quinta-feira, setembro 29, 2016

Maçonaria – a «Irmandade» que se ajuda mutuamente em segredo e cujos membros retiram enormes proveitos dessa fraterna reciprocidade de favores…



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Texto de Manuela Moura Guedes in Correio da Manhã - Quarto Poder

A Irmandade

Até podem ser pessoas que nunca brincaram em pequeninos, só que a brincadeira é levada muito a sério

Em miúda, tive alguns clubes secretos. Os ‘Camisolas Grenat’ (facilmente identificáveis) reuniam-se com palavra-passe de entrada, juramentos de sangue e tesouros escondidos, defendidos a espada, fisga ou a punho e pontapé. Foi muito divertido e salutar, mas este gosto pelo secreto e rituais tem uma fase própria na vida, de crescimento, infantil, e deve ficar por aí.

A menos que não se viva numa Democracia e que a Liberdade de expressão, associação ou reunião seja proibida. Em Democracia, não faz sentido haver sociedades secretas como a Maçonaria. Os maçons até podem ser pessoas que não brincaram em pequeninos, só que a brincadeira é levada muito a sério e mistura-se com o mundo real. Dão-se muito bem na vida, de uma forma geral. Não sei se é apenas coincidência ou se tem a ver com a fraternidade que os une e os faz ajudarem--se mutuamente nas áreas a que cada um se dedica cá fora – na Sociedade que a Maçonaria quer "mais livre, mais justa e igualitária", mas com hierarquias, graus e com dever de obediência, tal como a Irmandade funciona em secretismo. Imagine que um juiz maçon tem para julgar um arguido maçon de um grau superior. Pede escusa? Alguma vez aconteceu? Sabe-se quem são os juízes maçons? E é compatível a independência da magistratura com esta lógica de obediência maçónica?

Isto estende-se a toda a área da Justiça e a quem ocupa lugares públicos ou relevantes. Imagine um ministro maçon decidir sobre uma Parceria PP com um empresário maçon de grau superior... É estranho que quem quer o "desenvolvimento espiritual do homem" faça disso um segredo, porque é enternecedor saber que isso junta Miguel Relvas, Jorge Coelho, Abel Pinheiro, Isaltino Morais, Emídio Rangel, Rui Gomes da Silva, Almeida Ribeiro (ex-espião e assessor de Sócrates), Heitor Roma (ex-espião), António Vitorino, Henrique Monteiro (‘Expresso’), Armando Vara... alguns são maçons dessa grande loja Universalis que reúne empresários, políticos e, como na Mozart, ex-Secretas. Com tão altos desígnios, vamos dar-lhes a Luz que procuram e fazê-los declarar, como interesse, a sua dedicação maçónica. Talvez assim se livrem da fama de que a Maçonaria serve para ter poder, muito poder e dinheiro... e dar-se bem na vida!

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Henrique Neto sobre a Maçonaria e as solidariedades partidárias

Henrique Neto - "«Aquilo é uma máfia que ganhou experiência na maçonaria», acusa. «Sócrates entrou por essa via, e os outros todos. Até o Procurador-geral da República», garante. «Usa técnicas da maçonaria para controlar a verdade»." «Sócrates fala mentira» e usa «técnicas da maçonaria»


Este clip (2:20m) foi retirado do programa Plano Inclinado de 2011.02.15 onde Henrique Neto faz acusações gravíssimas que roçam a acusação de traição:

6 comentários:

Miguel disse...

Os crimes que lesam o país e a sociedade, têm em larga medida a ver com a Maçonaria e a Opus Dei. Dois cancros mafiosos que destroem o país.

Anónimo disse...

Existe a convicção de que os maçons têm uma fatia desproporcionada de poder. O número e a visibilidade dos maçons na Assembleia, nos serviços de informação ou em alguns órgãos de informação levanta mesmo a suspeita: será que a obrigação de solidariedade entre “irmãos” lhes abre uma espécie de via rápida para lugares de destaque e mando?

Sendo assim, porquê o segredo? Ou mesmo a simples discrição? Se a Maçonaria é coisa antiga e venerável, se não é proibida nem foi extinta, se não vivemos sob nenhuma tirania, por que motivos não se assumem os maçons orgulhosamente como maçons? Por temerem caírem no ridículo quando colocam os aventais e as vendas nos olhos? Por acharem que, em Portugal, domina o preconceito e que revelarem-se como maçons os prejudicaria, como alguns defendem? Ou, pelo contrário, por recearem que o conhecimento das relações de solidariedade existentes entre “irmãos” possa revelar lógicas de poder menos democráticas?

MPires disse...

O problema não está no secretismo da Maçonaria. O problema está no dever de lealdade para com os irmãos maçons que é imposto também fora da Loja Maçónica. E se se é membro de uma Loja Maçónica sem motivações egoístas (procurar o benefício próprio), então o maçon só tem uma opção: evitar colocar-se na posição de a sua lealdade para com os seus “irmãos” entrar em conflito com o seu dever para com o Estado.
Isso implica não aceitar qualquer cargo público ou, aceitando-o, revelar à partida quais são as suas lealdades “extra-Estado” e comprometer-se para com quem o nomeou a não intervir quando houver conflito de “lealdades”.

Anónimo disse...

bando de malakaios chupa judeos ...bebedores de sangue sacrificadores de crianças e mulheres ... onde estavam quando os cristãos lutaram contra os inimigos da humanidade??

respondo ... estavam mortos, os cristãos adoradores do homem na madeira os matou ...lol ... lol

vai mais uma berseker aí, garçom ....lol ...lol....berseker na veia ...lol

vão dar o cu pra shivaaa, santroll .... lol ...lol

Bilder disse...

"O poder hegemónico de que a Igreja Católica Romana dispôs ao longo de muitos séculos foi suplantado por outros poderes,como sabemos a maçónica Revolução francesa foi o início do fim deste poder espiritual e temporal.Para que se chegasse a este desfecho foram utilizadas organizações vulgarmente designadas de "sociedades secretas" com a maçonaria na linha da frente com o objectivo de preparar o colapso da ordem instituída e abrir o caminho para uma "nova ordem".-----F M.M Alexandre em Maçonaria e Sociedades Secretas(livro de 2007)

Bilder disse...

Check http://www.espada.eti.br/escarlate.asp