Agence France-Presse – 10 de Fevereiro de 2006
O ministro da Defesa Russo, Sergei Ivanov, preveniu , numa entrevista a um jornal na quinta-feira, contra um confronto internacional com o Irão com base no seu programa nuclear, afirmando que o mesmo teria consequências irreversíveis.
“Nunca permitiremos um confronto que possa conduzir a um conflito”, disse Ivanov numa entrevista ao jornal italiano La Stampa, antes das conversações entre a Rússia e o Irão em Moscovo na próxima semana acerca do controverso programa.
“Qualquer tentativa para empurrar o Irão para uma demonstração de força pode ter consequências irreversíveis”, afirmou.
“Eu tenho esperança nas conversações entre a Rússia e o Irão marcadas para meados de Fevereiro com a participação provável da China”, disse.
A Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) votou por levar o Irão ao Conselho de Segurança das Nações Unidas por causa do seu embrionário programa de energia nuclear, o qual o Ocidente suspeita que está a ser usado para encobrir um programa de desenvolvimento de armas nucleares, uma acusação que Teerão nega.
Moscovo propôs que os iranianos levassem a cabo o enriquecimento do urânio em solo russo de forma a acalmar os receios de que Teerão produza uma bomba nuclear, ao mesmo tempo garantindo o seu acesso ao combustível nuclear.
Os dois países combinaram encontrar-se em Moscovo na quinta-feira, com a Rússia desejosa de chegar a um acordo negociado e defender os seus interesses económicos – que incluem um acordo de mil milhões de dólares para a construção do primeiro reactor iraquiano.
O Irão, que afirma desejar enriquecer urânio apenas para produzir energia nuclear, despoletou uma crise ao retomar as actividades de conversão de urânio em Agosto último e a pesquisa de enriquecimento a 10 de Janeiro.
Na segunda-feira, notificaram oficialmente a Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) que iriam retomar o enriquecimento completo de urânio, dando por fim a um congelamento de dois anos dos trabalhos em resposta à votação da Agência em levar o problema ao Conselho de Segurança.
Afirmam que o seu programa nuclear é apenas para energia, enquanto os Estados Unidos e a União Europeia acreditam que o Irão está a tentar desenvolver armas atómicas.
Ivanov estava em Itália a participar a uma reunião dos ministros da defesa da NATO na Sicília.
Comentário:
Se somarmos estas declarações de Ivanov sobre o Irão (com o apoio da China), ao convite de Putin ao Hamas para se deslocar a Moscovo a fim de debater o processo de paz no Médio Oriente, somos levados a pensar que os passeios triunfais de Bush pelo Médio Oriente e pela Ásia Central podem ter os dias contados.
Se Sharon não estivesse já em estado vegetativo, arriscava-se a ter um enfarte.
O ministro da Defesa Russo, Sergei Ivanov, preveniu , numa entrevista a um jornal na quinta-feira, contra um confronto internacional com o Irão com base no seu programa nuclear, afirmando que o mesmo teria consequências irreversíveis.
“Nunca permitiremos um confronto que possa conduzir a um conflito”, disse Ivanov numa entrevista ao jornal italiano La Stampa, antes das conversações entre a Rússia e o Irão em Moscovo na próxima semana acerca do controverso programa.
“Qualquer tentativa para empurrar o Irão para uma demonstração de força pode ter consequências irreversíveis”, afirmou.
“Eu tenho esperança nas conversações entre a Rússia e o Irão marcadas para meados de Fevereiro com a participação provável da China”, disse.
A Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) votou por levar o Irão ao Conselho de Segurança das Nações Unidas por causa do seu embrionário programa de energia nuclear, o qual o Ocidente suspeita que está a ser usado para encobrir um programa de desenvolvimento de armas nucleares, uma acusação que Teerão nega.
Moscovo propôs que os iranianos levassem a cabo o enriquecimento do urânio em solo russo de forma a acalmar os receios de que Teerão produza uma bomba nuclear, ao mesmo tempo garantindo o seu acesso ao combustível nuclear.
Os dois países combinaram encontrar-se em Moscovo na quinta-feira, com a Rússia desejosa de chegar a um acordo negociado e defender os seus interesses económicos – que incluem um acordo de mil milhões de dólares para a construção do primeiro reactor iraquiano.
O Irão, que afirma desejar enriquecer urânio apenas para produzir energia nuclear, despoletou uma crise ao retomar as actividades de conversão de urânio em Agosto último e a pesquisa de enriquecimento a 10 de Janeiro.
Na segunda-feira, notificaram oficialmente a Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) que iriam retomar o enriquecimento completo de urânio, dando por fim a um congelamento de dois anos dos trabalhos em resposta à votação da Agência em levar o problema ao Conselho de Segurança.
Afirmam que o seu programa nuclear é apenas para energia, enquanto os Estados Unidos e a União Europeia acreditam que o Irão está a tentar desenvolver armas atómicas.
Ivanov estava em Itália a participar a uma reunião dos ministros da defesa da NATO na Sicília.
Comentário:
Se somarmos estas declarações de Ivanov sobre o Irão (com o apoio da China), ao convite de Putin ao Hamas para se deslocar a Moscovo a fim de debater o processo de paz no Médio Oriente, somos levados a pensar que os passeios triunfais de Bush pelo Médio Oriente e pela Ásia Central podem ter os dias contados.
Se Sharon não estivesse já em estado vegetativo, arriscava-se a ter um enfarte.
6 comentários:
concordo com o comentário
Putin demonstra assim que sabe resolver quando quer, pela via diplomática problemas deste tipo. Não
sendo aquela que os restantes paises europeus e obviamente os EUA, entendem
dever assumir pelo que essa posição radical poderá motivar como aliás já foi anunciado pelo Presidente do Irão
a respectiva retaliação. Com um abraço do Raul
"Sofocleto" - e que tal dar a cara ao manifesto quando vai às caixas de comentários do meu blogue insultar pessoas? Seria talvez uma atitude de homem - e não de rato (com "r" pequeno), para não dizer de cobarde. Aviso-o que apagarei todos os insultos que insistir em escrever por lá.
Passe muito bem.
Paulo Pinto Mascarenhas
Meu caro PPM, o que é que você pretende dizer com dar a cara ao manifesto?
Eu vou ao seu blogue insultar pessoas? Por ter dito que Vasco Rato era uma ratazana com R grande? Quando você diz que o candidato do PSD a primeiro-ministro é um mentiroso, não está a insultar ninguém?
E não foi o Rato que prometeu despir-se no Rossio, se não fossem encontradas armas nucleares no Iraque? Quem é o mentiroso?
Reparei que apagou o meu comentário e o comentário de outra pessoa. É muito susceptível meu amigo. Cresça!
Sofocleto, apaguei um seu comentário e outro de um anónimo que repetia mais ou menos o mesmo. Chamar "ratazana" a alguém não me parece argumento. E essa história da nudez no Rossio já tem barbas está muito mal contada - curiosamente, quem a utilizou em primeiro lugar foi o dr. Francisco Louçã a propósito de uma conferência do BE em que o Vasco Rato foi convidado.
Se criticar o Vasco Rato - ou outra qualquer pessoa - pelas suas posições políticas ou pessoais e não porque o nome dele dá para uns trocadilhos fáceis - e algo infantis, há que reconhecer - pode crer que jamais apagarei os seus comentários.
Cumprimentos,
Paulo Pinto Mascarenhas
Estão-se a reunir esforços para acontecer um encontro de blogueiros, em Lisboa, relaccionado com o tema Nova Ordem Mundial.
Quando houver uma data e locais específicos, sereis informados.
Para mais informações podem escrever para macillum@gmail.com
www.novaordemditadurial.blogspot.com
é apelada descrição em relação a este assunto.
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