quarta-feira, agosto 31, 2016

Computadores Inteligentes -> Fim dos Empregos -> Fim dos Salários -> Fim das Vendas -> Fim dos Lucros -> Fim da Propriedade Privada dos Meios de Produção


«Bem pensado, mas nunca substituirão o cavalo», disseram os cépticos quando viram os primeiros automóveis.


O falecido e grande economista Wassily Leontief respondeu há 35 anos àqueles que defendiam que a tecnologia nunca seria realmente capaz de substituir o trabalho das pessoas: As máquinas substituíram os cavalos, não foi?

Os cavalos ainda resistiram durante algum tempo como força de trabalho mesmo depois de terem sido desafiados pela primeira vez pelas tecnologias de comunicação "modernas", como o telégrafo e a ferrovia, o transporte de material e de pessoas. Mas, quando o motor de combustão interna chegou, os cavalos - como componente crítico da economia mundial - passaram à história.

Cortar as rações dos cavalos pode ter atrasado um pouco a sua substituição por tractores mas, passados alguns uns anos, a única solução para os 20 milhões de cavalos recém-desempregados foi pô-los a pastar.

Quando o motor de combustão interna chegou, a solução foi pôr os cavalos a pastar


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Diário de Notícias - 19/08/2016

Artigo de Ricardo Simões Ferreira

Nada vai escapar à supremacia da inteligência artificial

Com o deep learning, em vez de serem pessoas a escrever os programas informáticos, são os dados que escrevem os programas.

O mundo vive hoje à beira de uma transformação que fará que a Revolução Industrial pareça uma nota de rodapé nos compêndios de História. O desenvolvimento da verdadeira inteligência artificial (AI na sigla inglesa) vai mudar a maneira como trabalhamos, como aprendemos, enfim, como vivemos, de formas que mal conseguimos imaginar.

Não é exagero. Nos últimos anos, as redes informáticas de alta velocidade e o poder de processamento das máquinas têm permitido a criação de algoritmos de "aprendizagem" que há bem pouco tempo nem existiam. Um deles, um processo chamado deep learning, recolhe dados em bruto dos universos informáticos em que se desenvolve para se autoprogramar. "Em vez de serem pessoas a escrever programas informáticos, são os dados que escrevem os programas", sintetiza à The Economist o presidente do fabricante de processadores NVIDIA, Jen-Hsun Huang.



O software assim criado pode ser qualquer coisa. O deep learning está na sua infância e é hoje já usado para caçar utilizações fraudulentas de cartões de crédito, filtrar correio eletrónico não solicitado, reconhecer comandos de voz, fazer traduções e pesquisas na internet, criar objetos "de arte", conduzir automóveis autónomos e, até, escrever notícias. (O The Washington Post está neste momento a fazer a cobertura dos Jogos Olímpicos no seu blogue nas redes sociais através de um sistema de escrita automática baseado num processo deste género).

Que lugar terá o ser humano num mundo em que os computadores potencialmente conseguirão tudo fazer?


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Nos princípios do século XX, só um louco imaginaria que ainda no seu tempo de vida poderia ser trivial viajar a 10 km de altitude a 1000 km/h, que seria comum uma transplantação do coração, do fígado, dos pulmões, dos rins, etc., que com um telemóvel poderia falar em tempo real com outra pessoa no outro lado do mundo (vendo a imagem do seu interlocutor no ecrã), ou que poderia ter quase todo o conhecimento do mundo na ponta dos dedos (num computador ligado à Internet).

A automação e a inteligência artificial têm tido um desenvolvimento avassalador. A máquina, de forma crescente, possui mais dados, mais conhecimento e melhor capacidade de decisão. Cada vez é mais inteligente e mais autónoma. E cada vez menos precisa de ser dirigida pelo homem.

A tecnologia está cada vez mais próxima de produzir sozinha. O desenvolvimento tecnológico é exponencial em todos os campos que se considere. Donde, no binómio homem-máquina na produção, o homem tem cada vez menos peso. Em breve não terá praticamente nenhum e a máquina produzirá sozinha.

Nessa altura, a fábrica totalmente automatizada não poderá ser privada. Porque não existirão trabalhadores com salários, e sem salários não há poder de compra. Sem poder de compra não há vendas. Sem vendas não há lucros. Sem lucros não há empresas privadas. Qualquer empresa automatizada, seja o que for que produza, terá necessariamente de pertencer ao grupo, à comunidade, à sociedade.

O número crescente de desempregados a par do desenvolvimento exponencial do hardware e do software estão aí para prová-lo. Vamos acelerar a transição ou vamos permanecer agarrados a um passado de emprego condenado ao desastre social?

É a tecnologia que está a substituir o homem no trabalho. É por isso que o velho paradigma do emprego está moribundo. É necessário criar rapidamente, com o auxílio da tecnologia, um mundo mais justo, mais redistributivo e mais humano.


16 comentários:

Anónimo disse...

Diogo,

Concordo até o ponto em que surge o pensamento: e se as máquinas entenderem que não há escapatória para o planeta sem uma redução drástica de indivíduos? Muitos aceitam a tese de que há um inchaço populacional. Escrevi máquinas, mas pode perfeitamente ser uma única máquina. Onipotente.

As máquinas serão capazes de desenvolver sentimentos empáticos, ou serão meros engenhos tecnocráticos, onde os números serão o princípio e o fim de todas as decisões? E pior, poderiam desenvolver sentimentos egoístas?

Não tenho tua certeza sobre os benefícios, pois as variantes não são apenas "mirabolices" de roteiristas hollywoodianos.

Abraço,
Nickão.

Anónimo disse...



Esta teoria do mundo sem trabalho e máquinas a fazerem tudo é uma nova utopia marxista encapotada. E tudo isto vem do sistema, do ZOG.

E como é óbvio as máquinas teriam uma cabeça humana(O ZOG), e seria ainda muito mais fácil escravizarem-nos e controlarem a nossa vida.

Esta teoria é um embuste colossal.
Dá a sensação que o autor joga em dois tabuleiros, fazendo muitos artigos sobre a máfia judaica, e em especial o foco em insistir tantas vezes que os judeus não são uma raça mas sim uma "organização".

Para além de esta teoria ser escarrapachadamente universalista/globalista, o que normalmente é apanágio do tal "organização".

Há alguns que gostam deste embuste e vem aqui dar elogios ao artigo, mas é na realidade um pesadelo, uma visão horrenda do mundo, da vida, da natureza.


Diogo disse...

Caro Nickão,

A explosão demográfica actual dá-se exclusivamente nos países pobres. Com a produção das máquinas, a pobreza (e a consequente explosão demográfica) desaparecerá.

Por outro lado, 99,99999% do planeta é deserto. A Terra poderá com toda a facilidade comportar uma infinidade de vezes mais gente que a actual. Basta pensar em cidades sobre o mar e cidades submarinas, e milhões de outras alternativas.

As máquinas podem vir a desenvolver sentimentos egoístas. Mas para quê. O egoísmo é uma forma de sobrevivência dos seres vivos. As máquinas não têm necessidade delas.

E não me quero alongar sobre a imortalidade, que vários cientistas de renome apontam para daqui a algumas dezenas de anos. Nem sobre o ser humano adoptar outra forma corporal: poderemos vir a ser apenas um «chip» de tamanho infinitesimal com todas as nossas emoções, os nossos pensamentos e as nossas memórias…

Abraço

Diogo disse...

Anónimo (10:43),

Esta «teoria» é apenas a constatação da evolução tecnológica exponencial.

Todos sabem que as máquinas produzem. E que quanto mais avançadas forem, mais produzem.

Será «um pesadelo, uma visão horrenda do mundo, da vida e da natureza», que estas máquinas nos tirem a obrigação de passar uma vida inteira a fazer trabalhos que detestamos? Em vez de usufruir a vida? Não compreendo.

Anónimo disse...

"passar uma vida inteira a fazer trabalhos que detestamos?"

E vão tirar-nos também os trabalhos que gostamos?

Anónimo disse...


Vai ser interessante é ver as máquinas a fazer um bom rancho á moda de Viseu, uma bacalhau á lagareiro, um coelho á caçador, uma caldeirada á moda de Peniche.... Vai ser giro, vai.



Diogo disse...

Anónimo (13:30) - «E vão tirar-nos também os trabalhos que gostamos?»

Quem quiser continuar a trabalhar, trabalha. Simplesmente, as máquinas farão esse trabalho de forma infinitamente mais depressa, melhor e mais precisa...

JF disse...

"...É a tecnologia que está a substituir o homem no trabalho..."

Que assim seja, para com isso avançar-se com o Rendimento Básico Incondicional (RBI) para todos os cidadãos.

Sobre o RBI:

Grundeinkommen - ein Kulturimpuls (Rendimento Básico, Um impulso cultural) legendado em português
https://www.youtube.com/watch?v=ExRs75isitw

Why we should give everyone a basic income - Rutger Bregman (Porque devemos dar um rendimento básico a todos?) legendado em português
https://www.youtube.com/watch?v=aIL_Y9g7Tg0

Site: http://www.rendimentobasico.pt

Anónimo disse...

Diogo,

Estes cientistas já pensaram em todas as variantes. É fato e não devo discordar, são DEUSES. Ou talvez pratiquem a tal da "visão remota". Deve ser isso. Mas que se lixem. Só fico pesaroso em pensar, ao ler estas novidades que me informas sobre minha mutação, que, quem sabe num exercício de futurologia, poderei ter relações sexuais com uma "chipizinha" morena, muito da fogosa, que poderá estar conectada com um processador da estiva do cais do porto. Verdadeiro brutamontes. Isso me tornaria num chip muito depressivo.

Abraços,
Nickão.

Diogo disse...

JF - Obrigado pelo link. Estou muito curioso de ver esse documentário sobre o RBI (onde estou agora, não posso). Abraço.


Nickão,

Tudo aquilo que nós sentimos e pensamos acontece no nosso cérebro. Uma pessoa, a sonhar, pode estar absolutamente convencido que está a ter relações com outra (com orgasmos verdadeiros), pode pensar que está a falar com um familiar que já faleceu há muito tempo, pode sentir-se completamente apaixonado por uma pessoa que é apenas uma construção mental, pode pensar que está a abraçar um filho que não tem, pode pensar que está a fazer queda livre de um avião, pode pensar que está a voar entre as estrelas...

O nosso cérebro é um computador biológico. Os computadores que construímos hoje, são electrónicos. Nada impede que, dentro em pouco, possamos passar toda a informação de um cérebro para outro ou fazer uma simbiose dos dois. E esses computadores serão imortais (se algum acidente acontecer ao original os dados - pensamentos, memórias e emoções (sempre actualizados) - estarão disponíveis em bases de dados para reconstruir o original.

Os Homens serão Deuses.

Abraço

Anónimo disse...



"Os Homens serão Deuses"

Até o goucha e a lili caneças. E o emplastro...

Anónimo disse...

Santroll pagão panão hasbará malakaio ... lol ... lol... vai sacrificar crianças pra Shiva? lol ... pagão panão ... quer beber sangue, vá beber menstruação da mãe ... lol .... lol

Zacarias disse...

"...e se as máquinas entenderem que não há escapatória para o planeta sem uma redução drástica de indivíduos?"
Seria um entendimento ilógico, porque a população da terra criaria máquinas que chegariam a conclusões contrárias ao interesse dessa mesma população ?

"As máquinas serão capazes de desenvolver sentimentos empáticos"
Serão capazes de desenvolver tudo o que lhes for programado, não seria difícil isso.

"...onde os números serão o princípio e o fim de todas as decisões?"
Não creio que qualquer tomada de decisão fosse bem tomada só com dados quantitativos, seria má programação. Tomadas de decisão devem ser baseadas em lógicas versus objectivos. E quem disse que as máquinas ficariam com o poder de decidir ?, quando criarmos inteligências artificiais, o expectável seria que o desenho dos objectivos e a tomada de decisões continuassem nas mãos da população, as inteligências artificiais ajudariam com a recolha de informação e o seu processamento lógico, para que as tomadas de decisões fossem as mais benéficas para a nossa espécie. Que sentido faria construirmos máquinas para mandar em nós ?

"E pior, poderiam desenvolver sentimentos egoístas?"
Poderia ser programado sem dificuldade, mas para quê ?, para que serviria criar uma máquina psicopata ou sociopata ? Isso é o mesmo que perguntar se queremos criar monstros. Queremos ? eu acho que não. Não precisamos de mais monstros, precisamos é de menos.

"Não tenho tua certeza sobre os benefícios"
Também não tenho certeza de nada, o futuro é incerto. No entanto, observando o passado ao longo de toda a história da humanidade aquilo que mais beneficiou o homem foi a tecnologia, isto é um facto.

"Esta teoria do mundo sem trabalho e máquinas a fazerem tudo é uma nova utopia marxista encapotada."
Não é uma teoria, é um facto que se observa, existe cada vez menos acesso ao trabalho pela parte humana da população e cada vez há mais e melhores máquinas capazes de fazer com mais produtividade o que anteriormente os humanos faziam.

Sobre isso da "nova utopia marxista encapotada" nem faço ideia do que quer dizer com isso, nem me parece que esteja de acordo com o tópico, se explicar melhor talvez pudesse entender onde quer chegar, mas por favor propaganda política não obrigado, se vier com propaganda não comento.

"...as máquinas teriam uma cabeça humana"
Espero que tenha muitas cabeças humanas, a população mundial.
Tem de ter "cabeças", não vamos deixar as máquinas tomar decisões por elas próprias.
Nem pode ter uma "cabeça humana" sozinha, ou poucas cabeças a controlar as máquinas, essas pessoas poderiam fazer coisas contrárias ao interesse da espécie.
Para que funcione, isso implica a criação de um sistema de governo, onde a população mundial no seu todo tenha participação naquilo que as máquinas devem fazer com os recursos que temos à nossa disposição. Um sistema totalmente diferente do actual, algo semelhante a uma democracia directa, onde a população propõe assuntos e vota em assuntos, e as máquinas fazem e ajudam na decisão com recolha de informações.

"e seria ainda muito mais fácil escravizarem-nos e controlarem a nossa vida."
Verdade. Mas o oposto também é verdadeiro. A tecnologia pode libertar-nos ou escravizar-nos, depende do que decidirmos fazer. Agora pergunto, quantos de nós nos sentimos escravos no actual sistema ? e a questão aqui é, o que vamos decidir fazer ?

"escarrapachadamente universalista/globalista"

Não percebo bem o que quer dizer, Universal é uma opinião ou algo consensual.
Globalista é dependendo do contexto, um conhecimento ou algo que se unifica.

Suponho que tem medo que todas as opiniões individuais sejam esbatidas, e que o conhecimento se unifique, com a criação de inteligências artificiais avançadas, e receia pelas consequências que essas criações trariam, como o fim do trabalho ?

Zacarias disse...

(continua)

Perder a individualidade ? não necessariamente, haverá mais escolhas (melhor tecnologia de produção) e mais tempo disponível para nós como indivíduos, podemos usar para sermos diferentes como indivíduos ou para ajudar-mos a nossa espécie a crescer como um grupo funcional. Para mim, qualquer das duas coisas é positiva.

Para além disso, actualmente quaisquer escolhas individuais que possamos fazer são condicionadas pelo dinheiro que temos disponível, por isso, não vejo que exista o perigo de perder algo que não temos ou temos pouco (escolhas) quando passarmos para a nova sociedade que aí vem. Acho que temos a ganhar.

Concordo que individualismo é bom. Mas muito individualismo será positivo ?
É bom preocupar-nos connosco, mas o homem é gregário, a nossa espécie junta-se em famílias e grupos. E dá-nos prazer ter uma boa relação com os nossos semelhantes. Há em nós um instinto de criar uma sociedade melhor, algo que nos move para isso, nem que seja para encontrarmos bons parceiros para procriamos e para partilharmos as experiências da vida. Talvez esse instinto seja menor que o de nos preocupar-mos connosco próprios, mas existe.

"realidade um pesadelo, uma visão horrenda do mundo, da vida, da natureza.
O fim do trabalho é uma visão horrenda do mundo ? bem a palavra "Trabalho" vem de tripalium, que quer dizer TrêsPaus. Os três paus eram um instrumento de tortura.
Estarmos livres dos 3 paus, é um pesadelo ?, acho que muita gente discordará disso.
Não estará a referir-se a outra coisa ?

"A explosão demográfica actual dá-se exclusivamente nos países pobres."
Se pesquisar a evolução mundial do número de nascimentos, poderá ter uma surpresa,
se calhar não vamos ter nenhum problema populacional, e se calhar se houver problema nos próximos séculos será o de uma implosão demográfica.

"Com a produção das máquinas, a pobreza (e a consequente explosão demográfica) desaparecerá." Não necessariamente, a pobreza desaparecerá quando nos conseguirmos organizar como sociedade de uma forma onde todos possamos beneficiar das máquinas.
E isso é muito complicado, as pessoas não estão para isso. E sobre a explosão demográfica tem a certeza que ela vai acontecer ?

"A Terra poderá com toda a facilidade comportar uma infinidade de vezes mais gente que a actual." Sim, mas penso que não haverá necessidade.

"O egoísmo é uma forma de sobrevivência dos seres vivos."
O egoísmo é algo aprendido na sociedade, não é necessariamente uma forma de sobrevivência, preocupar-nos connosco uma forma de sobrevivência, mas isso não é egoísmo. O homem para sobreviver colabora com outros homens, não sempre, mas de uma forma muito frequente, tão frequente que é característico da nossa espécie.

"As máquinas não têm necessidade delas."
Seria má programação.

"E não me quero alongar sobre a imortalidade, que vários cientistas de renome apontam para daqui a algumas dezenas de anos."
Nunca existirá imortalidade, suponho que existe entropia no universo e tudo o que existe pode ser destruído, o que poderá acontecer (quando ? não sei), é que novas tecnologias possam estender a vida por muito, muito tempo. O problema é que com o actual estado de coisas essas novas tecnologias levam muito tempo a ser desenvolvidas, se queremos essas coisas para os anos mais próximos, isto tem de levar uma grande volta.

"Nem sobre o ser humano adoptar outra forma corporal"
Não existe isso também, o que existiria é uma máquina que julgaria ser humana.

"E vão tirar-nos também os trabalhos que gostamos?"
Não. Vais ter tempo para te dedicares aos hobbys que gostas.
(Costumo chamar aos trabalhos que gosto de hobbys)

"ver as máquinas a fazer um bom rancho á moda de Viseu, uma bacalhau á lagareiro, um coelho á caçador, uma caldeirada á moda de Peniche"
Pois vai, e vai ser ainda mais fixe, programar ao pormenor a máquina para que a comida saia mesmo ao meu jeito.

Zacarias disse...

(continua)

"Que assim seja, para com isso avançar-se com o Rendimento Básico Incondicional (RBI) para todos os cidadãos." Será uma fase transitória, eventualmente desaparecerá todo o tipo de dinheiro. Não será preciso, para que ter dinheiro para comprar iogurtes, se basta apareceres no supermercado e retirares todos os iogurtes que te apeteça comer naquele prazo de validade ? não haverá motivação para tirares iogurtes a mais, pois vão estar lá sempre iogurtes, dá trabalho levar iogurtes a mais que ficaram estragados, depois tens de deitar fora. Não vale a pena. Qual a motivação de comprar um carro, se eu tiver acesso a um carro mal saia de casa ? assim não me preocupo com a sua manutenção, em comprar outro se aquele envelhecer, etc. A longo prazo não será preciso RBI´s, mas como transição para habituar a população, talvez algo assim seja preciso.

"poderei ter relações sexuais com uma "chipizinha" morena, muito da fogosa"
Sexo com máquinas será possível, e caso haja um dador humano (óvulo ou esperma) até poderá dar-te filhos. E outra coisa, não é só possível criar máquinas de metal e vidro, podemos criar computadores biológicos. Mas isso são outros quinhentos.

"Tudo aquilo que nós sentimos e pensamos acontece no nosso cérebro."
Tudo aquilo que é perceptível são impulsos eléctricos no nosso cérebro, mas o teu cérebro e o teu corpo está conectado ao mar de energia que é o "mundo real". Não podes existir desassociado do mundo real.

"Uma pessoa, a sonhar, pode estar absolutamente convencido que está a ter relações com outra... pensar que está a falar com um familiar que já faleceu há muito tempo, pode sentir-se completamente apaixonado por uma pessoa que é apenas uma construção mental, pode pensar que está a abraçar um filho que não tem, pode pensar que está a fazer queda livre de um avião, pode pensar que está a voar entre as estrelas..."

É verdade, e ainda bem que assim é. É uma das características dos cérebros humanos que são diferentes das máquinas, a habilidade de sonhar. A criatividade artística é outra.

"O nosso cérebro é um computador biológico."
O nosso cérebro funciona de forma diferente que um computador, por exemplo nós falamos com nós próprios, os computadores não fazem isso. Podemos é um dia, decidir que os computadores deveriam ser como nós próprios. Não vejo vantagens nisso, neste momento.

"Nada impede que, dentro em pouco, possamos passar toda a informação de um cérebro para outro ou fazer uma simbiose dos dois."
É possível.

"E esses computadores serão imortais"
Não. Não existe imortalidade, tudo pode ser destruído. Criares uma cópia de ti próprio, não faz essa cópia seres tu. No máximo pode-se dizer que a tua estrutura mental poderá existir durante milénios e incorporar corpos humanos ou máquinas.

"Os Homens serão Deuses."
Ser um Deus, implica várias características, e a principal delas é criar.
Seres capaz de manteres uma cópia da tua estrutura mental por milénios, não te faz um Deus. Cria um Universo e depois falamos.

Anónimo disse...

Panão pagão berseker ... lol ... santroll and odin ... lol ... festa no walhalla ... lol .. ou seria walh Alá? .... lol.... walh alá ... lol .... lol

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