.
Expresso - 27-12-2010: O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, apelou aos líderes europeus para estarem "mais calados em relação à crise da dívida soberana" e "perceberem que os mercados financeiros estão a ouvir".
Expresso - 27-12-2010: O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, apelou aos líderes europeus para estarem "mais calados em relação à crise da dívida soberana" e "perceberem que os mercados financeiros estão a ouvir".
A Bola.PT - 27.12.2010:
O Presidente da República, Cavaco Silva, considerou esta noite «muito sensato» o apelo de Durão Barroso para a contenção nos discursos sobre a crise financeira na Europa.
«Há pessoas em Portugal que parecem não saber que os nossos credores são as companhias de seguros, os fundos de pensões, os fundos soberanos, os bancos internacionais e os cidadãos espalhados por esse mundo fora», acrescentou Cavaco Silva, para quem as «palavras de insulto» terão como única consequência «mais desemprego para Portugal.»
O Presidente da República espera agora que o «bom senso» de Durão Barroso chegue «a alguns políticos portugueses».
«Esses políticos têm, acima de tudo, falta de conhecimento quanto ao comportamento dos nossos credores, ou seja, daqueles que nos emprestam dinheiro», ressalvou Cavaco Silva.
O Presidente da República, Cavaco Silva, considerou esta noite «muito sensato» o apelo de Durão Barroso para a contenção nos discursos sobre a crise financeira na Europa.
«Há pessoas em Portugal que parecem não saber que os nossos credores são as companhias de seguros, os fundos de pensões, os fundos soberanos, os bancos internacionais e os cidadãos espalhados por esse mundo fora», acrescentou Cavaco Silva, para quem as «palavras de insulto» terão como única consequência «mais desemprego para Portugal.»
O Presidente da República espera agora que o «bom senso» de Durão Barroso chegue «a alguns políticos portugueses».
«Esses políticos têm, acima de tudo, falta de conhecimento quanto ao comportamento dos nossos credores, ou seja, daqueles que nos emprestam dinheiro», ressalvou Cavaco Silva.
Comentário
Afirma o Sr. Aníbal haver gente ingrata em Portugal que parece desconhecer quem são os nossos beneméritos credores financeiros e que se mostra mal-agradecida pelas imensas benfeitorias que, da parte deles, temos sido alvo.
E o Sr. Aníbal enumera essas entidades notáveis:
1 – Companhias de Seguros (que estão nas mãos dos bancos).
2 - Fundos de Pensões - geridos por Companhias de Seguros ou Sociedades Gestoras de Fundos de Pensões (que estão, umas e outras, nas mãos dos bancos).
3 - Fundos Soberanos - Instrumentos Financeiros adoptados por alguns países que utilizam parte das suas imensas reservas de divisas para adquirir participações em empresas estrangeiras, com objectivos financeiros (obter os maiores dividendos possíveis) e estratégicos.
4 - Bancos Internacionais.
5 - Cidadãos espalhados por esse mundo fora (como são os casos de Barker, Maalouf, Raymond, Bauer, Ortiz, Hiroyuki, Blomqvist, Mendoza, Krüger, Espírito Santo, Ryzhkov, Barnes, Dąbrowski e tantos outros).
Como não concordar de alma e coração com o Sr. Aníbal (e o Barroso, da Cimeira dos Açores), quando estes barafustam, e com razão, pela nossa ingratidão para com todos estes admiráveis benfeitores que se atropelam para nos emprestar dinheiro com juros a 7% por forma a que possamos sair da crise?
.
E o Sr. Aníbal enumera essas entidades notáveis:
1 – Companhias de Seguros (que estão nas mãos dos bancos).
2 - Fundos de Pensões - geridos por Companhias de Seguros ou Sociedades Gestoras de Fundos de Pensões (que estão, umas e outras, nas mãos dos bancos).
3 - Fundos Soberanos - Instrumentos Financeiros adoptados por alguns países que utilizam parte das suas imensas reservas de divisas para adquirir participações em empresas estrangeiras, com objectivos financeiros (obter os maiores dividendos possíveis) e estratégicos.
4 - Bancos Internacionais.
5 - Cidadãos espalhados por esse mundo fora (como são os casos de Barker, Maalouf, Raymond, Bauer, Ortiz, Hiroyuki, Blomqvist, Mendoza, Krüger, Espírito Santo, Ryzhkov, Barnes, Dąbrowski e tantos outros).
Como não concordar de alma e coração com o Sr. Aníbal (e o Barroso, da Cimeira dos Açores), quando estes barafustam, e com razão, pela nossa ingratidão para com todos estes admiráveis benfeitores que se atropelam para nos emprestar dinheiro com juros a 7% por forma a que possamos sair da crise?
.