Passos Coelho, Maria Luís Albuquerque, António Domingues, António Centeno e António Costa
A recapitalização da CGD pode ser o maior crime que a esquerda cometeu em 40 anos. Se for o que parece que é – limpar as dívidas de umas empresas amigas do regime – é um crime. O valor de garantir que estes donos destas empresas não perdem o seu dinheiro corresponde a retirar-nos a nós mais de metade do orçamento do SNS. Não há como pagar professores, médicos, lazer, informação pública, espaços e estruturas públicas, se se pagar esse dinheiro desses cavalheiros que a CGD deu sem garantias. (Vídeo - 1:44m).
Jornal Público - Opinião - Vítor Costa - 5 de Dezembro de 2016
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) deverá apresentar prejuízos de quase 3000 milhões de euros em 2016, segundo o plano estratégico do banco a que o Expresso teve acesso e divulgou no passado sábado.
O dito plano é da responsabilidade do ainda presidente da CGD, António Domingues, o líder mais rápido da Caixa de que há memória: entrou a 31 de Agosto e já tem data de saída, 31 de Dezembro.
Em três meses terá feito passar os resultados da CGD de um prejuízo de apenas 189,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano para 3000 milhões de euros no conjunto do ano.
Estes são os factos conhecidos. São números impressionantes. São números demasiado impressionantes para que ninguém os explique. [...] Mas para que tal aconteça terá de entrar dinheiro na Caixa. Muito dinheiro. Dinheiro dos contribuintes. E também por isso deveria haver mais explicações.
O dito plano é da responsabilidade do ainda presidente da CGD, António Domingues, o líder mais rápido da Caixa de que há memória: entrou a 31 de Agosto e já tem data de saída, 31 de Dezembro.
Em três meses terá feito passar os resultados da CGD de um prejuízo de apenas 189,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano para 3000 milhões de euros no conjunto do ano.
Estes são os factos conhecidos. São números impressionantes. São números demasiado impressionantes para que ninguém os explique. [...] Mas para que tal aconteça terá de entrar dinheiro na Caixa. Muito dinheiro. Dinheiro dos contribuintes. E também por isso deveria haver mais explicações.
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Jornal Expresso - Pedro Santos - Guerreiro - 5 de Dezembro de 2016
Com as mesmas contas, auditadas e vistas pelo Banco de Portugal, uma gestão quis mil milhões e outra o quíntuplo. Como?
Esta pergunta dava o mote a uma notícia do semanário Expresso publicada a 5 de novembro de 2016. Um mês depois, nos encontros Eco Talks, Pedro Passos Coelho questionou o papel dos auditores no aumento de capital do banco público. No fim-de-semana, no Correio da Manhã, Paulo Morais levantou a mesma questão. Ambos questionando a necessidade de o aumento de capital ser tão elevado, 5,1 mil milhões de euros.
A questão é simples: se António Domingues usou apenas informação pública, como é que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) passa de um relatório e contas, assinado pela anterior administração, que diz que o balanço é sólido e não refere necessidades de capital para, perante as mesmas contas, reclamar necessidades de €5 mil milhões? Como se tiram conclusões tão distantes se as contas são as mesmas? Se as contas têm o mesmo auditor? E se ambas foram entregues no Banco de Portugal (BdP)?
O então novo presidente da CGD calculou as necessidades de capital e apresentou-as ao Banco Central Europeu e à Direção-Geral de Concorrência (DG Comp, organismo da Comissão Europeia) ainda antes de entrar no banco público. Fê-lo, como já garantiu, com base em informação pública. E esta consta nos relatórios e contas do banco.
Nesses relatórios, a anterior administração, liderada por José de Matos, não fala de necessidades de aumento de capital. E mesmo que, como o Expresso então noticiou, delas tenha falado com dois governos (o de Passos e o de Costa), os valores em causa eram muito inferiores. Ou a anterior administração calculou "por baixo" ou a nova administração pediu "por cima".
Os bancos pedem dinheiro emprestado ao Banco Central Europeu a juros próximos dos 0%, e depois emprestam esse dinheiro aos Estados, Empresas e Famílias a juros de 5%, 7%, 10%, 15%, 20%, etc. Não contente com esta fraude monstruosa, só possível a um Monopólio do Crédito que resguarda os bancos de terem qualquer prejuízo, estas "instituições" sugam ainda mais os cidadãos exigindo ajudas (recapitalizações) no valor de milhares de milhões de euros aos Estados, que «os nossos representantes» políticos, demasiado solícitos, se aprestam a satisfazer...
Esta pergunta dava o mote a uma notícia do semanário Expresso publicada a 5 de novembro de 2016. Um mês depois, nos encontros Eco Talks, Pedro Passos Coelho questionou o papel dos auditores no aumento de capital do banco público. No fim-de-semana, no Correio da Manhã, Paulo Morais levantou a mesma questão. Ambos questionando a necessidade de o aumento de capital ser tão elevado, 5,1 mil milhões de euros.
A questão é simples: se António Domingues usou apenas informação pública, como é que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) passa de um relatório e contas, assinado pela anterior administração, que diz que o balanço é sólido e não refere necessidades de capital para, perante as mesmas contas, reclamar necessidades de €5 mil milhões? Como se tiram conclusões tão distantes se as contas são as mesmas? Se as contas têm o mesmo auditor? E se ambas foram entregues no Banco de Portugal (BdP)?
O então novo presidente da CGD calculou as necessidades de capital e apresentou-as ao Banco Central Europeu e à Direção-Geral de Concorrência (DG Comp, organismo da Comissão Europeia) ainda antes de entrar no banco público. Fê-lo, como já garantiu, com base em informação pública. E esta consta nos relatórios e contas do banco.
Nesses relatórios, a anterior administração, liderada por José de Matos, não fala de necessidades de aumento de capital. E mesmo que, como o Expresso então noticiou, delas tenha falado com dois governos (o de Passos e o de Costa), os valores em causa eram muito inferiores. Ou a anterior administração calculou "por baixo" ou a nova administração pediu "por cima".
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Os bancos pedem dinheiro emprestado ao Banco Central Europeu a juros próximos dos 0%, e depois emprestam esse dinheiro aos Estados, Empresas e Famílias a juros de 5%, 7%, 10%, 15%, 20%, etc. Não contente com esta fraude monstruosa, só possível a um Monopólio do Crédito que resguarda os bancos de terem qualquer prejuízo, estas "instituições" sugam ainda mais os cidadãos exigindo ajudas (recapitalizações) no valor de milhares de milhões de euros aos Estados, que «os nossos representantes» políticos, demasiado solícitos, se aprestam a satisfazer...
2 comentários:
Esta Raquel Varela é o produto duma esquerda retrógrada: vira o disco toca o mesmo.
Depois da demissão de António Domingues, ainda há uma história por contar apesar do silêncio de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e Mário Centeno.
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