quarta-feira, janeiro 16, 2008

Mais embustes literários sobre o Holocausto Judeu - o caso de Benjamin Wilkomirski


Excertos de "A Indústria do Holocausto" de Norman Finkelstein

Ao articular os dogmas centrais do Holocausto, muita da literatura sobre a Solução Final de Hitler é inútil sob o ponto de vista histórico. Na realidade, os estudos sobre o Holocausto estão repletos de disparates, se não mesmo de fraudes absolutas. Especialmente revelador é o meio cultural que alimenta esta literatura do Holocausto:


No livro «Fragments» de Benjamin Wilkomirski, encontramos um estilo Holocausto kitsch largamente inspirado no «The Painted Bird» (O Pássaro Pintado) de Kosinsky.

Como Kosinsky, Wilkomirski retrata-se como uma criança abandonada que sobreviveu e que perde a fala, acaba por ser recolhida num orfanato e só mais tarde descobre que é de origem judia. Como «The Painted Bird», o principal artificio narrativo de «Fragments» é a voz simples e despojada de uma criança ingénua, o que permite que permaneçam vagas as referências ao tempo e ao espaço. Como «The Painted Bird», cada capítulo de «Fragments» culmina numa orgia de violência. Kosinsky apresentava «The Painted Bird» como «o lento degelo do espírito»; Wilkomirski apresenta «Fragments» como «a memória recuperada.

Completa mistificação, «Fragments» é apesar disso o arquétipo da memória do Holocausto. A acção decorre em campos de concentração, onde todos os guardas são monstros loucos e sádicos que esmagam alegremente os crânios de recém-nascidos judeus. No entanto as memórias clássicas dos campos de concentração coincidem com a da Dra. Ella Lingens.Reiner, sobrevivente de Auschwitz: «havia poucos sádicos. Não mais do que 5 a 10 por cento.». Pelo contrário, o sadismo alemão generalizado figura profusamente na literatura do Holocausto, o que produz o duplo efeito de «documentar» a irracionalidade única do Holocausto, assim como o anti-semitismo fanático dos carrascos.

A singularidade de «Fragments» não reside na sua descrição da vida durante o Holocausto, mas depois. Adoptado por uma família suíça, o pequeno Benjamin volta a passar por novos tormentos. É apanhado num mundo de gente que nega o Holocausto. «Esquece isso... Foi um pesadelo que tiveste», grita-lhe a mãe. «Foi só um mau sonho. (...) Não penses mais nisso.» E ele irrita-se: «Aqui neste país todos me dizem que esqueça e que isso nunca aconteceu, foi só um sonho meu. Mas sabem de tudo!»

Mesmo na escola, «os meninos apontam-me com o dedo, fecham os punhos para mim e gritam: «Está louco, isso nunca aconteceu! Mentiroso! É maluco, é um idiota.» Batendo-lhe, entoando lengalengas anti-semitas, todas as crianças não judias se unem contra o pobre Benjamin, enquanto os adultos continuam a martelar: «Inventaste tudo isso!»

Levado por um desespero profundo, Benjamin vê-se diante de uma epifania do Holocausto: «O campo ainda lá está, só que oculto e bem disfarçado. Despiram os uniformes e vestiram-se com belas roupas para não serem reconhecidos (...) Mas se tiverem algum indicio de que uma pessoa pode ser judia – percebe-se logo: são os mesmos, tenho a certeza. Ainda podem matar, mesmo sem uniformes.» Mais do que uma homenagem ao doma do Holocausto, «Fragments» é uma prova decisiva: mesmo na Suiça – na neutral Suíça – todos os não judeus querem matar os judeus.

«Fragments» foi acolhido por muitos como um clássico da literatura do Holocausto. Foi traduzido numa dúzia de idiomas e ganhou o Jewish National Book Award, o prémio do Jewish Quarterly, e o prémio Mémoire de la Shoah. Wilkomirski, vedeta dos documentários televisivos, convidado de conferências e seminários sobre o Holocausto, angariador de fundos para o Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, depressa se tornou cabeça de cartaz do Holocausto.

Aclamando «Fragments» como uma «pequena obra-de-arte», Daniel Goldhagen foi o principal defensor de Wilkomirski nos meios académicos. No entanto, historiadores reconhecidos como Raul Hilberg cedo denunciaram o livro como embuste. Hilberg também colocou as perguntas que se impunham depois de o denunciar: «Como pôde este livro passar por relato autobiográfico aos olhos de várias editoras? Como pode ter valido ao Sr. Wilkomirski convites do Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, assim como de universidades famosas? Como é possível não termos um controlo de qualidade decente, quando se trata da avaliação do material sobre o Holocausto que está por editar

Meio charlatão, meio louco, Wilkomirski passou toda a guerra na Suíça. Nem sequer é judeu. Mesmo assim, ouçamos os responsáveis da indústria do Holocausto:

Arthur Samuelson (editor): Fragments «é um belo livro.(...) Só seria uma fraude se fosse classificado como ensaio. Eu não hesitaria em republicá-lo, na categoria de ficção. Talvez não relate a verdade – e nesse caso o escritor ainda é melhor!»

Carol Brown Janeway (organizadora e tradutora do livro): «Se se concluir (...) que as acusações se confirmam, então o que está em questão não são factos empíricos e verificáveis, mas factos espirituais sobre os quais há que meditar. Haveria que fazer uma verificação da alma mas isso não é possível

E há mais. Israel Gutman é director do Yad Vashem, o museu israelita do Holocausto, e titular da cadeira do Holocausto na Universidade Hebraica. Também esteve em Auschwitz. Segundo ele, «não é assim tão importante» saber se Fragments é uma falsificação. Wilkomirski escreveu uma história que vivenciou profundamente; a verdade é essa (...) Não é um impostor. É alguém que vive essa história com grande profundidade de alma. A dor é autêntica.» Portanto não interessa se ele passou a guerra num campo de concentração ou num chalé suíço; Wilkomirski não é um impostor se a sua dor for autêntica: assim fala um sobrevivente de Auschwitz que se transformou em especialista do Holocausto.

Em Outubro de 1999, o editor alemão de Wilkomirski retirou «Fragments» do mercado, reconhecendo publicamente por fim que não se tratava de um órfão judeu, mas de um indivíduo nascido na Suíça e chamado Bruno Doessekker.


Comentário:

Em contraste gritante com a vivência platónica de Benjamin Wilkomirski, que sofreu horrores indizíveis nos campos de concentração sem nunca lá ter posto os pés, temos, por outro lado, a experiência sólida de Elie Wisel que passou 10 meses no campo de concentração de Auschwitz, sem nunca se ter apercebido das cinco enormes câmaras de gás, onde supostamente foram assassinadas mais de um milhão de pessoas.

Num livro autobiográfico [Noite] que supostamente descreve as suas experiências em Auschwitz e Buchenwald, Elie Wiesel não menciona em parte alguma as câmaras de gás. Ele diz, realmente, que os Alemães executaram Judeus, mas... com fogo; atirando-os vivos para as chamas incandescentes, perante muitos olhos de deportados!

Mas que credenciais tem este Elie Wiesel que nunca reparou nas câmaras de gás de Auschwitz? Bom, dado o seu currículo esmagador, é difícil encontrar alguém mais abalizado neste assunto:

Elie Wiesel, um judeu romeno, foi deportado aos 15 anos para Auschwitz e depois para Buchenwald. Sobrevivente dos campos de concentração nazis, torna-se cidadão americano em 1963 e obtém uma cátedra de ciências humanas na universidade de Boston. Em 1980 Elie Wiesel funda o Conselho para o Holocausto americano. Condecorado em França com a Legião de Honra, recebeu a Medalha do Congresso americano, recebeu o título de doutor honoris causa em mais de cem universidades e recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1986.

As suas obras, quase 40 livros, edificadas para resgatar a memória do Holocausto e defender outros grupos vítimas de perseguições receberam igualmente vários prémios literários. Em Outubro de 2006, o Primeiro-ministro israelita Ehud Olmert propôs-lhe o cargo de Presidente do Estado de Israel. Elie Wiesel recusou a oferta explicando que não era mais do «que um escritor». Elie Wiesel preside, desde 1993, à academia Universal de Culturas.

Elie Wiesel: «Todo o Judeu, algures na sua existência, deve separar uma zona de ódio – saudável, ódio viril – para aquilo que os Alemães personificam e para o que persiste na Alemanha. Fazer o contrário, é trair os mortos
.

19 comentários:

Castanheira disse...

A memória do Holocausto é constantemente ameaçada por releituras malévolas, muitas vezes num esforço de diminuir ou eliminar a sua gravidade e importância. Há pessoas que chegam a afirmar que o Holocausto não ocorreu – coisa que choca realmente. Por isso a importância da honestidade, da rectidão das descrições e dos testemunhos.

PintoRibeiro disse...

Eu não sou ou estou tecnicamente desempregado. Nem gosto de pessoalizar muito. Mas sou, estou mais no género verde precário com pagamentos sempre adiados e contas a pagar. Mas é verdade Diogo. O rosto caricatural deste País. O resto não percebo porque espero sinceramente não ter apagado nada. Infelizmente estou fora e a mecher num pc que não conheço e me irrita imenso. Um portátil super sensível. A ter acontecido, sorry.
Abraço.

xatoo disse...

humm, nada mau henm! um Judeu romeno a discursar no Congresso americano!
tem de ser um personagem com muito valor, ou senão só pode mesmo ser coincidência.
Entretanto, descobri isto por aí:
Elie Wiesel a kitüntetés átvétele után köszönetet mondott a magyar állam vezetésének a kitüntetésért. Beszédét, bár magyar nyelven kezdte el, s bocsánatot kért, hogy angolul folytatja, de saját bevallása szerint már elfelejtett magyarul...

Henry Kissinger beszédében, amivel megköszönte a magas magyar állami kitüntetést, ugyanról beszélt, mint amiről a kitüntetés átadását megelőzően velem beszélgetett. Egy korábbi kijelentésére emlékeztettem, amikor is Magyarországot dicsérte, demokratikus országnak nevezt, etc.etc.etc.
e, a avaliar pela conversa e pela companhia citada, o judeu Kissinger, não deve ser coisa boa.
Outra coincidência: são os dois prémios Nobel. Cerca de 30% dos vencedores do Prêmio Nobel são judeus.Já uma percentagem maior é a que faz parte dos departamentos de Estado nos EUA. Este é um dado significativo considerando-se que apenas 0,3% da população mundial é judia

contradicoes disse...

Os judeus foram vítimas
de algo de menor dimensão
mas ocupam a Palestina
desde a sua fundação

Anónimo disse...

É interessante descobrir que as pessoas que afirmam que o holocausto nunca existiu, são as mesmas pessoas que dizem que tudo o que está mal no mundo é culpa dos judeus.

Diogo disse...

Não sei se os meus caros comentaristas se aperceberam, mas a grande questão aqui não é o embuste literário. O importante foi como muitas organizações judaicas se alaparam ao «escritor» sem qualquer precupação sobre a veracidade dos factos que ele descreve:

«Fragments foi acolhido por muitos como um clássico da literatura do Holocausto. Foi traduzido numa dúzia de idiomas e ganhou o Jewish National Book Award, o prémio do Jewish Quarterly, e o prémio Mémoire de la Shoah. Wilkomirski, vedeta dos documentários televisivos, convidado de conferências e seminários sobre o Holocausto, angariador de fundos para o Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, depressa se tornou cabeça de cartaz do Holocausto.»

Para quem desejaria uma perpectiva correcta dos acontecimentos do Holocausto, esta é a de longe a pior forma para o fazer. A reacção à obra de Wilkomirski, diz-nos mais sobre as agências judaicas ligadas à indústri do Holocausto do que a tudo o resto.

augustoM disse...

Os judeus e o holocausto, não sei muito mais além do que nos foi dito, mas os judeus e Israel, que estamos a ver, não parecem ter a haver com o holocausto.
Um abraço. Augusto

Zé do Telhado disse...

Atenção que negar o "holocausto" ou colocá-lo em dúvida(?) pode dar prisão na U.E.!

Por alguma razão faziam perder a paciência constantemente a Yhavé.

Um @bração do
Zé do Telhado

Diogo disse...

Zé do Telhado disse... «Atenção que negar o "holocausto" ou colocá-lo em dúvida (?) pode dar prisão na U.E.!»

Você tem razão Zé. Por alguma perversa razão, nos tempos modernos, à luz da lei, o dogma substituiu a investigação histórica: é criminoso negar, é criminoso colocar em dúvida, é criminoso investigar. Este é o máximo dos absurdos.

Aqueles que têm os factos por si não receiam a investigação. Responderão pacientemente a todas as questões. Apoiarão a investigação. A verdade não teme a dúvida.

Já aqueles que não têm os factos por si, exigem o silêncio, o dogma, e para os mais renitentes o tribunal.

A “Lei de negação do Holocausto” é criminosa. Opõe-se ao direito da liberdade de expressão.

Elie Wiesel, o sumo-sacerdote do Holocausto, negou a existência das câmaras de gás. No seu livro autobiográfico [Noite] onde descreve as suas experiências em Auschwitz e Buchenwald, Elie Wiesel não menciona em parte alguma as câmaras de gás. Ele diz, realmente, que os Alemães executaram Judeus, mas... com fogo; atirando-os vivos para as chamas incandescentes, perante muitos olhos de deportados!

Que diria Elie Wiesel a um juiz alemão ou austríaco?


Os espanhóis tomaram já o caminho correcto:

http://www.inacreditavel.com.br/mundo/espanha_derruba_hololei.htm

Após onze anos desde o início da perseguição, neste 8 de Novembro de 2007, os 12 juízes da mais alta instância da justiça espanhola, em Madrid, decidiram não apenas sobre a lei de negação do Holocausto, mas também sobre o destino do perseguido político Pedro Varela.

A decisão do Tribunal Superior da Espanha não agradará de forma alguma a ministra da justiça da RFA e seus pares. A “Lei de negação do Holocausto”, conforme a mais alta instância da justiça espanhola, não é conciliável com o direito da liberdade de expressão garantido pela Constituição espanhola.

Os juízes não aceitaram a argumentação de que a discussão em torno do tema Holocausto iria ferir a honra dos judeus ou ameaçar sua existência. Os juízes argumentaram que a liberdade de expressão sempre irá machucar alguém ou algum grupo e é justamente isso que torna plena a liberdade de expressão. Não se pode fazer depender a liberdade de expressão da sensibilidade de alguns ou de um grupo determinado de pessoas, assim os juízes.

Doravante, esclarecimentos sobre o Holocausto na Espanha não serão mais considerados delitos judiciais.

Mais um terrível golpe contra a Indústria do Holocausto.

Canal Daniel Simões disse...

Quem controla o passado, agora,
controla o futuro.
Quem controla o presente, agora,
controla o passado.

(Rage Against The Machine)

Lembram-se qual era a profissão do principal personagem de "1984" de George Orwel?...
... reescrever a história do único jornal existente!

Canal Daniel Simões disse...

Holocaust Denial Movie --Banned at Youtube

http://www.youtube.com/watch?v=Jb4_NeY-8iU

Diogo disse...

Bom link Nicolaias.

Para os que controlam o presente, deixem de controlar o passado, e, portanto o presente.

Anónimo disse...

É com agrado que vejo que já somos uns quantos cépticos e, ainda melhor, praticamente todos (excepto o Pinto Ribeiro) oriundos da esquerda =)

Anónimo disse...

Isto recorda-me: caro Diogo, já deu uma vista de olhos à http://revistarevolucao.wordpress.com?

SÓNIA P. R. disse...

Não quero ser presa na U.E. Portanto.
Um bom fim de semana.

Canal Daniel Simões disse...

Bem,
eu estou no Brasil.
Que eu saiba, por aqui ainda posso contestar o holocausto à vontade.

Mas posso arranjar grandes sarilhos com algumas pequenas palestras (20, 30 pessoas no máximo) que tenho feito em relação à posição dominante da maçonaria por trás de todo o sistema governativo brasileiro, americano e europeu.

Penso que empresas que têm vindo a ganhar balurdios com o sistema de controle tecnológico a caminhar para o absoluto também não vão ficar muito contentes quando descobrirem o que ando a fazer.

Mas alguém tem de fazer, certo?

O que eu sugiro é: porque é que o Diogo e muitos dos bloguistas que por aqui aparecem e que há tanto tempo têm vindo a realizar seríssimas investigações em variadíssimos campos, não começam a fazer o mesmo em Portugal e na Europa?

Porque não desafiar as autoridades e realizarem detalhadas exposições sobre a farsa do holocausto, por exemplo? Isso seria uma bomba europeia, uma vez que voc~es não estão (penso eu) ligados a qualquer movimento de extrema direita, xenofóbico, ou racista.

Acredito que já possuem uma massa crítica de documentação oficial e verídica que fortaleça vossas possiveis futuras apresentações sobre variadíssimos temas.

Porque não começarem a fazê-lo em casas da juventude, casas de cultura, associações, etc.?

Talvez se supreendam com os resultados humanos e sociais de vossas exposições assim como eu me tenho supreendido: existem jovens que ficaram tão tocados que começaram, eles próprios, a realizarem as suas próprias investigações, que por sua vez começaram a tocar aqueles que os cercavam.

Grupos de movimentos civis começaram a saber dirigir melhor as suas acções e iniciativas.

E sei lá eu que mais consequências têm tido as pequenas palestras, pois, não posso saber de tudo.

É um dominó.

Não consigo dedicar tanto tempo quanto desejava a tal projecto, mas o pouco tempo que lhe tenho dedicado tem sido recompensador.

Deixo aqui o desafio.

Diogo disse...

Nicolaias: «Porque não começarem a fazê-lo em casas da juventude, casas de cultura, associações, etc.?»

Meu caro, eu comecei a fazê-lo no blogue. Vou fazendo perguntas (que ficam sem resposta). As pessoas vão lendo (tenho uma média superior a 100 visitantes diários). Concordem ou discordem, as pessoas vão trocando informação com outras pessoas (que podem tentar confirmar, ou não). Mas a informação vai circulando.

Faço um esforço máximo para validar toda a informação que aqui ponho. Em face disto, as pessoas decidem. Acho que tenho feito a minha parte.

Um abraço

osátiro disse...

Curioso como, desde que o terrorismo islâmico aumentou o índice de atrocidades, aparecem uns "estudiosos" a negar uma das maiores podridões da história da humanidade.
Como esta gente execrável se consegue afirmar ser humano é um espanto!

Anónimo disse...

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