa Conferência de Meio Ambiente patrocinada pela ONU em 1992 no Rio de Janeiro, Brasil, começaram a negociar acordos internacionais para combater a ameaça climática dos gases de efeito de estufa antropogénicos "perigosos" (causados pelo homem - principalmente o CO2).

Nessa altura, determinaram que "as atividades humanas tinham aumentado substancialmente as concentrações atmosféricas de gases de efeito estufa, que esses aumentos avolumaram o efeito estufa natural e que isso resultaria num aquecimento adicional da superfície e atmosfera da Terra e que podia afectar desastrosamente os ecossistemas naturais e da humanidade ".

Maurice Strong, presidente da Cimeira da Terra: "É claro que os estilos de vida atuais e os padrões de consumo da classe média com algum poder de compra... envolvem elevado consumo de carne, consumo de grandes quantidades de alimentos congelados, propriedade de veículos a motor, campos de golfe, pequenos eletrodomésticos, ar condicionado doméstico e nos locais de trabalho, e moradias suburbanas não são sustentáveis ... É necessária uma mudança para estilos de vida menos voltados para padrões de consumo prejudiciais ao meio ambiente".

Dirigindo-se à audiência da Cimeira, Strong também sugeriu uma solução fundamental, segundo a qual: “Podemos chegar ao ponto em que a única maneira de salvar o planeta seja o colapso da civilização industrial."

O plano da Agenda 21 foi elaborado em 1990 por uma ONG chamada "Conselho Internacional de Iniciativas Ambientais Locais" (ICLEI). O seu nome foi alterado em 2003 para "ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade" para enfatizar "local" e diminuir as preocupações sobre a influência "internacional" e as associações com os laços políticos e financeiros da ONU. A Agenda 21 pretende exercer um controlo regulatório maciço sobre praticamente todos os aspectos da produção e consumo de energia.

O ex-senador Timothy Wirth, representando o governo Clinton-Gore, afirmou que a preocupação pública com o aquecimento global poderia ser usada para promover essa causa: "Temos que enfrentar a questão do aquecimento global. Mesmo se a teoria do aquecimento global estiver errada, faremos a coisa certa em termos de política económica e política ambiental."

O ex-presidente da União Soviética, Mikhail Gorbachev, reconheceu claramente uma oportunidade na utilização do alarmismo climático: "A ameaça de crise ambiental será a chave do desastre internacional para desbloquear a [edificação] da Nova Ordem Mundial".

A Agenda 21 prevê um esquema global para a saúde, educação, nutrição, agricultura, trabalho, produção e consumo. Uma versão resumida intitulada AGENDA 21: A Estratégia da Cimeira da Terra para Salvar o Nosso Planeta (Earthpress, 1993) exige "... uma profunda reorientação de toda a sociedade humana, diferente de tudo o que o mundo já experimentou --- uma grande mudança nas prioridades de governos e indivíduos e uma redistribuição sem precedentes de recursos humanos e financeiros". O relatório enfatiza que "essa mudança exigirá que as consequências ambientais de toda ação humana sejam integradas na tomada de decisões individuais e colectivas a todos os níveis".

E não se pense por um momento que isto acontecerá sem muito sofrimento. Como Al Gore afirmou no seu livro de 1993, Earth in the Balance [O Planeta em Jogo – O Futuro], o desenvolvimento sustentável trará "uma transformação devastadora" [a wrenching transformation] da sociedade americana.

terça-feira, setembro 17, 2019

A Lua não possui movimento de Rotação – não gira sobre o seu próprio eixo. Se tal acontecesse, toda a superfície da Lua poderia ser vista pelas pessoas na Terra. Mas como isso não sucede, há um hemisfério lunar que não pode ser observado da Terra – o lado oculto da Lua.

Em astronomia, é chamada Rotação ao movimento em que os corpos celestes giram perpendicularmente em torno dos seus próprios eixos. É um fenómeno normalmente observado em estrelas, planetas, cometas, satélites, etc.


Lua

Já os termos Translação ou Revolução são usados, particularmente em astronomia, por uma questão de clareza, quando um corpo se move em torno de outro. As luas giram em torno de seu planeta (como o movimento de Translação da Lua ao redor da Terra); os planetas giram em torno de uma estrela (como o movimento de Translação da Terra ao redor do Sol); e as estrelas giram em torno do centro da galáxia (como o movimento de Translação do Sol em torno da Via Láctea).

A Lua tem um movimento de Translação (ou Revolução) em torno da Terra mas não possui movimento de Rotação - não gira sobre o seu próprio eixo. É por esse motivo que a Lua, durante todo o seu movimento de Translação em torno da Terra, tem sempre o mesmo hemisfério visível (a azul na imagem) para os habitantes da Terra, e o outro hemisfério oculto:.


Movimento de Translação (ou Revolução) da Lua em torno da Terra


A Lua roda em torno da Terra (movimento de Translação ou Revolução) tal como um automóvel se desloca numa pista circular, sempre com o lado do condutor virado para o centro da pista. Quem esteja no centro da pista nunca vê o lado oposto do carro. Se o automóvel girasse em torno de um dos seus próprios eixos (movimento de Rotação), ou ia fazendo piões ou ia capotando à medida que avançava sobre a pista circular:

quinta-feira, setembro 12, 2019

É a temperatura que comanda o CO2 e não o inverso. O ar capturado nos núcleos de gelo da Antártida que revelam a composição da atmosfera no último meio milhão de anos é taxativo: existe uma diferença de cerca de 800 anos entre as mudanças de temperatura e as quantidades de Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera.

joannenova - Na década de 1990, as bolhas de ar dos núcleos de gelo recolhidos em Vostok na Antártida mostraram que, ao longo dos anos, quando havia mudanças de temperatura havia também mudanças na quantidade de Dióxido de Carbono (CO2) no mesmo sentido. Ou seja, quando a temperatura subia, a quantidade de CO2 aumentava. Se a temperatura descia, a quantidade de CO2 diminuía.

Mas em 2003 chegaram novos dados e ficou claro que o Dióxido de Carbono (CO2) só aumentava depois do aumento da temperatura. Descobriu-se que, após o aumento da temperatura, são necessários, em média, 800 anos para o Dióxido de Carbono começar a aumentar e vice-versa. O extraordinário é que este desfasamento é aceite com toda a naturalidade pelos climatologistas, mas praticamente desconhecido fora desses círculos. O fato de serem as alterações da temperatura a provocar alterações no Dióxido de Carbono não é controverso.

No gráfico seguinte, executado com base nos núcleos de gelos (Ice Cores) de Vostok, que abarca um período de 50 mil anos (de -150.000 anos até -100.000 anos antes da actualidade), é fácil observar o desfasamento (de cerca de 800 anos) entre as variações da temperatura e as do Dióxido de Carbono. Tanto nas subidas como nas descidas, a temperatura (a azul) surge à esquerda do CO2 (a laranja), o que significa que a mudança da temperatura precede a mudança da quantidade do CO2. É a temperatura que comanda a quantidade de Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera:


terça-feira, setembro 10, 2019

Maurice Strong – o pai do Aquecimento Global e promotor do colapso da civilização industrial (Agenda 21)

Poucos conhecem as origens políticas e até geopolíticas das teorias do Aquecimento Global. Como é que vieram à baila? As chamadas Mudanças Climáticas, também conhecidas como Aquecimento Global, é uma agenda de desindustrialização neo-malthusiana, originalmente desenvolvida por círculos em torno das famílias mais abastadas do planeta.

A teoria neo-malthusiana (actualização da Teoria de Thomas Malthus), explica o subdesenvolvimento e a pobreza pelo crescimento populacional. Para os neomalthusianos, uma população numerosa é um obstáculo ao desenvolvimento, e leva ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego, e à pobreza.

Um dos principais organizadores da agenda do "crescimento zero" foi um amigo de longa data de David Rockefeller, um canadiano ligado ao petróleo chamado Maurice Strong. Strong foi um dos primeiros propagadores da teoria cientificamente infundada de que as emissões provocadas pelo homem através dos veículos de transporte, centrais de carvão e agricultura causaram um dramático e acelerado aumento da temperatura global que ameaça a civilização, o chamado Aquecimento Global.



Maurice Strong

Co-fundador do Clube de Roma, o Dr. Alexander King admitiu a fraude no seu livro - «A Primeira Revolução Global». Ele declarou: 'Ao procurar um inimigo, tivemos a ideia de que a poluição, a ameaça do aquecimento global, a escassez de água, a fome e coisas semelhantes satisfariam os requisitos ... Todos esses perigos são causados pela intervenção humana ... O inimigo real é, portanto, a própria humanidade.

Como presidente da Conferência de Estocolmo da ONU, no Dia da Terra de 1972, Maurice Strong promoveu uma agenda de redução da população e redução dos padrões de vida em todo o mundo para 'salvar o meio ambiente'. Alguns anos depois, o mesmo Strong reafirmou sua postura radical de ecologista: 'Não será a única esperança de [salvar] o planeta que as civilizações industrializadas colapsem? Não será nossa responsabilidade fazer com que isso aconteça [provocar esse colapso]?



O colapso as civilizações industrializadas

Após a Cúpula da Terra, Maurice Strong foi nomeado Secretário Geral Adjunto das Nações Unidas e Conselheiro Chefe de Política de Kofi Annan. Ele foi o principal arquiteto do Protocolo de Kyoto de 1997-2005 que declarou que o Aquecimento Global causado pelo homem, de acordo com o 'consenso', era real e que era 'extremamente provável' que as emissões de CO2 causadas pelo homem fossem a sua causa predominante.

Em 1988, Strong foi fundamental na criação do IPCC da ONU e, mais tarde, na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, na Cúpula da Terra - Rio 92 que ele presidiu e que aprovou a sua Agenda 21 globalista da ONU.

O IPCC da ONU e sua agenda de aquecimento global são um projeto político e não científico. O relatório mais recente é, como os anteriores, baseado em falsa ciência e fraude total. O professor do MIT Richard S Lindzen, Num discurso recente, criticou políticos e ativistas que alegam 'a ciência está resolvida' e exigem 'mudanças sem precedentes em todos os aspectos da sociedade'. Ele observou que era totalmente implausível para um “sistema multifator” tão complexo como o clima ser conduzido apenas por uma variável – o Dióxido de Carbono (CO2). Lindzen descreveu como 'uma conjectura implausível apoiada por evidências falsas, repetidas incessantemente, se tornou “conhecimento”, usado para promover o desmoronar da civilização industrial’.


Professor do MIT - Richard S. Lindzen

quinta-feira, agosto 29, 2019

Oliveira e Costa - um ladrão de primeira água

Texto de Paulo de Morais:


CONDENADO a 14 anos de cadeia, na sequência da falência fraudulenta do BPN (Banco Português de Negócios), há já mais de dez anos, Oliveira e Costa ... ESTÁ DE FÉRIAS, NÃO FOI AINDA PRESO!!! Nem devolveu um único euro do prejuízo que a burla que dirigiu custou aos portugueses: sete mil milhões (7 000 000 000). Oliveira e Costa presidiu ao BPN, responsável pela "maior burla da história da Justiça portuguesa julgada até ao momento".

Continua (e continuará?) tranquilamente a gozar a sua vida, mantém todos os seus privilégios. Entretanto, há dois milhões de PORTUGUESES POBRES, que continuam A PAGAR a factura das burlas de Oliveira e Costa & amigos.

Oliveira e Costa é intocável. Ele e alguns outros. Com este e outros exemplos, comprova-se que Portugal nem sequer já é um Estado de Direito e, por isso, nem tão-pouco é um Estado democrático!

segunda-feira, junho 03, 2019

Portugueses – Populistas ou adeptos da Democracia Directa?

A SIC/Expresso publicou há dois dias uma sondagem - «Os portugueses e o populismo» (levada a cabo pelo ICS/ISCTE), na qual quis saber até que ponto os portugueses são populistas. A SIC/Expresso definiu como Populista "alguém que considera que a sociedade está dividida apenas em dois campos, o povo, visto como puro, e a elite, vista como corrupta ou incapaz".

A SIC/Expresso, com esta sondagem, e atribuindo um sentido pejorativo ao termo Populista, pretendeu dar a entender que os portugueses se estavam a inclinar crescentemente para regimes de Extrema-Direita ou Extrema-Esquerda. No entanto, o que o teor das respostas à sondagem parece indicar é que os portugueses ambicionam cada vez mais uma Democracia Directa:



quinta-feira, janeiro 24, 2019

Os governos não mandam no mundo, o banco Goldman Sachs manda no mundo

Jornal Económico - Rui Barroso - 21/10/2011

Afinal, o Goldman Sachs manda no mundo?

"Sou um banqueiro a fazer o trabalho de Deus". É a forma como o presidente do maior banco de investimento do mundo vê a sua missão no comando do Goldman Sachs. Mas na opinião de um número cada vez maior de pessoas, o "trabalho de Deus" do Goldman Sachs é a encarnação do lado negro da força em Wall Street. E há até quem defenda que é este banco que manda no mundo e não os governos.

"Eu concordo com a tese de que os bancos, e especialmente o Goldman Sachs, se tornaram demasiado poderosos na medida em que influenciam a nossa política, a nossa economia e a nossa cultura", referiu o autor de "Money & Power: How Goldman Sachs Came to Rule the World", William D. Cohan, ao Outlook. E o poder do Goldman Sachs nos centros de decisão política até lhe valeu a alcunha, dada por banqueiros concorrentes, de Government Sachs. O banco liderado por Lloyd Blankfein conta com um exército de antigos funcionários em alguns dos cargos políticos e económicos mais sensíveis no mundo. E o inverso também acontece, o recrutamento de colaboradores que já desempenharam cargos de decisão.

Alessio Rastani transformou-se num fenómeno. O 'trader' em 'part-time' surpreendeu tudo e todos numa entrevista à BBC. Além de vários cenários catastrofistas sobre a crise, Rastani defendeu que "este não é o momento para pensar que os governos irão resolver as coisas. Os governos não mandam no mundo, o Goldman Sachs manda no mundo" […].

[...] "Os governos dependem dos bancos, os bancos dependem dos governos. A relação é tão cinzenta e quem controla quem? Quem é o marionetista e quem é a marioneta? As pessoas podem ter as suas ideias sobre isto. Eu apenas expressei a minha perspectiva", disse.

[...] Matt Taibbi [jornalista da "Rolling Stone"] descreveu o Goldman como um "grande vampiro" que se alimenta da humanidade, com um apetite sanguinário implacável por tudo o que envolva dinheiro.

terça-feira, janeiro 22, 2019

Para que o programa «Quadratura do Círculo» se torne numa perfeita reunião do conselho de administração da Mota-Engil, só falta a presença de António Mota (dono da Mota-Engil), em substituição de Pacheco Pereira…

Paulo de Morais (19/01/2019)

QUADRATURA DO CÍRCULO: é um programa de propaganda, disfarçada de debate, em que dois administradores da Mota-Engil (Jorge Coelho e Lobo Xavier) tentam convencer os espectadores de que "O que é bom para a Mota-Engil é bom para Portugal". Nesse triste papel, defendem obras públicas megalómanas, aeroportos e portos mal concessionados, bajulação ao Presidente de Angola, etc.).

Pacheco Pereira - intelectual de respeito, serve para mascarar o programa com alguma credibilidade - nunca entendi porquê!

O programa vai acabar na SIC, por falta de audiência. Mas parece que vai para a RTP. Doravante, serão os dinheiros públicos a pagar a propaganda da Mota-Engil. Tirem-nos deste inferno!!!

sexta-feira, janeiro 18, 2019

O misterioso e prolongado sucesso da minoria judaica na Alemanha

O historiador britânico Sir Arthur Wynne Morgan Bryant (na foto ao lado), (18/2/1899 – 22/1/1985), no seu livro Unfinished Victory [1940 - Vitória Incompleta], descreve o poder judaico na Alemanha entre as duas Guerras Mundiais (pp. 136-144):

"Foram os judeus com as suas ligações internacionais e o seu talento hereditário para a finança que melhor foram capazes de aproveitar estas oportunidades. Fizeram-no com tal sucesso que, mesmo em novembro de 1938, depois de cinco anos de legislação antissemita e perseguição, eram ainda donos, segundo o correspondente da Times em Berlim, de qualquer coisa como um terço da propriedade imobiliária do Reich. A maior parte dela caiu-lhes nas mãos durante a inflação. […] Os judeus obtiveram uma formidável ascendência na política, nos negócios e nas profissões académicas, não obstante constituírem menos de um por cento da população

Os bancos, incluindo o Reichsbank [Banco Central Alemão] e os grandes bancos privados, eram praticamente controlados por eles. Assim como o negócio das editoras, o cinema, os teatros e grande parte da imprensa, de facto, todos os meios que formam a opinião pública num país civilizado. O maior jornal do país com uma circulação diária de quatro milhões de unidades era um monopólio judeu. 

De ano para ano era cada vez mais difícil a um gentio (não-judeu) aceder ou manter-se nalguma profissão privilegiada. Nesta altura não eram os 'Arianos' que praticavam discriminação racial. Era uma discriminação que funcionava sem violência. Era exercida por uma minoria contra uma maioria. Não havia perseguição, apenas eliminação. Era o contraste entre a riqueza desfrutada e faustosamente ostentada por estranhos de gostos cosmopolitas, e a pobreza e a miséria dos alemães nativos, que tornou o antissemitismo tão perigoso e uma força ameaçadora na nova Europa."

quarta-feira, janeiro 16, 2019

A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar

Paulo de Morais, professor universitário - Correio da Manhã (19/6/2012):

[...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex-políticos."

[...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."


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Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada", ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar:

* Se uma mulher crava uma faca na barriga de um energúmeno que a está a tentar violar, essa mulher está a utilizar a violência de uma forma justa;

* Se um homem abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa e ameaça assassinar-lhe a família, esse homem está a utilizar a violência de uma forma justa;

* Se os habitantes de um bairro nova-iorquino se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa;

* Se um povo utilizar a violência para se libertar da Máfia do Dinheiro, acolitada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, e cujos roubos descomunais destroem famílias, empresas e a economia de um país inteiro, esse povo está a utilizar a violência de uma forma justa.

segunda-feira, janeiro 14, 2019

Para que bolsos irão parar os 4 mil milhões de euros inscritos no Orçamento de Estado de 2019 como "ações e outras participações" – uma subrubrica das despesas excecionais?

Semanário SOL: A Associação Frente Cívica, presidida por Paulo Morais, quer que o governo explique qual será a aplicação de uma verba de 4 mil milhões de euros inscrita no Orçamento de Estado de 2019 como "ações e outras participações" – uma subrubrica das despesas excecionais.

"Um valor desta dimensão, que representa 5% do OE, exigiria uma cabal explicação da sua aplicação", diz a associação, recordando que o valor representa quase o dobro do que o Estado prevê gastar em Segurança Interna, quase dois terços da despesa em Educação ou quase três vezes mais do que a verba da Justiça.

Num comunicado enviado às redações, assinado por Paulo Morais, é ainda possível ler: "Apesar do OE ter sido apresentado a 15 de Outubro pelo Governo e aprovado pelo Parlamento a 29 de Novembro - tendo sido posteriormente promulgado em Dezembro pela Presidência da República - ainda não houve qualquer esclarecimento por parte dos responsáveis políticos sobre este assunto, mantendo-se assim um manto de opacidade sobre todo o documento".

A terminar, a associação justifica este pedido de esclarecimentos com a necessidade de uma maior transparência. "Assim, e depois de ter consultado alguns especialistas no assunto que igualmente não conseguiram clarificar a aplicação desta verba, a Frente Cívica, em nome da transparência, exige que seja cabalmente esclarecido (pelo Governo, pelo Parlamento ou pelo Presidente) o destino deste montante de mais de quatro mil milhões inscrito no Orçamento de Estado de 2019", refere o comunicado.

sexta-feira, janeiro 11, 2019

James Lovelock: Quem tenta prever o clima a mais de cinco a dez anos é um idiota (The Guardian – 30/9/2016). E os colossais investimentos previstos para combater o Aquecimento Global

James Lovelock é um ambientalista e um dos mais importantes cientistas independentes da Grã-Bretanha há mais de 50 anos. Lovelock afirma: "Quem tenta prever o clima a mais de cinco a dez anos é um idiota, porque há tantas coisas que podem mudar de forma inesperada".

Lovelock sustenta que "o CO2 está a subir, mas de forma nenhuma tão rapidamente como eles pensavam. Os modelos de computador simplesmente não são confiáveis. Na verdade, não tenho a certeza de que essa mudança climática não seja um perfeito disparate."

Lovelock declara que, ao contrário da maioria dos ambientalistas, ele é um empirista rigoroso. E quanto ao movimento verde. "Bem, é uma religião, totalmente não científico."

Não obstante este perfeito disparate (a que cada vez mais cientistas consideram ser já a maior fraude do século XXI), os países que embarcaram neste "combate ao Aquecimento Global" começam a sentir na pele os valores colossais da «Taxa de carbono»:

Jornal Económico (22/11/2018) - O novo plano de ação de Bruxelas delineia uma série de cenários que visam reduzir as emissões de carbono e prevenir o aquecimento global prejudicial: ambos mostram quais serão as mudanças a longo prazo e os enormes investimentos necessários para que as nações europeias cumpram o acordo de Paris.

Cortar as emissões de carbono a zero até 2050, tal como o Acordo de Paris sugere, poderá exigir até 290 mil milhões de euros por ano em investimentos adicionais na União Europeia (UE), a maioria dos quais teria de ser fornecida por empresas e agregados familiares, segundo uma análise do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática da Organização das Nações Unidas (ONU).

Jornal Observador (18/10/2018) - Escalada do preço do CO2 no mercado europeu vai fazer subir taxa de carbono cobrada nos combustíveis em 2019 [em Portugal]. Efeito é superior a um cêntimo por litro… A proposta de Orçamento do Estado prevê que a receita do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP) cresça 211 milhões de euros em 2019, ou seja, mais 6% do que este ano, "maioritariamente justificada pela evolução da taxa de carbono".

quarta-feira, janeiro 02, 2019

A cientista Diana Prata acredita que a morte por doença ou envelhecimento tem os dias contados, num futuro não muito longínquo: “Acho que vamos conseguir aumentar a esperança de vida e teoricamente conseguir chegar à imortalidade.”

Diana Prata - NEUROCIENTISTA – Revista Saber Viver – dezembro 2018



Diana Prata Lidera o Grupo de Neurociência Biomédica do Instituto de Biofísica e Engenharia da Universidade de Lisboa e trabalha na NeuroPsyAI, empresa que fundou para a utilizar a Inteligência Artificial (IA) no diagnóstico precoce e prognóstico de doenças neurodegenerativas.

Diana Prata acredita que a morte por doença ou envelhecimento tem os dias contados, num futuro não muito longínquo. (…) Eu, sinceramente, acho que é possível não termos corpos falíveis. Eu acho que, enquanto formos vivos, por uma convicção positivista da ciência, vamos eventualmente conseguir tratar ou curar todas as doenças no futuro. Ainda nem mencionei outra aplicação da IA que é ajudar à comunicação homem-máquina para permitir próteses que atuem de forma mais igual ao órgão danificado.

Mas mesmo isso se poderá tornar 'antiquado' com resultados da investigação com células estaminais e a terapia genética que nos vai permitir regenerar e consertar as células e os órgãos do nosso corpo. Se neles tivermos defeitos, então antes faz-se terapia genética, substituindo-se os genes com defeito por genes funcionais. Rejuvenescer o nosso corpo será igualmente fácil. Daqui a 10 anos já começarão estas terapias, mas indo doença a doença.

Enquanto houver vida do corpo humano, acredito que se vá conseguir otimizar. Eu diria que o envelhecimento seria tratado como uma doença. Tal como detetamos marcadores de doenças, detetamos os do envelhecimento. Já conseguimos pôr os ratinhos a viver mais tempo. Acho que vamos conseguir aumentar a esperança de vida e teoricamente conseguir chegar à imortalidade. Teremos sempre a questão de que certos acidentes serão fatais... mas até poderemos ter uma ajuda da realidade virtual depois da morte se conseguirmos deixar uma versão digital do nosso cérebro.