segunda-feira, agosto 22, 2016

O Mito do «Povo-Raça» judeu


Dr. Alfred M. Lilienthal

Dr. Alfred M. Lilienthal, historiador, jornalista e professor, é um doutorado da Universidade de Cornell e Columbia Law School. Durante a Segunda Guerra Mundial, serviu no exército dos Estados Unidos no Médio Oriente. Serviu mais tarde no Departamento de Estado, e como consultor para a delegação americana na reunião de Organização das Nações Unidas em San Francisco.

Desde 1947, o Dr. Lilienthal tem estado na vanguarda da luta por uma política equilibrada dos EUA no Oriente Médio. Ele é autor de diversos aplaudidos livros sobre o Médio Oriente, incluindo «The Zionist Connection» [A Ligação Sionista]. Em 18 de Dezembro de 1993 Dr. Lilienthal celebrou tanto seu 80º aniversário e do 40º aniversário de seu primeiro livro, «What Price Israel?» [A que Preço, Israel?].

O trecho seguinte é retirado deste seu primeiro livro, «What Price Israel?»




Tradução minha

Hoje, investigar a ascendência de alguém até à antiga Palestina é uma impossibilidade genealógica; e presumir, axiomaticamente, uma tal descendência para os judeus entre todos os grupos humanos, é um pressuposto de significado puramente ficcional. Quase toda a gente no mundo ocidental poderia demarcar alguma reivindicação de ascendência palestiniana se os registos genealógicos pudessem ser estabelecidos durante dois mil anos. E há, de facto, pessoas que, num extraordinário esforço de imaginação, fazem orgulhosamente essa afirmação: algumas das mais antigas das famílias aristocráticas do Sul tentam comparar qual linhagem vai mais atrás de volta a 'Israel'. Ninguém sabe o que aconteceu às Dez Tribos Perdidas de "Israel", mas especular sobre quem poderiam ter sido os seus ancestrais (daquele tempo] é um passatempo favorito anglo-saxónico, e a Rainha Vitória pertencia a uma sociedade "Israelita" que rastreava a ascendência de seus membros até essas tribos perdidas.

Doze tribos surgiram em Canaã há cerca de trinta e cinco séculos atrás; e não apenas dez delas desapareceram – como mais de metade dos membros das restantes duas tribos nunca mais voltou de seu "exílio" na Babilónia. Como pode, então, alguém reivindicar que descende directamente dessa comunidade relativamente pequena que habitava a Terra Santa no momento do Pacto de Abraão com Deus?

As Doze Tribos Perdidas de "Israel"

O mito racial judeu nasce a partir do facto de que as palavras hebraicas, "israelita", judeu, judaísmo e o povo judeu têm sido usados de forma sinónima para sugerir uma continuidade histórica. Mas este é um uso indevido. Estas palavras referem-se a diferentes grupos de pessoas com diferentes modos de vida em diferentes períodos da história. Hebreu é um termo aplicado correctamente ao período que vai desde o início da história bíblica até à fixação em Canaã. "Israelita" refere-se correctamente aos membros das doze tribos de 'Israel'. O nome "Yehudi" ou judeu é usada no Antigo Testamento para designar os membros da tribo de Judá, descendentes do quarto filho de Jacob, assim como para designar cidadãos do Reino de Judá, particularmente na época de Jeremias e sob a ocupação Persa. Séculos mais tarde, a mesma palavra veio a ser aplicada a qualquer um, não importa de que origem, cuja religião fosse o Judaísmo.

O nome descritivo Judaísmo nunca foi ouvido pelos hebreus ou pelos "israelitas"; o Judaísmo só aparece com o Cristianismo. Flavius Josephus foi um dos primeiros a usar o nome no seu recital da guerra com os romanos para englobar uma totalidade de crenças, preceitos morais, práticas religiosas e instituições cerimoniais da Galileia que ele acreditava superiores ao seu rival Helenismo. Quando a palavra Judaísmo nasceu, já não existia nenhum estado “Hebreu-Israelita". As pessoas que abraçaram o credo do judaísmo já eram misturas de muitas raças e estirpes; e esta diversificação crescia rapidamente...

Talvez a conversão em massa mais significativa para a fé judaica tenha ocorrido na Europa, no século 8º DC, e que a história dos Khazares (pessoas Turco-finlandesas) tenha sido bastante importante para o estabelecimento do moderno Estado de "Israel". Este povo parcialmente nómada, provavelmente relacionado com os búlgaros do Volga, apareceu pela primeira vez na Trans-Caucasia, no século II. Estabeleceram-se no que hoje é o sul da Rússia, entre o Volga e o Don, e depois espalharam-se para as margens dos mares Negro, Cáspio e de Azov. O Reino de Khazaria, governado por um khagan ou khakan foi conquistado por Átila, o Huno, em 448, e depois pelos muçulmanos em 737. Entretante, os khazares governaram parte dos búlgaros, conquistaram a Crimeia, e estenderam o seu reino sobre o Cáucaso e mais longe para noroeste para incluir Kiev, e para o leste para Derbend. Homenagens anuais eram prestadas aos eslavos russos de Kiev. A cidade de Kiev foi provavelmente construída pelos khazares. Havia judeus na cidade e na área circundante, antes do Império Russo ter sido fundado pelos Varangians a quem os guerreiros escandinavos chamavam às vezes de Russ ou Ross [Russos] (cerca de 855-863).

A influência dos khazares estendeu-se ao que é hoje a Hungria e a Roménia. Hoje, as aldeias de Kozarvar e Kozard na Transilvânia dão testemunho da penetração dos khazares, que, com os magiares, deram origem à actual Hungria. O tamanho e poder do Reino da Khazaria é indicado pelo facto de ter enviado um exército de 40.000 soldados (em 626-627) para ajudar Heraclius de Bizâncio a conquistar os Persas. A Enciclopédia Judaica refere-se orgulhosamente à Khazaria como tendo tido "um governo bem constituído e tolerante, um comércio florescente e um exército bem disciplinado."

Khazaria

Os Judeus que foram banidos de Constantinopla pelo governante Bizantino, Leo III, encontraram um lar entre estes, até então, pagãos khazares e, em concorrência com os Maometanos e os missionários Cristãos, conquistaram-nos para a fé judaica. Bulan, o governante de Khazaria, converteu-se ao judaísmo em torno de 740 d.C. Um pouco mais tarde, os seus nobres e o seu povo seguiu-lhe o exemplo.

Sob o governo de Obadiah, o judaísmo ganhou ainda mais força em Khazaria. Sinagogas e escolas foram construídas para dar instrução sobre a Bíblia e o Talmude. Como o Professor Graetz observou na sua "História dos Judeus", um sucessor de Bulan que tinha o nome hebreu de Obadiah foi o primeiro a fazer esforços sérios para promover a religião judaica. Ele convidou sábios judeus a estabelecem-se nos seus domínios, recompensou-os ricamente... e introduziu um serviço divino modelado nas comunidades antigas.

Depois de Obadiah veio uma longa série de Chagans judeus (khagans), pois de acordo com uma lei fundamental do estado apenas os governantes judeus foram autorizados a ascender ao trono". Mercadores khazares não trouxeram apenas seda e tapetes da Pérsia e do Oriente Próximo, mas também a sua fé judaica às margens do Vístula e do Volga. Mas o Reino da Khazaria foi invadido pelos russos, e Itil, a sua grande capital, caiu nas mãos de Sviatoslav de Kiev em 969. Os bizantinos tinham começado a ter medo e inveja dos khazares e, numa expedição conjunta com os russos, conquistaram a parte da Crimeia de Khazaria em 1016. (A Crimeia era conhecido como "Chazar" até o século 13). Os judeus khazarianos foram dispersos por todo o território que constitui hoje a Rússia e Europa Oriental. Alguns foram levados para Norte onde se juntaram à comunidade judaica estabelecida em Kiev. Outros voltaram ao Cáucaso. Muitos khazares voltaram a casar-se novamente na Crimeia e na Hungria. Os Cagh Chafut, ou "judeus de montanha," no Cáucaso, e os judeus hebraile de Geórgia são seus descendentes. Estes " judeus ashkenazim" (como os judeus da Europa Oriental são chamados), cujo número foi aumentado pelos judeus que fugiram da Alemanha no tempo das Cruzadas e durante a Peste Negra, têm pouco ou nenhum traço de sangue Semita.

Que os khazares são os ancestrais lineares de judeus da Europa Oriental é um facto histórico. Historiadores judeus e livros de texto religiosos reconhecem o facto, embora os propagandistas do nacionalismo judaico o depreciem como propaganda pró-árabe. Ironicamente, o Volume IV da Enciclopédia Judaica - porque esta publicação soletra khazares com um "C" em vez de um "K" - é intitulado "Chazars com Dreyfus": e foi o julgamento de Dreyfus, tal como interpretado por Theodor Herzl, que fez com que os modernos judeus khazares da Rússia tenha esquecido a sua descendência de convertidos ao Judaísmo e aceite o anti-semitismo como prova de sua origem palestiniana.

Judeus Khazars (foto de 1876)

Porque, no fim de contas, os antropólogos não têm hipótese de saber se a ascendência de Hitler se encontra numa das longínquas Dez Tribos Perdidas de "Israel"; ou se Weizmann (um dos fundadores do sionismo) pode ser um descendente dos khazares, os convertidos ao Judaísmo que não estavam em nenhum aspecto antropológico relacionados com a Palestina. A "casa" à qual Weizmann, Silver e tantos outros sionistas Ashkenazy tanto fizeram para regressar, provavelmente nunca foi a deles. "Eis um paradoxo, um paradoxo muito engenhoso": em termos antropológicos, muitos cristãos podem ter muito mais sangue hebraico-"israelita" nas suas veias do que a maioria de seus vizinhos judeus.

A Raça pode pregar partidas às pessoas que fazem desse conceito a base para as suas amizades e ódios. As pessoas obcecadas com a raça podem encontrar-se odiando pessoas que, de facto, poderão muito bem ser os seus próprios companheiros e parentes raciais.

10 comentários:

Anónimo disse...

O que é um judeu? Deus criou a erva, as árvores, as pedras, a água, os animais, os seres humanos e os judeus. Um judeu é uma criação única, portanto a alma de um judeu é inerentemente e basicamente diferente da alma de um não-judeu. A Cabala diz que todas as coisas foram criadas por aquilo a que a Torá se refere como o discurso de Deus. Deus disse: "Haja luz", e houve luz, etc. Toda a criação surgiu através da fala de Deus, excepto o judeu.

Anónimo disse...


Os chineses também não são uma raça. São uma organização politico-económica. Os olhos em bico é apenas uma coincidência. É de comerem arroz xau xau que ficam com os olhos em bico. Nem os esquimós são uma raça. São apenas resultado de uns aventureiros que queriam ir até ao polo norte e ficaram ali a viver porque se perderam.

JF disse...

O seu blog presta um excelente serviço de informação e pesquisa sobre História, coisa rara na blogosfera portuguesa, continue o bom trabalho.

Neste post que escreveu existe dois pontos essenciais que a meu ver devem ser realçados, e passo a transcrever:

"...Ninguém sabe o que aconteceu às Dez Tribos Perdidas de "Israel", mas especular sobre quem poderiam ter sido os seus ancestrais (daquele tempo] é um passatempo favorito anglo-saxónico, e a Rainha Vitória pertencia a uma sociedade "Israelita" que rastreava a ascendência de seus membros até essas tribos perdidas..."

"...A Raça pode pregar partidas às pessoas que fazem desse conceito a base para as suas amizades e ódios. As pessoas obcecadas com a raça podem encontrar-se odiando pessoas que, de facto, poderão muito bem ser os seus próprios companheiros e parentes raciais..."

A partir daqui temos o mote para desdobrar-mos as nossas pesquisas por forma a entender o que está por de trás da questão judaica, o que é, e para que serve.

Deixo-lhe uma sugestão, quando achar oportuno debruçar-se sobre o tema, escreva um post sobre a criação do movimento político e ideológico alemão do Nacional-Socialismo, por parte dos sionistas e a estreita colaboração de ambos durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), é um tema que se enquadra nas temáticas que tem vindo a explorar no seu blog.

Cumprimentos, e mais uma vez continuação de um bom trabalho.

Diogo disse...

Anónimo (12:03) – Não é tanto a alma de um judeu que é inerentemente e basicamente diferente da alma de um não-judeu. É mais o sentido de entreajuda que distingue os judeus. Faz parecer uma maçonaria…


Anónimo (14:38) – Bom sentido de humor mas completamente fora do alvo…


JF – Obrigado pelo elogio. Já escrevi (e tenciono continuar a escrever) vários artigos sobre o surgimento e financiamento do nacional-socialismo pelos judeus. Abraço.

Santon disse...

De pronto discordo, respeitosamente, do artigo pois considero haver diversos elementos genéticos a apontar a existência de uma raça judaica.

As leis mosaicas determinam: judeu é aquele que é filho de mãe judia. Essa sistemática condiciona o judeu a possuir minimamente 25% de sangue original hebreu. Por mais que mestiçagens tenham acontecido, o fato é que existe uma coletividade que compartilha em comum o fato de possuírem o mesmo DNA, ao menos boa parte dele. E isso se encaixa na concepção raça.

As conversões como a dos kazares não foram em tanta quantidade para considerarmos que o povo judeu se dissolveu e não é mais uma raça. Os próprios judeus asquenazitas não são todos judeus kazares e sim muitos polacos e alemães, ucranianos, várias misturas com os judeus migrantes - sempre respeitando a lei do: judeu é o filho de mãe judia.

Acredito que o plano criado pela universidade de Tel Aviv, patrocinar o historiador Shlomo Sand a escrever o livro a "13ª tribo" é uma bela tentativa muito inteligente de despistar pesquisadores do tema judaria.

Por quê ? Porque dissolvendo o povo judeu e considerando a "elite" atual como "iluminatis", "asquenazis", etc... perde-se o fio da meada, o rastro correto.

Os judeus ricos da elite - considerados como um grupo de globalistas inescrupulosos e apenas homens de negócios, isto exime de culpabilidade a origem de todo o mal e o esconde - o Talmud, a Torah, e o rabinato de Sião.

Sim pois o judaísmo é uma máfia, uma raça e uma religião - tudo ao mesmo tempo. SE não levarmos em consideração a questão dos judeus considerarem-se o povo eleito que deverá reinar sobre as nações não compreenderemos a noção de destino manifesto que envolve a religião judaica.

O ponto agregador dos judeus como um todo é o rabinato de sião, nunca foi nenhum Rothschild ou ROckeffeler, quem manda em israel são pessoas como Ovadia Yossef, Rabi Kaduri, etc... Nethanyahu e outros líderes além de feitos por eles prestam continência a esses judeus cabalistas.

O livro que prenunciou o que vivemos agora, faz 200 anos, não se chamava protocolo dos Sábios de Sião ?

O ponto agregador de israel que o faz funcionar como máfia é a agregação étnica dos judeus em torno a sua religião - que é supremacista, racista e imoral. Os rabinos sempre dosaram e manipularam as situações, tendo seus agentes financeiros na linha de frente. Mesmo que o judeu more na américa ou europa, ele continuará com a síndrome de israel, com a fidelidade ao povo acima de qualquer coisa.

SE os judeus não existem e tudo é um grupo capitalista de negócios porque esses tipos estão investindo tanto dinheiro e trabalho na expulsão dos palestinos de Al-Aqsa para reconstruir o Templo de Salomão ? Porque Eli Yshai e Netanyahu beijam as mãos e baixam a cabeça aos rabinos ? Por dinheiro não haveria motivos.

É uma mistura de religião espúria(torah, talmud), etnia(25%) e busca imoral por dominação confiando no destino manifesto do povo eleito(povo de deus que reinará entre as nações). O israel é uma teocracia racialista e supremacista, apenas isso.

Anónimo disse...

Santroll hasbará malakoi.

Thor disse...

o Santon tem toda a razão e mais alguma. os judeus não são apenas um grupo capitalista de "negocios", tanto que sempre dominaram também o marxismo/bolchevismo, não apenas na "cupula" como tambem no "underground". os movimentos marxistas sempre estiveram apinhados de judeus, digo judeus ordinários e não apenas dirigentes, apesar dos judeus constituirem apenas 1% da população da Russia em 1917.

quanto ao capitalismo, não é nenhum "grupo de negócios" mas sim uma máfia organizada, poderosa, sanguinária e perigosa. já vimos isso com o 9-11, com a guerra do Iraque ou com a "crise" (golpe financeiro) de 2008, mas existe muito mais, como envolvimento directo da máfia capitalista no tráfico e até produção de drogas pesadas, venda de armas, usura, corrupção pornográfica, alienação através dos média e "entretenimento", fraudes bancárias e não só bancárias. desaparecimento e assassinato de pessoas, famosas e não só, perseguição a investigadores, dissidentes e etc, espionagem, campos FEMA, ecocidio, urânio empobrecido no Iraque e Afeganistão etc, etc

e tem tudo muito mais a ver com poder e controlo do que com dinheiro em si. eles querem simplesmente passar todos os recursos do planeta para as mãos dos judeus, ou seja, todo o PODER. poder absoluto. o sionismo consiste nisso.

Anónimo disse...

Santroll hasbará malakaio ... lol ...lol..... berseker na veia dele....lol
Pagão viking só toma banho quando vira a canoa? é verdade ?? ....lol lol

Santroll panão hasbará ...lol

Anónimo disse...

Um preto é um preto, um amarelo (chinês) é um amarelo, um índio é um índio, um aborígene é um aborígene, etc.
Mas um judeu pode ser qualquer um que está ao teu lado.
E esta afirmação tem dois sentidos: aquele que é judeu porque o é, e o outro, o de todo europeu, africano, ou asiático que absorveu todo um modo de vida judeu.
E não esquecer que um deles matou o próprio (um deles) presidente Yitzhak Rabin!
Os monty python caracterizam muito bem a unidade (falsa) deles: sempre a conjurar entre eles e contra os outros.
O resto é Tv 7 dias e marias - discussões cor de rosa. dah!

Anónimo disse...

Santroll pagão panão hasbará malakaio ... lol ... lol... vai sacrificar crianças pra Shiva? lol ... pagão panão ... quer beber sangue, vá beber menstruação da usa mãe ... lol .... lol