É assim. E porque não? Os lobbys, as sociedades secretas são elas próprias constituídas por portugueses. Os portugueses que estão fora desses grupos são a "carneirada" que não vota e que diz; "os partidos são todos iguais, quero lá saber da política! vamos mas é ao futebol e a uma sardinhada". Não sentem força anímica para criarem eles próprios o(s) seu(s) grupo(s) de pressão ou então não acham razoável ter que deixar de ir à bola para poderem irem participar numa assembleia de freguesia ou numa cessão plenária da Câmara Municipal. Temos que merecemos.
Concordo que a "carneirada" tem andado a ser roubada, ou por ignorância, ou por estupidez, ou por falta de força anímica para meter estes ladrões na prisão.
Mas, cada vez mais, em Portugal e no resto do mundo, graças às redes sociais que permitem que contactemos directamente uns com os outros (e não apenas através de televisões e jornais ao serviço do Dinheiro), estão-se a formar movimentos dispostos a acabar com este estado de coisas.
Sou democrata, não gosto de "movimentos". Esses (os movimentos) são historicamente utilizados para atingir formas de governação anti democráticas.
Para alterar o actual estado da governação dos países democráticos (democracias parlamentares representativas) só aceito que se lute no sentido de mobilizar as pessoas desmotivadas a participarem nos órgãos democráticos desses países; nas juntas de freguesia, câmaras municipais, como participantes activos nas discussões decisórias, ou irem militar em partidos políticos legalmente constituídos, fazendo trabalho político efectivo. De esquerda ou de direita tanto faz. O que é preciso é participar, fazer ouvir a sua voz.
Uma sugestão: Faça como eu faço; no dia da reunião geral de condóminos vou bater de porta em porta, nas fracções, lembrando as pessoas no quão importante é participarem e não deixarem que poucos tomem as decisões que cabem a TODOS tomar. Este trabalho devia competir à administração do condomínio, mas essa nunca o faz, escudando-se na desculpa de que essa acção não está prevista na lei do condomínio. Interessa-lhes manter o status...
Mas qual a moralidade desta cambada da Presstituta, que se vende a todos os partidos e contrapartidos, sociedades secretas e não secretas para se queixar?!
Caro M.Galvão, a questão é precisamente essa – está mais que provado que os «representantes desses órgãos democráticos», representam tudo menos as pessoas que neles votaram. Esses “representantes” e esses “órgãos democráticos” são financiados pelo Grande Dinheiro.
Fernando Madrinha (subdirector do Expresso e Director do Courrier Internacional ) - Jornal Expresso de 1/9/2007: [...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]
Caro Nelo, a Presstituta dá sempre alguma liberdade a alguns (muito poucos) jornalistas para provar ao público que são uns meios de comunicação social isentos e equilibrados.
5 comentários:
É assim. E porque não? Os lobbys, as sociedades secretas são elas próprias constituídas por portugueses. Os portugueses que estão fora desses grupos são a "carneirada" que não vota e que diz; "os partidos são todos iguais, quero lá saber da política! vamos mas é ao futebol e a uma sardinhada". Não sentem força anímica para criarem eles próprios o(s) seu(s) grupo(s) de pressão ou então não acham razoável ter que deixar de ir à bola para poderem irem participar numa assembleia de freguesia ou numa cessão plenária da Câmara Municipal.
Temos que merecemos.
Meu caro Manuel Galvão,
Concordo que a "carneirada" tem andado a ser roubada, ou por ignorância, ou por estupidez, ou por falta de força anímica para meter estes ladrões na prisão.
Mas, cada vez mais, em Portugal e no resto do mundo, graças às redes sociais que permitem que contactemos directamente uns com os outros (e não apenas através de televisões e jornais ao serviço do Dinheiro), estão-se a formar movimentos dispostos a acabar com este estado de coisas.
Abraço
Sou democrata, não gosto de "movimentos". Esses (os movimentos) são historicamente utilizados para atingir formas de governação anti democráticas.
Para alterar o actual estado da governação dos países democráticos (democracias parlamentares representativas) só aceito que se lute no sentido de mobilizar as pessoas desmotivadas a participarem nos órgãos democráticos desses países; nas juntas de freguesia, câmaras municipais, como participantes activos nas discussões decisórias, ou irem militar em partidos políticos legalmente constituídos, fazendo trabalho político efectivo. De esquerda ou de direita tanto faz. O que é preciso é participar, fazer ouvir a sua voz.
Uma sugestão: Faça como eu faço; no dia da reunião geral de condóminos vou bater de porta em porta, nas fracções, lembrando as pessoas no quão importante é participarem e não deixarem que poucos tomem as decisões que cabem a TODOS tomar. Este trabalho devia competir à administração do condomínio, mas essa nunca o faz, escudando-se na desculpa de que essa acção não está prevista na lei do condomínio. Interessa-lhes manter o status...
Mas qual a moralidade desta cambada da Presstituta, que se vende a todos os partidos e contrapartidos, sociedades secretas e não secretas para se queixar?!
Caro M.Galvão, a questão é precisamente essa – está mais que provado que os «representantes desses órgãos democráticos», representam tudo menos as pessoas que neles votaram. Esses “representantes” e esses “órgãos democráticos” são financiados pelo Grande Dinheiro.
Fernando Madrinha (subdirector do Expresso e Director do Courrier Internacional ) - Jornal Expresso de 1/9/2007:
[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]
Caro Nelo, a Presstituta dá sempre alguma liberdade a alguns (muito poucos) jornalistas para provar ao público que são uns meios de comunicação social isentos e equilibrados.
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