Um pequeno excerto do livro "Política Monetária e Mercados Financeiros" que nos explica de maneira extraordinariamente acessível a forma pela qual os Bancos roubam de forma assassina os Estados, as Empresas e as Famílias:
Comprei há tempos um excelente livro - Política Monetária e Mercados Financeiros - que me foi aconselhado por um jornalista do Diário Económico. O livro, síntese da experiência de ensino ao longo dos últimos dez anos, dos autores Emanuel Reis Leão, Sérgio Chilra Lagoa e Pedro Reis Leão, na área da economia monetária e financeira (professores no ISCTE), está escrito de forma perfeitamente compreensível a todos.
O livro começa praticamente pelo processo de criação de moeda e, coisa espantosa, explica-nos, de forma muito simples, a forma como os bancos comerciais perpetram diariamente roubos de proporções inimagináveis aos Estados, às Empresas e às Famílias:
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Excerto do Livro «Política Monetária e Mercados Financeiros»
Excerto do Livro «Política Monetária e Mercados Financeiros»
A criação de massa monetária
De seguida, passaremos a explicar a criação de depósitos resultante da concessão de crédito pelos Bancos Comerciais (ou de 2ª ordem), por exemplo o Santander Totta, o BCP, o BPI, o BES, etc., ao sector não monetário da economia: Famílias, Empresas [não financeiras] e Estado:
Concessão de crédito por um banco cria nova moeda na economia
Suponha-se que um Banco-A concede crédito a uma família no valor de 100.000€. Esta operação pode ser registada da seguinte forma:
Isto é, o Banco-A credita a conta de depósitos à ordem da família no montante de 100.000€ (algum funcionário do Banco-A altera os números que estão registados informaticamente na conta à ordem da família), somando 100.000€ ao valor que lá se encontrava anteriormente).
Isto é, o Banco-A credita a conta de depósitos à ordem da família no montante de 100.000€ (algum funcionário do Banco-A altera os números que estão registados informaticamente na conta à ordem da família), somando 100.000€ ao valor que lá se encontrava anteriormente).
Um funcionário do Banco-A altera os números que estão registados informaticamente na conta à ordem da família, somando 100.000€ ao valor que lá se encontrava anteriormente.
Isto significa que, como resultado desta operação de crédito, passam a existir na economia mais 100.000€ de depósitos à ordem. Uma vez que os Depósitos à Ordem fazem parte da massa monetária, a operação de crédito fez aumentar o stock de moeda existente na economia.
A operação de concessão de crédito é realizada pela área comercial do banco. O facto de, como resultado dessa operação, terem surgido mais 100.000€ de Depósitos à Ordem no passivo do Banco-A, obriga a sua área de tesouraria a tomar medidas para que o banco continue a possuir reservas suficientes para:
(a) Satisfazer eventuais pedidos de conversão de Depósitos à Ordem em notas e moedas físicas pela família,
(b) Fazer face a eventuais cheques que a família venha a usar e,
(c) Cumprir as obrigações legais em termos de reservas (as Reservas Legais de 2% da Zona Euro).
(a) Satisfazer eventuais pedidos de conversão de Depósitos à Ordem em notas e moedas físicas pela família,
(b) Fazer face a eventuais cheques que a família venha a usar e,
(c) Cumprir as obrigações legais em termos de reservas (as Reservas Legais de 2% da Zona Euro).
Podemos perguntar se o montante de reservas adicionais que a área de tesouraria do banco vai ter de adquirir é próximo dos 100.000€ ou não. A resposta é não. O montante de reservas necessário para suportar o acréscimo de Depósitos à Ordem é comparativamente reduzido. Senão vejamos.
A exigência referida em (a) diz respeito ao facto de a família poder solicitar a conversão de parte ou da totalidade dos 100.000€ em notas e moedas. Suponhamos que a família decide levantar 1.000€. Ora, é natural que a família gaste estas notas e moedas no valor de 1.000€ a comprar algo que o comerciante que vier a receber estas notas e moedas volte a depositá-las no banco.
No caso de o banco com o qual o comerciante trabalha não ser o Banco-A mas sim o Banco-B, devemos ter em conta que existirá provavelmente uma situação simétrica de outra família que solicitou 100.000€ ao Banco-B, que levantou 1.000€ e os usou para pagar a um comerciante que tem conta no Banco-A. Sendo assim, em média, a quantidade de notas e moedas que sai de cada banco é aproximadamente igual à que entra.
Em média, a quantidade de notas e moedas que sai de cada banco é aproximadamente igual à que entra.
Isto não significa que o Banco-A não necessita de notas e moedas para este fim. De facto, mesmo no caso do comerciante a quem a família paga também tem de ter conta no Banco-A, existirá sempre algum tempo durante o qual as notas e moedas estarão fora do banco e, por isso, este é obrigado a possuir notas e moedas para o efeito. Por outro lado, no caso de o comerciante ter conta no Banco-B, não há garantia de que o outro comerciante, que tem conta no Banco-A (comerciante da situação simétrica), venha a depositar notas e moedas no Banco-A exactamente no mesmo montante. Por esta razão, a área de tesouraria do Banco-A terá de obter alguma quantidade de notas e moedas.
Em resumo: em qualquer dos dois casos existe necessidade de alguma quantidade de notas e moedas, embora não muito elevada. Admita-se que, por experiência, o Banco-A sabe que necessita de cerca de 0,5% do montante de Depósitos à Ordem criado em cada empréstimo para fazer face a este tipo de exigência. Sendo assim, o crédito de 100.000€ faz com que a área de tesouraria do Banco-A decida ir procurar 500€ de reservas de cobertura adicionais para responder à exigência mencionada em (a).
A exigência referida em b - (fazer face a eventuais cheques que a família venha a usar), refere-se ao facto de a família poder escrever um cheque, por exemplo no valor de 99 000€, e entregá-lo como pagamento de algum bem ou serviço. Se o comerciante que recebe o cheque possuir conta num banco que não o Banco-A, por exemplo no Banco-C, quando este banco recebe o cheque que o comerciante lá deposita, leva-o à compensação no Banco de Portugal. Com base nesse cheque, o Banco de Portugal moverá 99.000€ da conta de depósito do Banco-A no Banco de Portugal para a conta de depósito do Banco-C no Banco de Portugal. Para estar preparado para esta eventualidade, o Banco-A tem que possuir reservas suficientes na sua conta no Banco de Portugal.
Um raciocínio idêntico ao feito para o caso da exigência de tipo (a) mostra-nos, no entanto, que o montante de reservas necessárias para este efeito não é muito elevado. De facto, tenderá a existir uma situação simétrica, de uma família que obteve um crédito de 100.000€ junto do Banco-C, que passou um cheque no valor de 99.000€ a um comerciante que depositou o cheque no Banco-A.
Tenderá a existir uma situação simétrica, de uma família que obteve um crédito de 100.000€ junto do Banco-C, que passou um cheque no valor de 99.000€ a um comerciante que depositou o cheque no Banco-A.
Ao levar este cheque à compensação junto do Banco de Portugal, o Banco-A consegue assim reaver as reservas que perdera para o Banco-C. O Banco-A deve no entanto precaver a possibilidade de desfasamentos entre o montante que recebe e o montante que tem que pagar, facto que o leva a ter reservas preparadas na sua conta junto do Banco de Portugal. Admita-se que, por experiência, o Banco-A sabe que necessita de possuir 1% do crédito concedido para fazer face a este tipo de desfasamentos. Neste caso, o crédito de 100.000€ obriga o banco a obter 1000€ adicionais de reservas de cobertura.
Finalmente, a exigência referida em (c - cumprir as obrigações legais em termos de reservas), decorre do facto de os Depósitos à Ordem fazerem parte da base de incidência. Assim sendo, o crédito de 100.000€ implica um aumento na base de incidência e consequentemente no montante de reservas necessário para cumprir os requisitos de reservas legais. No entanto, sendo a taxa de reserva legal de 2% na Zona Euro, o montante de reservas que o banco precisa para este fim é também comparativamente reduzido: o Banco-A irá necessitar de 0,02 x 100.000€ = 2.000€ de reservas para poder cumprir os requisitos legais.
A conclusão a tirar é que, para fazer face às exigências referidas nas alíneas (a), (b), e (c), o Banco-A necessita apenas de 3.500€ ( 500€ + 1.000€ + 2.000€ ) em reservas adicionais. Ou seja, para fazer face às exigências referidas em (a), (b), e (c), o Banco-A apenas necessita de um montante comparativamente reduzido de reservas adicionais (reduzido quando comparado com o valor do empréstimo, que foi de 100.000€ e que criou massa monetária também no valor de 100.000€). Se estendermos este raciocínio ao sistema monetário como um todo, chegamos à conclusão de que, para o conjunto da economia, a massa monetária é muito superior à base monetária. Esta ideia é traduzida quantitativamente pelo conceito de multiplicador monetário.
[......]
Stock de moeda e operações de crédito bancário
Stock de moeda e operações de crédito bancário
Como vimos, a operação de crédito do Banco-A à família provocou o aparecimento de Depósitos à Ordem - e portanto de moeda que não existia antes - no montante de 100.000€.
Vamos agora fazer uma afirmação mais forte: nas economias modernas, a principal fonte de criação de moeda é a concessão de crédito pelos Bancos Comerciais às famílias, às empresas e ao Estado. Repare-se que uma coisa é dizer que uma operação de crédito bancário cria moeda; outra, bem mais forte, é dizer que a maior parte da moeda que existe numa economia nasceu de operações de crédito bancário efectuadas até ao presente.
Note-se que, para que ocorra criação de moeda, a operação de crédito tem de ser de um banco para um agente do sector não monetário; caso contrário, não ocorrerá criação de moeda. Por exemplo, quando uma empresa emite obrigações que são compradas por famílias, as famílias estão a conceder crédito à empresa, mas esta operação não cria nova moeda - implica apenas uma transferência de Depósitos à Ordem já existentes das famílias para a empresa. Outro exemplo: quando um banco concede crédito a outro banco ocorre uma mera transferência de reservas de um banco para outro e nenhuma moeda é criada no processo. Terceiro exemplo: quando uma instituição financeira não monetária (por exemplo, uma locadora) concede crédito a uma empresa, não há criação de depósitos à ordem - ocorre uma mera transferência de depósitos à ordem da locadora para a empresa.
Repare-se também que quando a família paga um crédito que pediu anteriormente (e os juros) fá-lo por débito da sua conta de Depósitos à Ordem e, portanto, esse pagamento destrói depósitos e, assim, moeda. Consequentemente, pode dizer-se que nas economias modernas, a moeda está constantemente a ser criada e destruída: é criada quando os bancos concedem crédito ao sector não monetário e é destruída quando os agentes que pediram crédito aos bancos fazem o pagamento do empréstimo e juros correspondentes.
Vamos agora fazer uma afirmação mais forte: nas economias modernas, a principal fonte de criação de moeda é a concessão de crédito pelos Bancos Comerciais às famílias, às empresas e ao Estado. Repare-se que uma coisa é dizer que uma operação de crédito bancário cria moeda; outra, bem mais forte, é dizer que a maior parte da moeda que existe numa economia nasceu de operações de crédito bancário efectuadas até ao presente.
Note-se que, para que ocorra criação de moeda, a operação de crédito tem de ser de um banco para um agente do sector não monetário; caso contrário, não ocorrerá criação de moeda. Por exemplo, quando uma empresa emite obrigações que são compradas por famílias, as famílias estão a conceder crédito à empresa, mas esta operação não cria nova moeda - implica apenas uma transferência de Depósitos à Ordem já existentes das famílias para a empresa. Outro exemplo: quando um banco concede crédito a outro banco ocorre uma mera transferência de reservas de um banco para outro e nenhuma moeda é criada no processo. Terceiro exemplo: quando uma instituição financeira não monetária (por exemplo, uma locadora) concede crédito a uma empresa, não há criação de depósitos à ordem - ocorre uma mera transferência de depósitos à ordem da locadora para a empresa.
Repare-se também que quando a família paga um crédito que pediu anteriormente (e os juros) fá-lo por débito da sua conta de Depósitos à Ordem e, portanto, esse pagamento destrói depósitos e, assim, moeda. Consequentemente, pode dizer-se que nas economias modernas, a moeda está constantemente a ser criada e destruída: é criada quando os bancos concedem crédito ao sector não monetário e é destruída quando os agentes que pediram crédito aos bancos fazem o pagamento do empréstimo e juros correspondentes.
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Em suma
Em suma
Graças a «dinheiro criado a partir do nada», os Bancos sugam as populações com os juros que cobram de dinheiro que eles criam a partir do nada.
Um banco concede crédito a uma família no valor de 100.000€ para a compra de uma casa, creditando a conta de depósitos à ordem dessa família no montante de 100.000€.
Para essa operação, um funcionário do banco altera os números que estão registados informaticamente na conta à ordem da família, somando 100.000€ ao valor que lá se encontrava anteriormente.
Esse dinheiro não existia antes em lado nenhum. O banco cria-o a partir do nada digitando essa quantia no teclado de um computador.
Como resultado desta «operação de crédito», passam a existir na economia mais 100.000€ de depósitos à ordem. Uma vez que os depósitos à ordem fazem parte da massa monetária, a operação de crédito fez aumentar o stock de moeda existente na economia.
Ao fim de 30 anos, a uma taxa de juro de 5%, a família pagou ao banco um total de cerca de 193.000€, dos quais 93.000€ são juros.
Resumindo, o banco inventou 100.000€ que emprestou com juros a uma família, e esta, ao fim de 30 anos, entrega os 100.000€ inventados pelo banco mais 93.000€ em juros, estes bem reais. A família foi espoliada pelo banco em 93.000€ de juros sobre um capital que o banco fez surgir do nada e lhe «emprestou».
Esta fraude sem nome acontece quotidianamente em todos os empréstimos dos bancos comerciais às famílias, às empresas e ao Estado. Haverá roubo maior na história da civilização?
Para essa operação, um funcionário do banco altera os números que estão registados informaticamente na conta à ordem da família, somando 100.000€ ao valor que lá se encontrava anteriormente.
Esse dinheiro não existia antes em lado nenhum. O banco cria-o a partir do nada digitando essa quantia no teclado de um computador.
Como resultado desta «operação de crédito», passam a existir na economia mais 100.000€ de depósitos à ordem. Uma vez que os depósitos à ordem fazem parte da massa monetária, a operação de crédito fez aumentar o stock de moeda existente na economia.
Ao fim de 30 anos, a uma taxa de juro de 5%, a família pagou ao banco um total de cerca de 193.000€, dos quais 93.000€ são juros.
Resumindo, o banco inventou 100.000€ que emprestou com juros a uma família, e esta, ao fim de 30 anos, entrega os 100.000€ inventados pelo banco mais 93.000€ em juros, estes bem reais. A família foi espoliada pelo banco em 93.000€ de juros sobre um capital que o banco fez surgir do nada e lhe «emprestou».
Esta fraude sem nome acontece quotidianamente em todos os empréstimos dos bancos comerciais às famílias, às empresas e ao Estado. Haverá roubo maior na história da civilização?
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Atentemos igualmente nas palavras de Murray N. Rothbard [Professor de economia e liberal da Escola Austríaca] quando fala da gigantesca fraude bancária que os bancos comerciais têm vindo a praticar até aos nossos dias:
"Desde então, os bancos têm criado habitualmente recibos de depósitos, originalmente notas de banco e hoje depósitos, a partir do nada [out of thin air]. Essencialmente, são contrafactores de falsos recibos de depósitos de activos líquidos ou dinheiro padrão, que circulam como se fossem genuínos, como as notas ou contas de cheques completamente assegurados."
"Os bancos criam dinheiro literalmente a partir do nada, hoje em dia exclusivamente depósitos em vez de notas de banco. Este tipo de fraude ou contrafacção é dignificado pelo termo reservas mínimas bancárias [fractional-reserve banking], o que significa que os depósitos bancários são sustentados apenas por uma pequena fracção de activos líquidos que prometem ter à mão para redimir os seus depósitos."
"Os bancos criam dinheiro literalmente a partir do nada, hoje em dia exclusivamente depósitos em vez de notas de banco. Este tipo de fraude ou contrafacção é dignificado pelo termo reservas mínimas bancárias [fractional-reserve banking], o que significa que os depósitos bancários são sustentados apenas por uma pequena fracção de activos líquidos que prometem ter à mão para redimir os seus depósitos."
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Os bancos comerciais praticam essencialmente dois grandes tipos de fraude
1 – Quando lhes é pedido um empréstimo, os bancos criam dinheiro a partir do nada sob a forma de depósitos bancários, e cobram juros desse «dinheiro» que possui uma existência apenas contabilística.
Estas «operações» são tornadas possíveis porque os bancos comerciais funcionam em circuito fechado - o dinheiro levantado num banco é depositado noutro, e actuam sob a batuta dos bancos centrais, na sua maioria privados ou geridos por privados, que determinam as taxas directoras e regulam os movimentos financeiros entre os bancos comerciais.
2 – Com esta capacidade mágica de criar do nada ou fazer desaparecer dinheiro, os Banqueiros geram alternadamente dois ciclos «económicos»:
a) O período da Sementeira: os banqueiros baixam os juros e os spreads, facilitam os empréstimos, e, deste modo, injectam dinheiro na economia. As pessoas pedem dinheiro emprestado para montar empresas, os negócios florescem, a produção e o emprego crescem e a riqueza da população aumenta.
b) O período da Colheita: os banqueiros aumentam os juros e os spreads, dificultam os empréstimos, conduzindo a depressões económicas em que as empresas fecham, a produção diminui, o desemprego aumenta e levando as empresas à falência e famílias à pobreza, e de cujos bens se apropriam por uma fracção do seu real valor.
Estas «operações» são tornadas possíveis porque os bancos comerciais funcionam em circuito fechado - o dinheiro levantado num banco é depositado noutro, e actuam sob a batuta dos bancos centrais, na sua maioria privados ou geridos por privados, que determinam as taxas directoras e regulam os movimentos financeiros entre os bancos comerciais.
2 – Com esta capacidade mágica de criar do nada ou fazer desaparecer dinheiro, os Banqueiros geram alternadamente dois ciclos «económicos»:
a) O período da Sementeira: os banqueiros baixam os juros e os spreads, facilitam os empréstimos, e, deste modo, injectam dinheiro na economia. As pessoas pedem dinheiro emprestado para montar empresas, os negócios florescem, a produção e o emprego crescem e a riqueza da população aumenta.
b) O período da Colheita: os banqueiros aumentam os juros e os spreads, dificultam os empréstimos, conduzindo a depressões económicas em que as empresas fecham, a produção diminui, o desemprego aumenta e levando as empresas à falência e famílias à pobreza, e de cujos bens se apropriam por uma fracção do seu real valor.
12 comentários:
Sendo assim, como é que os bancos podem apresentar prejuízos?
Os banqueiros são uns parasitas mentirosos e conspiram com um fluxo constante de políticos corruptos que são recompensados por eles. Veja-se o luxo em que eles vivem enquanto a maioria da população está escravizada com dívidas.
Estes banqueiros controlam e influenciam os nossos sistemas de legislação, a maioria dos meios de comunicação, nossa educação e sistemas sociais e enviam os nossos militares para a guerra.
O sistema bancário é totalmente perverso e projectado para escravizar as pessoas da classe média e baixa. É hora de acordar e meter na cadeia estes criminosos obcecados com o dinheiro. Eles estão em toda parte como um vírus imundo a espalhar a infecção da dívida com a ajuda de políticos corruptos manipulando os governos a favor deles.
Couto: para um banco ter prejuízo a sério, como o BPN ou o BES, não apenas as habituais "engenharias financeiras" que apresentam lucros ou prejuízos conforme a conveniência, imagine o grau do regabofe... e o tamanho do buraco.
É como um falsário que é também um consumidor compulsivo: como o dinheiro não lhe custa a ganhar, porque o fabrica em casa, estoura-o em mansões, iates, carros desportivos, etc. Gasta tanto que a máquina não consegue acompanhar.
Assim são as vidas de lorde dos banqueiros (como o Mamão Salgado), as festarolas e instalações sumptuosas, os bónus dos brokers e outros "especialistas" (como o falecido António Borges), os subornos a capachos pulhíticos, as "doações" a instituições de ensino para perpetuar o esquema, etc.
Isto, ainda assim, não chega para quebrar um banco. Só que o tal falsário é também um jogador compulsivo: não contente com o que já tem sem esforço, quer sempre mais. Durante muito tempo pode ganhar, mas quando perde, perde em grande. Assim são os "mercados". Estão sempre a inventar novas formas de multiplicar dinheiro que não existe, como um castelo de cartas, até que basta um espirro para mandar tudo abaixo.
Em parte estes prejuízos e crises são deliberados - o período da COLHEITA mencionado no post - e em parte são o resultado inevitável da ganância destes pulhas, pois num mercado global, para mais baseado em fantasias, há sempre factores difíceis de controlar.
Claro que para eles tanto faz, pois os seus capachos pulhíticos passam os prejuízos para os contribuintes.
"Claro que para eles tanto faz, pois os seus capachos pulhíticos passam os prejuízos para os contribuintes."
http://4.bp.blogspot.com/-0ZwHGAktTJ0/U-EoNqEiuhI/AAAAAAAAI1k/kxFVRy8Wvt8/s1600/A+merdocracia+em+todo+o+seu+esplendor.PNG
Caro Filipe Bastos, não concordo consigo.
Já há bastante tempo que o Sistema Bancário Mundial é um monopólio que funciona em circuito fechado. O BES, o Banifs, o BBVAs, o Barklays, o Crédit Lyonnais, a Banca Nazionale del Lavoro, o Lloyds, o Credit Suisse, o Berliner Sparkasse, o JP Morgan Chase, o Goldman Sachs, etc. são apenas agências de um único Banco Planetário.
A maioria dos empréstimos (de dinheiro que é criado a partir do nada) estão bem seguros por hipotecas, seguros, fiadores e garantias de todo o género. Mesmo que tudo isto falhasse, os prejuízos seriam infinitamente menores que os lucros que os bancos amealham com os juros e todas as alcavalas que ganham com dinheiro que eles próprios fabricam.
Esta «Crise Financeira», que curiosamente ocorreu em todos os bancos em simultâneo e em tudo o mundo, devido «ao subprime», «às hipotecas», «aos produtos tóxicos», «aos maus investimentos», «à incompetência», «ao desconhecimento», «aos mercados» e ao diabo a sete, foi apenas uma forma totalmente deliberada de sacar uma riqueza incomensurável às populações do mundo sob a forma de bailouts e outras artimanhas. Evidentemente que, estes bailouts não seriam possíveis se os governos não estivessem a soldo dos bancos.
Portanto, caro Filipe, não há aqui falsários gastadores compulsivos. O que há é uma COLHEITA de proporções bíblicas.
Abraço
"Portanto, caro Filipe, não há aqui falsários gastadores compulsivos. O que há é uma COLHEITA de proporções bíblicas."
Aqui têm ambos razão.
Há cabrões banqueiros que de tanta tanta tanta tanta impunidade, chegam ao cumulo de roubar e aldrabar em tantos milhares de milhões, que mesmo com o risco de dar merda, eles nem querem saber, pois não têm consciência social e muito menos honra pessoal.
Basta ver a total república da bananas que este regime é quando andam os lesados do bes em manifestações(Alguns a levar no lombo das polícias sionistas), idosos ainda por cima... e grande parte do dinheiro que lhes foi roubado está a servir para pagar salários e contratações no scp, via salgado, ricciardi, e álvaro sobrinho.
Um autêntico circo (anti)nacional!
Mas obviamente que há um grande esquema de "colheita" como o Diogo diz, para reduzir salários e direitos, comprarem propriedades privadas a preço de saldo, e pilharem os recursos e sectores estratégicos das Nações:
http://omsilanoican.blogspot.pt/2015/04/contra-factos-nao-ha-argumentos.html
A única(como quem diz....) coisa que o Diogo não chega lá, ou porque não quer, ou porque não consegue, ou por um acto de fé irracional; é perceber que é a própria "esquerda" democrática que mais endivida deliberadamente as Nações, e mais vezes chama o fmi(que como sabem, pertence a judeus).
Mas a "direita" democrático é igualmente traidora, anti-nacional, e anti-nativa. Longe de mim defender essa corja. Só que aqui têm muita a mania de desculpabilizar a dita "esquerda democrática" e diabolizar a dita "direita democrática", como se ambas não fossem igualmente traidoras à Pátria, sendo que a "esquerda democrática" é a que inequivocamente trai mais.
Já para não falar que chamam o psd de "direita", e isso é FALSO!
http://omsilanoican.blogspot.pt/2015/11/pensamentoimagens-do-dia.html
E obviamente que a substituição populacional(Plano kalergi) está inserido nesta agenda de "colheita". Porque quanto menos dinheiro os nativos ganham e simultaneamente quanto maior a carga fiscal, obviamente menos filhos têm, e maior emigração nativa(Ainda por cima grande parte dela jovem e qualificada) acontece.
Logo tudo funciona para se construir o cenário de substituição populacional de modo a que eles(judeus) nos escravizem PARA SEMPRE.
http://pt.metapedia.org/wiki/Plano_Kalergi
http://omsilanoican.blogspot.pt/2016/02/pensamentoimagens-do-dia.html
N, isso de só a "esquerda" chamar o FMI e ser a "esquerda" a que mais endivida, se calhar não é bem assim.
o CDS e o PSD (sim, sei que não é direita, mas também não é esquerda) se calhar também tiveram culpas nas intervenções do FMI
https://aventar.eu/2015/08/11/deixem-se-de-merdas-e-contem-a-verdade-aos-portugueses-a-direita-esteve-em-todas-as-intervencoes-do-fmi/
inclusivamente o palrador de serviço que critica tudo e todos e chama "corruptos" a tudo e todos (refiro-me ao judeu Medina) já esteve numa bancarrota.
é indiferente se a fonte que eu dei é de "esquerda" ou não, o que conta são os factos, além de que esse artigo também critica e culpa o Soares, não é por aí.
Thor, apesar de quer a "esquerda democrática" quer a "direita democrática" terem feito(e continuam a fazer) terrorismo económico-financeiro(o que configura crime de traição à Pátria), a esquerdálha democrática foi a que mais endividou deliberadamente a Nação.
http://omsilanoican.blogspot.pt/2015/12/imagem-do-dia_29.html
São factos!
Nem a «esquerda democrática» <-> PS, nem a «direita democrática» <-> PSD + cds nem são de esquerda nem de direita. São corruptos a soldo do Grande Dinheiro:
Chris Gupta: "A constituição de uma «Democracia Representativa» "consiste na fundação e financiamento pela elite do poder de dois partidos políticos que surgem aos olhos do eleitorado como antagónicos, mas que, de facto, constituem um partido único. O objectivo é fornecer aos eleitores a ilusão de liberdade de escolha política e serenar possíveis sentimentos de revolta..."
"nem são de esquerda nem de direita. São corruptos a soldo do Grande Dinheiro:"
ora bem.
e os governos do Soares até podem ter endividado mais. mas nessa época ele teve nos seus governos elementos de outros partidos, PSD e até CDS. o PS até já governou coligado ao CDS, lembram-se?? não adianta. ninguém pode atirar pedras ao outro. são todos corruptos e endividadores.
Diogo, concordo com o que escreveu, apenas acrescento um factor extra de imprevisibilidade: custo a crer que esta canalha controle todas as variáveis, em todos os momentos. No mundo actual parece-me improvável.
Mais que não seja, não conseguem controlar a ganância de outros mamões, ou o avanço da tecnologia e da partilha de informação, ou as reacções de todos os agentes económicos ou pequenos investidores, ou as consequências dessas reacções em todas as economias, empresas e consumidores. E mesmo que consigam, podem perder esse controlo muito rapidamente, numa espiral que nem os melhores experts e máquinas poderão prever.
Acredito que seja uma grande COLHEITA, aliás, nem é uma questão de crença, o resultado está à vista, mas duvido que tudo seja deliberado. A direcção geral pode sê-lo, os caminhos nem sempre.
A ganância é algo terrível, é como uma droga: quanto mais têm mais precisam de ter, custe o que custar.
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