À esquerda - réplica de cabana medieval dinamarquesa feita de vime e lama. À direita – reconstrução de uma casa medieval portuguesa em xisto próxima de Arganil.
Pennebaker et al. (1996) concluded that people living in cold climates spend more time dressing, storing food, and planning for winter, whereas people in warm climates have access to one another year-round. Similarly, Andersen et al. (1990) concluded,
In northern latitudes societies must be more structured, more ordered, more constrained and more organized if individuals are to survive harsh winter forces ... in contrast southern latitudes may attract or produce a culture characterized by social extravagance that has no strong inclination to constrain or order their world. (p. 307)
Explanations for latitudinal variations have included energy level, climate, and metabolism (Andersen a al., 1987). Evidently, cultures in cooler climates tend to be more task-oriented and interpersonally "cool," whereas cultures in warmer climates tend to be more interpersonally oriented and inter-personally "warm." The harsh northern cli-mates may explain this difference, because survival during a long winter requires a high degree of task orientation, cooperation, and tolerance of uncertainty. Cultures closer to the equator may not need to plan for winter, but they may need to conserve energy during the heat of summer (Hofstede, 1991).
In northern latitudes societies must be more structured, more ordered, more constrained and more organized if individuals are to survive harsh winter forces ... in contrast southern latitudes may attract or produce a culture characterized by social extravagance that has no strong inclination to constrain or order their world. (p. 307)
Explanations for latitudinal variations have included energy level, climate, and metabolism (Andersen a al., 1987). Evidently, cultures in cooler climates tend to be more task-oriented and interpersonally "cool," whereas cultures in warmer climates tend to be more interpersonally oriented and inter-personally "warm." The harsh northern cli-mates may explain this difference, because survival during a long winter requires a high degree of task orientation, cooperation, and tolerance of uncertainty. Cultures closer to the equator may not need to plan for winter, but they may need to conserve energy during the heat of summer (Hofstede, 1991).
(Tradução minha)
Andersen et al. (1990: 307) defendeu: nas latitudes mais a norte, as sociedades têm de ser mais estruturadas, mais ordenadas, mais restritas e mais organizadas, se os indivíduos quiserem sobreviver às difíceis condições climatéricas... Em contraste, as latitudes do sul podem atrair ou produzir uma cultura caracterizada por extravagância social e despreocupação sem nenhuma forte inclinação para restringir ou ordenar seu mundo.
Da mesma forma, Pennebaker et al. (1996) sugere que, em climas mais frios, as pessoas gastam mais tempo a preparar-se para o inverno, a agasalhar-se e a armazenar alimentos, enquanto nos climas mais quentes as pessoas têm mais tempo para interacção social. O resultado é que os povos do norte são mais sérios, organizados, preparados e tecnológicos, mas menos calorosos, com menor tendência para confraternizar e menos gregários do que os do sul.
Explicações para as variações latitudinais do comportamento incluem o nível de energia, o clima e o metabolismo (Andersen et al., 1987). Evidentemente, as culturas de climas mais frios tendem a ser mais orientadas para tarefas e a terem relações interpessoais "mais frias", enquanto as culturas de climas mais quentes tendem a ser mais interpessoais e "mais quentes". Os severos climas do norte podem explicar esta diferença, porque a sobrevivência durante um longo inverno requer um alto grau de disciplina, cooperação e tolerância à incerteza. Culturas mais próximas do equador podem não precisar de fazer planos para o inverno, (Hofstede, 1991).
Os habitantes do Norte consideram os povos do sul como frívolos, desorganizados e preguiçosos. As tendências dos povos do sul de se tocarem mais fisicamente e de manterem distâncias mais próximas parecem-lhes (aos no norte) comportamentos invasivos e inadequados.
Inversamente, os povos do sul consideram os povos do norte distantes, tensos e excessivamente organizados. Da mesma forma, Hofstede (2001) observou que as latitudes mais elevadas desencadeiam uma cadeia de eventos que começa com mais planeamento e tecnologia para sobreviver a climas frios. De facto, os estudos globais de Hofstede mostram uma correlação de 0,68 entre latitude e produto nacional bruto. Culturas em latitudes mais elevadas valorizam mais o planeamento e o trabalho do que sociabilidade ou a interacção interpessoal, e o inverso é verdadeiro em latitudes mais baixas.
Da mesma forma, Pennebaker et al. (1996) sugere que, em climas mais frios, as pessoas gastam mais tempo a preparar-se para o inverno, a agasalhar-se e a armazenar alimentos, enquanto nos climas mais quentes as pessoas têm mais tempo para interacção social. O resultado é que os povos do norte são mais sérios, organizados, preparados e tecnológicos, mas menos calorosos, com menor tendência para confraternizar e menos gregários do que os do sul.
Explicações para as variações latitudinais do comportamento incluem o nível de energia, o clima e o metabolismo (Andersen et al., 1987). Evidentemente, as culturas de climas mais frios tendem a ser mais orientadas para tarefas e a terem relações interpessoais "mais frias", enquanto as culturas de climas mais quentes tendem a ser mais interpessoais e "mais quentes". Os severos climas do norte podem explicar esta diferença, porque a sobrevivência durante um longo inverno requer um alto grau de disciplina, cooperação e tolerância à incerteza. Culturas mais próximas do equador podem não precisar de fazer planos para o inverno, (Hofstede, 1991).
Os habitantes do Norte consideram os povos do sul como frívolos, desorganizados e preguiçosos. As tendências dos povos do sul de se tocarem mais fisicamente e de manterem distâncias mais próximas parecem-lhes (aos no norte) comportamentos invasivos e inadequados.
Inversamente, os povos do sul consideram os povos do norte distantes, tensos e excessivamente organizados. Da mesma forma, Hofstede (2001) observou que as latitudes mais elevadas desencadeiam uma cadeia de eventos que começa com mais planeamento e tecnologia para sobreviver a climas frios. De facto, os estudos globais de Hofstede mostram uma correlação de 0,68 entre latitude e produto nacional bruto. Culturas em latitudes mais elevadas valorizam mais o planeamento e o trabalho do que sociabilidade ou a interacção interpessoal, e o inverso é verdadeiro em latitudes mais baixas.
2 comentários:
Já leu o que Monstesquieu escreveu a respeito em "O Espírito das Leis"?
Li um pequeno resumo. Mas há muito que a separação de poderes não funciona. Quem manda é o Dinheiro.
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