quarta-feira, maio 18, 2016

A forma genocida como uma Máfia Financeira Monopolista Mundial, anda a espoliar Estados, Empresas e Famílias (atirando-os para a miséria e para dívidas incomportáveis)


O fim da "independência" do Banco Central do Canadá
está próximo, graças a uma decisão judicial



O Banco Central do Canadá poderá recuperar a sua capacidade de emitir e entregar dinheiro ao Estado, sem bancos privados como intermediários: um caso de tribunal revolucionário.




(Tradução minha)

O Parlamento britânico discutiu, num debate histórico, as ramificações políticas do sistema monetário. Um sistema monetário, a nível mundial, que se baseia na capacidade dos bancos de criar a maior parte do dinheiro em circulação através da concessão de créditos num sistema de reservas fraccionárias. Neste artigo é resumido um processo judicial referente à capacidade dos bancos para financiar os Estados.

De acordo com o artigo publicado por «Tercera Información», três juízes decidiram a favor do processo judicial «COMER» (Comissão para a reforma económica e monetária) contra o Banco do Canadá.

Como citado no artigo: "William Krehm, Anne Emmett e «COMER», entraram com uma acção, em 12 de Dezembro de 2011, no Tribunal Federal para tentar forçar uma restauração do Banco do Canadá aos seus mandatos iniciais. Em concreto, eles querem que o Banco do Canadá tenha a capacidade de fazer empréstimos sem juros aos governos federais, provinciais e municipais, conforme previsto na lei do Banco do Canadá."

O Canadá está na mesma situação que a Zona Euro: é forçado ao princípio da "independência" do Banco Central. Isto significa que os Estados têm de pedir emprestado aos bancos, seja através da venda de títulos ou mediante empréstimos e pagar juros sobre esse tipo de financiamento, ao contrário de outros países como os EUA ou o Reino Unido que podem ser financiadas sem custos financeiros pelos seus bancos centrais, como foi o caso no Canadá até 1974, aproximadamente.

Depois da crise de 2008 e dos resgates subsequentes, o princípio de "independência" dos bancos centrais deixou de fazer sentido. De acordo com este princípio, os bancos centrais devem ser independentes do Estado e o Estado devia financiar-se no mercado privado, o que impediria os Estados de se endividarem de forma insensata porque os «mercados» iriam penalizar esse comportamento tornando mais caro a captação do financiamento.



Na prática, grande parte desse financiamento dos Estados provém da própria Banca. No entanto, depois dos resgates bancários, é patente que o risco dos bancos é assumido pelos Estados. O risco (que é o principal conceito que justifica o juro) dos bancos é assumido na prática pelos Estados e pelos contribuintes. Um banco comercial não pode cobrar juros a um Estado quando, na prática, é o Estado a suportar o risco do sistema financeiro. Isto resulta na situação actual: a Banca pede emprestado a 0,5% ao Banco Central Europeu e depois cobra 5% de juros aos Estados, alcançando um lucro limpo de 4,5% sobre as enormes somas de financiamento público e com um risco que é suportado, em última análise, pelos contribuintes através de resgates bancários.

Esta sentença, a confirmar-se no Canadá, poderia estabelecer um precedente importante para todos os bancos centrais. Em 26 de Janeiro de 2015, o último apelo em nome da Coroa para que o caso não tivesse seguimento foi rejeitado pelo Tribunal Federal em Toronto. O governo federal agora tem 60 dias para recorrer da decisão para o Supremo Tribunal.

Enquanto isso, Juízes para a Democracia denunciam que a Espanha tem sido um refúgio para os bancos, com uma legislação que ainda é extremamente favorável para as entidades bancárias. Um quadro jurídico que dificilmente permitirá acções como a do «COMER» (Comissão para a reforma económica e monetária) empreendida no Canadá e exigiria outras medidas, quer através de desobediência civil ou via política.

Em 24 de Março de 2016 o Contencioso no Canadá ainda dura:



A Máfia Financeira Monopolista

16 comentários:

MPires disse...

Boa tarde Diogo
Estou 100% de acordo com o artigo.

Mário Miguel

Diogo disse...

Olá Mário Miguel,

Já viu a Podridão Financeira dos que realmente mandam no planeta, com os seus acólitos na política e nos Media?

Abraço

Anónimo disse...

Diogo, por favor, me esclareça se tiver informações: eu sempre soube que alguns presidentes norte americanos sofreram atentados (Andrew Jackson), e outros pagaram, segundo algumas teorias, com a própria vida (Lincoln e Kennedy) para resgatar a capacidade do governo produzir sua moeda. Existem teses de que muito da atual situação caótica da economia dos EUA se deve a condição de total independência do FED, por isso o que acabo de ler me causou espanto:

"Isto significa que os Estados têm de pedir emprestado aos bancos, seja através da venda de títulos ou mediante empréstimos e pagar juros sobre esse tipo de financiamento, ao contrário de outros países como os EUA ou o Reino Unido que podem ser financiadas sem custos financeiros pelos seus bancos centrais, como foi o caso no Canadá até 1974, aproximadamente."

Inclusive já assisti à documentários que acusam o FED do mesmo que o banco central do Canadá está sendo acusado. De cobrar ao Estado pela emissão de moeda. Por isso te pergunto: onde está a verdade sobre o que ocorre nos EUA?

Nickão.

Diogo disse...

Olá Nickão,

A diferença entre os EUA e a União Europeia (e o Canadá) é que nos EUA o Governo emite obrigações (que pagam juros) e que entrega ao FED a troco do dinheiro que este cria a partir do nada. É certo que o FED devolve depois uma parte ao tesouro dos EUA. Mas, por exemplo, no ano 2000, os EUA pagaram 300 mil milhões de dólares em juros pelo dinheiro que o FED "criou" e este devolveu apenas 20 mil milhões de dólares. Um lucro e um roubo de 280 mil milhões de dólares.

Já na União europeia, o BCE está proibido pelos próprios estatutos de emprestar directamente dinheiro (que também cria do nada) aos Estados, Empresas e famílias. Só pode emprestar aos bancos e outras instituições financeiras (a juros próximos do zero), e estes, por sua vez, emprestam aos Estados, Empresas e famílias aos juros que quiserem. O roubo ainda é maior e mais descarado do que nos EUA.

Abraço

Margarida disse...

Este artigo sobre “alguém” colocar uma questão destas em tribunal é uma surpresa.

Puseram o banco em tribunal ou o estado? Porque, não é o estado que legisla sobre o assunto?

Não pensei que isso fosse possível. E ainda por cima os tribunais decidirem a favor… Então a nível da Constituição do país essas normas são ilegais. É assim?

E em Espanha isto não poderia acontecer é o que queres dizer? E em Portugal?

Poder-me-á esclarecer Sr. Dr. Diogo?

Diogo disse...

Cara Margarida,

Tal como o artigo indica, eles entraram com uma acção contra o Banco por não ter seguido a lei do Banco do Canadá

Essa lei do Banco (Central) do Canadá tem de estar na Constituição.

Ao que parece, em Espanha (e provavelmente em Portugal) a legislação está muito mais a favor da Banca.

Anónimo disse...

Os banqueiros judeus conquistaram a Europa das Nações.
Qual foi a estratégia? Resposta:Dividir para reinar.
Como dividir? Resposta: Através dos partidos.
Qual a forma de regime que permite a fragmentação nacional? Resposta: Democracia.

Conclusão: Democracia=Bancocracia.

A gorila koko já tinha chegado lá...E tu? Já atingiste, ou continuas a cantar a grândola?
http://static2.techinsider.io/image/56437e159dd7cc10008c9211-3142-2097/the-walking-dead-zombie-season-6.jpg

Diogo disse...

N,

Conclusão:

1 - Democracia Representativa = Bancocracia.

2 - Estadistas = Bancocracia.

O Banco de Portugal foi fundado em 19-11-1846. Surgiu da fusão do Banco de Lisboa e da Companhia Confiança Nacional, com o estatuto de sociedade anónima (capital privado); nacionalizado em 1974. Foi o banco emissor da moeda oficial(escudo) até 1998.

Está integrado no Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC), fundado em Junho de 1998. De acordo com a sua lei orgânica, deve prosseguir os objectivos e funções que lhe sejam delegados pelo SEBC em território português.

http://cadpp.org/perguntas-frequentes-faq/banco-portugal

3 - Democracia Representativa = Fim da Bancocracia.

Anónimo disse...

A tua conclusão é baseada em sentimentos e não-factos.

Tu metes todos os Estadistas no mesmo saco generalizando os mesmos, quando houve Estadistas Europeus que lutaram contra a bancocracia.

Agora eu quando meto as democracias todas no mesmo saco, faço-o baseado em factos.
Nas democracias reina o sistema da usura e endividamento deliberado(sabotagem/terrorismo económico-financeiro).


E hás de me dizer como é que é possível uma Nação ser soberana se não tem o poder de emitir a sua própria moeda.
Salazar deixou-nos o Escudo que era "apenas" a 6ª moeda mais forte do mundo.
Longe de ter sido um anti-capitalista(foi um nacional-capitalista), ao menos deixou bases fortes no que diz respeito a poder da moeda, baixíssimo endividamento, e os cofres cheios de ouro.

Já os teus amigos ditos "anti-capitalistas" da esquerda caviar, meteram-nos na UE e ficamos sem moeda própria(logo sem soberania), endividaram-nos e continuam a nos endividar deliberadamente, e as barras de ouro ninguém quer explicar muito bem o que fizeram com elas e o porquê.


A vossa xenófilia e estupidez já há muito que não me choca.
Agora o que ainda me choca(mas cada vez menos confesso...), é aquilo que vocês estão a fazer às próximas gerações(filhos, netos e bisnetos).
É preciso mesmo muita falta de carácter para foderem completamente o futuro às próximas gerações sem um pingo de remorsos ou de vergonha na cara!

Que elas vos amaldiçoem e cuspam nas vossas campas todos os anos! É o mínimo que muitos de vocês crentes da merdocracia merecem!

Thor disse...

"E hás de me dizer como é que é possível uma Nação ser soberana se não tem o poder de emitir a sua própria moeda."


uma nação soberana nem sequer tem dívidas. ponto final. se tem dívidas, quaisquer que elas sejam, então não é soberana por definição. e se não emite o seu próprio dinheiro, evidentemente que também não é soberana.

http://smoloko.com/wp-content/uploads/RothschildJewBankerDebtMeme.jpg


a democracia Suiça é semi-directa e é quase a mesma merda das outras democracias. também está bem endividada.
os estadistas corruptos que houve, foram fantoches dos democratas, colocados e financiados por eles, como por exemplo, o Pinochet, um fantoche da Cia e do Kissinger.

os estadistas honestos não foram fantoches dos democratas: Salazar, Mussolini, Hitler, etc
o Franco já tenho muitas dúvidas de que não fosse um fantoche dos democratas, mas por outros motivos.

agora essa de estadistas=bancocracia é de rir.
sabes o que significa bancocracia Diogo??

Diogo disse...

Salazar foi Ministro das Finanças entre 1928 e 1932, e ficou também para a história como o estadista que mais tempo governou Portugal, desempenhando funções de Presidente do Concelho entre 1932 e 1968...

Ou seja, enquanto Salazar foi Ministro das Finanças e Presidente do Concelho, o "Banco de Portugal" era uma sociedade anónima. Haverá maior "independência" perante a cáfila financeira?

O Banco de Portugal foi fundado em 19-11-1846. Surgiu da fusão do Banco de Lisboa e da Companhia Confiança Nacional, com o estatuto de sociedade anónima (capital privado); nacionalizado em 1974. Foi o banco emissor da moeda oficial(escudo) até 1998.

Está integrado no Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC), fundado em Junho de 1998. De acordo com a sua lei orgânica, deve prosseguir os objectivos e funções que lhe sejam delegados pelo SEBC em território português.

http://cadpp.org/perguntas-frequentes-faq/banco-portugal

Thor disse...

Diogo, bancocracia significa um regime em que os bancos tomam as decisões todas, inclusivamente a decisão de meter e tirar os políticos. bancocracia significa quando os bancos mandam mais que os próprios "governos" (oficiais).

isso acontece sempre nas democracias, mas não acontece em regimes não-democráticos.

lá por um banco ser privado, não quer dizer que tome as decisões políticas como nas democracias e que se imiscua na política.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Regimes democráticos=A economia(Ainda por cima a especulativa) comanda a política.
Regimes não-democráticos nacionalistas=A política comanda a economia(Real e não especulativa).

Será assim tão difícil de atingir?


"http://smoloko.com/wp-content/uploads/RothschildJewBankerDebtMeme.jpg"

Isto de facto está bom, apenas um senão na questão de imprimir dinheiro.
Quando as coisas correm menos bem, uma Nação soberana pode realmente imprimir mais dinheiro, mas desde que haja correspondência deste em produtos ou valor-trabalho.

Ou seja, por cada mil escudos imprimidos por exemplo; teria que haver o equivalente em produtos ou valor-trabalho, caso contrário haveria inflação.


Exemplo: O otário do mugabe depois de correr com os brancos porque achava no alto da sua sabedoria que não precisava deles, a economia deu o total estouro porque os brancos apesar de serem um minoria, eram eles que produziam quase 90% dos alimentos que os negros comiam.
O que é que o "génio" do mugabe fez depois da catástrofe? Imprimiu dinheiro a rodos e teve uma inflação gravíssima onde era preciso maços de notas para comprar rolos de papel higiénico e as coisas atingiram tal gravidade, que as pessoas precisavam até de trocar diamantes por alimentos básicos pois a sua moeda estava super-desvalorizada.


Ora no sistema zog-portugalzinho a questão nem se põe, pois estamos amputados de soberania. Quando a economia vai mal(sabotada que foi deliberadamente) pede-se emprestado, para depois ainda por cima grande parte desse dinheiro emprestado se usar para pagar futuros juros do empréstimo anterior, e entra-se assim num circulo vicioso mas muito enriquecedor para os judeu$.
http://omsilanoican.blogspot.pt/2015/04/contra-factos-nao-ha-argumentos.html


Quem afirma que Portugal é uma Nação soberana, ou é idiota, ou está de má-fé em conluio com os TRAIDORES; e portanto TRAIDOR também o é!

O 25 de Abril foi a maior facada nas costas da Nação! E enquanto não enfiarem isto na cabeça, os Portugueses nunca vão de deixar de ser gado dos judeu$.

Pedro Lopes disse...



A Democracia é boa, mas precisa é de evoluir e amadurecer.

Senão acreditam vejam este exemplo.

http://imgur.com/Y6AmKrM





Filipe Bastos disse...

Diogo, o CANADÁ é um excelente exemplo. Quando se fala de dívidas soberanas e de calotes em geral, quase ninguém pensa no Canadá. É um país tão rico, autónomo, bem organizado, bem gerido, limpinho e civilizado, não é? Lá não há Sócrates, nem Guterres, nem Varas, nem Burrosos, nem Loureiros, nem Múmias Cavacas...

Pois cada canadiano devia, em 2014, mais de 240.000 dólares:
http://torontosun.com/2014/04/11/all-levels-of-canadian-government-debt-total-41-trillion

Eu também fiquei surpreendido. O Canadá paga todos os anos, em juros, 10% a 15% da sua receita anual.

O ano chave aqui é 1975. Até 1974 o Canadá financiava-se directamente junto do seu Banco Central, como diz o post, sem juros - pois estes revertiam para o próprio Estado. Até então a dívida do Canadá estava perfeitamente controlada.

Acontece que em 1975 um comité destinado a manter a "estabilidade monetária e financeira" recomendou que o Estado passasse a endividar-se através de credores privados. Desde então a dívida foi sempre a subir (que surpresa!), até que agora, pelo visto, alguém se lembrou de enfrentar a máfia banqueira.

Em poucos casos se percebe tão claramente o absurdo deste sistema monetário, e do parasitismo da sacrossanta Banca. Há um antes e um depois claro, claríssimo. Este site canadiano di-lo com números:
http://www.debtclock.ca/about-debtclock/debt-history/

Curiosidade: há tempos um jornal canadiano criou um jogo online, onde os leitores podiam simular eles próprios o Orçamento de Estado. Podiam mexer nas pensões, saúde, transportes, impostos, etc. A ideia era cada cidadão perceber onde é gasto o dinheiro público, e tentar gastá-lo melhor.
Só não podiam, porém, tocar numa despesa: os juros da dívida!