sexta-feira, junho 20, 2014

Paulo Fragoso - um jornalista da RFM que pouco deve à inteligência



Paulo Fragoso (da RFM)


Um artigo de Paulo Fragoso (a azul e itálico) no Jornal Destak – 29.05.2014:

"O que de mais valioso nos ofereceu o 25 de abril, a liberdade, deu-nos o direito de decidir, por nossa conta e risco, o que fazer, o que dizer, que atitudes ter e que decisões tomar. Sempre dentro do que é "politicamente correto" quando se vive numa sociedade democrática, que tem as suas regras."

"Entendo, por isso, que a grande maioria que não votou, esteja no seu direito. Só não entendo e não aceito, é que muitos dos que não o fizeram, sejam os mesmos que andaram em inúmeras manifestações e, alguns deles, até mesmo à pedrada à porta da assembleia. Sem resultados."

"Quero com isto dizer que o voto é das melhores armas que podemos usar. E é o que resulta. Um direito que o tal 25 de abril nos deu. E que continuamos insistentemente a pôr de lado. Os que não votaram, gabam-se de peito cheio que não o fizeram. É caso para dizer que falamos, falamos, falamos, mas quando chega a hora..."



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A Ditadura do Grande Dinheiro ou
a Partidocracia Representativa (de uns poucos)


Caro Fragoso:

A «liberdade» a que você alude, proporcionou-nos simplesmente uma torrente ininterrupta de propaganda intrujona, veiculada através de Medias venais, e exclusivamente a favor do Poder Financeiro. Este, é detentor de um monopólio bancário mundial e cria (a partir do nada) todo o dinheiro que lhe der na gana. Depois, com este "dinheiro" apropria-se da riqueza que as famílias e empresas produzem.

O Poder Financeiro, ao controlar por completo a quantidade do dinheiro em circulação, tornou-se dono de toda a Política, de toda a legislação, e de todas as revistas, jornais, rádios e televisões. Assim, além de trazer as pessoas dependentes pelo capital, o Poder Financeiro, pela voz dos seus Medias, ordena-lhes o que hão-de fazer, o que hão-de pensar, como se hão-de governar, e como hão-de encarar a vida, a privação, a indigência e a morte.


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Mário Soares (numa das raras ocasiões em que a voz lhe fugiu para a verdade) fala acerca da "independência" dos Media no Programa "Prós e Contras" [27.04.2009]:

Mário Soares: [...] «toda a concentração da comunicação social foi feita e está na mão de meia dúzia de pessoas, não mais do que meia dúzia de pessoas.»

Fátima Campos Ferreira: «Grupos económicos, é

Mário Soares: «Grupos económicos, claro, grupos económicos. Bem, e isso é complicado, porque os jornalistas têm medo. Os jornalistas fazem o que lhes mandam, duma maneira geral. Não quer dizer que não haja muitas excepções e honrosas mas, a verdade é que fazem o que lhes mandam, porque sabem que se não fizerem aquilo que lhe mandam, por uma razão ou por outra, são despedidos, e não têm depois para onde ir.» [...]


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Como podem os políticos representar o povo, se lhes são dados milhões para representar uma elite?



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Mais um cidadão que se afasta da "grande manifestação" e recusa continuar a ouvir as patranhas de um candidato a corrupto - vulgo, «representante democrático»:



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Meia dúzia de canalhas políticos do chamado "Centrão" – PS + PSD + CDS - (a soldo do Grande Dinheiro), têm o desplante de reivindicar que representam Portugal inteiro, quando apenas conseguem recolher os votos de 20% de portugueses ingénuos (isto, mesmo com o apoio massivo de todos os jornais e televisões).





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Quem esteja minimamente atento à catadupa de embustes, falsidades e roubos colossais que as chamadas «Democracias Representativas» cometem contra os povos que dizem representar, já terá percebido que não estamos em presença de um «Sistema Político Democrático» a funcionar em prol das populações, mas de um Sistema Extorsionário exclusivamente às ordens de uma Elite Financeira.


A ilusão da livre escolha entre Esquerda e Direita
na "Democracia Representativa"


Como afirmou Chris Gupta: "A constituição de uma «Democracia Representativa»" consiste na fundação e financiamento pela elite do poder de dois partidos políticos que surgem aos olhos do eleitorado como antagónicos, mas que, de facto, constituem um partido único. O objetivo é fornecer aos eleitores a ilusão de liberdade de escolha política e serenar possíveis sentimentos de revolta..."

Donde, é chegada a hora da Democracia Direta. O indivíduo já não votará em «representantes», mas no objeto do seu interesse: seja a construção de um infantário local, um hospital regional ou uma autoestrada nacional…



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Duas análises frontais


Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007:

[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]


"A DEMOCRACIA REPRESENTATIVA"




Paulo Morais, professor universitário - Correio da Manhã – 19/6/2012

[...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex-políticos." [...]

[...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."



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Paulo Fragoso: "É caso para dizer que falamos, falamos, falamos, mas quando chega a hora..."


Falamos, falamos, falamos? Não, caro Fragoso! Quando se começa a compreender verdadeiramente que a «democracia representativa» é uma fraude monstruosa e que é necessário derrubá-la o mais rápido possível (para a substituir pela Democracia Direta), parece só restar uma solução: o recurso à violência.

Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada" ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. Nada mais falso: a violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar.




Um pai que pegue num taco para dispersar à paulada um grupo de rufias que está a espancar o seu filho, está a utilizar a violência de uma forma justa;

Uma mulher que crave uma faca num energúmeno que a quer violar, está a utilizar a violência de uma forma justa;

Um homem que abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa e lhe degolou a família, está a utilizar a violência de uma forma justa;

Um polícia que dispara contra um homicida prestes a abater um pacato cidadão, está a utilizar a violência de uma forma justa;

Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa;

Um povo que se revolta de forma sangrenta contra uma Máfia do Dinheiro, coadjuvada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, cujos monstruosos roubos financeiros destroem famílias, empresas e países inteiros, está a utilizar a violência de uma forma justa.

Não estarão reunidas as condições para que cidadãos civis, polícias e militares iniciem a caça à escumalha que nos está atirar a todos para a miséria, o desemprego, a criminalidade e a morte (seja pelo suicídio, pela falta de cuidados médicos, pela fome, etc.)?

As políticas dos sucessivos "governos" deste Centrão – PS + PSD + CDS - têm sido de uma violência inaudita contra milhões de portugueses. E numa situação em que um povo inteiro está sonegado de todas as entidades que o deveriam defender contra a Máfia do Dinheiro, acolitada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, só existe uma solução para resolver a «Crise»... Somos 10 milhões contra algumas centenas de sanguessugas... e não há buracos suficientes para elas se esconderem...

7 comentários:

Ricardo disse...

Somos 10 milhões mas apenas poucos milhares(ou mesmo poucas centenas)têm noção do que realmente se passa e dentre esses poucos estarão capazes de tomar uma atitude de coragem(e isto tanto na sociedade como no meio militar ou policial).

Diogo disse...

Ricardo, às vezes basta dois ou três cidadãos juntarem uns trocos e contratarem um indivíduo de leste para limpar o sebo a um político corrupto, a um legislador vendido, a um político corrupto, a um jornalista venal e, sobretudo a um banqueiro.

Passados uns dias, outro grupo de cidadãos contrata outro cidadão de leste…

J. Lopes disse...

A internet está a fazer o trabalho que devia ser dos media, mas eles ainda não perceberam, preocupados como estão em colocar os microfones e as câmaras bem próximos das caras dos Sócrates, dos Coelhos e dos Salgados e Ricciardis…

É por isso que continuamos a ler e a ouvir os Sócrates e os Coelhos nos jornais e nos telejornais, repetindo mentiras que nenhuma inteligência aguenta. Um dia, uma marioneta do Governo vem dizer-nos que a Terra é plana e os media, dando provas de isenção e equilíbrio, dirão: "Essa não é, porém, a posição do deputado sicrano, que defende, por seu lado, que..."

Os media deveriam produzir, filtrar, validar e difundir informação, mas apenas produzem mentira, filtram a verdade, não validam coisa nenhuma e só difundem porcaria.

Anónimo disse...


Encontrei esta pérola quase por mero acaso.

http://www.processocarloscruz.com/tiny_mce/plugins/imagemanager/files/Marco_2011/Capa_EXPRESSO_paint3.jpg

Querias auditorias?
Tá bem, tá!!!

Diogo disse...

Excelente, Pedro Lopes!

A ocultação da corrupção e a propaganda mediática.

Anónimo disse...

"A ocultação da corrupção e a propaganda mediática."

Diogo,

Repara que essa noticia não teve qualquer destaque. Ela saiu num pasquim cujo dono é um traidor á nação, pedófilo e membro assíduo do grupo Bilderberg.

É estranho por por vezes parece que há pequenas fugas de verdade. A imprensa controlada é tipo panela de pressão. Ás vezes sai um esguincho de verdade sobre a porcaria.

Uma auditoria ás contas publicas alguma vez seria aceite pelo Cabaco, governo, oposição e pelos pedófilos de Bruxelas?Jamé!

É que assim ficávamos a saber onde foderam o dinheiro.
Se em moradias de luxo, se em carros de luxo, se em putas, se em drogas, se em pagamentos a grupos terroristas etc.

Alguma vez isso poderia acontecer?

Diogo disse...

Os Media a soldo fazem sempre questão de divulgar algumas verdades para que os leitores pensem que estão a ler ou a ver uma coisa idónea.

Só que, por cada verdade publicada há mil mentiras...