Pedro Ferraz da Costa, presidente do Fórum para a Competitividade, defende mais flexibilização para jovens e desempregados, apesar de estes serem já dos mais penalizados pela precariedade na União Europeia, a par de uma política de congelamento salarial para os restantes trabalhadores.
Os trabalhadores portugueses mais jovens são dos mais penalizados na UE pela precariedade, revela o estudo da Comissão Europeia.
Apesar disso, um grupo de gestores e empresários [o Fórum para a Competitividade presidido por Pedro Ferraz da Costa] insiste em "flexibilizar" os contratos a propor aos jovens à procura do primeiro emprego.
Em Portugal, os empregados com idades entre os 15 e os 24 anos abrangidos pelos chamados "contratos temporários" valem 53,5% do total de indivíduos nessa faixa etária, o quinto valor mais alto entre os 27 países da UE. Eslovénia e Polónia lideram.
Os investigadores da Comissão alertam que [...] esses vínculos "temporários podem ser simplesmente um factor de produção mais barato face ao emprego permanente" […]. O problema é que há países, como Espanha, Portugal, Eslovénia ou Eslováquia, onde os vínculos temporários estão a aprisionar os mais jovens, impedindo-os de progredirem para contratos sem termos e níveis salariais mais bem remunerados.
A taxa de desemprego jovem atingiu um recorde de 23,4%, quase 99 mil no terceiro trimestre. Esta realidade adversa não desmobiliza os gestores do Fórum para a Competitividade que ontem pediram contratos ainda mais flexíveis para os jovens à procura do primeiro emprego ou que trabalhem no sector exportador: querem contratos flexíveis com duração de quatro anos e com isenção total ou parcial nos descontos dos empregadores para a Segurança Social.
Apesar disso, um grupo de gestores e empresários [o Fórum para a Competitividade presidido por Pedro Ferraz da Costa] insiste em "flexibilizar" os contratos a propor aos jovens à procura do primeiro emprego.
Em Portugal, os empregados com idades entre os 15 e os 24 anos abrangidos pelos chamados "contratos temporários" valem 53,5% do total de indivíduos nessa faixa etária, o quinto valor mais alto entre os 27 países da UE. Eslovénia e Polónia lideram.
Os investigadores da Comissão alertam que [...] esses vínculos "temporários podem ser simplesmente um factor de produção mais barato face ao emprego permanente" […]. O problema é que há países, como Espanha, Portugal, Eslovénia ou Eslováquia, onde os vínculos temporários estão a aprisionar os mais jovens, impedindo-os de progredirem para contratos sem termos e níveis salariais mais bem remunerados.
A taxa de desemprego jovem atingiu um recorde de 23,4%, quase 99 mil no terceiro trimestre. Esta realidade adversa não desmobiliza os gestores do Fórum para a Competitividade que ontem pediram contratos ainda mais flexíveis para os jovens à procura do primeiro emprego ou que trabalhem no sector exportador: querem contratos flexíveis com duração de quatro anos e com isenção total ou parcial nos descontos dos empregadores para a Segurança Social.
Comentário
É absolutamente intolerável que seja negada a toda uma geração jovem a possibilidade de ter um tecto próprio, uma família sua, um propósito, um significado, uma vida. Em contrapartida, só se observa sofrimento, desesperança e, inevitalmente, um número crescente de mortes prematuras.
Tudo isto para atulhar, ainda mais, o cú aos agiotas nacionais e internacionais da Banca e respectivos acólitos na política e nos grupos económicos.
Estes assassinos de colarinho dourado, esta escória no sentido mais abjecto do termo, não merecem qualquer tipo de misericórdia.
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Tudo isto para atulhar, ainda mais, o cú aos agiotas nacionais e internacionais da Banca e respectivos acólitos na política e nos grupos económicos.
Estes assassinos de colarinho dourado, esta escória no sentido mais abjecto do termo, não merecem qualquer tipo de misericórdia.
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