quarta-feira, julho 15, 2015

A inexorável caminhada para a Democracia Directa e o consequente fim dos «Representantes Eleitos»



Opinião

Francisco Teixeira

Professor do ensino secundário, doutorado em Filosofia e especializado em organizações educativas e administração educacional

Jornal Público - 24/02/2014



Democracia directa e representação

De repente, a “participação direta” dos cidadãos na vida política é apresentada como o “ideal tipo” de corrupção democrática. A coisa é absurda a vários títulos porque a democracia começou como “democracia direta”, numa Atenas em que, todos os meses, os cidadãos adultos se juntavam na àgora para deliberar sobre todos os assuntos, assim instituindo o “domínio pelo povo”, i.e., a “demokrateia”.



Democracia Directa na Grécia Antiga


Aos atenienses repugnava-lhes a ideia de serem governados por terceiros e, por isso, a participação direta na governação era condição mínima de honorabilidade. Diz Péricles: “Nós não consideramos o cidadão que não participa das questões públicas uma pessoa sem ambições mas sim um inútil.”

Bem entendido, a Atenas de Péricles não teria mais que trinta mil cidadãos e as suas assembleias eram dominadas por uns poucos que verdadeiramente se conseguiam fazer ouvir pela sua clareza, bom senso e erudição, ainda que todos pudessem ser selecionados, por sorteio ou eleição, para a ocupação de cargos governativos, com prazo excecionalmente curto, com elevadíssima rotatividade e mediocremente pagos. E claro que a Pólis ateniense tem muito pouco a ver com as cidades e as comunidades políticas de hoje. O tamanho estabelece a diferença essencial. Mas também a copresença do mundo a todos os pontos do mundo, num único tempo presente, introduz no espaço político contemporâneo uma qualidade incomensurável com aqueles tempos.



A Pólis ateniense tem muito pouco a ver com as cidades e as comunidades políticas de hoje


Por sua vez, a democracia direta de Atenas não era incompatível com a razão e a deliberação públicas, já que, como lembra Péricles, “nós, Atenienses, somos capazes de opinar sobre todos os temas, e, ao invés de encararmos as discussões como um obstáculo para a ação, consideramo-las como o preliminar indispensável para qualquer ação prudente e sábia”. A retórica, ou a deliberação pública, era essencial à cidadania ateniense, sendo-lhe verdadeiramente constitutiva, ao contrário, por exemplo, da cidadania espartana, onde as deliberações eram tomadas não pelo fulgor da palavra e do voto mas (literalmente) do grito mais poderoso. Um comunitarismo cívico profundo e uma prática retórica persistentes estabeleciam a principal mediação racional-política da governação ateniense.

Sem dúvida, a razão pública necessita de estruturas de mediação, de reconhecimento, valor e sentido, para que possa ocorrer. Mas a identificação da democracia direta com a ausência de mediações racionais constitui, simplesmente, um erro de análise, e tanto mais profundo quanto mais restrito é o âmbito deliberativo em questão. E acontece, ainda, que nem todas a mediações são boas. Por exemplo, a mediação corporativa das decisões políticas é uma má mediação. Como é má uma mediação oligárquica ou partidocrática. Para além disso, a mediação é tanto pior quanto o universo político em questão é reduzido. Por exemplo, não há nenhuma razão democrática para que uma escola, com um universo de umas escassas centenas de decisores (ou nem isso), não possa ser governada de modo direto, mediada retoricamente pela razão e deliberação públicas, comummente aceites e enraizadas, ao invés de por um número limitadíssimo de representantes que se instituem como poderes fácticos inamovíveis e definitivos.



A Corrupção Parlamentar é uma constante em todo o lado


A magna questão parece ser, então, a de saber se as democracias constitucionais contemporâneas, profundamente complexas e comunicacionalmente evanescentes, podem ser governadas por métodos de decisão direta dos cidadãos. Deve lembrar-se que isso já é feito, em parte, em algumas das maiores dessas democracias, de modo parcial mas intenso. Enquanto votavam nas últimas eleições presidenciais, os americanos, por exemplo, votaram, simultaneamente, em cerca de 150 referendos locais ou estaduais, sobre os mais diversos assuntos, desde o casamento entre pessoas do mesmo sexo a questões orçamentais ou à legalização da marijuana.

Escusado será dizer que um exclusivo de decisão política direta nos estados constitucionais contemporâneos é praticamente impossível e indesejável (neste ponto discordo de Francisco Teixeira). A representação enquanto estruturante de mediação da vontade e da soberania popular ainda é o melhor modelo de governação, porque é o que melhor lida com o tamanho e a complexidade das suas exigências. No entanto, só uma incompreensível cegueira obscurecerá a crise do atual modelo de representação política, que se instancia, desde logo, na falsificação generalizada do mandato popular, por virtude da cupidez política e da emergência de poderes fácticos antidemocráticos capazes de subverter a própria natureza da representação. E só a cegueira não deixa perceber que a modelação da representação pela decisão direta pode dar mais força à própria representação e, claro, à democracia.



Os fantoches de "Esquerda" e "Direita" que o Grande Dinheiro nos dá a escolher através de «Eleições» - uma comédia que consiste em levar as pessoas a colocar um papelito com uma cruzita num caixote, de tempos a tempos, para escolher exactamente a mesma coisa.


Mas, indo mais fundo, quero sugerir aqui que a rejeição da democracia direta constitui (onde ela pode efetivamente ser instanciada, através de um mínimo de mediação racional e deliberativa), como no século XIX, um reflexo da desconfiança efetiva na democracia enquanto soberania do povo e sua presença ao centro da decisão e da ação políticas. A emergência de novas soberanias não democráticas, particularmente a soberania dos mercados e das grandes indústrias de intermediação financeira, parece estar a enfraquecer, em algumas elites políticas e sociais (e até em alguns setores populares), a força moral da democracia.

Por exemplo, embora seja claro, no nosso ordenamento constitucional, que “a soberania, una e indivisível, reside no povo, que a exerce segundo as formas previstas na Constituição” (fazendo com que a representação constitua a forma da soberania e não a própria soberania), há quem defenda que o que é necessário, cada vez mais, à nossa democracia, é que a forma da soberania se afaste da sua fonte material, depurando a mediação representativa até um nível, quiçá, monárquico/majestático, transformando “misticamente” o representante na fonte majestática da própria soberania, ao modo inglês, para quem a soberania reside não no povo, mas no parlamento e no rei.



Há ainda quem anseie por figuras providenciais e impolutas para substituir os «representantes corruptos»


Acontece que, na nossa constituição, para além da representação também se preconiza o aprofundamento da democracia participativa (artigo 2) ou a participação direta e ativa dos cidadãos, “dos homens e das mulheres”, na vida política (artigos 48 e 109), “condição e instrumento fundamental de consolidação do sistema democrático”. Mas mais: ao consagrar o direito de resistência, a CRP faz um apelo aos cidadãos para que defendam, directamente, o país de ofensas aos “seus direitos, liberdades e garantias” (artigo 21.º).



Artigo 21.º

Direito de resistência

Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.


Temos, então, que a ideia segundo a qual as eleições legislativas refulgiriam como o momento único e definitivo da legitimidade do poder parlamentar e governamental não tem sustentação democrática/constitucional. A participação direta dos cidadãos é outro importante instrumento de expressão da vontade popular.

Por outro lado, a legitimidade do parlamento depende, antes de tudo o mais, da realização de eleições livres e justas, capaz de aferir da intencionalidade formal da vontade, ou soberania, popular. Mas não fica por aí. O parlamento tem de exercer uma conexão racional e materialmente verdadeira entre as suas condições de elegibilidade, entre o contrato que foi sufragado maioritariamente, e a sua execução. Um parlamento que executasse o contrário do programa, do contrato, com base no qual foi eleito seria, é, um parlamento fraudulento. Bem entendido, o parlamentar-representante-delegado não é eleito em nome dos interesses particulares dos seus eleitores, mas em nome de certa ideia de bem-comum. No entanto, esta ideia de bem-comum não pode ser completamente desligada, “desvinculada”, das “concepções políticas e ético-sociais dominantes”, obrigando o cumprimento daquilo que se pode chamar um “princípio da coerência”, pelo qual se “exige que os deputados e partidos se mantenham, quanto às suas decisões, dentro das linhas gerais do programa político com que se apresentaram na campanha eleitoral. Destes vínculos resultam questões acerca de condutas parlamentares legítimas, e isto não só em relação aos deputados individualmente mas também aos partidos que actuam no seio do parlamento” (ZIPPELIUS, Reinhold, 1997, Teoria Geral do Estado, Ed. FCG, pp. 270-271).



Uma fracção das mentiras de Passos Coelho (antes de ser eleito)


Claro que é habitual, e quase sempre falso, que os políticos indiquem como justificação para as mudanças programáticas sufragadas pelos eleitores a alteração superveniente das circunstâncias. De facto, há que atender a um certo nível de flexibilidade na ação política concreta, que sempre poderá ser avaliada eleitoralmente pelos cidadãos. Mas isso é, em quantidade e qualidade, bem diferente de uma inversão completa do modelo, ou do contrato, com base no qual se receberam os sufrágios. O problema, nesses casos, é quando se substitui um mínimo de deliberação racional por uma completa inversão de valores e, até, ontologias políticas. Quando o mundo se vira de avesso, a mentira se torna verdade e o branco se torna preto.

Ora, um incremento da democracia direta no nosso ordenamento legislativo poderia obstar, em muito, a estas recorrentes falsificações da vontade soberana do povo (pelas quais se procede a sucessivas ruturas, no seu sentido material, da legitimidade democrática), que não podendo ser resolvidas por via da delegação-representação (entretanto usada para fins inversos àqueles para os quais foi constituída), o poderiam ser através da participação direta e ativa dos cidadãos.



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Acontece que, hoje em dia, com a evolução exponencial da Informatização e das Telecomunicações - Internet, já é possível contactarmos directamente todos com todos (como acontecia na Grécia Antiga). Qualquer pessoa pode divulgar as suas opiniões e as decisões políticas tomadas serão resultado de consensos entre os cidadãos sobre essas opiniões. Estes consensos podem funcionar a nível de rua, de bairro, de cidade, de distrito, de país ou a nível internacional.

Os embrionários orçamentos participativos que já se praticam em várias câmaras municipais são um bom começo. Mas estes processos têm rapidamente de ganhar muito mais peso político e serem muito mais abrangentes.

Nenhuma pessoa, nenhum povo, nenhuma nação, precisa de ser «representado» por fantoches corruptos.



Um «Representante Eleito»


45 comentários:

Thor disse...

depois de uma série de posts muito bons, vem um post muito pouco consistente.

isso da 'democracia directa' jamais funcionará.

o que funciona é aquilo que eu, o N e o Pedro Lopes defendemos, um líder nacional (o 'estadista') para pôr ordem na casa e depois permitir que o povo participe na política e que interfira nalgumas decisões menores, mas sem estorvar.

o que defendemos não é uma 'ditadura', nem um 'despotismo', mas um regime parecido ao da Alemanha Nacional-Socialista, em que até o líder tinha que ter feedback e de x em x anos, era legitimado ou desaprovado por referendo popular e algumas questões não muito relevantes podiam ser decididas em referendo, mas a governação e as grandes decisões bem como a esmagadora maioria delas, jamais eram submetidas à decisão das 'maiorias'.

a democracia directa não pode funcionar, porque a ditadura das maiorias e dos números é uma ditadura tão estúpida e tão irracional como as demais. a igualdade não existe.

como tu bem disseste no tópico, a democracia directa existiu apenas numa ou noutra cidade-estado e nunca em países inteiros, e mesmo essa democracia tinha algumas nuances que já comentámos. mulheres não votavam, só homens e só quem tivesse feito serviço militar.
a democracia directa é irracional e injusta porque as maiorias não são sábias - por exemplo, foi assim que condenaram o Sócrates à morte, por democracia directa.

a democracia directa já nessa altura funcionou mal, e hoje em dia, seria o desastre absoluto.
a razão raramente está do lado das maiorias.
elas, às vezes, até acertam. mas é só mesmo por acaso e por sorte, não por serem dotadas de grande sabedoria, pois as massas abstractas pura e simplesmente não pensam.

Anónimo disse...

Democracia directa:

José Sócrates=1 voto.
Cátia da casa dos segredos=1 voto.
Emplastro=1 voto.
Eu=1 voto.

Veredicto:Não funciona.

Anónimo disse...

A democracia directa é um espectáculo.

Galileu e Hipátia podem confirmar...

Pedro Lopes disse...


Na tal democracia directa quem formulava as causas a votar? E em que termos?

E sem alguém levasse a votação popular a atribuição de um Ferrari a cada Português Versus um programa de combate á corrupção? Qual ganharia?

Thor disse...

a democracia directa (vá lá que o Dioguinho já não escreve 'direta' à aborto ortográfico) tem vários obstáculos.

o pormenor de saber quem formula as causas a votar...óbvio que só o Estado poderá formular as causas a votar, como na Alemanha NS.
não pode ser também por 'votação', senão é uma pescadinha de rabo na boca e nunca mais saímos dali.

o pormenor de saber quais os critérios definidos para formular as causas a votar, no caso de as causas serem decididas pelo 'povo'. (lol utopia. o 'povo' não pode escolher os temas das causas. só uma minoria de pessoas obviamente)

o pormenor de saber quais os mecanismos para assegurar que os resultados do referendo são respeitados. olhem, ainda agora o 'NÃO' ganhou na Grécia em referendo e isso traduziu-se em ZERO poucos dias depois.

de que adianta o povinho acidentalmente até acertar nalgumas decisões simples de 'SIM' ou 'NÃO', se depois a oligarquia democrática nem sequer faz respeitar e cumprir essas decisões??

esse exemplo que o Pedro Lopes deu do Ferrari é paradigmático.
em referendos, até podem estar lá opções de voto que sejam impossíveis de cumprir, mesmo que até houvesse boa vontade por parte da 'elite'.
e mesmo que fosse possível cumprir o populismo do Ferrari, seria sempre uma opção pior do que combater a corrupção. mas o povinho escolheria o populismo.

tem vários aspectos práticos como saber se a 'democracia directa' não faria com que questões picuinhas pudessem ser levadas a sufrágio, como construir uma retrete em Bragança.

ou que questões irrealistas e demagógicas fossem levadas a escolha, como acabar com a obrigatoriedade de trabalhar. (sim, eu sei que o Diogo não acha isto irrealista, porque acha que as máquinas vão fazer tudo no futuro).

a democracia directa pode até mesmo ser incompatível com a liberdade, a propriedade privada ou até a própria vida.
o que é que impede que uma maioria queira 'democraticamente' acabar com a vida de cidadãos inocentes simplesmente por fugirem do padrão da maioria ou até por motivo nenhum sequer, simplesmente 'porque sim', arbitrariamente?

qual é o limite da democracia directa?

Filipe Bastos disse...

Os nacionalistas / nazistas / whatever residentes têm razão num ponto - a democracia directa não é perfeita - e lançam outro bom ponto - quem decide os pontos a referendar, e quais os limites?

Para mim, os limites só podem ser os da dignidade humana. Ninguém pode referendar "vamos deportar os pretos" ou "é proibido dar emprego a amarelos". Ninguém é igual a ninguém, verdade, mas todos devemos nascer iguais. Não sou melhor que ninguém por ser branco, ou - choque! - por ser português. Tal como um alemão não é melhor que eu por ser alemão.

Tudo o resto pode ser referendado. Claro que há vários crivos, um deles a realidade: referendar um Ferrari para cada tuga não é exequível. Nem referendar questões bacocas ou insignificantes. Algum palerma há-de querer que todas as casas sejam azuis, ou que os carteiros andem de fraque; os referendos não são para palermas.

Por isso não me choca que exista uma entidade, alheia aos partidos e ao bordel paralamentar, de preferência com alguns elementos estrangeiros, que regulamente e organize os referendos.

E nem sequer me choca que o peso dos votos pudesse ser, com muito cuidado, nivelado por alguns critérios. Ocorre-me o IMDB: todos lá podem votar, mas há um algoritmo que atribui mais peso a alguns votos. Se a grande maioria disser que um filme é mau, não serão esses votos a salvá-lo. Um só voto não pode valer por cem. Mas há de facto alguma diferença entre, digamos, o voto dum miúdo nacionalista fala-barato e o voto duma pessoa mais experiente, mais sábia ou produtiva.

Esta democracia não será perfeita, pode gerar injustiças ou más decisões? Claro. Nada é perfeito, muito menos algo que envolva pessoas. As pessoas não são perfeitas, não são máquinas, têm interesses e invejas e mil defeitos. Mas são elas que PAGAM as decisões.

Não são os pulhíticos, nem o estadista-maravilha dos sonhos molhados da trupe residente: são estas pessoas. Então devem ser elas a decidir. Os políticos devem ser meros funcionários, executantes das decisões, com poder limitado e sobretudo vigiado.

A democracia directa é a única verdadeira democracia.

Thor disse...

"Ninguém pode referendar "vamos deportar os pretos" ou "é proibido dar emprego a amarelos"."


pois não. nisso estamos de acordo. questões como imigração não deviam mesmo poder ser levadas a referendo.
porque a continuidade ou não de uma nação, não pode estar sequer em cima da mesma, ser discutida e muito menos ser 'referendável'. ela é imperativa. é uma ORDEM, é uma coisa vital e deve estar pura e simplesmente garantida pelo bom-senso e acima de qualquer 'consulta'.




«Esta democracia não será perfeita, pode gerar injustiças ou más decisões? Claro. Nada é perfeito, muito menos algo que envolva pessoas. As pessoas não são perfeitas, não são máquinas, têm interesses e invejas e mil defeitos. Mas são elas que PAGAM as decisões.»


a democracia puramente directa, além de não existir, se praticada ou levada a sério, pode ser pior que o comunismo puro e duro. ela não é 'imperfeita', e sim SURREALISTA, CAÓTICA, AUTOFÁGICA e ASSASSINA. se levada a cabo e à letra, levaria simplesmente à destruição da civilização e até do homem.
essa treta de que as pessoas 'pagam' é uma treta.
as pessoas pagam para utilizar coisas, não para decidir sobre essas coisas.

além disso, há a questão que te 'escapa', de estares a encarar as pessoas como meros números estatísticos, e é sempre aí que os 'democratas' (directos ou não) falham, falharam e sempre falharão.
as 'pessoas' colectivamente não existem.
existem indíviduos isolados pensantes, mas que somados, formam uma massa anónima e abstracta que NÃO PENSA. é uma mera estatística. uma 'maioria' matemática.
e é essa maioria anónima, que decide nas 'democracias'.
ora, essas maiorias não têem interesses, nem pensamentos nem desejos ou vontades.
porque as vontades não podem ser meras MAIORIAS ESTATÍSTICAS.

e essas estatísticas são meros 'instintos' na melhor das hipóteses. mas nunca VONTADES ou OPINIÕES.
e as decisões não podem ser tomadas por 'instintos' ou 'maiorias'. sejam ou não pagas por essas 'maiorias'.

uma pessoa pode decidir algo individualmente, baseada em vontades e razões.
mas as massas NÃO!

Anónimo disse...

"Ninguém é igual a ninguém, verdade, mas todos devemos nascer iguais."

Filipe Bastos ---» http://www.casadocarnaval.pt/upload/product/96-camisa-de-forcas_1344879076.jpg

João disse...

Ola Diogo


N vale a pena perder tempo. Democracia neste momento politico n existe. Existem umas instituições lideradas internacionalmente pelo fascismo Financeiro. Já nem de capital se deve falar porque n circula capital no sentido de dinheiro vivo.

As bolsas europeias subiram quase todas apos decisão do parlamento grego. Os investidores sabem que vai haver investimento fresco. No entanto o fascismo financeiro continua a pugnar pelo 1% de ricos e 99% de miseraveis.

Não Há democracia. E se existiu teria que se procurar muito antes dos gregos.

Diogo disse...

Thor,

Se o Grande Dinheiro, com o seu poder financeiro, o seu poder mediático, o seu poder militar e o seu poder de fabricar leis à sua medida, consegue meter nos bolsos algumas centenas de políticos, que dificuldade é que teria em meter no bolso um único «estadista»?

A ditadura das maiorias é infinitamente melhor que a ditadura do Grande Dinheiro através de uma centenas de «representantes eleitos» ou de um «Estadista».

E há uma infinidade de formas de conter a «estupidez» das maiorias. Exemplos:

1 – Para um certo número de propostas, as pessoas teriam, por exemplo, 10 votos com pesos diferentes. Assim, um voto teria o peso de 1. Outro teria o peso de 2, etc., até um peso de 10. Desta forma, utilizariam os votos com mais peso nas propostas que eles consideravam mais importantes para si.

2 – Numa freguesia, depois de várias eliminatórias de várias obras propostas, restam apenas duas para votação: ou construir um centro de idosos ou um jardim-de-infância. Vamos supor que a maioria dos votantes decidia construir o centro de idosos e que esta opção se revelava uma má opção. Nos próximos votos a distribuir, estes votantes teriam votos com menos peso que os outros. Etc.

3 – Não esqueçamos que entre os votantes está toda a gente, o que inclui engenheiros, médicos, professores, economistas, etc. É natural que as opiniões destes acabem por se sobrepor naturalmente à de pessoas com menos conhecimentos sobre os assuntos. E estes últimos vão aprendendo, de votação para votação.


Pedro Lopes: «Na tal democracia directa quem formulava as causas a votar? E em que termos?»

Tal como nos Orçamentos Participativos que algumas câmaras já utilizam, são as pessoas que formulam as causas a votar (sujeito a um determinado orçamento). Depois, por votações sucessivas, com intenso debate, acabam por escolher a causa vencedora.


João: «Não Há democracia»

É por isso que temos de procurar novas formas de democracia. Não a deixar em mãos corruptas.

Anónimo disse...

"Existem umas instituições lideradas internacionalmente pelo fascismo Financeiro."

Então o Fascismo não lutou contra o capitalismo?
Então a 2ªGuerra mundial não foi precisamente o liberal-capitalismo+comunismo versus Nazismo e Fascismo?

João ---» http://www.casadocarnaval.pt/upload/product/96-camisa-de-forcas_1344879076.jpg


Um gajo nem precisa de ir para a rua, basta ver a caixa dos comentários para se perceber porque é que JAMAIS a democracia pode dar certo.


Democracia directa:

José Sócrates=1 voto.
Cátia da casa dos segredos=1 voto.
Emplastro=1 voto.
João=1 voto.
Filipe Bastos=1 voto.
Eu=1 voto.

Veredicto:Não funciona

Thor disse...

"Se o Grande Dinheiro, com o seu poder financeiro, o seu poder mediático, o seu poder militar e o seu poder de fabricar leis à sua medida, consegue meter nos bolsos algumas centenas de políticos, que dificuldade é que teria em meter no bolso um único «estadista»?"


lol e que dificuldade é que teria em meter no bolso a 'democracia directa' milagrosa?
por acaso o Grande Dinheiro desapareceria com a democracia directa?
às vezes, pergunto-me em que planeta viverás.

a diferença com o estadista é que os corruptos e os lobbies seriam todos corridos ou até executados, ou seja, o Grande Dinheiro perderia os seus tentáculos e os seus servos, ao menos no país onde o estadista mandasse, como aconteceu com Hitler (embora tu negues essa realidade e contes a história ao contrário - revisionismo judeu) e quanto mais o movimento crescesse e se expandisse, mais ameaçaria o império Rothschild e poder-se-ia até caçar pessoalmente os Rothschild na Inglaterra ou obrigá-los a fugir para outro lado, como também aconteceu com Hitler.

não é com democracia directa que se faz frente aos Rothschild e ao seu império. é com fanatismo e violência.
democracia directa seria só mais do mesmo. trocar um parlamento controlado pelos Rothschilds (representantes) por urnas de idiotas controladas pelos Rothschilds.

Filipe Bastos disse...

Havia uma música cujo refrão ia assim: Thor the mighty / Thor the brave / Crush the infidels in your way...

Este Thor segue a mesma linha, vai tudo a eito. Aprecio quem fala claro, em vez do politicamente correcto que nos é impingido todos os dias. Muito bem. Infelizmente, a semelhança acaba no nick... e na garganta.

Com «fanatismo e violência», diz o Thor. Fanatismo é convosco, isso é verdade, mas ser fanático não é uma proeza: é uma prova de estupidez. Os fanáticos, como os cães, aceitam e obedecem a tudo sem questionar.

Admitamos que alguma violência é necessária. A questão é: quem vos garante que o Grande Líder só malha em quem vocês querem? E se malhar nas vossas famílias? E desde quando um estadista tuga, num país minorca e falido, «faz frente aos Rothschild e ao seu império»?

Salazar sempre se deu com o grande capital. Hitler não nacionalizou a Banca, o "milagre alemão" foi inicialmente financiado por banqueiros, e a "totale Krieg" que se seguiu deixou a Alemanha - a maior potência militar de então - no estado que se sabe. E era Portugal, através de um badameco do PNR, ou similar, que ia hoje fazer frente à canalha financeira mundial?

Acreditam nisso, e ainda dizem que a democracia directa é utópica?

Thor disse...

Filipe Bastos, tu falas do que não percebes.
e atenção que uma coisa é Estadista, outra é Grande Líder. Grande Líder é nas Coreias do Norte e afins...

Salazar deu-se com o capital, mas não com o grande capital ESTRANGEIRO, idiota. não percebes a diferença? de qualquer modo, nós não defendemos o modelo dele. mas ele não estava ao serviço dos Rothschilds, como 100% dos políticos hoje em dia. percebes? claro que não.

o Hitler por acaso nacionalizou alguns bancos, mas ele explicou porque não nacionalizou a maioria. ele disse que não era preciso, pois já tinha socializado as pessoas.
(e além disso, os bancos privados estavam nas mãos de Alemães, e não de estrangeiros judeus, e muito menos dos Rothschilds, como hoje em dia)

quanto ao milagre Alemão, há muita informação e desinformação a correr sobre isso.
seja como for, o facto de algum do dinheiro poder ter vindo de banqueiros, não é nada de especial, pois eram banqueiros Alemães e não estrangeiros.

depois, nós não dissemos que o PNR vai fazer frente à canalha financeira mundial, até porque nós não somos do PNR, não sei se percebeste isso.

para um problema global, defendemos soluções globais, e como tal a solução é uma revolução nacionalista na Europa, óbvio que tem de começar por algum lado e alastrar rapidamente.
não defendemos uma revolução e solução só em Portugal, que pode ser esmagada rapidamente, tipo 'orgulhosamente sós'. isso é com o Salazar, e nós não somos salazaristas.

quanto à 'totale Krieg' não percebes nada do assunto. está calado.

quanto ao fanatismo, há fanatismo bom e fanatismo mau. eu defendo um fanatismo racional, no bom sentido, claro. e não um fanatismo cego irracional.
fanatismo bom consiste em lutar contra o que está comprovadamente errado - como a tirania e oligarquia financeira mundial.

quanto ao Líder malhar nas nossas famílias - duvido. só se fosse um Mao Tsé-Tung ou algum líder muito degenerado, mas nós não só não defendemos esses regimes do género (comunismos, etc), como defendemos uma certa pureza na selecção de um líder nacional - eu disse líder NACIONAL e não estrangeiro, de outra raça, etnia, etc

Filipe Bastos disse...

O caro Thor é então a autoridade definitiva na II Guerra e na Alemanha nazi. Não sabia. Terei lido algum livro seu? Dá palestras? Foi consultor do Irving, do Kershaw, do Erickson? Talvez até tenha convivido com Speer ou Junge?

Ou, deixe-me adivinhar, passa os dias no Codoh, no IHR, no Stormfront e em 150 blogs relacionados, de onde vai retirando uma posta aqui, uma posta ali, assim compilando as postas que depois manda em blogs como este?

Fanatismo racional. Do dicionário: "fanatismo - s.m. - adesão cega e inconsiderada a um partido, uma opinião, uma pessoa". Talvez o seu Grande Líder, perdão, Grande Estadista, mande reescrever o dicionário?

Defende soluções globais. Eu também. Acho, por exemplo, que todos os blogs deviam ser restritos a comentários congruentes, em vez de "fanboys" que repetem vagas inanidades até os outros desistirem pelo cansaço. E o Thor, que acha?

Thor disse...

não conhecia esse Codoh. fiquei a conhecer agora, graças a ti.
obrigado. mais um fórum interessante para a minha lista.

Pedro Lopes disse...

"fanatismo bom consiste em lutar contra o que está comprovadamente errado - como a tirania e oligarquia financeira mundial."

Quem não é fanático pelos valores supremos, quem não é fanático pela luta contra a mentira, quem não fanático contra a injustiça, quem não é fanático contra quem abusou dos seus filhos, quem não é fanático contra quem alienou a sua pátria a interesses obscuros, quem não é fanático contra de decadência geral, quem não é fanático contra a ocupação das suas terras por gente do mundo ao acaso, não é gente.

Sem fanatismo não há liberdade. Não há independência, não há valores colectivos, não há pátrias. Só há o mercado global e a carneirada que consome, montras e publicidade a rodos.

Qualquer dia até as casas de banho tem de ser exploradas pela publicidade.
Um gajo enquanto caga pode ir vendo anúncios de carros, de tablets, sufás, plasmas, etc.

Quem passa 15 horas por dia a jogar numa consola, jogos virtuais que simulam a realidade já não vive neste mundo. Não conta. Quem canta musicas tipo "Yooo!Yoouu" não existe como ser humano, apenas como produto, onda, mercado!!!

O fanatismo é alma.É a única forma de vida, propriamente dita! Uma mão que cuida do filho recém-nascido tem de ser fanática na sua protecção e no carinho. Tem de amar o filho. Amar é fanatismo.

Fanatismo é a suprema causa de vida de quem ainda sente a honra e o pulsar da vida.
Quem não é fanático pelo que acredita é porque não acredita em nada realmente.
Acredita na google, na Apple, na Microsoft etc...

Diogo disse...

Thor disse... "Se o Grande Dinheiro, com o seu poder financeiro, o seu poder mediático, o seu poder militar e o seu poder de fabricar leis à sua medida, consegue meter nos bolsos algumas centenas de políticos, que dificuldade é que teria em meter no bolso um único «estadista»?" lol e que dificuldade é que teria em meter no bolso a 'democracia directa' milagrosa? por acaso o Grande Dinheiro desapareceria com a democracia directa? às vezes, pergunto-me em que planeta viverás.»


Diogo - na Democracia Directa, o Grande Dinheiro precisava de corromper toda a gente.

Anónimo disse...

"Diogo - na Democracia Directa, o Grande Dinheiro precisava de corromper toda a gente."

Grande lol.
Basta corromper(como actualmente corrompe) cerca de 200 fazedores de opinião nos principais média e jornais, e estes encarregam-se de fazer a lavagem cerebral diária aos cidadãos, mentindo-lhes e traindo-lhes todos todos todos todos todos todos todos todos todos todos todos todos todos todos todos todos os dias.

Diogo, a democracia directa para ti, é um acto de fé. E uma fé irracional.
Tu não refutas os argumentos contra.
Para ti dá certo, porque sim. Porque é aquilo que tu acreditas de forma ultra dogmática, e até acéfala.


Democracia directa:

José Sócrates=1 voto.
Cátia da casa dos segredos=1 voto.
Emplastro=1 voto.
João=1 voto.
Filipe Bastos=1 voto.
Tiririca=1 voto
O gajo que compra o spray que "faz" crescer o cabelo em segundos=1 voto.
Eu=1 voto.

Veredicto:Não funciona

Thor disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Thor disse...

na democracia directa basta corromper o(s) encarregado(s) de fazer cumprir as 'decisões' tomadas nos referendos, votações, etc

porque uma coisa que os democratas (directos, indirectos, whatever) nunca hão-de perceber, é que não é quem vota que conta e que toma as decisões, mas sim um pequeno grupo de pessoas.

olhem a Grécia, 60% disse NÃO no referendo. mas adiantou de quê?? os 60% podem não ser corruptos, só que o Tsipras, encarregado de fazer cumprir ou não as decisões, é corrupto e isso é que interessa.

as oligarquias e 'elites' não desaparecem magicamente com a democracia directa.

Anónimo disse...

"Se a democracia realmente zelasse pelos superiores interesses da Nação, tudo fariam para a proibir".
-Homem sábio.

Anónimo disse...

A democracia é qualquer coisa como isto:

5 pedófilos querem violar o teu filho:

O pedófilo a) propõem violar o teu filho, mas só sexo oral, e até te paga para o poder fazer.
O pedófilo b) propõem violar o teu filho, mas só sexo oral, mas não te paga nada para o poder fazer.
O pedófilo c) propõem violar o teu filho, sexo oral mas também anal, mas paga-te para o poder fazer.
O pedófilo d) propõem violar o teu filho, sexo oral mas também anal, mas não te paga nada para o poder fazer.
O pedófilo e) propõe violar o teu filho, sexo oral mas também anal, mas promete-te pagar para o poder fazer, mas o pagamento é feito em acções do bes.


Tu numa democracia podes escolher é certo, mas seja qual for a tua escolha, o teu filho vai sofrer imenso.
Qual o pai de jeito que se sujeita a este tipo de escolhas?

Filipe Bastos disse...

5 pedófilos querem violar o teu filho? Sexo oral e anal? Mas paga-te?...

O problema de alguns nacionalistas parece ser mais psiquiátrico do que político.

Há muitas questões em torno da Democracia Directa que elicitam debate. Por exemplo, o Diogo preconiza uma relação entre a qualidade das decisões e o peso dos votos seguintes. Mas algumas decisões, sobretudo de obras públicas, levam anos a executar e ainda mais anos a aferir. Além de que essa aferição raramente é unânime, e os grandes centros - sobretudo Grande Lisboa - terão sempre mais peso em decisões amplas, como acontece por ex. com a Alemanha na UE.

Mas para este pessoal, nada disto importa: vem um Grande Estadista e resolve tudo. É uma espécie de religião. Tal como os católicos ou os muçulmanos aguardam que Deus/Alá ponha o mundo na ordem, eles aguardam o seu messias das Beiras, ou do Cacém, que virá sozinho meter isto na ordem. Mas acusam os outros de «fé irracional».

Racional é esperar pelo Mussolini do Cacém, e fantasiar sobre as 101 maneiras de violar crianças...

Pedro Lopes disse...


A malta gosta é de "cenas fixes". A malta gosta é de curtir.
Sem democracia não há cenas fixes. É tudo bué de cinzento, men!

Pedro Lopes disse...

Só a democracia é que pode proteger a nação contra as várias ameaças.

Por exemplo, os gajos de "estado islâmico"(obviamente que aquilo é uma fantochada), tem um plano para se expandirem pelo norte de África todo e tomar parte da Europa, onde se inclui toda a península ibérica.

Este é o objectivo que eles publicaram e fazem propaganda.

http://pamelageller.com/wp-content/uploads/2014/06/is.jpeg

Mas nós com a nossa democracia madura(mais já a cair de podre...) vamos afujentá-los, que até se borram de medo....
É que vem ai a ....a .... a Maria de Belém para Presidente.

http://cdn.cmjornal.xl.pt/2015-07/img_400x516$2015_07_20_12_28_51_473243.jpg

Por esta é os gajos não estavam á espera. A senhora democrata só com um discurso aglutinador afugenta por completo os grunhos do califado.
Os gangs do tráfego de droga já começam a ficar inquietos. Têm um medo de morte da futura dama de ferro.

Anónimo disse...

O Filipe Bastos admite que o país está mal, muito mal.
Mas depois finge não saber sob que forma de regime, o país está adoecer.

No fundo, o Filipe Bastos diz que a solução para o problema(democracia), é outro tipo de problema(democracia directa).

É quase a mesma coisa que um médico a ver um paciente, detectar que ele tem ebola em estado avançado.
Nisto tenta substituir ebola por hiv.
Resultado:O paciente vai morrer na mesma.

Eles não querem curar a Nação, apenas querem-na infectar com outra doença(democracia directa).


Democracia directa:

José Sócrates=1 voto.
Cátia da casa dos segredos=1 voto.
Emplastro=1 voto.
João=1 voto.
Filipe Bastos=1 voto.
Tiririca=1 voto
O gajo que compra o spray que "faz" crescer o cabelo em segundos=1 voto.
Zé cabra=1 voto
Cláudio Ramos=1 voto
Eu=1 voto.

Veredicto:Não funciona

Anónimo disse...

"Zé cabra=1 voto"

:)

Bruxo de fafe = 1 voto.
Professor Herrera = 1 voto
Professor Alexandrino = 1 Voto
Goucha = 1 voto
Teresa guilherme = 1 voto
Telmo correia = 1 voto
marco antónio = 1 voto
joão galamba = 1 voto
tino de rãs = 1 voto
gajos e gajas que ouvem rap e kizomba = milhares de votos
Malta que vai comer ao mcdonalds = milhares de votos

Pedro Lopes disse...


Um gajo até fica parvo.

Então a Grécia tem de pagar ao FMI e ao BCE para poder receber financiamento do FMI e do BCE?

PODA-SE!!!

Alguém me explique isto que estou a ficar maluco!!!

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4688893
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4689789



Filipe Bastos disse...

«Bruxo de fafe = 1 voto...
Malta que vai comer ao mcdonalds = milhares de votos»

Até podia entender o elitismo, se proviesse duma... elite. O que é que v. já fez na vida, o que faz pela comunidade e pelo bem comum pátrio? Não me refiro a conversa, falar e fazer copy-pastes é fácil. Falo de produzir, de pagar impostos, de criar empregos, de criar filhos, de contribuir para o avanço técnico ou científico, coisas tangíveis.

O povão que tanto despreza põe-lhe o pão e os bifes na mesa, produz a mobília em que senta o rabiosque, o PC ou telefone em que aqui escreve, tudo é feito por eles. Foi também graças a eles que aprendeu a escrever, ou que é atendido no hospital, no supermercado, em todo o lado. O país, qualquer país, são eles. E é a eles que quer negar o voto, o poder de decidir o que afecta as suas vidas. Com que autoridade moral?

Hitler fez muitas coisas bem e mal como líder, mas sabe o que ele nunca fez? Trabalhar. Nunca produziu um corno. Pintou uns quadros, foi para a tropa, fez uns discursos, e viveu o resto da vida à conta do contribuinte. Nesse aspecto, era como todos os pulhíticos.

Anónimo disse...

"Hitler fez muitas coisas bem e mal como líder, mas sabe o que ele nunca fez? Trabalhar. Nunca produziu um corno."

Só foi um herói de guerra, chegou a dormir na rua porque nunca se vendeu, sangrou, chorou, muito pouco dormiu, e passava HORAS por dia a estudar de forma a estar preparado para liderar como deve ser.


Um malandro segundo o Filipe Bastos....


Acabou com a usura, para os únicos(segundo o grande sábio Filipe Bastos) tais que produziam não fossem espoliados.
Subiu salários.
Nenhuma mulher poderia ser despedida por estar grávida.
Mandou construir bairros inteiros para os trabalhadores, casas já mobiladas, todas com jardim particular porque Hitler fazia questão que as pessoas tivessem contacto com a natureza, e o valor mensal a pagar pela casa não podia exceder um décimo do salário mensal do trabalhador.
Criou também viagens de cruzeiros no verão, para os trabalhadores mais pobres poderem ter também direito a umas férias mais porreiras.
Criou o carocha, chamado de "carro do povo", cujo preço era muito acessível mas ao mesmo tempo era um carro de grande qualidade.

Etc,etc...

O Filipe Bastos devia lavar a boca com acido sulfúrico sempre que difamar Adolf Hitler, que foi "apenas" o maior homem do século 20.

Ah, e outra coisa que não lhe ocorre porque você é uma merda como homem, é que certamente Hitler por amar tremendamente o seu povo, sofria por ele todo, e muito coisa em privado não saia para fora, mas houve certamente muita lágrima quer de felicidade, raiva e tristeza, mas também muita dor de cabeça, muita insónia, muita intranquilidade espiritual, e muito muito muito muito pouco tempo para si mesmo, pois gastava toda a sua energia em prol do povo e da Nação que amava.



Democracia directa:

José Sócrates=1 voto.
Cátia da casa dos segredos=1 voto.
Emplastro=1 voto.
João=1 voto.
Filipe Bastos=1 voto.
Tiririca=1 voto
O gajo que compra o spray que "faz" crescer o cabelo em segundos=1 voto.
Zé cabra=1 voto
Cláudio Ramos=1 voto
Professor Bambo=1 voto
Paulo Cõrte-Real=1 voto
Eu=1 voto.

Veredicto:Não funciona

Pedro Lopes disse...

Ó Filipe,

Toma lá. É de borla.

https://www.youtube.com/watch?v=3qktGqzfAcc

Mas tens de ter mais de 18 anos para poder visualizar este video de 6 minutos, sobre o maior tirano de todos os tempos. E está em Português.

Pedro Lopes disse...

Olha o malandro que nunca trabalhou na vida a não ser pintar uns quadros...

https://www.youtube.com/watch?v=i8fff78QSwA

Que horror. O povo oprimido e sem liberdade.

Filipe Bastos disse...

Chego a pensar se estarão a gozar. O tipo deixou o país em ruínas, para o fim sacrificou crianças e velhos, deixou as mulheres à mercê do inimigo, e enquanto isto escondeu-se e matou-se calmamente num bunker.

A crer no Speer até mandou arrasar o que restava da Alemanha, pois achava que o país não devia sobreviver. Se isto é amar o seu povo, imaginem se não amasse...

Mas duvido que estejam a gozar. A boçalidade não tem sentido de humor.

Thor disse...

Filipe Bastos tu é que deves estar a gozar. encontrar uma aberração paranormal como tu não é nada fácil, e olha que não estou a gozar nem a insultar por insultar.

consegues a proeza de estar sempre enganado, nunca saberes nada, nem saberes nada do que falas, mas mesmo assim continuares a falar cheio de empáfia e arrogância.

o Hitler nunca fez nada. só combateu na I Guerra Mundial pelo seu país. só isso.

reduzir o desemprego de 6 milhões para 300 mil, em apenas 6 anos, é «não fazer nada». qualquer Filipinho Bastos faria isso, só com um estalar de dedos.
http://hyperborea-land.blogspot.pt/2014/03/desemprego-na-alemanha-ns.html

passar o NSDAP de um partido pequeno para o maior partido da Alemanha em poucos anos e ganhar 3 eleições seguidas (só à 3ª foi de vez) é «não fazer nada» e é para todos. não dá qualquer trabalho.

sobreviver à prisão depois de uma tentativa de golpe de estado e escrever um livro que ainda hoje é lido e procurado por milhares, senão milhões de pessoas, e que constitui ainda hoje uma espécie de 'bíblia' e farol para os nacionalistas, é para qualquer um.

fazer frente à maior, mais cruel, mais sanguinária e mais gigantesca máfia que já alguma vez existiu na história da espécie humana (refiro-me evidentemente aos Rothschilds) e expulsá-los da Alemanha, Àustria e França, é para todos. o Filipinho conseguia.

Hitler era um líder nato, foi um bom soldado, foi um bom general, foi pintor, foi escritor, foi filósofo, foi apreciador de Wagner e música clássica, era respeitoso e educado com as mulheres, amava animais e crianças, odiava injustiça, não gostava de fumo e tabaco, criou postos de trabalho, acabou com a miséria, a prostituição, a usura, melhorou salários e nível de vida dos Alemães.

deixou as mulheres à mercê do inimigo, sim, já sabemos essa ladainha, Filipinho. a culpa das violações do exército vermelho não é do exército vermelho. é do Hitler.

o tipo deixou o país em ruínas. não foi os aliados que fizeram isso. foi o Hitler.

deixa-me adivinhar. és de direita e neo-liberal ou conservador. acertei não acertei? pois...

sim, o Hitler mandou arrasar a Alemanha, até há quem diga que mandou bombardear as próprias cidades alemãs. se se diz num jornal, é porque é verdade.

tens o condão de estar sempre enganado e nunca saberes do que falas.

Anónimo disse...

O Filipe Bastos é daqueles que não consegue pensar de forma independente, e come a "versão oficial" do Nazismo.

Para ele os Nazis eram os "maus", os aliados eram os "bons", o holodomor "nunca existiu", o holoconto é uma certeza absoluta(daí tentarem a todo o custo proibir debate e investigação sobre tal(pseudo)acontecimento), as torres do world trade center foram atentados da al-quaeda porque estes odeiam a "liberdade" dos Americanos, e o comunismo não deu certo porque não foi aplicado "o verdadeiro comunismo"(seja lá o que isso for...).



Democracia directa:

José Sócrates=1 voto.
Cátia da casa dos segredos=1 voto.
Emplastro=1 voto.
João=1 voto.
Filipe Bastos=1 voto.
Tiririca=1 voto
O gajo que compra o spray que "faz" crescer o cabelo em segundos=1 voto.
Zé cabra=1 voto
Cláudio Ramos=1 voto
Professor Bambo=1 voto
Paulo Cõrte-Real=1 voto
Advogado do José Sócrates=1 voto
Mestre Alves=1 voto
Eu=1 voto.

Veredicto:Não funciona

Pedro Lopes disse...


Culpa do Hitler.

http://40.media.tumblr.com/c3cae1e4947342e32c5895102a4e46ea/tumblr_mtuo30a2A71sjajq6o1_540.jpg

Pedro Lopes disse...



Culpa do Hitler:

http://i.huffpost.com/gen/1931988/images/o-GAZA-DESTRUCTION-facebook.jpg

http://i.huffpost.com/gen/1920225/thumbs/o-GAZA-900.jpg

http://static.guim.co.uk/sys-images/Guardian/Pix/pictures/2014/7/26/1406368639883/4a77bf25-d410-421e-be39-2f061c269a22-620x372.jpeg

https://tribktla.files.wordpress.com/2014/07/palestinian-israel-conflict-gaza.jpg

http://cdn.timesofisrael.com/uploads/2014/07/F140722ARK06-635x357.jpg

http://media.worldbulletin.net/news/2014/07/21/gaza_2.jpg

http://www.abc.net.au/news/image/5653238-3x2-940x627.jpg

http://i.huffpost.com/gen/1932781/images/o-GAZA-facebook.jpg

http://jto.s3.amazonaws.com/wp-content/uploads/2014/08/f-gaza-a-20140808-870x545.jpg?_sm_au_=inN4TvsLM5qDNf5f

https://shawglobalnews.files.wordpress.com/2014/07/gaza-5.jpg?w=672&h=448&crop=1

Pedro Lopes disse...


Culpa do Hitler:

http://www.escunited.com/home/wp-content/uploads/2014/10/conchitaeu.jpeg

Pedro Lopes disse...


Foi o Hitler.

http://www.r-sw.com/custimages/dd395-LBJ-site.jpg

Thor disse...

culpa do Hitler:

http://4.bp.blogspot.com/-q6nQL7huBeA/UDOMZzpHAzI/AAAAAAAABDs/RlMfnqPhF-8/s1600/Sobrevivente+da+bomba+de+Hiroshima+(deformado+pelas+queimaduras)+-+historiasylvio.blogspot.com.br.jpg

Pedro Lopes disse...


Mais crimes do Adolfo.

http://themoscownews.com/images/18823/92/188239230.jpg

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c9/Gulag_Location_Map.svg/2000px-Gulag_Location_Map.svg.png

http://www.gulag.eu/gulag/Storm_projects/Belamor.jpg

http://www.nps.gov/manz/planyourvisit/images/Belbaltlag--1932.gif

http://nzetc.victoria.ac.nz/etexts/PolFirs/PolFirsIa.jpg

http://2.bp.blogspot.com/_jsTbWFeCtdY/TEHo-Mgm3gI/AAAAAAAAAkM/a69-ZI5YGrU/s1600/gulag_map_smaller.jpg

http://www.saveyourheritage.com/images/montana_de_cadaveres_en_un_gulag_sovietico.jpg

http://www.saveyourheritage.com/images/baltic-white-sea-canal-workers.jpg

http://www.saveyourheritage.com/images/Ukraine.jpg

http://i.dailymail.co.uk/i/pix/2008/09/02/article-1051871-0065F19800000258-462_468x325.jpg

Thor disse...

culpa do Hitler:

https://lh5.googleusercontent.com/-JL5Iz5kyAOI/VFeaRmHDt8I/AAAAAAAAAVo/_SCMW3EdzMk/s640/blogger-image-1882052103.jpg

Anónimo disse...

Já agora...
Isto é também culpa do Hitler.

http://3.bp.blogspot.com/-eakzxB2U8L8/UeAS2aSDnRI/AAAAAAAAD4A/NvF-VUg4ll0/s400/realidade+democr%C3%A1tica+333.JPG

Pedro Lopes disse...

Vocês, nacionalistas e nazi-faixistas sois uns tolos. Não vem que com a democracia há mais liberdade.

Por exemplo, agora o filipe bastos já pode escolher se quer ser gajo ou gaja ou assim assim.

http://www.dailystormer.com/ireland-passes-law-allowing-people-to-choose-their-own-gender/

É na Irlanda, mas rapidamente chega a Portugal essa lei.
As boas práticas democráticas espalham-se rapidamente.