segunda-feira, outubro 05, 2015

Resultados das Eleições Legislativas 2015: há cerca de dois milhões de retardados em Portugal a votar contra si próprios...


O objectivo supremo da propaganda é conseguir que milhões de pessoas forjem entusiasticamente as grilhetas da sua própria servidão [Emil Maier-Dorn].


Na imagem, uma das milhões de vítimas da «AUSTERIDADE»



Os dados publicados pelo INE, demonstram como a pobreza e a desigualdade se agravaram nos últimos quatro anos em consequência da política seguida pela Coligação PSD + CDS. Segundo os últimos dados apurados, Portugal está mais pobre em resultado da «Austeridade», responsável pela destruição de emprego e do aumento da precariedade no trabalho, pela diminuição do nível de vida por cortes e pela diminuição nos salários, nas pensões e outras prestações da segurança social, e ainda ao agravamento dos impostos sobre os rendimentos do trabalho e pensões, degradação na educação, degradação nos cuidados de saúde, etc., etc., etc.

Sabe-se que o total de votos na coligação PSD + cds foi de dois milhões, sessenta mil, cento e oitenta e seis pessoas (2.060.186), cerca de 738 mil pessoas a menos do que nas últimas eleições de há quatro anos (2011) e que se devem ter distribuído pela Abstenção, pelo PS, pelo Bloco de Esquerda, etc..

Politólogos calculam que o total pessoas que beneficiaram de conexões com a Coligação PSD + cds: financeiros recapitalizados, industriais e empresários com negociatas por baixo da mesa, tipos engajados nos partidos da Coligação e gente cujos empregos dependeram de uma cunha da Coligação - rondaria os cerca de sessenta mil, cento e oitenta e seis pessoas (60.186).

E quem tem queda para a matemática facilmente chegará à conclusão que 2.060.186 menos 60.186 dará aproximadamente dois milhões de pessoas (2.000.000).

Donde facilmente se concluiu que estes dois milhões de pessoas que agora votaram na Coligação foram prejudicados por ela (a Coligação): com a «Austeridade» muitos ficaram desempregados, outros precarizados, outros sofreram cortes e diminuições nos seus salários, pensões e outras prestações da segurança social, sofreram agravamento de impostos e diminuição do nível de vida.

Ora, cidadãos que viram as suas condições de vida diminuir desta forma devido à política de «Austeridade» levada a cabo por indivíduos a quem toda a gente (da esquerda à direita) chamava abertamente mentirosos e gatunos e, mesmo assim, voltaram a votar neles, são pessoas que apresentam sintomas de atraso mental em graus variáveis - demonstram pouca capacidade de julgamento, falta de prevenção e demasiada credulidade entre outras coisas...



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Por outro lado, A coligação Portugal à Frente - PàF está convencida que ganhou as eleições legislativas com 36,8 por cento dos votos (embora sem maioria absoluta). Pois a PàF está enganada. Nestas eleições teve apenas 22% dos votos e a Abstenção 45%.



Acontece que, quem se abstém está também a dar uma opinião. E essa opinião sugere que essa pessoa já deixou de acreditar na fantochada da «democracia representativa» apinhada de vendidos, vigaristas, bandidos e mentirosos.

Quem se recusa a entregar os seus destinos a «representantes eleitos» talvez queira fazer parte integrante do processo de decisão. Talvez queira uma Democracia Directa.

E porque não? A evolução dos computadores e das telecomunicações já o permitem. Porque diabo há-de alguém de entregar uma decisão que o afecta - a nível de prédio, de bairro, de localidade, de freguesia, de concelho, de distrito, de país, da Europa - seja qual for o tema em debate, a indivíduos que não conhece e que não sabe quem estará por trás dele?




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Um jornalista dá uma fortíssima machadada na «democracia representativa»:


Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007:

[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]

15 comentários:

Anónimo disse...

Estar a chamar retardados a dois milhões de portugueses, tenham votado em que é que quer que fosse, é uma ignomínia...

Anónimo disse...

Mas a questão central é esta:
Numa democracia directa(o sistema que o Diogo defende) esses retardados mentais deixariam de existir?
Claro que não.
Numa democracia directa(o sistema que o Diogo defende) esses retardados mentais deixariam de valer um voto nas urnas?
Claro que não.
É a democracia directa então a solução?
Claro que não.

Diogo disse...

N, chamei-lhes retardados mentais de uma forma metafórica. O que se passa é que estas pessoas são diariamente martelados pela propaganda das televisões, jornais, rádios, revistas, etc. que estão a soldo do Grande Dinheiro.

Como afirmava Emil Maier-Dorn - «O objectivo supremo da propaganda é conseguir que milhões de pessoas forjem entusiasticamente as grilhetas da sua própria servidão».

E assim, estas pessoas, que não usam a Internet para se informar ou só a usam para comprar uma quinquilharia em 2ª mão, têm duas enormes palas em relação à forma como está organizada a ordem social – a nível financeiro e a nível económico. Só sabem aquilo que lhes é mostrado. E o que lhes é mostrado é o que interessa ao Grande Dinheiro.

Mas a esmagadora maioria das pessoas não são parvas. Tirando a parte que lhes é martelada diariamente, são perfeitamente capazes de tomar as melhores decisões para si e para os seus.

Não é complicado escolher entre um centro de dia ou um infantário (segundo os interesses de cada um). Entre fazer uma estrada ou uma piscina. Etc.

Nas decisões mais complexas, podem ouvir na Internet a opinião de dezenas ou centenas de especialistas dos mais diversos quadrantes, e não a visão única que temos agora.

Podem até de ter de fazer um teste para se aquilatar se a pessoa percebeu o assunto em questão (e proibido de votar nesse assunto se não percebeu).

Enfim, a Democracia Directa tem muitas formas de lidar com os seus problemas.

Agora, continuarmos nas garras dos maiores criminosos do planeta é que não – seja através da «democracia representativa», seja através de um «estadista iluminado».

Anónimo disse...

Isto é preciso uma pachorra...
Então vamos lá por partes:


"E assim, estas pessoas, que não usam a Internet para se informar ou só a usam para comprar uma quinquilharia em 2ª mão, têm duas enormes palas em relação à forma como está organizada a ordem social – a nível financeiro e a nível económico. Só sabem aquilo que lhes é mostrado. E o que lhes é mostrado é o que interessa ao Grande Dinheiro.2

Mas a esmagadora maioria das pessoas não são parvas. Tirando a parte que lhes é martelada diariamente, são perfeitamente capazes de tomar as melhores decisões para si e para os seus."


Ó meu caro Diogo, tu que tens acesso a informação privilegiada; perdão, SUPER PRIVILEGIADA, não consegues atingir as coisas por inteiro mesmo que seja refutada "n" vezes a tua teoria da democracia directa, e estás à espera que o grosso da população que foi programada desde a infância até à vida adulta e que não tem acesso a informação alternativa saiba escolher a melhor via política?

Eu não sei se a maioria das pessoas não são parvas...Acredito que a maioria das pessoas acha que não é parva. São coisas diferentes. Mas adiante...

Tu partes de princípios igualitários, logo ilógicos e irracionais.
Para começar, as pessoas para serem capazes de tomar as melhores decisões têm que ter acesso à sabedoria. Aqui estaremos certamente de acordo.
Agora tu esqueces-te é do factor intelectual: Uma pessoa de inteligência reduzida, ou até mesmo razoável, mesmo que lhe seja fornecida a sabedoria, ela não terá capacidade para a absorver e a entender, pelo menos por inteira.

Segundo ponto: O factor espiritual. Uma pessoa até pode ter um nível intelectual alto, e portanto ser capaz de assimilar a sabedoria, mas usar a mesma para fins nefastos. Ou não há pessoas que usam a sabedoria para fins nefastos?
É que a questão espiritual é muito importante, coisa que os "progressistas" não ligam muito e acham que a tecnologia resolve tudo.

Terceiro ponto: Com a maior emigração nativa de sempre, e substituída que está a ser pelo esgoto do terceiro mundo, o nível médio de QI nacional obviamente está a baixar. Logo são cada vez menos as pessoas capazes de tomar as melhores decisões políticas.
E outro factor que tu também ignoras repetidamente porque és um universalista, é o facto de que os não-nativos que entram cá sem quaisquer ligações genético-culturais-espirituais à Nação, OBVIAMENTE as suas escolhas políticas não serão as melhores escolhas para a Nação, mas sim escolhas várias consoante interesses individuais ou colectivos de origem ideológica e/ou religiosa e/ou racial


"Enfim, a Democracia Directa tem muitas formas de lidar com os seus problemas."

NÃO DIOGO. A DEMOCRACIA É O PROBLEMA E NUNCA SOLUÇÃO. SEJA DIRECTA, SEMI-DIRECTA, INDIRECTA, ASSADA, COZIDA, GUIZADA, FRITA, SEJA DE QUE MANEIRA FOR.

Acreditar na democracia equivale acreditar em unicórnios e gambozinos.
Na democracia, seja qual ela for, o emplastro vale tanto nas urnas como o homem mais sábio da Nação.

http://omsilanoican.blogspot.pt/2015/10/mensagemimagem-do-dia_82.html

menvp disse...

Ficar à mercê de quem muito bem calhar pode ficar muito caro!!!
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Um exemplo: a construção de 'elefantes brancos' (ex: as auto-estradas 'eh-olha-lá-vem-um') criou postos de trabalho... todavia, no entanto... o dinheiro sugado à economia - através dos impostos - para pagar a dívida contraída na construção de 'elefantes brancos'... provoca a destruição de muitos mais postos de trabalho do que aqueles que foram criados na construção de 'elefantes brancos'!
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O CONTRIBUINTE TEM QUE SE DAR AO TRABALHO!!!
-> Leia-se: o contribuinte tem de ajudar no combate aos lobbys que se consideram os donos da democracia!
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---»»» Democracia Semi-Directa «««---
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-> Votar em políticos não é (não pode ser) passar um cheque em branco isto é, ou seja, os políticos e os lobbys pró-despesa/endividamento poderão discutir à vontade a utilização de dinheiros públicos... só que depois... a ‘coisa’ terá que passar pelo crivo de quem paga (vulgo contribuinte).
—> Leia-se: deve existir o DIREITO AO VETO de quem paga!!!
(http://fimcidadaniainfantil.blogspot.pt/)

Diogo disse...

Caro N, eu penso que a esmagadora maioria das pessoas sabe o que é melhor para si dentro de determinados orçamentos. Seja comprar uma camisa ou umas calças, seja a fazer melhoramentos no prédio onde vive, seja a fazer obras na rua onde mora, seja no que considera que é mais importante para a localidade onde vive – se construir um centro para idosos, se fazer um viaduto, se fazer um parque central. A nível regional, se é preferível uma estrada, um grande hospital, etc. A nível nacional, decidir a construção de uma auto-estrada, uma barragem, um porto de pesca, etc.

Como já te disse, para determinadas decisões mais técnicas pode-se impedir que pessoas que não provem ter conhecimentos para decidir não o façam. Mas mesmo retirando estas, sobram, na sociedade civil, dezenas de milhares de engenheiros, gestores, profissionais de saúde, profissionais de todo o tipo, não engajados em partidos e não estando a soldo de ninguém. Estes, após um tempo de debate, podem chegar a excelentes decisões.

Quanto aos que «usam a sabedoria para fins nefastos», são completamente esmagados em número por todos os outros.

E não venhas para cá com argumentos do tipo «esgoto do terceiro mundo», «os não-nativos que entram cá sem quaisquer ligações genético-culturais-espirituais à Nação», etc.

A DEMOCRACIA DIRECTA acabava de vez com as grandes organizações mafiosas que espoliam países inteiros. E é a única forma de tomada de decisões que o permite fazer.

Diogo disse...

Caro MENVP, a Democracia Semi-Directa, embora seja um sistema melhor do que o actual, fica sempre abaixo da Democracia Directa. Eleger alguém para tomar decisões por mim, para quê?

Américo Lopes disse...

Você votou na Coligação,não foi? Sabe porquê temos 2 milhões de pobres? Porque temos outro tanto de idiotas parasitas que não produzem nada como deve ser você, talvez um professorzinho de merda que passa o tempo no iPad a mandar mensagens próprias de atrasados mentais.

Anónimo disse...

"E não venhas para cá com argumentos do tipo «esgoto do terceiro mundo», «os não-nativos que entram cá sem quaisquer ligações genético-culturais-espirituais à Nação», etc."

Claro...Refutação dos argumentos é que não é preciso.

"A DEMOCRACIA DIRECTA acabava de vez com as grandes organizações mafiosas que espoliam países inteiros."

Como? Também não interessa... Porque sim, porque o Diogo quer.




Thor disse...

o Diogo é um caso perdido. para ele, só a economia e o dinheiro interessam.

a genética não interessa, a cultura não interessa, a raça não interessa, o espírito não interessa.
a única coisa que interessa é a luta contra o grande capital que nos oprime e rouba...

mas é esse mesmo grande capital que também mete cá esses alienígenas não-nativos para conseguir mais mão-de-obra barata (leia-se escravos) que se sujeitam a qualquer coisa.
e também como forma de extinguir os nativos, porque o capitalismo é sionista, e logo anti-nativo.
essa mão-de-obra mais barata também faz baixar o nível salarial de todos os outros trabalhadores.
é o grande capital que promove o desenraízamento, a globalização, o multiculturalismo/multirracialismo, o individualismo, o egoísmo, o materialismo e ganância, etc, etc

logo, combater o 'grande capital' numa lógica apenas e só economicista/materialista/mesquinha/salarial é um grande grande flop. uma mão-cheia de nada.
a tua conversa difere pouco ou nada da dos comunas, Diogo.

o grande capital combate-se com nacionalismo, com raça, com doutrina, com espiritualismo e não a decidir se se constrói pontes ou creches ou viadutos ou estradas.

e essa de que a democracia directa acaba com as organizações mafiosas até seria de rir, se não fosse tão grave...

Diogo disse...

Anónimo das 17:53,

Quanto aos que fogem (mais família) agora por todos os meios à morte dos bombardeamentos por americanos, russos, grupos terroristas armados por americanos, etc, são o esgoto do Terceiro Mundo? Porquê? Porque meia-dúzia vêm para esta «nação» que já é um melting pot de quase todas as raças?


A DEMOCRACIA DIRECTA retiraria todo o poder aos «representantes eleitos». E, como sabemos, estes estão todos a soldo do Grande Dinheiro. Donde, a DEMOCRACIA DIRECTA retiraria muito poder ao Grande Dinheiro.

Por outro lado, a DEMOCRACIA DIRECTA implicaria uma muito maior procura de informação e debate na Internet. E, assim, as televisões e jornais (na parte informativa e de comentário), que já estão a perder audiências e leitores a cada mês que passa, ver-se-iam sem audiências. Seria um formidável golpe assestado ao Grande Dinheiro.

As grandes organizações mafiosas que espoliam países inteiros, sem o poder político (e legislativo e judicial) e sem o poder mediático que têm hoje, estariam em muitos maus lençóis.

Seria a REVOLUÇÃO.

Thor disse...

é verdade que nem todos os refugiados são terroristas, nem sequer a maioria deles.

mas sabemos que há terroristas misturados lá no meio deles, e portanto o argumento de nem todos serem terroristas não vale nada. é o mesmo do que aceitarmos uma taça cheia de rebuçados sabendo que alguns deles estão envenenados, só porque a maioria não tem veneno.

é verdade que muitos refugiados fogem da guerra e da morte, mas também é verdade que há muitos imigrantes meramente económicos misturados no meio deles...e também é verdade que os mérdia nunca dizem quem provoca essa guerra toda - nomeadamente israel e o seu cãozinho Usa. sobre isso, nem uma única palavra.

sabemos também que há muitos refugiados que vêm para cá para roubar, mas essas imagens não passam nos mass mérdia. só passam imagens escolhidas a dedo de sofrimentozinho e chorozinho.
sabemos que há imigrantes económicos, gente que vem para roubar, refugiados que vão ficar em autênticos palacetes e casas dadas à borlix. mas sobre isso nem uma linha...parece que são todos uns coitadinhos.
já para não falar que cerca de 75% são homens e muitos deles em idade militar. e já sem falar nos que fazem 'greves de fome' e recusam alimentos.
afinal nem todos são assim tão pobrezinhos e coitadinhos.
mas os mass mérdia que o Diogo tanto critica (e bem) só passa as imagens que quer.
mas com isso já o Diogo pode bem, mesmo admitindo ele próprio que os mérdia estão controlados.

Diogo disse...

Caro Thor,

É evidente que os terroristas que vierem (financiados, treinados e armados não sei por quem) virão em barcaças a abarrotar, metade das quais irão ao fundo.

E também é evidente que os rapazes migrantes em idade militar vão ocupar as melhores casas senhoriais do país. E irão aos melhores restaurantes. e vão-se abarbatar com as prostitutas mais boazonas. Já para não dizer que vão ficar com os melhores empregos do país - gestores de administração , advogados de topo e até. porque não, deputados...

Temo, caro Thor, o pior.... Rima mas é verdade...

João disse...

Ola Diogo
Desculpa n vale a pena comentar.
Vou dar a minha opinião.
Ganharam as eleições???!!!
Perdem os mesmos.
Pelos resultados parece que o unico que avançou foi o BE.
Mas como o PS e seu dirigente são uns covardes politicos
Vão viabilizar o (des)governo e sua continuação
E a seguir viabilizam o orçamento.
Logo, temos um partido sem socialismo e facista.
1 abraço

Anónimo disse...

viva o facismo
25 dabril sempre