domingo, dezembro 14, 2014

Afinal, os «mercados» tinham razão: a gordura está nos PIGS...





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Os três porquinhos e o 'subprime' mau



Artigo de Ricardo Araújo Pereira em «Novíssimas Crónicas da Boca do Inferno» (2012):

«Primeiro, Portugal era um dos PIGS. Agora, estamos a um passo de ser lixo. Quando um pais se move na alta finança é logo tratado com outra educação. As «agências de notação financeira» e os «mercados» dizem que o porco esta a caminho do lixo. O porco somos nós. E o lixo também, o que é curioso - mas fisicamente improvável, uma vez que não é fácil alguém estar a caminho de si próprio.

Não deixa de ser interessante que estas opiniões dos mercados não sejam propriamente secretas. São publicadas nas primeiras paginas dos jornais. Há manchetes sobre o porco e reportagens acerca da distancia a que ele está do lixo. Os mercados podem ter muitos defeitos, mas ao menos são sinceros. Se acham que um país é porco e caminha para o lixo, dizem-lho na cara.

Infelizmente, este tipo de linguagem só se tolera a quem usa gravata. A hipótese de Portugal ripostar parece estar posta de lado. Seria justo que, ao lado de uma noticia que diz «Mercados consideram que o país esta a um patamar do lixo», houvesse outra cuja manchete fosse: «Portugal tenta renegociar a dívida junto dos chulos». O problema é que os mercados, além de deterem o capital financeiro, detém ainda o capital semântico. Tudo o que seja capital, eles açambarcam. Um insulto na boca dos credores é realismo económico, na boca dos devedores é primarismo ideológico.

Esta evolução do jargão económico tem, como é evidente, pontos positivos. A substituição de palavras como subprime e rating por terminologia financeira como «porcos» e «lixo» é um contributo muito saudável para aproximar os cidadãos da vida económica. Pouca gente saberá ao certo o que é o suprime, mas não há ninguém que não saiba o que é um porco.

Quanto menos bem-sucedidos somos na economia, melhor dominamos o vocabulário técnico, o que é reconfortante. Antes da crise, eu não sabia bem o que poderia significar uma queda no rating. Agora, percebo perfeitamente que sou lixo. O que se perde de um lado em qualidade de vida, ganha-se do outro em conhecimento. A qualidade de vida tem sido sobrevalorizada. O conhecimento é que é importante

terça-feira, dezembro 09, 2014

Quando dúzia e meia de vampiros apátridas conseguem espoliar e enviar para a miséria um planeta inteiro




Henry Ford (The Dearborn Independent, 22 Maio de 1920):

«Existe no mundo de hoje, ao que tudo indica, uma força financeira centralizada que está a levar a cabo um jogo gigantesco e secretamente organizado, tendo o mundo como tabuleiro e o controlo universal como aposta. As populações dos países civilizados perderam toda a confiança na explicação de que «as condições económicas» são responsáveis por todas as mudanças que ocorrem. Sob a camuflagem da «lei económica» muitíssimos fenómenos foram justificados, os quais não se deveram a nenhuma lei económica a não ser a do desejo egoísta humano operado por meia dúzia de homens que têm o objectivo e o poder de trabalhar a uma vasta escala com nações como vassalas

«(...) Aquilo a que chamamos capital aqui na América é normalmente dinheiro usado na produção, e referimo-nos de forma errada ao fabricante, ao gerente do trabalho, ao fornecedor de ferramentas e empregos – referimo-nos a ele como o "capitalista". Mas não. Ele não é o capitalista no verdadeiro sentido do termo. Porque, ele próprio tem de ir ao capitalista pedir o dinheiro que precisa para financiar os seus projectos. Existe um poder acima dele – um poder que o trata muito mais duramente e o controla de uma maneira mais implacável do que ele alguma vez se atreveria a fazer com o trabalho. Essa, na verdade, é uma das tragédias dos nossos tempos, que o "trabalho" e o "capital" lutem um com o outro, quando as condições contra as quais cada um deles protesta, e com as quais cada um deles sofre, não está ao seu alcance o poder para o remediar, a não ser que arranjassem uma forma de arrancar à força o controlo mundial de um grupo de financeiros internacionais que forjam e controlam estas condições


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Quem tem nas mãos o monopólio do poder financeiro mundial? Quem tem o poder de criar «Crises Financeiras» a nível global, simplesmente com malabarismos contabilísticos de dinheiro que criam do nada, e empobrecer centenas de milhões de pessoas (ao mesmo tempo que os avanços tecnológicos nos permitem multiplicar a produção de bens)? Quem são estas sanguessugas que nos andam a destruir? E de que forma é que as podemos esmagar?






Portugal - Milhares contra austeridade nas principais cidades do País - Em Lisboa, milhares de pessoas já estão a caminho da Praça de Espanha e no Porto são também milhares os que desfilam na Avenida dos Aliados contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, num protesto que também vai decorrer noutras 40 cidades portuguesas.



Bélgica - Uma manifestação contra a austeridade em Bruxelas juntou hoje cerca de cem mil pessoas e acabou com confrontos entre manifestantes e a polícia.



França - Milhares de pessoas manifestaram-se, este sábado, em Paris contra as medidas de austeridade do governo francês, uma acção organizada por sindicatos e associações que conseguiram realizar trinta protestos simultâneos em diversas cidades francesas como Toulouse, Bordéus e Estrasburgo.



Espanha - Milhares de pessoas manifestaram-se, sábado, em várias cidades espanholas contra a austeridade e a miséria, num protesto em que a classe política foi acusada de "corrupta".



Itália - Manifestantes e policias enfrentaram-se neste sábado durante protestos contra a austeridade nas cidades italianas de Roma, Turim e Veneza…



Alemanha - Milhares de alemães e italianos manifestaram-se hoje, sábado, contra os planos de austeridade dos respectivos governos.



Holanda - Haia - Manifestação contra cortes nas despesas sociais. O governo holandês, que tem sido um dos mais extremados defensores da política de austeridade, decidiu esta semana suspender um novo plano de cortes nas despesas sociais, no montante de 4.300 milhões de euros. Esta suspensão deve-se ao facto da Holanda ter entrado em recessão pelo segundo ano consecutivo.



Grécia - Milhares de gregos manifestam-se contra a austeridade. Os manifestantes concentraram-se na Praça Syntagma, junto ao Parlamento, em Atenas, para contestar a existência de um milhão e meio de desempregados no país e de meio milhão de trabalhadores que não recebem salário há vários meses.



Inglaterra - Londres: Baixos salários geram grande manifestação. Pelo menos 80 mil pessoas manifestaram-se hoje em Londres contra os baixos salários e os cortes na despesa pública para diminuir o défice britânico… O Governo britânico já assegurou que a austeridade deve continuar para equilibrar as contas públicas e que não pode aumentar os salários no setor público.


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Henry Ford (1863 – 1947) foi o americano fundador da Ford Motor Campany e pai das modernas linhas de montagem e da produção em massa. O seu automóvel Modelo T revolucionou o transporte e a indústria americana. Ford foi um inventor prolífico e registou 161 patentes. Na qualidade de dono da Companhia Ford tornou-se um dos homens mais ricos e conhecidos do mundo.

Em 1918, Ford comprou um pouco conhecido semanário: «The Dearborn Independent». No princípio dos anos 20 este semanário publicou um conjunto de quatro volumes de artigos considerados anti-judaicos, cumulativamente intitulados «O Judeu Internacional» - «The International Jew».

Segue-se um excerto do primeiro artigo [The Dearborn Independent, 22 Maio de 1920]:


«Existe no mundo de hoje, ao que tudo indica, uma força financeira centralizada que está a levar a cabo um jogo gigantesco e secretamente organizado, tendo o mundo como tabuleiro e o controlo universal como aposta. As populações dos países civilizados perderam toda a confiança na explicação de que «as condições económicas» são responsáveis por todas as mudanças que ocorrem. Sob a camuflagem da «lei económica» muitíssimos fenómenos foram justificados, os quais não se deveram a nenhuma lei económica a não ser a do desejo egoísta humano operado por meia dúzia de homens que têm o objectivo e o poder de trabalhar a uma vasta escala com nações como vassalas.

Embora qualquer coisa possa ser nacional, hoje ninguém acredita que a finança seja nacional. Ninguém acredita hoje que a finança internacional esteja em competição. Existem algumas instituições bancárias independentes, mas poucas verdadeiramente autónomas. Os grandes senhores, os poucos cujos espíritos abarcam claramente o plano em toda a sua extensão, controlam numerosos bancos e companhias fiduciárias, e um é usado para isto e outro usado para aquilo, mas não existe antagonismo entre eles, não sancionam os métodos uns dos outros, não há competição nos interesses do mundo dos negócios. Existe tanta concordância nas políticas das principais instituições bancárias de cada país como existe nas várias secções do Serviço Postal dos Estados Unidos – e pela mesma razão, são operadas pelas mesmas fontes e com os mesmos objectivos.


«...»

Certamente, as razões económicas já não conseguem explicar as condições em que o mundo se encontra hoje em dia. Nem sequer a explicação usual da "crueldade do capital". O capital tem-se esforçado como nunca para ir ao encontro das exigências do trabalho, e o trabalho chegou ao extremo de obrigar o capital a novas concessões – mas qual é a vantagem para cada um deles? O trabalho tem até agora acreditado que o capital era o céu por cima dele, e tem feito o céu recuar, mas vejam, existe um céu ainda mais alto que nem o capital nem o trabalho se deram conta nas suas lutas um com o outro. Esse céu ainda não recuou até agora.

Aquilo a que chamamos capital aqui na América é normalmente dinheiro usado na produção, e referimo-nos de forma errada ao fabricante, ao gerente do trabalho, ao fornecedor de ferramentas e empregos – referimo-nos a ele como o "capitalista". Mas não. Ele não é o capitalista no verdadeiro sentido do termo. Porque, ele próprio tem de ir ao capitalista pedir o dinheiro que precisa para financiar os seus projectos. Existe um poder acima dele – um poder que o trata muito mais duramente e o controla de uma maneira mais implacável do que ele alguma vez se atreveria a fazer com o trabalho. Essa, na verdade, é uma das tragédias dos nossos tempos, que o "trabalho" e o "capital" lutem um com o outro, quando as condições contra as quais cada um deles protesta, e com as quais cada um deles sofre, não está ao seu alcance o poder para o remediar, a não ser que arranjassem uma forma de arrancar à força o controlo mundial de um grupo de financeiros internacionais que forjam e controlam estas condições.

Existe um super-capitalismo que é totalmente sustentado pela ficção de que o ouro é riqueza. Existe um super-governo que não é aliado de governo nenhum, que é independente de todos eles, e que, no entanto, tem as suas mãos em todos eles. Existe uma raça, uma parte da humanidade, que ainda nunca foi recebida como uma parte bem-vinda, e que teve sucesso em alcandorar-se a um lugar de poder que a mais orgulhosa raça de gentios nunca reivindicou – nem sequer em Roma nos tempos do seu mais poder orgulhoso. Há uma convicção crescente nos homens de todo o mundo de que a questão laboral, a questão dos salários e a questão da terra não pode ser solucionada antes deste assunto de um governo super-capitalista internacional estar resolvido.

"Os despojos pertencem ao vencedor" diz um velho ditado. E, de certo modo, é verdade que se todo este poder de controlo foi adquirido e mantido por uns poucos homens de raça judia, então ou eles são super-homens contra quem é inútil resistir, ou são homens comuns a quem o resto do mundo tem permitido obter um grau de poder indevido e perigoso. A não ser que os judeus sejam super-homens, os não-judeus devem culpar-se a si mesmos pelo que tem sucedido, e devem procurar uma rectificação com uma análise da situação e um exame justo das experiências de outros países.»




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Palavras do senador e candidato a presidente norte-americano Barry Morris Goldwater (1909 – 1998) - (Barry Goldwater, With No Apologies, page 231):

"Uma organização em mãos privadas, a Reserva Federal (banco central norte-americano) não tem nada a ver com os Estados Unidos."

"A maior parte dos americanos não compreende de todo a actividade dos agiotas internacionais. Os banqueiros preferem assim.

Nós reconhecemos de uma forma bastante vaga que os Rothschildse e os Warburgs da Europa e as casas de J. P. Morgan, Kuhn, Loeb e Companhia, Schiff, Lehman e Rockefeller possuem e controlam uma imensa riqueza. A forma como adquiriram este enorme poder financeiro e o empregam é um mistério para a maior parte de nós.

Os banqueiros internacionais ganham dinheiro concedendo crédito aos governos. Quanto maior a dívida do Estado político, maiores são os juros recebidos pelos credores. Os bancos nacionais da Europa são na realidade possuídos e controlados por interesses privados."

quarta-feira, dezembro 03, 2014

A falácia da «Presunção de Inocência» - a propósito de Sócrates e muitas centenas de outros que tais…



Sócrates - pela honestidade que aparenta, nunca ninguém o levaria preso...


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A «Presunção de Inocência», martelada ad nauseum pelos comentadores das televisões e dos jornais cada vez que uma figura conhecida ligada à política ou aos negócios é suspeito de um crime, serve apenas para a inocentar aos olhos da opinião pública.




As pessoas ou são inocentes, ou suspeitas ou culpadas

Faz tão pouco sentido falar em «Presunção de Inocência»
como em «Presunção de Culpabilidade»


Segundo a definição que consta no artº 1º, nº1, al. e) do Código de Processo Penal, suspeito é "toda a pessoa relativamente à qual exista indício de que cometeu ou se prepara para cometer um crime, ou que nele participou ou se prepara para participar". Na categoria dos Suspeitos e por ordem de gravidade, existe a figura do "suspeito" que está antes do "indiciado", e este, antes do "arguido". No Código de Processo Penal não há nenhuma referência a «presumidos inocentes».

Presumir a inocência de alguém, significa pressupor que essa pessoa NÃO praticou nenhum facto determinado, punível e penalmente repreensível na nossa ordem jurídica. Donde, não faz sentido investigar um «presumido inocente».

Se existem indícios e suspeitas de que uma determinada pessoa cometeu ou se prepara para cometer um crime, é absurdo considerá-lo «presumido inocente».

Como também é paradoxal impor medidas de coacção a um «presumido inocente»: sujeição do suspeito a termo de identidade e residência, a caução, a apresentação periódica, a suspensão de profissão, actividade ou direitos, a proibição (ou imposição) de condutas, a confinamento domiciliário, ou a prisão preventiva.


Só depois do suspeito (na condição de arguido) ser presente a julgamento que já não admita recurso (trânsito da sentença em julgado), é que será considerado inocente ou culpado.


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Sócrates - o sorriso franco da integridade e da honradez...


A presumível inocência de Sócrates

João Miguel Tavares - Jornal Público - 27/11/2014

Tenho todo o direito de presumir que Sócrates é culpado daquilo que o acusam – pela simples razão de que as regras do espaço público não são as regras de um tribunal.

Da mesma forma que os gatos têm sete vidas, eu acho excelente que um cidadão tenha sete presunções de inocência. O problema de José Sócrates, tal como o de um gato que falece, é que já as gastou. Sócrates foi presumível inocente na construção de casas na Guarda, foi presumível inocente na licenciatura da Independente, foi presumível inocente na Cova da Beira, foi presumível inocente no Freeport, foi presumível inocente na casa da Braamcamp, foi presumível inocente no assalto ao BCP, foi presumível inocente na tentativa de controlar a TVI, foi presumível inocente no pequeno-almoço pago a Luís Figo. Mal começou a ser escrutinado, a presunção de inocência tornou-se uma segunda pele.

Claro que José Sócrates continua presumível inocente aos olhos da justiça, e assim continuará até ao trânsito em julgado da sentença. Claro que a presunção de inocência é pedra angular de uma democracia decente e de qualquer sistema judicial digno. Mas eu não sou juiz, nem polícia. Sou um cidadão e um colunista. E, enquanto tal, tenho todo o direito – repito: todo o direito – de presumir, face ao que leio nos jornais, às minhas deduções, às minhas convicções, à minha experiência, à minha memória e ao esgotamento de sete presunções de inocência, que Sócrates é culpado daquilo que o acusam. E tenho todo o direito de o escrever – pela simples razão de que as regras do espaço público não são as regras de um tribunal.

Esta insistência em confundir o plano mediático com o plano da justiça é absurda. Levado ao extremo, faria com que só pudéssemos pronunciar-nos sobre a honorabilidade de José Sócrates daqui a sete ou oito anos, quando todos os recursos tivessem sido esgotados e a sua sentença transitado em julgado. Eu não tenho o poder de um juiz. Não posso, felizmente, prender ninguém. E se não tenho o seu poder, é óbvio que também não tenho as suas limitações. É por isso que a minha liberdade de expressão é mais lata do que a do juiz Carlos Alexandre: ele fala pouco porque pode muito; eu falo muito porque posso pouco. À justiça o que é da justiça, aos jornais o que é dos jornais.

Existe uma admirável coincidência entre os fazedores de opinião que estão a demonstrar uma hiper-sensibilidade às falhas do segredo de justiça e uma notável abnegação na defesa da presunção de inocência, e aqueles fazedores de opinião que durante anos e anos defenderam José Sócrates contra os ataques ad hominem e o julgaram vítima de infames conspirações. Quando vejo Miguel Sousa Tavares ou Clara Ferreira Alves mais entretidos a discutir fugas de informação e timings de detenção do que a possibilidade muito real de um ex-primeiro-ministro ser corrupto, eu sei que eles estão menos a defender Sócrates do que a defenderem-se a si próprios, e àquilo que andaram a escrever ao longo dos anos.




Ainda ontem, no DN, Ferreira Fernandes dizia o seguinte: "Em 2009, escrevi: 'Prendam-no ou calem-se.' A turba, com muita gana mas sem prova, chegou primeiro do que a opinião pública – e depois?" E depois, caro Ferreira Fernandes, é que ali entre 2007 e 2011 boa parte da opinião pública preferiu fechar os olhos ao elefante no meio da sala. Se não havia provas, havia infindáveis indícios – e boa parte da opinião pública preferiu engolir as teses surreais de Sócrates, mantendo-se impassível diante do sufoco evidente do poder judicial às mãos do poder político. Viram, ouviram e leram. Mas preferiram ignorar. É uma escolha, claro. Só que convém assumi-la, até para que ninguém a esqueça.


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Isto para não falar nos casos de gestão danosa nas Parcerias Público-Privadas (PPPs), nos projectados aeroportos da Ota e Alcochete (quando a Portela está a funcionar a meio-gás), no aeroporto de Beja (onde aterra um avião por ano), nos projectados TGVs, na nacionalização do BPN (DN - O Estado já gastou 3,55 mil milhões de euros com o BPN, mas a fatura pode chegar aos 8,3 mil milhões), etc., etc., etc...