Depois de a blogosfera ter trazido a lume as aldrabices sobre as habilitações académicas de Sócrates, porque não começar a investigar igualmente a construção dos dez estádios de futebol do Euro 2004, dos quais o ainda primeiro–ministro foi um dos grandes impulsionadores?
Em 1995, José Sócrates tornou-se membro do Primeiro Governo de António Guterres, ocupando o cargo de secretário de Estado-adjunto do Ministro do Ambiente. Dois anos depois, tornou-se ministro-adjunto do primeiro-ministro, com a tutela do Desporto. Foi, nessa qualidade, que se tornou num dos impulsionadores da realização, em Portugal, do EURO 2004. Por ter sido um dos governantes com a tutela do Euro 2004 - quando foi ministro-adjunto do primeiro-ministro, durante o I Governo de António Guterres -, Sócrates foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
A 12 de Fevereiro de 2005, num comício em Braga, António José Seguro lembrou as responsabilidades de Sócrates na realização do Euro-2004: "Hoje, como no Euro-2004, houve um homem que lançou a semente, a semente de uma força que ninguém pode parar. Esse homem chama-se José Sócrates, futuro primeiro-ministro de Portugal", acentuou.
Em Dezembro de 2005 o Diário de Notícias procedia a um balanço do Euro-2004: Estádios demasiado grandes para a necessidade do país; câmaras municipais excessivamente endividadas para os próximos 20 anos; derrapagem de 13,3% nas acessibilidades; e mais de mil milhões de euros de investimento público total. As conclusões críticas são extraídas da segunda fase de auditoria ao Euro 2004 e levam o Tribunal de Contas (TC) a questionar "se o elevado montante de apoios públicos" ao campeonato organizado por Portugal no Verão de 2004 não poderia ter tido "uma utilização mais eficiente noutras áreas de relevante interesse e carência pública".
"Os novos estádios do Euro 2004 estão sobredimensionados, o que pode ser constatado pelas baixas taxas de ocupação, da ordem dos 20 a 35%", refere o relatório da auditoria divulgado ontem pelo Tribunal de Contas, adiantando que "em alguns dos estádios, nem durante o Euro 2004 se atingiu a lotação máxima".
Comentário:
Não terá o ministro-adjunto Sócrates, que endividou as câmaras municipais para os próximos vinte anos, granjeado, com a construção dos estádios do Euro-2004, o suporte dos empresários de obras públicas e dos banqueiros para se alcandorar ao cargo de primeiro-ministro? Onde pudesse levar a cabo obras tão inúteis como os estádios e dezenas de vezes mais lesivas do erário público, como a Ota e os TGVs?
Em 1995, José Sócrates tornou-se membro do Primeiro Governo de António Guterres, ocupando o cargo de secretário de Estado-adjunto do Ministro do Ambiente. Dois anos depois, tornou-se ministro-adjunto do primeiro-ministro, com a tutela do Desporto. Foi, nessa qualidade, que se tornou num dos impulsionadores da realização, em Portugal, do EURO 2004. Por ter sido um dos governantes com a tutela do Euro 2004 - quando foi ministro-adjunto do primeiro-ministro, durante o I Governo de António Guterres -, Sócrates foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
A 12 de Fevereiro de 2005, num comício em Braga, António José Seguro lembrou as responsabilidades de Sócrates na realização do Euro-2004: "Hoje, como no Euro-2004, houve um homem que lançou a semente, a semente de uma força que ninguém pode parar. Esse homem chama-se José Sócrates, futuro primeiro-ministro de Portugal", acentuou.
Em Dezembro de 2005 o Diário de Notícias procedia a um balanço do Euro-2004: Estádios demasiado grandes para a necessidade do país; câmaras municipais excessivamente endividadas para os próximos 20 anos; derrapagem de 13,3% nas acessibilidades; e mais de mil milhões de euros de investimento público total. As conclusões críticas são extraídas da segunda fase de auditoria ao Euro 2004 e levam o Tribunal de Contas (TC) a questionar "se o elevado montante de apoios públicos" ao campeonato organizado por Portugal no Verão de 2004 não poderia ter tido "uma utilização mais eficiente noutras áreas de relevante interesse e carência pública".
"Os novos estádios do Euro 2004 estão sobredimensionados, o que pode ser constatado pelas baixas taxas de ocupação, da ordem dos 20 a 35%", refere o relatório da auditoria divulgado ontem pelo Tribunal de Contas, adiantando que "em alguns dos estádios, nem durante o Euro 2004 se atingiu a lotação máxima".
Comentário:
Não terá o ministro-adjunto Sócrates, que endividou as câmaras municipais para os próximos vinte anos, granjeado, com a construção dos estádios do Euro-2004, o suporte dos empresários de obras públicas e dos banqueiros para se alcandorar ao cargo de primeiro-ministro? Onde pudesse levar a cabo obras tão inúteis como os estádios e dezenas de vezes mais lesivas do erário público, como a Ota e os TGVs?
9 comentários:
Está na altura do professor António Morais da Universidade Independente dar lugar ao presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, nas manchetes do blogue Portugal Profundo.
Não tenho orientações partidárias. Pelo que percebo e observo, vejo no José Sócrates um político que está a tentar endireitar o país. Claro que há sempre uns que ficam mais insatisfeitos que outros.
Dá que pensar tudo isto!!!
O diogo está sempre a descobrir a mão invisivel do conspirador. Lembro-lhe que a ota, o tgv não são obras do impostor. Quer incluir na sua conspiração o psd?
dlm
o PS está a fazer aquilo que o PSD não conseguiu fazer
Quando tiver levado a tarefa ao maximo extremo possivel, vai à vida e vem o PSD outra vez,,,e, de seguida vice-versa,,
mas
como tudo isto já está mais que visto e revisto, parece que vamos ter uma remake santana-portas para baralhar os otários votantes
Dlm,
Evidentemente que incluo o PSD. PS e PSD são duas cabeças da mesma hidra. São ambos financiados pelo mesmo poder económico. Os dois «partidos» dão-nos uma sensação de «alternância democrática», enquanto as suas políticas são rigorosamente iguais.
O Xatoo tem toda a razão. Eles revezam-se no comando de uma corrida cuja meta é a mesma. A ilusão de que, por intermédio de eleições, estamos a penalizar um «partido» é apenas um engano. Estamos a votar na outra cara do mesmo partido.
Sim, mas com claques diferentes.
No caso da Ota vê-se que as clientelas diferem, e umas preferiam um, outras um outro projecto. E alguém puxou o tapete a alguém.
As pessoas votam e têm direito a ter a merda que escolhem. E descobrir os podres é uma coisa mas querer fazer a felicidade das pessoas à força é uma outra (como foi o caso da experiência comunista). E como estamos num estado democrático (na medida em que a maioria escolhe, bem ou mal, os seus governantes) temos que aceitar os males menores ou podemos vir a ter males maiores como foi o caso do Santana-Portas, ou mesmo um estado fascista.
Mas havia, na minha opinião, um pouco de ordem a impor no aparelho de Estado e acho que esta equipa está a fazê-lo. Eram as maternidades com menos de um parto por dia, e eram as escolas com 2 ou 3 alunos e eram os comboios com 3 funcionários e dois utentes (o que caiu no Tua), etc. etc. Mas não me esqueço que foi o Sócrates um dos mentores dos 10 estádios de futebol. Mas aqui ainda, a culpa maior é da populaça que andava desvairada com bandeirinhas nas janelas e nos carros e que devia ter-se manifestado contra o desperdício. Ele no fim só fez o que aqueles idiotas lhe pediam. Agora amargam…
"a culpa maior é da populaça"
"cr", acrescente-lhe:
que foi meticulosamente produzida por 30 anos de desedudecação desde o golpe de 25 de Novembro,,,
não é possivel confiar num povo que não é esclarecido e informado com base na Verdade
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