segunda-feira, agosto 08, 2011

A questão é simples: ou eliminamos os parasitas da Banca e os seus sequazes na Política e nos Media, ou assistimos impávidos à agonia de um povo inteiro a ser empurrado para a miséria

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O Embuste da Democracia Representativa



As pessoas que têm votado nos três partidos do «Arco do Poder» - PSD, PS e CDS - podem dividir-se em quatro grandes grupos:

1Os Desinformados: aqueles que, por acção de doses cavalares de propaganda injectada pelos meios de comunicação social a favor do Grande Dinheiro, desconhecem a natureza danosa e encapotada desses partidos, e confiam na bondade das suas políticas para a resolução dos problemas das pessoas e do país.

2Os Estúpidos: aqueles que, embora tendo acesso a informação mais fidedigna, que, salvo raras excepções, só pode ser encontrada na Internet, não têm os dedos de testa suficientes para a compreender e saber retirar as devidas conclusões, continuando a perseverar nas "opções políticas dos partidos com credibilidade", e engolindo devotamente o vomitado que é diariamente expelido pelos jornais e telejornais.
(Mário Soares, no Programa "Prós e Contras", tendo-lhe fugido a boca para a verdade, asseverou que toda a concentração da comunicação social foi feita e está na mão de meia dúzia de pessoas, grupos económicos, e que os jornalistas apenas dizem e escrevem o que lhes mandam).

3Os Hipócritas: aqueles que, porque possuem ou julgam possuir uma condição económica relativamente desafogada, não se importam de ver cair milhões dos seus semelhantes no desemprego, na miséria e na fome, na esperança de que se mantenha a "estabilidade política e social" que não ameace o seu modus vivendi.
Mas estão redondamente enganados – o aumento substancial da pobreza fará disparar o crime, e os hipócritas, graças ao seu desafogo económico difícil de escamotear, acabarão por ser as suas principais vítimas.

4Os Beneficiários: aqueles que têm alguma coisa a ganhar com a vitória destes partidos – uma promoção, um tacho, uma pensão, um contrato de fornecimento, uma adjudicação, etc.


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Num artigo de Fernando Madrinha, no Jornal Expresso de 01.09.2007, há três frases que nos chamam particularmente a atenção:

a) Os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral.

b) A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais.

c) Os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles.




O que Fernando Madrinha afirma, de forma tão categórica, é que os políticos, que "nós, de boa fé, elegemos para nos governar", estão unicamente a soldo do Grande Dinheiro, e que todas as medidas que tomam se destinam à exclusiva engorda dos bancos, mesmo que, para tal, tenham de colocar na miséria a esmagadora maioria da população do país.

Para travar este programa hediondo, calculado friamente e a ser cumprido a todo o gás, que promete enviar metodicamente milhões de pessoas para os abismos da pobreza, há que começar a dar caça resolutamente a essa escumalha verminosa e parasita - a escória mais pútrida do planeta, constituída por banqueiros e pelos seus lacaios na política e nos media.

Procuremo-los nos seus gabinetes, na rua, no café, na praia ou no barbeiro, e liquidemo-los. É canalha imunda que não merece clemência. Não estamos a falar de meros vigaristas – trata-se de genocidas profissionais!


A escória mais pútrida, mais parasita e mais assassina do planeta


Nas muitas manifestções que têm acontecido por todas as grandes cidades de Espanha, os "Indignados" espanhóis, referindo-se aos actuais sistemas "democráticos representativos", gritam revoltados a plenos pulmões:

«Chamam-lhe democracia e não o é»

«Eles [os políticos] não nos representam»


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"Oficialmente", os resultados das eleições legislativas de 5 de Junho de 2011 deram uma percentagem de 38,6% dos votos ao PSD, 20% ao PS e 11,7% ao CDS. Donde resulta uma maioria relativa do PSD e uma maioria absoluta da coligação PSD + CDS. O que leva a que os membros do Governo anunciem pomposamente que a maioria dos portugueses lhes deu o seu voto e lhes avalizou as políticas criminosas.

Mas a Não Valoração da Abstenção é uma fraude política. De um universo de aproximadamente nove milhões e seiscentos mil eleitores, cerca de quatro milhões abstiveram-se, ou seja, 42% não participaram nesta burla da "Democracia Representativa".

Tomando em consideração a abstenção, os votos somados do PSD + CDS representam apenas 29,2%. E a soma dos votos dos PSD + PS + CDS, os três partidos do "Arco do Poder", totalizam 45,5%, menos de metade dos eleitores. Se a este valor retirarmos a maior parte dos votos dos Desinformados e dos Estúpidos...

Segue-se um gráfico com os verdadeiros resultados das últimas eleições:


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15 comentários:

Anónimo disse...

Já viu o que se está a passar com o partido da liberdade?

Anónimo disse...

Parece ser o primeiro partido proibido em Portugal.

Bilder disse...

Tenho bons links para si,descubra quais,no livros do bilder.

Anónimo disse...

Abstenção=Revolução.

Abstenção=Não gado.

HRoque disse...

Sou ABSOLURAMENTE de acordo com TUDO com o que escreve acerca da banca e seus lacaios. Odeio-os visceralmente, e cada vez mais. Sou realmente mamíferos movidos por ímpetos de genocídio. Deveriam de ser julgados no tribunal fantoche de Haia, por crimes contra a humanidade. Ora como tal parece impossível (ou será?) como nos livrarmos desta "seita"?
Não haverá forma? Enquanto especuladores e dependentes de contas bancárias não será possível arruiná-los com um ataque hacker informático? Porque de um mundo virtual se trata (bolsa, mercados, etc) não haverá forma de os fazer "pagar a conta" que devem à humanidade? Onde estão os génios e amantes da liberdade? Não acredito que "trabalhem" todos para a máfia que são os agiotas dos banqueiros. Vamos ouvindo aqui e ali de um ou outro grupo mas medidas e consequências em concreto, nada. Ou pelo menos não aparecem noticiadas nos locais habituais de propaganda, vulgo media.

Zorze disse...

Diogo, essa é a verdade real que custa fazer passar à maioria.
A informação existe, mas ao mesmo tempo, parece que existe uma hipnose colectiva, que faz as pessoas viverem neste outro tipo de escravatura, sob o jugo do medo.

Abraço.

simon disse...

e olha o osso que cabe ao povo, isto é de mais, não admira a desordem que se viu em Londres e mais cidades, não vai há muito, olha, está a dar o filme...

Anónimo disse...

http://www.libertar.in/2011/07/ordo-ab-chaos-eua-e-europa-contagem.html

Mentiroso disse...

Clarividência condenada a ser ignorada pelas razões enumeradas nos primeiros parágrafos do próprio post.

O grosso da população foi demasiado embrutecido para conseguir sequer compreender a sua própria situação.

O domínio dos conglomerados da desinformação, pertencentes aos grandes agiotas, está resumido desde Fevereiro de 2007 no cabeçalho do blog da Mentira! e nunca foi compreendido.

Anónimo disse...

"democracia orgánica" is better.......

Anónimo disse...

E se boa parte da população decide não votar a solução é ...

a) deixar tudo como está?
b) voltar a uma ditadura?
c) outra (indique qual) ___________

Diogo disse...

Anónimo,

A solução é a Democracia Directa. Até há pouco tempo, sem Internet, era impossível o contacto de um grande número de pessoas entre si. Hoje, isso já é possível. Todos podemos comunicar com todos.

Assim, por exemplo, a população de um município pode decidir e votar se prefere um posto médico ou uma piscina. E por aí fora… Não precisamos de «representantes eleitos» e, mais cedo ou mais tarde, corruptos, para nada.

pvnam disse...

IDIOTAS ÚTEIS AO SERVIÇO DA SUPERCLASSE (alta finança internacional)

Quando se assinala o facto dos Estados estarem muito mais vulneráveis face às oligarquias financeiras... não podemos de deixar de referir (entre outros) o factor Terrorismo_CGTP:
- face a uma entidade pagadora em deficit (leia-se Estado), eles apresentavam propostas de aumentos - e não - propostas de orçamentos... leia-se, queriam mais dinheiro não importa vindo de onde... leia-se, jubilavam quando os aumentos vinham... e... varriam para debaixo do tapete o facto da entidade pagadora ter necessidade de pedir dinheiro emprestado a (perigosos) especuladores, e necessidade de vender activos...
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CONCLUINDO:
-> Não vamos ser uns 'parvinhos-à-Sérvia'.... antes que seja tarde demais, há que mobilizar aquela minoria de europeus que possui disponibilidade emocional para se envolver num projecto de luta pela sobrevevivência... e SEPARATISMO!... pois, só o SEPARATISMO [nota: uma vez que os não-nativos JÁ NATURALIZADOS estão com uma demografia imparável em relação aos nativos] é que vai permitir a salvação de pátrias: realização e autodeterminação de uma Nação (que aqui, neste caso, são autóctones) num determinado espaço!
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NOTA:
-> Uma NAÇÃO é uma comunidade de indivíduos de uma mesma matriz racial que partilham laços de sangue, com um património etno-cultural comum.
-> Uma PÁTRIA é a realização e autodeterminação de uma Nação num determinado espaço.



ANEXO:
Democracia verdadeira, já!

Leia-se: DIREITO AO VETO de quem paga (vulgo contribuinte):
- blog fim-da-cidadania-infantil.
{um ex: a nacionalização do negócio 'madoffiano' BPN nunca se realizaria: seria vetada pelo contribuinte!}

HORIZONTE XXI disse...

Bom post.
Elege-se um governo que 90% da população não sabe qual o programa mas sim a cara do representante, e como acréscimo esse programa pode não ser cumprido ou pode até ser feito o seu contrário.
O homem que quer ser livre em pleno século XXI tem de requerer uma mudança.
No minimo temos que evoluir para uma democracia pura ou referendária.
Todas as decisões têm ser tomadas pelos cidadãos sob pena de vermos construido algo que não queríamos.
(como de resto se apresenta o presente)
É tempo de evoluir para uma democracia referendária.
A vontade dos cidadãos tem de contar mais ou a liberdade vai contar cada vez menos.

Anónimo disse...

VIVA A MONARQUIA!

CHEGA DE REPÚBLICA!

Renato